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Resumo, pontos principais sobre a adrenoleucodistrofia.
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Biologia - Anna Catharinna 1
Biologia - Anna Catharinna 2
Durante a meiose pode ocorrer a não-disjunção de cromossomos homólogos e, em consequência, ocorrer produção de gametas
anormais.
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Com isso, pode acontecer variação de dominância e
recessividade de alelos em função do sexo do indivíduo:
um alelo tem efeito dominante em um sexo e efeito recessivo
em outro.
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É o que ocorre, por exemplo, com o cromossomo sexual “X” em
mulheres heterozigóticas. Nesse caso, algumas células terão um
cromossomo “X” ativo, portador do alelo dominante, ficando o outro,
portador do alelo recessivo, condensado na forma de cromatina sexual; outras células terão um “X” ativo, portador do alelo recessivo, ficando o outro, portador do alelo dominante, condensado na forma
de cromatina sexual.
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As células portadoras do alelo dominante manifestarão a
característica determinada por esse alelo e as portadoras do alelo
recessivo, manifestarão a característica determinada por esse
alelo. Assim, as células de uma mulher heterozigótica para
anomalias serão geneticamente diferentes entre si. Isso nunca
acontecfe com as células do corpo dos homens, pois eles são sempre
hemizigóticos.
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A adrenoleucodistrofia (ALD), ou leucodistrofia
melanodérmica, é uma doença genética rara, transmitida por
mulheres portadoras do cromossomo “X” afetado
(sendo, portanto, uma herança ligada ao sexo de caráter
recessivo) que se manifesta fundamentalmente em homens
em qualquer idade.
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Essa doença altera a mielina, proteína presente na parte branca do sistema nervoso.
Como o sistema nervoso funciona como uma espécie de
circuito elétrico, a mielina tem a função de isolamento das células nervosas deste circuito; quando
há alteração na mielina, a condução deixa de ser feita corretamente e o sistema nervoso vai perdendo suas
funções.
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Bainha de mielina
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Bainha de mielina
danificada
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Além disso, o gene alterado causa defeito metabólico ocasionando acúmulo de
ácidos graxos de cadeia muito longa (AGCML) no sistema
nervoso, nas glândulas adrenais e nos testículos, onde
o material acumulado interrompe a atividade normal.
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Existem várias formas diferentes da doença. Contudo, os sintomas abaixo são comuns
à todas:Hiperatividade;Olhos vesgos e até cegueira;Dificuldade de deglutição;
Perda da audição;
Paralisia cerebral;
Afasia;
Choque e convulsão;
Cianose;Estado vegetativo;
Pele fria;Diminuição do apetite; Fraqueza muscular;Insuficiência adrenal;Perda do peso e de massa muscular;Deterioração do controle motor e da escrita;
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Lorenzo
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Exames: Tomografia computadorizada
da cabeça, mostrando danos na substância branca do
cérebro; Biópsia da pele e cultura de fibroblastos indicando níveis elevados de ácidos graxos de
cadeia muito longa; Ressonância magnética da cabeça, mostrando danos na
substãncia branca do cérebro.
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A incidência da ADL (adrenoleucodistrofia) é de cerca de 1 para cada 10000 indivíduos.
As possibilidades de descendência a partir de uma mulher portadora são: 25% de chances de nascer uma filha normal; 25% de chances de
nascer uma filha portadora do gene; 25% de chances de nascer
um filho normal e 25% de chances de nascer um filho
afetado.
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No entanto, as chances de descendência a partir de um
homem afetado são: se tiver filhos, todos serão normais; se tiver filhas,
todas serão portadoras do gene.
Embora a doença se manifeste principalmente em homens,
mulheres portadoras também podem desenvolver uma forma leve da ALD, com sintomas como ataxia
e fraqueza ou paralização dos membros inferiores.
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Cura e Tratamento:Não existe terapia definitiva para o ALD até o momento. No seu
tratamento, alimentos ricos em AGCML, como espinafre, queijos e
carnes vermelhas, devem ser restringidos na dieta.Segundo estudos, a dieta baseada
no “AZEITE” ou “ÓLEO DE LORENZO”, que é um suplemento
alimentar glicoprotéico, tem obtido êxito; especialmente quando
administrado antes da aparição dos sintomas.