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_________________________________________________________ ANO II Nº 4 JUNHO 2009 _________________________________________________________ _________________________________________________________ Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro - AMACLERJ _________________________________________________________ CONEXÃO AMACLERJ CONEXÃO AMACLERJ

Ano II nº4 - junho - 2009

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_________________________________________________________ ANO II Nº 4 JUNHO 2009_________________________________________________________

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Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letrasdo Estado do Rio de Janeiro - AMACLERJ

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CONEXÃOAMACLERJCONEXÃO

AMACLERJ

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E X P E D I E N T E

REDATOR: Elvandro de Azevedo BuritySECRETÁRIO: Carlos Roberto AlvesREVISÃO: Ademilton Madureira Lima

Redação e Administração:Rua do Lavradio, 97 - Rio de Janeiro - RJCEP 23230-070

Esta publicação, patrocinada pela AMACLERJ, publicará artigos einformará assuntos relacionados com a cultura em geral e os que em geralpuderem interessar.

A publicação de artigos/informações é livre, sujeita, porém, ao critériodo EXPEDIENTE do CONEXÃO AMACLERJ. Tendo em vista o espaçodisponível, solicita-se a quem nos honrar com sua colaboração que o artigotenham no máximo uma folha de papel A4, que seja entregue em disquete ououtra mídia digital, no word, espaço simples. Figuras em jpg resolução mínima200 dpi. Poderá, também, como anexo, ser enviado por mensagem eletrônica.Em ambos os casos, sempre, com a indicação e/ou identificação do autor,não se admitindo pseudônimo ou anonimato.

CONEXÃO AMACLERJ não tem fins lucrativos. Os conceitos emitidosem artigos/informações são de responsabilidade do autor, não representando,necessariamente, o pensamento do Expediente do CONEXÃO AMACLERJ,nem da AMACLERJ ou do GOB-RJ.

Distribuição gratuita via internet, no Portal do GOB-RJ(www.goerj.org.br - link Academia de Letras - Conexão AMACLERJ). Seráremetido para todos os endereços eletrônicos constantes do cadastro daAMACLERJ. Os arquivos estão em extensão PDF (portable documentformat). Caberá ao leitor/internauta, por sua própria conta e risco, providênciar/baixar o Adobe Acrobat Reader.

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ANO II - Nº 4 - Junho - 2009

EditorialCONEXÃO AMACLERJ completou, em 16 de junho de 2009, o ciclo

do primeiro ano de suas atividades. Neste curto espaço de tempo constatamosa existência de três exemplares que a qualquer momento podem ser consultadosno Portal do GOB-RJ. Verificamos ainda que rompendo barreiras crescemos...Além disso, mantivemos o Norte Verdadeiro do incentivo e apoio aos diversosseguimentos literários. É chegada a hora de elaborar um pequeno balancete.É o momento de fazer uma análise fria, apurada e cuidadosa. Será que osresultados foram realmente bons? Será que vale rever objetivos? Por essemotivo não poderemos dar espaço ao comodismo e esperar que o bomdesempenho em 2008 seja a certeza de tranquilidade em 2009.

Uma vez perguntaram ao Thomas Edson, inventor da lâmpada elétrica,se ele não se considerava um fracasso por ter feito 1.000 tentativas para chegarà lâmpada elétrica, ele respondeu: “Aprendi 1.000 maneiras de como não sedeve fazer uma lâmpada”. Portanto, para nós, então é necessário prosseguirrefazendo a estratégia e ampliando iniciativas, revendo o enfoque doCONEXÃO AMACLERJ e, principalmente, fazendo a autocrítica.

A você, Irmão leitor. A você Acadêmico (a) amigo (a) da AMACLERJo nosso muito obrigado por nos acompanhar. Obrigado pela colaboração eincentivo. Que fique a certeza de que a sua participação fez a diferença e foifator preponderante para que o nosso balancete apontasse o superávit derealizações.

Elvandro BurityAcad. Cad. 19 - Patronímica de Joaquim Nabuco

Redator

CONEXÃO AMACLERJ

Órgão de divulgação e informação da Academia Maçônica de Artes, Ciências eLetras do Estado do Rio de Janeiro

Aprovado na plenária de 16 de junho de 2008Fundado em 13 de Junho de 2008.

Idealizador: ELVANDRO BURITY

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“Nunca se explique — seus amigos nãoprecisam disso e seus inimigos não acreditarão

em você de qualquer maneira.”Elbert Hubbard (19/6/1856 - 7/05/1915)

“Nenhum homem tem o dever de ser rico,grande ou sábio, mas todos têm o dever de

serem honrados.”Rudyard Kipling (30/12/1865 - 18/01/1936)

“Não crie desculpas — realize.”

Para meditar...

