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@natario A LINGUAGEM DO CINEMA HISTÓRIA - A JORNADA DO HERÓI - FILME EUROPEU - HOLYWOOD terça-feira, 25 de setembro de 12

A linguagem do Cinema

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Aula sobre a linguagem do Cinema

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A LINGUAGEM DO CINEMAHISTÓRIA - A JORNADA DO HERÓI - FILME EUROPEU - HOLYWOOD

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O PRECURSOR

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Eadweard J. Muybridge (9 de abril de 1830 – 8 de maio de 1904) foi um fotógrafo inglês, conhecido por seus experimentos com o uso de múltiplas câmeras para captar o movimento. Além de inventor do zoopraxiscópio - dispositivo para projetar os retratos de movimento que seria o precursor da película de celulóide que é usada ainda hoje.

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IMAGEM EM MOVIMENTO

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Sobre o cinema:

• Os irmãos Lumière: Louis e Auguste Lumière.

• A primeira exibição pública aconteceu em 28 de dezembro de 1895 (em Paris).

• Exibido no ‘Grand Café’: Filme curto, em preto e branco, com câmera parada e sem som.

• O público levou um susto, de tão real que a locomotiva parecia.

• Mesmo sabendo que não se tratava de um trem de verdade, a novidade que causou o espanto foi a ilusão.

• A ilusão de verdade, que se chama impressão de realidade, foi a base do grande sucesso do cinema.

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“O cinema dá impressão de que é a própria vida que vemos na tela, brigas verdadeiras, amores verdadeiros. Mesmo quando se trata de algo que sabemos não ser verdade como O Mágico de

Oz ou um filme de ficção científica como 2001 ou Contatos Imediatos do Terceiro Grau, a imagem cinematográfica nos permite assistir a essas fantasias como se fossem verdadeiras; ela confere

realidade a essas fantasias”.

(BERNADET, Jean Claude. ‘O que é cinema. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981)

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‘A Saída da Fábrica Lumière em Lyon’ (acima) foi o primeiro dos dez filmes que foram exibidos dentro do programa da primeira sessão pública de cinema.

Título original: ‘La Sortie de l'usine Lumière à Lyon’

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A SAÍDA DA FÁBRICA

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A CHEGADA DO TREM

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O filme 'A chegada do trem' (acima) fez parte da primeira exibição cinematográfica pública. No YouTube este filme foi sonorizado, mas a primeira exibição não contou com áudio.

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OS IRMÃOS LUMIERE

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VIAGEM À LUA

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CINEMA 4K

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A JORNADA DO HERÓI

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•Muitos consideram “O Herói de Mil Faces”, de Joseph Campbell, um dos mais importantes livros do século XX.

•Paralelamente às teorias de Carl Jung sobre os arquétipos e o inconsciente coletivo, Campbell trabalha a noção de que as histórias (todas elas) estão ligadas por um fio condutor comum.

•Sejam os mitos antigos, fábulas, contos de fadas ou os recentes sucessos de bilheteria do cinema americano, a humanidade vem contando e recontando sempre as mesmas histórias.

•Esta “história oculta” dentro de outras histórias é chamada por Campbell de “A Jornada do Herói Mitológico”, e tem servido de base e orientação para profissionais que estudam e se dedicam às diversas formas do storytelling (o contar histórias), desde psicólogos, escritores e contadores de histórias, dramaturgos, roteiristas e críticos de cinema.

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Segundo Campbell, seria possível estruturar qualquer história a partir do roteiro básico da “Jornada do Herói”, e vice-versa, ou seja, é possível desmontar as histórias, identificando nelas os passos que constituem a Jornada

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!Uma linda mulher (filme)

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!Belíssima (novela)

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!Corra lola corra (filme)

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Partindo dos conceitos de Campbell, Chistopher Vogler estruturou um esquema semelhante à “jornada do herói”, só que mais adequado às narrativas contemporâneas (cinema, TV etc.).

Em seu livro “A Jornada do Escritor”, ele indica os seguintes passos para a criação de uma história que siga a estrutura da “jornada” de Campbell:

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Em resumo:

•1. O Herói é apresentado no mundo comum, onde recebe um chamado à aventura.

•2. Primeiro recusa o chamado, mas num encontro com o mentor é encorajado a fazer a travessia do primeiro limiar e entrar no mundo especial, onde encontra testes, inimigos e aliados.

•3. Na aproximação da caverna oculta, cruza um segundo limiar onde enfrenta a provação suprema.

•4. Ganha sua recompensa e é perseguido no caminho de volta ao mundo comum.

•5. Cruza então o terceiro limiar, experimenta uma ressurreição e é transformado pela experiência.

•6. Chega então o momento do retorno com o elixir, a benção ou o tesouro que beneficia o mundo comum.

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•A imagem é mais realista, mais próxima do natural.

•Não há interrupções (não há comercial no meio do filme).

•Os cortes existem para passar a impressão de continuidade.

•As luzes se apagam e o foco está apenas na tela.

•Imagem e som são em alta definição (meio quente – alta definição – Marshall McLuhan).

•Existe uma maior profundidade de campo. Não vemos as coisas chapadas.

•24 quadros por segundo (cinescópio)

No cinema:

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Na Televisão

• A imagem é fragmentada e os gráficos na tela tornam a imagem não natural.

•A programação é fragmentada (comerciais)

•Com o controle remoto o espectador fragmenta ainda mais a programação.

•Imagem e som são em baixa definição (meio frio – baixa definição – Marshall McLuhan).

•Na TV a edição/corte não busca a continuidade.

• A luz está acesa e o foco não está apenas na tela.

• Menos profundidade de campo. O foco restrito.

•30 quadros por segundo (varredura)

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CINEMA EUROPEU X

CINEMA DE HOLLYWOOD

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CINEMA NORTE-AMERICANO

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A LINGUAGEM DO CINEMAUma das melhores definições sobre a diferença entre um filme europeu e um

filme americano foi feita pelo mestre Hitchcock.

Ele disse que o filme europeu pode abrir com uma imagem de nuvens, cortar para outro plano de nuvens, e então cortar para um terceiro plano de nuvens.

Se um filme americano abre com uma imagem de nuvens, deve cortar para um plano de um avião, e se no terceiro plano o avião

não tiver explodido, a platéia estará entediada.

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CINEMA EUROPEU

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Na narrativa européia as cenas podem mostrar uma ação em primeiro plano e, ao fundo, outro acontecimento no mesmo quadro pode ser parte importante

(uma chave) para desvendarmos a o quebra-cabeças história central.

(O olhar do espectador é menos direcionado do que no cinema de Hollywood)

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