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1 Influência da luz sobre os seres vivos Fotoperíodo – A variação da duração do dia estimula, frequentemente, os seres vivos a alterar os seus comportamentos. O período de luz em cada 24 horas denomina-se fotoperíodo.

8º ano 5.2

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Influência da luzsobre os seres vivos

Fotoperíodo – A variação da duração do dia estimula,

frequentemente, os seres vivos a alterar os seus

comportamentos. O período de luz em cada 24 horas

denomina-se fotoperíodo.

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O fotoperíodo condiciona a atividade de muitos animais

que apresentam, assim, hábitos diurnos, quando são

mais ativos durante o dia, ou hábitos noturnos, quando

são mais ativos durante a noite. Alguns animais, de

hábitos crepusculares, preferem o final do dia para

aumentarem a sua atividade.

A luz exerce um efeito de atracão sobre muitos seres vivos

que, assim, se movimentam na sua direção. Estes

organismos dizem-se lucífilos. Ao contrário, há seres

vivos que não suportam a luminosidade e fogem dela.

Estes denominam-se lucífugos.

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A quantidade e

distribuição dos seres

vivos no ambiente é muito

condicionada pela

quantidade de luz e pela

consequente disponibilidade

de alimento, como sucede

nos oceanos.

Fitoplâncton

Cavala

Alforreca

Tubarão

Lula

Peixe-lanterna

Zooplâncton

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Fitoplâncton

Cavala

Alforreca

Tubarão

Lula

Peixe-lanterna

Zooplâncton

Durante o dia, o zooplâncton

concentra-se a profundidades

superiores a 200 m.

À noite, sobe na coluna de

água, para águas superficiais,

onde está o fitoplâncton que

lhe serve de alimento.

Adaptações dos animais – No inverno, os dias mais

curtos funcionam como um mecanismo de disparo que

alerta os animais para o início das suas migrações ou os

prepara para a hibernação.

Na primavera, com o fotoperíodo a aumentar, muitos

animais iniciam os seus rituais de acasalamento e a sua

reprodução.

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A exposição de alguns animais à luz induz a produção de

melaninas, pigmentos produzidos pela epiderme e que

são responsáveis pelo escurecimento da pele e pelagem

dos mamíferos ou da plumagem das aves.

A redução do fotoperíodo, durante o inverno, está

associada à diminuição da produção de pigmentos e aos

tons mais claros do revestimento destes animais.

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Alguns organismos, como os pirilampos, conseguem

produzir e emitir luz, um fenómeno denominado

bioluminescência.

Adaptações das plantas – A luz é indispensável à

realização da fotossíntese pelas plantas e outros seres

fotossintéticos.

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O fotoperíodo também determina, em certas espécies, a

altura da floração, do crescimento, da maturação dos

frutos e da germinação das sementes.

Noite

Noite

Dia

Dia

Trevo Crisântemo

Trevo Crisântemo

O movimento das plantas orientado para uma fonte de luz,

ou no sentido oposto, designa-se fototropismo.

Plantas localizadas em campo aberto podem apresentar

um aspeto mais robusto e verdejante. As plantas que

habitam locais mais sombrios podem apresentar folhas

mais largas que lhes permitem captar o máximo da pouca

luz disponível.

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E3

Influência da águanos seres vivos

xerófilas

Espécies hidrófilas – espécies que vivem

permanentemente na água;

Espécies higrófilas – espécies que só podem viver em

ambientes com elevada humidade;

Espécies mesófilas – espécies que necessitam de água

ou de humidade de forma moderada;

Espécies xerófilas – espécies que vivem em ambientes

com reduzida e irregular disponibilidade de água.

Afinidade para a água

hidrófilas higrófilas mesófilas

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Adaptações dos animais – A concentração de sais na

água ou salinidade é um fator determinante da presença

de organismos vivos nos ambientes aquáticos.

Revestimentos impermeáveis, hábitos noturnos ou perdas

mínimas de água através da urina e das fezes são

adaptações frequentes em animais sujeitos a climas

desérticos.

O dromedário pode viajar pelo

deserto escaldante durante oito dias

sem beber nem comer.

Obtém da gordura armazenada na

sua bossa a água de que necessita

para sobreviver.

Quando a água e a comida

estão disponíveis, recupera o

seu peso em dois ou três dias

e consegue beber, de uma só

vez, 150 litros de água.

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Adaptações das plantas – Nos ambientes secos, as

plantas podem apresentar caules carnudos, que

armazenam água, folhas reduzidas a espinhos, que

evitam perdas por transpiração, e raízes extensas e pouco

profundas, que permitem captar água numa grande área

superficial.

As folhas são revestidas por uma camada serosa,

que impermeabiliza e impede perdas

excessivas de água.

Cardo-marítimo

Tem folhas enroladaspara perder menos água

por evaporação

Polígono-da-praia

Tem folhas finaspara perder menos

água por evaporação

Madorneira

Tem as folhas carnudas para armazenar água.

Funcho-marítimo

Folhas revestidas por pilosidades para evitar perdas de água e proteger do sol.

Luzerna-das-praias

Algumas adaptações das plantas das dunas à falta de água

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Em solos arenosos, certas espécies apresentam raízes

longas para conseguirem captar água a grande

profundidade. Folhas e caules revestidos por ceras

impermeáveis ou por pelos também ajudam a diminuir as

perdas de água por transpiração.

Cato Acácia

Água disponível

No cato, as raízes permitem absorver rapidamente, sempre

que chove, uma grande quantidade de água, pois espalham-

se por uma grande área de terreno.

Cato Acácia

Água disponível