26
P. 33 – q. 1 – MEIOS TÉCNICOS Os portugueses tinham domínio de técnicas de navegação (navegação à bolina, navegação astronómica...); domínio de técnicas de orientação (bússola, quadrante, astrolábio, portulanos...)

A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

P. 33 – q. 1 – MEIOS TÉCNICOS

Os portugueses tinham domínio de técnicas de navegação (navegação à bolina, navegação astronómica...); domínio de técnicas de orientação (bússola, quadrante, astrolábio, portulanos...)

Page 2: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Explica com base no doc. 4, a prioridade portuguesa na expansão

• Os portugueses, como tinham estabilidade política, lançaram-se na expansão porque tinham: espírito de cruzada; desejo de se apoderar do ouro da Guiné; queriam procurar o Preste João (rei cristão que os ajudasse na luta contra os muçulmanos); encontrar a rota das especiarias orientais.

Page 3: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Identifica a partir do doc.4, os interesses de cada

grupo social nesse movimento expansionista. O clero estava interessado na expansão porque tinha

espírito de cruzada e queria combater os muçulmanos. A Burguesia queria dominar o comércio da Guiné. A Burguesia e a Nobreza queriam encontrar a rota das

especiarias orientais, cargos e glórias. A Coroa queria encontrar um aliado para ajudar

Portugal a dominar os muçulmanos não só a nível religioso mas também económico e político.

Page 4: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Identifica a partir do doc. 2, os motivos da conquista de Ceuta

• Ceuta localizava-se à entrada do mar Mediterrâneo.

• Dava acesso aos mercados de cereais e às rotas do ouro africano e das especiarias orientais.

• Era um bom porto estratégico que servia de base à pirataria que controlava os barcos que passavam o estreito de Gibraltar.

Page 5: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

2. Interesse do infante pela colonização da Ilha da Madeira

• A ilha da Madeira tinha bons terrenos para a cultura do trigo.

• Era propícia à cultura da cana-de-açúcar• Era propícia à cultura do vinho;

• Os Açores eram propícios à cultura de cerereais; de plantas tintureiras como o pastel e à criação do gado.

Page 6: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Descoberta e Exploração da Costa Africana

OBJECTIVOS: chegar aos locais de produção do ouro controlar o comércio nessa região.

MODO DE EXPLORAÇÃO ECONÓMICA:

feitorias-fortaleza contrato de arrendamento (1469-1475)

PRODUTOS: ouro especiarias escravos marfim

Page 7: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

RUMOS DA EXPANSÃO QUATROCENTISTA

Infante D. HenriqueConquista, descobrimentos e colonização

• Ilhas atlânticas• Cabo Bojador• Arguim• Serra Leoa

D. Afonso VConquista, descobrimentos (arrenda-mento a Fernão Gomes), colonização

• Cabo de Santa Catarina• Conquistas no Norte de África

D. João IIPlano das Índias

• Rivalidade luso-castelhana• Tratado de Tordesilhas

Aula anterior

Aula actual

Page 8: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

A política expansionista de

D. João II e a rivalidade luso-

castelhana

Page 9: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

O mostrengo que está no fim do marNa noite de breu ergueu-se a voar;

À roda da nau voou três vezes,Voou três vezes a chiar,

E disse: «Quem é que ousou entrarNas minhas cavernas que não desvendo,Meus tectos negros do fim do mundo?»

E o homem do leme disse, tremendo:«El-rei D. João Segundo!»

«De quem são as velas onde me roço?De quem as quilhas que vejo e ouço?»Disse o mostrengo, e rodou três vezes,

três vezes rodou imundo e grosso.«Quem vem poder o que só eu posso,

Que moro onde nunca ninguém me visseE escorro os medos do mar sem fundo?»

E o homem do leme tremeu, e disse:«El-rei D. João Segundo!»