“Não conseguimos controlar as más linguasdos outros, mas uma vida decente nos capacita

a desprezá-las.”Cato, o Velho (234 AC - 149 AC)

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Biografia do PatronoCad. 04 Américo de Campos

Cadeira ocupada pelo AcadêmicoAriovaldo Santana da Rocha

Dos arquivos da AMACLERJ

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Jornalista, diplomata e político brasileiro. Nasceua 12/08/1939 em Bragança, Estado de São Paulo

e faleceu a 20/01/1900 em Nápoles, Itália. Fundou com Luis Gama e outros a Loja “América”. Foiiniciado maçom em 15/07/1870 em São Paulo, quandoestudante de Direito.Aos 7 anos de idade iniciou os seus estudos primários

em Campinas, concluindo o curso preparatório na capital do Estado, e bacharelando-se na Faculdade

Direito daquela cidade, recebia em 1860 o grau de Bacharel de CiênciasJurídicas e Sociais. Nomeado Promotor Publico da Comarca de Itu em princípiosdo ano seguinte, permaneceu, neste posto ate 1864, quando, com o assassinatode seu pai, Dr. Bernardino José de Campos, ocorrido nessa época em Campinas,resolveu transferir-se para a capital do Estado, a fim de acompanhar e auxiliaro processo criminal contra os indigitados autores desse bárbaro homicídio.Fracassando sistematicamente os seus inauditos esforços na legitima puniçãodos assassinos, Américo de Campos estabelece-se então, nessa cidade, comum escritório de advocacia. Em 1866, indicado por Jose Maria Lisboa, ingressana redação do “Correio Paulistano” até 1874, ocasião em que, por circunstânciasde caráter particular ou político, é forçado a solicitar demissão deste jornal.Em fins desse mesmo ano surgia a “Província de São Paulo”, atualmente “OEstado de S. Paulo”, figurando como componentes do corpo redatorial os nomesde Américo de Campos, e Francisco Rangel Pestana. Dispensados em 09 deoutubro de 1884 dos seus serviços nesse jornal, na gerência do Dr. AlbertoSales, então proprietário dessa folha, Jose Maria Lisboa e Américo de Camposfundam e lançam à publicidade em 08/11/1884 o primeiro numero do “CorreioPopular”. Cônsul do Brasil em Nápoles, logo após a proclamação da Republica,exerceu essas funções até o seu falecimento. É Patrono da Cadeira nº. 16 daAcademia Paulista de Letras, fundada por Carlos de Campos, tendo comosucessor e titular Artur Mota e Francisco Pati. Américo de Campos destacou-se como um dos maiores valores do jornalismo nacional. Conta-se que, quandoescrevia suas crônicas e artigos, não admitia interrupção de espécie alguma,pois escrevia de improviso, embora a erudição que demonstravam osseus trabalhos parecessem peças de profunda pesquisa.

Bibliografia:“Vultos do Brasil” de Elias Behar;“Os Maçons e a Abolição da Escravatura”, de J. Castellani;“Maçons e Maçonaria – Uma Análise” de Frederico G. Costa.

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“Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...”Por Fernando Pessoa

Você pode ter defeitos,viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,masnão se esqueça de que sua vidaé a maior empresa do mundo.Só você podeevitar que ela vá a falência.Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcempor você. Gostaria que você sempre se lembrassede que ser feliz não é terum céu sem tempestade,caminhos sem acidentes, trabalhos semfadigas,relacionamentos sem desilusões. Ser feliz é encontrar força no perdão,esperança nas batalhas, segurança no palco dos medos, amor nosdesencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso,mas refletir sobre atristeza,aprender lições nos fracassos ,encontrar alegria no anonimato. Serfeliz é deixar de ser vítima dos problemase se tornar um autor da própriahistória. É atravessar desertos fora de si,mas ser capaz de encontrar um oásisno recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhãpelo milagre davida. Ser feliz é não ter medo dos própriossentimentos. É saber falar de simesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter maturidade para falar “euerrei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade paraexpressar”eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”. É terhumildade da receptividade.Desejo que a vida se torne um canteirodeoportunidades para você ser feliz... E, quando você errar o caminho, recomece!Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usaras lágrimas para irrigar atolerância. Usar as perdas para refinar apaciência.Usar as falhas para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abriras janelasda inteligência. Jamais desista de si mesmo.Jamais desista daspessoas que você ama. Jamais desista de ser feliz,pois a vida é um obstáculoimperdível,ainda que se apresentem dezenas de fatoresa demonstrarem ocontrário. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir umcastelo...

Palco da Vida

Remetido pelo Irmão Gleiner Costa - Loja Cayrú 762Via mensagem eletrônica

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Andrei Claus.·.Diretamente do Sudão

O Sudão

Certos acontecimentos em nossas vidas sãocuriosos, ou, pelo menos, despertam-nos a curiosidade. Receber um convitepara integrar a Missão das Nações Unidas no Sudão foi um desses eventosímpares em minha carreira – de início, aguçou-me novos estudos de Históriae de Geografia.

Alguma vez, o leitor já se perguntou onde fica o Sudão?Pois é, estamos falando do maior país da África!Conhecido na Antiguidade como Núbia, o Sudão foi incorporado ao

mundo árabe quando da expansão islâmica durante o século VII.Posteriormente, foi conquistado pelo Egito e depois colonizado pelo ReinoUnido. Como toda dominação gera conflitos, eclodiu no país uma revoltaliderada por um líder chamado Mahdi, que, temporariamente, expulsou osingleses em 1885. Porém, o país só se tornou efetivamente independente em1956. E, desde então, caro leitor, só vive em sangrenta guerra civil. E porquê?

Bem, os motivos costumam ser sempre os mesmos, não é mesmo?Quem optar por apontar razões religiosas e econômicas, adivinhe.... acertou!

O confronto entre o governo muçulmano, estabelecido no norte, ecristãos e animistas (pagãos) – estes baseados no sul do território – reveladuas realidades culturais antagônicas do que se pode chamar de naçãosudanesa. Agravando essas discordâncias religiosas, a descoberta de petróleoem diversas partes do país tem levado o povo às armas, aos paus, às foicese a tudo mais que possa servir de ferramenta de ataque.

