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As tentativas da frente popular Trabalho realizado por: Daniel Santos nº7 Janina Domingues nº8 Mauro Vieira nº 10 Simão Rodrigues nº 17 Sónia Monteiro nº 18

As Tentativas Da Frente Popular

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Trabalho de alunos.

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Page 1: As Tentativas Da Frente Popular

As tentativas da frente popular

Trabalho realizado por: •Daniel Santos nº7•Janina Domingues nº8•Mauro Vieira nº 10•Simão Rodrigues nº 17•Sónia Monteiro nº 18

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França: a efémera unidade de esquerda

Os problemas económicos, políticos e sociais que permitiram o acesso dos fascistas em Itália e dos nazis na Alemanha tiveram resultados muito diferentes em França, Espanha e Inglaterra, países onde as tradições de liberdade eram mais antigas e fortes.

Em França, perante a grande crise de 1929, os governos de direita no poder tomaram medidas semelhantes às seguidas por outros Estados: redução dos salários e das despesas públicas e diminuição das importações.

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França: a efémera unidade de esquerda

A gravidade da situação levou os Partidos Comunista, Socialista e Radical a fazerem uma aliança – a Frente Popular – com um programa de defesa da liberdade, da paz e da protecção social. Em Maio de 1936, a Frente Popular venceu as eleições, chefiado pelo socialista Léon Blum que pôs em prática um conjunto de medidas e adoptou uma política de intervencionismo na economia:•Nacionalização da banca, da indústria e dos caminhos-de-ferro;•Publicação de leis sociais para melhoria das condições de vida dos trabalhadores, por exemplo, semana de 40 horas de trabalho e 15 dias de férias.•Criação de um programa de obras públicas para reduzir o desemprego.

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França: a efémera unidade de esquerda

Este reformismo económico e social não agradou aos grandes industriais, aos comerciantes e à direita em geral. Iniciou-se então um período de forte oposição ao Governo de esquerda. Em 1937, assistiu-se à dissolução da Frente Popular, que resistiu aos conflitos entre os vários partidos da coligação, formando-se um Governo de direita, chefiado por Edouard Daladier. A experiência de Frente Popular em França teve uma curta duração.

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Espanha: a vitória republicana e o levantamento nacionalista; a guerra civil

Na Espanha, em 1931, foi proclamada a República. Porém, continuou a agitação social e a instabilidade política, apesar das medidas republicanas favoráveis aos trabalhadores. A oposição dos partidos de direita conduziu os republicanos a coligarem-se, formando uma Frente Popular, que venceu as eleições e assumiu o poder em 1936.

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Espanha: a vitória republicana e o levantamento nacionalista; a guerra civil

As forças nacionalistas conservadoras, juntamente com o apoio dos monárquicos, católicos e fascistas, organizaram o Movimento Nacionalista que resultou numa revolta militar, chefiada pelo general Francisco Franco, a 18 de Julho de 1936. Deu-se início à guerra civil que terminou em Março de 1939, com a vitória dos nacionalistas. Foi instaurado um regime ditatorial e autoritário do tipo fascista, chefiado pelo general Franco, que durou até 1975.

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Espanha: a vitória republicana e o levantamento nacionalista; a guerra civil

Os dois blocos em confronto na guerra civil espanhola contaram com apoios estrangeiros: a Itália fascista e a Alemanha nazi ajudaram os Nacionalistas; a URSS apoiou os republicanos. Esta guerra possibilitou testar novas técnicas militares e prefigurou os blocos em confronto na 2ª Guerra Mundial. As consequências da guerra foram desastrosas: mais de seiscentas mil pessoas morreram, outras ficaram mutiladas e muitas exilaram-se com receio da vingança dos vencedores. Em Espanha ainda hoje se fazem sentir as memórias da guerra civil.

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O Caso de Inglaterra

A grande crise provocou na Inglaterra o aumento acelerado do desemprego e a queda da produção e das exportações. Formou-se um governo de coligação constituído por trabalhistas, liberais e conservadores (National Government). Foram tomadas medidas de protecção social e de combate ao desemprego, nomeadamente a protecção à indústria nacional, com a atribuição de elevados subsídios, lançamento de pesadas taxas alfandegárias sobre os produtos importados e desvalorização da libra para aumentar as exportações.

Esta política reformista permitiu que, em 1936, a produção inglesa tivesse atingido os valores mais altos desde o final da 2ª Guerra Mundial, enquanto o desemprego tinha diminuído cerca de 50%.