Três vezes do leme as mãos ergueu,

Três vezes ao leme as reprendeu,E disse no fim de tremer Três vezes:«Aqui ao leme sou mais do que eu:

Sou um povo que quer o mar que é teu;E mais que o mostrengo, que me a alma teme

E roda nas trevas do fim do mundo,Manda a vontade, que me ata ao leme,

D' El-rei D. João Segundo!»  Fernando Pessoa in Mensagem

“O Mostrengo”

Page 10: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

D. João II

O Príncipe Perfeito

(1455-1495)

Page 11: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Que acontecimentos

desencadearam a rivalidade luso-

castelhana e como a tentaram

sanar

Page 12: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Disputas entre Portugal e Castela

Page 13: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Linha de Alcaçovas (1479)

Castela

Portugal

Tratado de Alcaçovas-Toledo (1479/1480)

O rei e a rainha de Castela e Aragão prometeram de agora e para todo o sempre que não molestarão, nem inquietarão os ditos senhores rei e príncipe de Portugal, nem seu reino, nem suas ilhas, terras, costas descobertas e por descobrir, achadas e por achar; ilhas da Madeira, Porto Santo, Desertas e todas as ilhas dos Açores e assim as ilhas de Cabo Verde e quaisquer outras ilhas que acharem e conquistarem das ilhas das Canárias para baixo (...) Todas as ilhas Canárias ficam para os reinos de Castela.

Tratado de Alcaçovas (adaptado)

Page 14: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Como se caracterizou a política

expansionista de D. João II?

Page 15: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Plano para descobrir o caminho marítimo para a Índia

1483

1488

Page 16: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

III – PadrãoO esforço é grande e o homem é pequeno.Eu, Diogo Cão, navegador, deixeiEste padrão ao pé do areal morenoE para diante naveguei....E ao imenso e possível oceanoEnsinam estas quinas, que aqui vês,Que o mar com fim será grego ou romano:O mar sem fim é Português.

E a Cruz ao alto diz que o que me há na almaE faz a febre em mim de navegarSó encontrará de Deus na eterna calmaO porto sempre por achar.

Fernando PessoaFoz do rio Zaire ou Congo

Diogo Cão dirigindo a colocação do Primeiro Padrão (S. Jorge) na costa africana II Padrão (S. Agostinho), na costa africana - Diogo Cão

Page 17: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

De cabo das tormentas a cabo da Boa Esperança

“Partidos ali, houveram vista daquele grande e notável cabo, encoberto havia centena de anos. (...) Ao qual Bartolomeu Dias e os da sua armada puseram o nome de Tormentoso, por causa dos perigos e tormentas que passaram ao dobrá-lo. Mas el rei D. João II, quando eles chegaram ao reino, lhe deu outro nome mais ilustre, chamando-lhe cabo da Boa Esperança, pela esperança que ele prometia da tão esperada e há tantos anos procurada chegada à Índia.”

João de Barros, décadas da Ásia, séc. XVI

Qual foi a importância da sua passagem?

Page 18: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Mas, a rivalidade luso-castelhana

foi agravada por outro

acontecimento...

Page 19: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1
Page 20: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Exerc. 1 e 2 da F.T.

Que acontecimento foi este?E quem o protagonizou?

Page 21: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Linha de Alcaçovas (1479)

Açores

Canárias

Viagem de idaViagem de regresso

A Viagem de Colombo - 1492Exerc. 3 da F.T.

Page 22: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

De que modo se resolveu a

rivalidade luso-castelhana?

Page 23: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Houve negociações...

"Em que artigo de seu testamento Adão repartiu a Terra entre portugueses e espanhóis?“Luís XII

Page 24: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Linha de Alcaçovas (1479)

Linh

a de

Tor

desi

lhas

(149

4)

Linh

a de

Tor

desi

lhas

(149

4)

Prop

osta

de

Parti

lha

(149

3)

ÁREA DE DOMÍNIO ESPANHOL

ÁREA DE DOMÍNIO ESPANHO

L

ÁREA DE DOMÍNIO PORTUGUÊS

1494: Tratado de TordesilhasExerc. 4 do C.A.

Porquê a insistência nas 370 léguas?

Page 25: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

RIVALIDADE LUSO-CASTELHANA

séc. XIV 1492

fez-se sentir no foi agravada em

com a disputa das com a descoberta da

Canárias Américao problema

resolveu-se com oAs divergências

resolveram-se com o

Tratado de Alcaçovas-Toledo

(1479-80)

Tratado de Tordesilhas

(1494)

Mare Clausum

instituiram o princípio do

Page 26: A política expansionista de D. João II e a rivalidade luso castelhana1

Formatação: Carla Carvalho