Bem, meu amigo, até a Geografia tem colaborado para dividir o povosudanês.

Os desertos da Núbia e da Líbia predominam no norte, deixando oclima árido, desértico, enquanto o sul está coberto por savanas e florestastropicais, com temperaturas um pouco mais amenas. A bacia do rio Nilo, queatravessa todo o território, é fonte de energia elétrica e de irrigação para asplantações de algodão – principal produto de exportação, ao lado da goma-arábica. A maioria da população vive da agricultura de subsistência e dapecuária rudimentar. Aliás, convém lembrar que os quadrúpedes são animaisquase que sagrados no país. Ai de quem atropele um desses animais queandam livremente pelas ruas e estradas de chão batido, sem asfalto.

Prezado leitor, coroando as diferenças marcantes entre a populaçãodo norte, de maioria muçulmana, e a do sul, predominantemente cristã, aintrodução da Sharia – a lei islâmica – tem causado a fuga de milhares desudaneses para países vizinhos, como Quênia, Uganda e Etiópia. Entre outrasmedidas, a lei determina a proibição de bebidas alcoólicas e punições porenforcamento ou mutilação, especialmente no norte e nos arredores da capitalCartoum. Se essa moda pega, hein...

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A Vida em Cenas

No circo, o homem pinta a carae faz piruetas para o povo sorrir;no palco, o homem, num ato cênico,teatraliza o real para o povo se divertir;no palanque, o homem, num ato cínico,realiza, teatral, o seu projeto pessoal,com a cara lisa e o bolso cheiodo real alheio;e ao povo enganado, nem pão nem circo.

* O autor é professor do Centro de Ensino Superior deArcoverde – PE, mestre em Teoria da Literatura pela UFPE,tem vários prêmios literários e um livro: Itinerário Poético; émembro correspondente da Academia Rio – CidadeMaravilhosa - RJ; da Academia de Letras e Artes deCachoeiro do Itapemirim – ES; e da Academia de Letras eArtes de Ponta Grossa – PR.

Carlos Alberto de Assis Cavalcanti *Amigo da AMACLERJ

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Troféu do Fracasso

Desde que mundo é mundo e lá está ela a aprontar das suas: INVEJA,a pior de todas as chagas que um ser humano pode cultivar ao longo da vida.Germe diminuto que age sorrateiramente, em surdina, e quando se vê já lastroucomo fogo na palha.

Geralmente acometendo as pobres almas desavisadas, suas vítimassempre demonstram certa fragilidade de princípios e uma tendência absurdaao desperdício de tempo. Sim! O invejoso se distrai no ato da cobiça e nemse dá conta que o tempo se esvai, o mundo gira, e da contemplação delirantee obsessiva nenhuma ação contundente se efetivou.

Pobres criaturas! A inveja é o troféu do fracasso. Enquanto o corpoe a mente se contorcem desordenadamente em meio aos piores e maispavorosos sentimentos, o indivíduo bloqueia toda e qualquer oportunidadereativa. Ele é o telespectador imóvel do avanço progressivo e vitorioso deseus oponentes.

É! Sucesso, seja ele de que natureza for, demanda sacrifícios e trabalhoinimagináveis. Mas, é imperioso ressaltar que por trás dos bem-sucedidos avitória quase sempre não se desenvolve na mais plena perfeição, temosproblemas, altos e baixos na jornada, obstáculos constantes a vencer. Só oinvejoso consegue sublimar esses detalhes e crer convicto num estereotipoidealizado de perfeição, que nada condiz com a realidade de seu alvo.

E assim, centenas de milhares de indivíduos deixam de viver seussonhos, de elaborar planos, de concretizar seus dias, mirando-se na sombrade outros que às vezes soam como simples miragens, para no fundo deixarde enfrentar seu próprio destino. Nem sempre a vida é uma festa, cheia deluxo e brilho, sob o tilintar de taças em brindes com espumante; mas,precisamos ser realistas, colocar os pés em algo que nos pertença, que tenhaa nossa identidade.

No velho e bom mineirês “essa tal de inveja num serve pra nada!” Elaé atraso, espelho de uma inferioridade enrustida, comodismo de quem queriaser carregado no colo pela vida. Cada qual tem seu valor, seu mérito, seuquinhão a mexer no caldeirão da Terra para transformar os dias e invejar ooutro não muda o escrito de sua própria história. Caim pode até ter matadoAbel; mas, antes disso ele conseguiu matar a si mesmo por não ter se aceitadoe nas páginas dos livros ficou o registro do pior de sua imagem.

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Alessandra Leles RochaAmiga da AMACLERJ

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Somos seres vindos de plagas quentes como a energia que passa pornós, nos invade e nos faz crescer, e neste crescendo , a vida se eterniza,como seres de outros planos astrais, pois é isto que somos, eternos seresastrais, que se cruzam em órbitas muito especiais, aquelas órbitas que oscometas praticam como LOUCOS ESPACIAIS, diferente da maioria

Somos assim, seres que caminham sem uma rotina cósmica, terrenae humana e , se calhar, por isto mesmo, somos quem somos e como somos,aos outros, pouco ou nada interessa saber afinal !

E a nós, atando, nó a nó o que somos, delineamos a grande REDEQUE NOS UNE, no invisível do ser.....

Enquanto tantos quiseram o ter, buscamos o SER e, claro oencontramos no SER QUE HABITA O NOSSO SER, tem algo maissubstancial e mais saudável do que esta descoberta?

Se seguíssemos a órbita da grande maioria, claro, nunca sentiríamoso que hoje sentimos, até mesmo por INSTINTO nos preservamos , semquerer ser melhor que ninguém, mas até seguindo os preceitos do CAMINHODO MEIO.

Há sempre um MEIO ,ah se há!, de nos encontrarmos conoscomesmo e claro, depois, com NÓS, DESATADOS, aqueles nós que perfazema REDE ETERNA E ..TERNA REDE DE AMOR CÓSMICO, TERRENOE HUMANO que , nada, mas nada mesmo, tem a ver com o que foi feito noplano terra pela grande maioria.

E por isto , há quem venha ao PLANETA E NÃO SEGUE MESMOA MAIORIA, por mais que por ela seja julgado(a), segue o seu rumo, dandoaté as costas ao que de melhor aparentemente lhe oferecem, e, como osantigos yoguins, senta-se em suas palhas e delas retira o mais belo e encantadormomento da existência, qual seja:

A ETERNIDADE.

Seres EternosErmitão de Picinguaba -

www.ermitaopicinguaba.com

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Sonetalho de um RespiroMhário Lincoln - Jornalista

http://museu.mhariolincoln.com/(versão sonética de 22 versos)

Sinto teu cheiro, como terra batidaApós chuva de invernoSinto-me deus criando EvaCom ascendente eternoE gosto puro de “me leva”.Tua nudez me ensina novas liçõesTeus olhos me fazem enxergarLeves, soltas e macias são tuas mãosMas ainda não sei onde quero chegarTua alma! Onde está tua alma?Uma pergunta naufraga em meu peitoUm pensamento arrebatador, sem calmaFaz-me ser do meu rio, só um leito.Deus me olha, me vê, me senteMas o coração do homem é sem dorE necessariamente, mentePara disfarçar seu ego pecador.Tenho medo. Respiro fundo!É o primeiro amorLogo assim, tão profundo.Visto-me rápido e emudeçoTem que ser um sonhoPelo beco da vida, desapareço!—————Mhário, abril de 1962São Luís-Ma.**********

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Olhando o Espelho Vejo o Futuro!Eduardo Gomes de Souza

Membro Fundador da AMACLERJ - Cad. 16

O que você vê quando olha nos seus olhos noespelho? Você vê uma pessoa digna deconfiança? Você vê alguém com quem desejariacompartilhar a sua vida? Você vê uma boa pessoa,que merece respeito? O que você vê em si?

Porque é tão difícil olhar no espelho e fazer uma

avaliação honesta de nós mesmos? Não gostamosde colocar esta questão, porque é difícil de serhonesto - mesmo para nós mesmos. Em geralquando nós olhamos no espelho, vemos a nós

próprios da forma como queremos ser vistos. A verdade é que precisamosver-nos como os outros nos vêem. Só nos vendo como eles vêem, é quevamos ser capazes de se adaptar ao que é realmente necessário para viver afelicidade.

Arriscamo-nos a conduzir todos os dias na nossa vida pessoal eprofissional, tentando levá-la avante, mas raramente, por alguma vez, vamosparar, dar um passo para trás e perguntar se estamos caminhando na direçãocerta para alcançarmos os resultados que desejamos.

Deixe-me dizer o que eu vejo quando olho para mim mesmo no espelho.Eu penso como tenho me tratado, me cuidado, pela forma como a imagem seapresenta. Do que tenho feito para ganhar minha confiança, será que a imagemjogou tudo para fora? Eu penso se o que eu vejo é suficiente para levar-mepor todo o caminho até o fim. Da forma como estou encarando a vida e seainda estou vivendo a esperança de um mundo melhor. Se ainda estou me

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dizendo: “eu me amo, mas não tanto ao ponto de idolatrar-me ...”. E decomo ainda estou sendo abençoado, recebendo a dádiva da vida, agarradoà frágil esperança de que eu um dia poderei voltar para os braços do Criador...

Quando enfrentar o espelho, em uma confusão silenciosa, olhe bempara si, e questione: “eu tornei-me uma pessoa, e que pessoa eu sou?” Quaisas coisas que eu fiz? Avalie, lembre-se do riso, da tristeza, da alegria, da dor..., e tome uma decisão: “que pessoa vou ser”. Quais as coisas que eu voufazer. Jure suavemente, sorvendo as palavras, para fazer ficarem gravadasindeléveis em sua memória. Assuma o controle de sua vida, para não deixara coisa que se chamou “EU”, se quebrar, despedaçar-se destruindo o vínculosagrado da individualidade do Ser. Em fim compreenda: “quem eu sou”, edecida: “quem eu quero ser”.

O que significa a final o espelho? Ele poderá mostrar o meu futuro? Aimagem que continua a ser vista, poderá até nada expressar, mas sei quedentro de mim reside à força, o amor no coração e a persistência napersonalidade para alcançar meus objetivos.

Com esse pensamento em mente, o olhar fixado em seu rosto refletidono espelho, longe da vaidade e acabando com qualquer preconceito. Namanhã seguinte do Novo Dia, coloque em movimento um novo “Eu”,transmitindo a sua verdadeira emoção para o mundo real, dizendo ao mundo:“Eu quero e sou feliz” e “nada poderá tirar a minha Paz ...”

Finalizando, desejamos aos Irmãos, Amigos e Confrades um NovoDia pleno de Paz e Felicidade.

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PAZ

SAPEMA*

* Salvador Pereira de Matos - Apperjiano nº 259 -Publicou: Poesias, Sonetos, Românticos e Religiosos.

Presença marcante nos eventos de poesia.Participou do Fórum Poesia - UFRJ 2006.

Jesus nos pregou: Vivam em paz,Deus quer isso de vós. Disse o Senhor:Pratiquem o bem, não busquem sinais.Mas cultivem o Dom do Amor.

Palavras com efeitos medicinaisE que aliviam a nossa dor,Todos perante Deus são iguais.É marco de bondade e fervor.

A paz é um socialismo democráticoQue tange o poder aristocráticoInteragindo no humano, a igualdade.

Algo que nos dá uma estruturaDe defesa e alcance na culturaChegando à consciência de liberdade.

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Preconceito

Ursula Ponciano P. GoulartAmiga da AMACLERJ

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Minha mãe... E o preconceito?Realmente é bom este conceito?...E se não existisse preconceito... Será que o mundo seria desse jeito?!

O que eu vejo por aí,Homens querendo se divertir,Dizendo que “negro” é ladrãoE que também não merece perdão.

... Então o que eu vejo na televisão,São pessoas humildes que foram espancadasE ninguém sabe qual foi a razão!

E ainda existem as pessoas hipócritasQue na verdade odeiam o “pobre”Mas, se os encontra numa ruaO tratam de um jeito nobre

Hipocrisia e falsidade...Os valores nesse mundoSão o dinheiro e o poderSe ser adulto é desse jeitoMes desculpe mãeMas nunca mais quero crescer!

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Quadro da AcademiaAcadêmico

Ademilton Madureira LimaSergio Tavares Romay

Ariovaldo Santa da RochaAlceu de Almeida ReisJosé Carlos MartinhoFlávio Augusto Prado Vasques

Bernardino Coelho Pontes

Reginaldo Barbosa dos SantosPaulo Gomes dos Santos Filho

Eduardo Gomes de SouzaCarlos GomesCelso Luiz SerraElvandro de Azevedo BurityAndré Ricardo Cruz FontesWalnyr Lima AlmeidaGilberto Jorge da Cruz AraújoZiéde Coelho MoreiraUbirajara Gouveia AlmeidaRoberto Pumar Silveira

Eurípedes de MattosAry Azevedo de MoraesJosé Anselmo Cícero de SáAntonio Alves de CarvalhoEdimo Muniz PinhoCarlos Roberto Alves

01 -02 -03 -04 -05 -06 -07 -08 -09 -10 -11 -12 -13 -14 -15 -16 -17 -18 -19 -20 -21 -22 -23 -24 -25 -26 -27 -28 -29 -30 -31 -32 -33 -

Cadeira

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Diretoria Executiva

2008/2009

Presidente

Acadêmico - Gilberto Jorge da Cruz Araujo

Vice-Presidente

Acadêmico - Paulo Gomes dos Santos Filho

Primeiro Secretário

Acadêmico - Eurípedes Mattos da Silva

Segundo Secretário

Acadêmico - Carlos Roberto Alves

Tesoureiro

Acadêmico - Elvandro de Azevedo Burity

Diretor de Relações Públicas

Acadêmico - Ziéde Coelho Moreira

Diretor de Comunicação e Divulgação

Acadêmico - Roberto Pumar Silveira

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Correspondências Recebidas

- do Irmão Matheus Casado Martins - GOB-RJ - em 26 de outubrode 2008 - Parabenizando os Membros da AMACLERJ pela edição donúmero 3 da CONEXÃO. Contando com o recebimento das próximasedições.

- do Irmão e Acadêmico Edimo M. Pinho - AMACLERJ - em 27 deoutubro de 2008 - Parabenizando pelo conteúdo da CONEXÃOrecebida.

- em 28 de outubro de 2008 do Escritor João Batista do Lago desejandoque a CONEXÃO corra o mundo e que cresça cada vez mais.

- em 29 de outubro de 2008 do editor-chefe do Portal Mhario Lincolndo Brasil - www.mhariolincoln.jor.br - agradecendo a apresentação dolivro de sua autoria.

- em 29 de outubro de 2008 de Carlos Alberto de Assis Cavalcantiremetento colaboração para o CONEXÃO.

Livros Doados...- foram doados 385 (trezentos e oitenta e cinco) livros paraincorporação à Biblioteca da Loja União e Vitória nº 2622 - Angra dosReis.

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O Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro comemorou no dia 16 deSetembro de 2008, no Templo Nobre do Palácio Maçônico do Lavradio,seu 30º aniversário de fundação, em Sessão Magna que contou com apresença do Soberano Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Ir:.Marcos José da Silva. A solenidade foi presidida pelo Ir. Gilberto Jorge daCruz Araújo, Secretário Estadual de Educação e Cultura do GOB-RJ ePresidente da Academia Maçônica de Artes Ciências e Letras do Estado doRio de Janeiro (AMACLERJ).

(Matéria completa no portal do GOB-RJ em http://gob-rj.org.br/)

1978 - 2008

GOB-RJ COMEMOROU 30 ANOS DE FUNDAÇÃO(Por Ir. Aderaldo Madureira - Amigo da AMACLERJ)

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ACADÊMICOS DA AMACLERJ VISITAM A ALAP

No dia 9 de março de 2009, início dos trabalhos da Academia de Letrase Artes de Paranapuã – ALAP –, o Grão-Mestre do GOB-RJ – IrmãoEduardo Gomes de Souza que é Membro da Academia Maçônica de Artes,Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro – AMACLERJ -,acompanhado dos acadêmicos Pumar, Burity e Ubirajara, lá compareceucom o objetivo de fortalecer os laços de união do movimento acadêmico.

Foram agraciadas com a Medalha de Recompensa à Mulher na MaçonariaFluminense: Escritora Marilza, Artistas Plásticas Ilka e Shiley. Com a Medalhade Instalação do GOB-RJ o Escritor Sérgio Gerônimo. Os AcadêmicosEduardo e Burity receberam os Diplomas de Patronos da Academia de“Plácido de Castro” - Acre, respectivamente, cadeira 31 e 36. Ao AcadêmicoPumar foi outorgado o Título de Membro Honorário da Academia de Letrase Artes de “Xapuri” – Acre.

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XIX Concurso de Poesias NacionalA entrega do Troféu “Francisco Nobre” do XIX Concurso de Poesias

Nacional promovido pela Academia de Letras e Artes de Paranapuã ocorreuno dia 10 de novembro de 2008.

A vencedora foi MARIA MADALENA FERREIRA de Magé - RJcom a poesia ‘DESCOBERTA”.

O troféu foi entregue pelo Acadêmico Mauro Modesto - Presidenteda Academia de Latras e Artes de Plácido de Castro.

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Descoberta

Minha vida passara da metade,sem que eu nem supeitasse da verdade:- Ei tinha o “Dom do Verso”... e não sabia!!!Ao descobrir, - meu Deus! - quata emoção!- Dali em diante... - além do coração -eu consagrei minha alma à POESIA!!!

Falei do Sol, da Lua, das Estrelas...Falei do Amor, da Vida... - e das mais belase perfumadas Flores! - E do Luar!Falei do Céu, de Deus, das Andorinhas...Falei das Dores e Saudades minhas...- Falei de Chuva e Vento e Terra e Mar!!!

Amei... sofri... chorei... - Tive Alegria!Vivi intensamente cada dia!- Que me importa se o Tempo não parou?!Sou grata a DEUS, que, além de dar-me a Vida,deu-me, também, a GRAÇA - imerecida!- de me tornar o POETA que hoje eu sou!!!

Neste Mundo, - repleto de Magia -fiz milhares de Amigos! - E eu diria:- Tive as mais belas Provas de Amizade!!!Dos que partiram... guardo, no meu peito,- como quem gurda a Flor do Amor-Perfeitoas indeléveis Maras da Saudade!!!...

Quantos Versos eu fiz!!!! - Quantos POEMAS!!!Dei corpo e alma aos mais diversos TEMAS!!!- Pena que o Tempo esteja e se esgotar!...E, sendo inevitável e Partida,dói-me saber que, em minha despedida...... “AS ALMAS DOS POETAS VÃO CHORAR!!!!”

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ATO DECLARATÓRIO DE PATRONO

No dia 5 de novembro de 2008, na Academia Brasileira de MeioAmbiente - ABMA - foi realizado o ATO DECLARATÓRIO DE PATRONOda Cadeira nº31 da Academia de Letras e Artes de Plácido de Castrolocalizado no Estado do Acre.

Na mesma reunião o Capitão-de-Mar-e-Guerra - Elson Burity preferiupalastra abordando: O MEIO AMBIENTE E A MARINHA DO BRASIL.

Mesa DiretoraDa esquerda para a direita: CMG-Elson Burity, Dr. Klaus (OAB-RJ),

Mauro Modesto (Presidente da Academia de Plácido de Castro),Dra. Nilza Athayde (Pres. da Academia Brasileira de Meio Ambiente),Prof. Eduardo Gomes de Souza (Patrono da Cad.31 da Academia de

Plácido de Castro), Eliane Mariath (Pres. da Academia de Letras e Artesde Paranapuã-ALAP e da Federação das Academias de Letras e

Artes do Estado do Rio de Janeiro - FALARJ- e o Acadêmico TomMadureira (AMACLERJ)

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Ato DeclaratórioMauro, Eliane, Eduardo e Nilza

Palestrante

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A solenidade de entrega dos prêmios foi realizada no Salão Nobredo Lavradio, com início às 15.30h e estendeu-se até às 17.45h. Na mesmaocasião foram entregues Medalhas de Instalação do GOB-RJ a algumasautoridades presentes ao evento. Tendo sido encerrada com o Ato Cívico deSaudação ao Pavilhão Nacional feita pelo Secretário do GOB-RJ – IrmãoVandir Encarnação dos Santos. Após o encerramento foi servido coquetelno Salão do Conselho.

O LXXI Salão foi um Preito de Distinção através da AcademiaMaçônica de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro e daPincéis Unidos Movimentam as Artes para o justo decorrer da terceira décadade Fundação do GOB-RJ bem como o transcurso e ensejo da semana deaniversário da Proclamação da República.

Uma agradável tarde cultural que contou com a honrosa presença doGrão-Mestre do GOB-RJ e de seu secretariado, do Representante do Grão-Mestre Geral do GOB, da Presidente da Federação das Academias de Letrase Artes do Estado do Rio de Janeiro, da vereadora Silvia Pontes, doComandante do 13º Batalhão da PMRJ, artistas premiados e acadêmicos devárias Academias de Letras e Artes, entre as quais citamos, além daAMACLERJ, Academia Brasileira de Trovas, Academia Brasileira de Artes,Academia Brasileira de Meio Ambiente, Academia de Letras e Artes deParanapuã.

POVO SEM ARTE É POVO SEM CULTURA.

LXXI Salão de Artes do Palácio Maçônicodo Lavradio

119 anos de nossa República.

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Fotos do evento...

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Adauria ChiarelliAdelino de SouzaAlexandre PereiraAugusto MarquesChristina Duarte

Cida MoraesCléa Azanbuja

Elisângela JardimElizabeth Libório

Helio BelartHelio Sá

Ícone RochaIlka dos Santos

Iris CarmoIris Geraldo

Josué RibeiroLéa Martins

L.H.P. CarneiroL. Regina

Luisa PastorinoLuiza Soeiro

ARTISTAS PARTICIPANTES

Apoio:Academia Maçônica de Artes Ciências e

Letras do Estado do Rio de Janeiroe da

Ordem do Mérito Pumart de Honra

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CONTINUAÇÃO...

Márcia CristinaMárcia Monts

M.M. CordeiroNanchara

Nancy CuryNilza Athaide

Raphael de AraújoRenato BordiniRibamar GomesRose AssumpçãoSávio CarvalhoSibéria SperleValni Avellar

Vera GonzalezVenetia SantosVilna ViannaVilma VieiraVitor Tavares

Yara MochiaroWalter ReisZali Fonseca

Zuleika Ribeiro (Rizu)

ARTISTAS PARTICIPANTES

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O RIO QUE ENCANTApor gente de talento

Trata-se de um livro da Editora Gama Fiolho - O Rio que Encanta -coordenação de Maria Aparecida Martins Reis.

Transcrevemos:

“ O Rio de Janeiro e seus Jovens Admiradores.

As dificuldades que todos nós, habitantes do Rio, enfrentamos nosúltimos anos, poderiam nos induzir à opinião pessimista de que é desestimulantee o futuro, muito incerto.

No entanto, sobamos perfeitamente que outras cidades enfrentaramproblemas semelhantes ou até amsis graves, aceitaram o desafio e o superarambrilhantemente.

Como historiadora e professora de história tenho a obrigação deprocurar entender os fenômenos sociais em seus diferentes ritmos temporais- isto é, no curto, média e longo prazo. E essa experiência me mostraclaramente que os problemas do tempo presente precisam ser percebidosem escala temporal mais larga. Se cotidianamente vivemos no curto prazo,este momento, entretanto, é o entrecruzamento de diferentes ristmos quevêm dos passado e se projetam para o futuro.

Nessa perspectiva, as dificuldades se relativizam e as soluções aparecemcom mais clareza.

O Rio de Janeiro, como Nova Iorque e outras tantas cidades, possuium enorme potencial, que lhe permitirá resolver seus problemas comintelgência, vontade e habilidade.

O primeiro e mais importante aspecto desse potencial é o amordaqueles que aqui vivem pela cidade, em todas as suas dimensões: a natureza,as realizações dos homens, as pessoas. Tudo o que, reunindo, constitui aidentidade de uma urbe.

A direção e o corpo técnico do Colégio Gama Filho fizeram muitobem em definir como tema no concurso literário do ano de 2008 a cidade do

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Rio de Janeiro. Com essa iniciativa, conseguiram exatamente fazer aflorar,entre os alunos das diferentes séries, o amor que todos sentimos - nascidosaqui ou não - pelo Rio de Janeiro.

Os diferentes textos aqui publicados - coletivos e individuais, sintéticose extensos, prosa e poesia - foram premiados não apenas por sua qualidade,mas pelo sentimento que neles transparece.

Um sentimento, que traduz a sensibilidade de todos nós, de amor pelacidade do Rio de Janeiro.

Um sentimento que se fundamenta na identidade da CidadeMaravilhosa, pela sua natureza, pelas obras da engenharia humanam pelasociabilidade das pessoas.

Um sentimento que é a garantia de que, tendo um belo passado e umpresente com enorme potencial, o futuro nos trará paz, prosperidade e,sobretudo, felicidade.

Parabéns aos alunos e alunas que atenderam ao chamado dosprofessores e produziram resultados tão belos como os publicados nestelivro: é com sentimentos como os que vocês demostraram em seus trabalhosque se constrói a alma de uma cidade.

Rio de Janeiro, novembro de 2008.Maria José Mesquita Cavalleiro de Macedo Wehling

Coordenadora do Curso de História eCoordenadora das Licenciaturas da Universidade Gama Filho “

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Ná página seguintetranscrevemos o texto premiado no

Concurso Literário do Colégio Gama Filhoautoria

Júlia Souza de Pinho

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CIDADE MARAVILHOSA E ENCANTADA

Rio de Janeiro, cidade maravilhosaTua beleza encanta a todosCidade do turismoCristo Redentor, MaracanãPão de açúcar, bondinhoTuas praiasTodos querem conhecer!

Tu és encantador!Vamos eliminar o ódio e o rancorPara essa cidade maravilhosaFicar cheia de amor.

Vamos preservar o RioPara ele ficar ainda mais beloImagine-o sem violênciaSem reportagens na televisãoDe crianças e adultos morrendoBandidos presos, crianças abandonadas e sequestradasTodos iriam admirar mais ainda se não houvesse isso.

Vamos mudar!E mudar para melhor!Imagina tudo lindoPor você, Rio, só sentirei amor!

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TE ENCONTRO NA APPERJ(FESTA DE FIM-DE-ANO)

No dia Dia 21 de dezembro de 2008, domingo, a partir das 15h, na Barrada Tijuca, Rio de Janeiro, no Condomínio Parque das Rosas, Edifício Varandadas Rosas, Salão de festas, na Av. Marechal Henrique Lott, 270, avenidaparalela à avenida das Américas, altura do Barra Square Shopping. oorreu oTradicoional encontro de Natal dos apperjianos.

Houve o tradicional AMIGO OCULTO. Os apperjianos, dentro dopossível levaram bebidas e quitutes.

Naquela ocasião foram homenageadas as apperjuanas:Bárbara-Ella Jovanholi, Eurídice Hespanhol, Gladis Lacerda, Ilka Jardim,

Juçara Valverde e Messody Benoliel .O evento contou com a participação especial de Flávio Dórea.Fundada em 11 de abril de 1989 pelos poetas: Francisco Igreja

(idealizador), Sérgio Gerônimo, Messody Benoliel, Flávio Rubens, Rita Mariade Lacerda, Juju Campbell, João Barcellos, Isaac Domingos Silva, ArleteMoreira dos Reis, Oséas Araújo, Cléa Halfeld, Carl Alexander Hlavasek,Antonio Cerqueira Lima, Célio Khoury, Lilia Muniz Borges, Luiz DonmieDangot, Luzia Lobato de Brito, Maristela Osório, Olírio Trindade, Shalai,Roberto S. Elias e Elias da Conceição de Souza.

Em 1991 sob a presidência de Messody Benoliel foi publicado o “Ciclode Leitura de Poesia”, uma seleção de poemas feita com as obras dos poetasque participavam dos encontros na Sala Monteiro Lobato do Teatro Villa-Lobos, Rio/RJ.

A Associação sofreu uma grande perda com a morte de Francisco Igreja,em 92, mas Arlete Moreira dos Reis, Cléa Halfeld, Flávio Rubens, JujuCampbell, Messody Benoliel, Oséas Araujo, Rita Maria de Lacerda e SérgioGerônimo mantiveram acesa a chama poética.

Presidentes da APPERJ: Messody Benoliel (1989/1991); Sérgio Gerônimo(1992/1994); Lúcia Rosadas (1995); Glenda Maier (1996/2002); SérgioGerônimo (2003/2005); Sérgio Gerônimo (2006/2008); Sérgio Gerônimo(2008/2010).

Idealizada pelo poeta luso-brasileiro Francisco Igreja vemdesenvolvendo, até hoje, um trabalho sério, responsável,profissional no incentivo e divulgação da Poesia.

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No dia 2 de novembro de 2008foi lançado o livro de bolso:

PAZEANDOA noite de autógrafo ocorreu nalivraria Saraiva - em Porto Alegre-RSAdquira-o pelo e-mail

[email protected]ço R$ 10,00incluso o envio pelo correio.

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Revista Literária Plural n° 3 (OFICINAEditores) & Trem da Poesia

A Revista Literária Plural movimentou, na primavera de 2008, o cenáriocarioca de artes e, como de outras vezes, fazendo seu lançamento,literalmente, em movimento. Isto mesmo, em 2004 o lançamento foi ao longodas ruelas do famoso bairro de Santa Teresa, dentro do bonde Paula Mattos,com sarau no bar da Fatinha; em 2006 na travessia da baía de Guanabara, nabarca Rio-Niterói, com sarau no espelho d’água do museu de ArteContemporânea e esta de 2008, a n°3, foi lançada no Trem da Poesia, duranteo X Festival Carioca de Poesia (coordenação do Grupo Poesia Simplesmente),iniciado às 14h, na estação Cardeal Arcoverde do Metrô, depois no percursoda Supervia entre a estação D. Pedro II (Central do Brasil) e a estação deMarechal Hermes, ao mesmo tempo poetas da Zona Oeste faziam o percursovindo da estação de Campo Grande, finalizando às 17h, no sarau Via Plural,no teatro Armando Gonzaga, encerrando o projeto Poesia no Teatro(APPERJ & Poesia Simplesmente). Presentes no evento os coordenadorese poetas de: Te Encontro na APPERJ; Terça ConVerso no Café; Poeta saiada gaveta; A Poesia Conversa com o Verso; POLEM; Entardecer da Poesiacom Arte; Trovas & + Trovas; Revira João; Charau; Todas Elas & AlgunsDeles; Ratos Di Versos; Poesia, você está na Barra; Poetas sem Fronteiras;Poesia no Paço D’Arlequim. O sarau Via Plural está aberto a todos os poetas.Evoé, POESIA!

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Opa da AMACLERJ

Além do “Medalhão Acadêmico” a AMACLERJ institucionalizou ouso da OPA . Confecionada em tecido azul religioso e um contorno dourado.

Segue-se detalhe da gola

Logo do GOB-RJ >>> <<< Logo da AMACLERJ

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