115
3001 Questões de D. Constitucional /ESAF Prof a . Nádia Carolina– Aula 02 Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 115 AULA 02: Direitos e Garantias Fundamentais (Parte II). SUMÁRIO PÁGINA 1 Direitos e Garantias Fundamentais (Parte II) 1-76 2 - Lista de questões 77-107 3 - Gabarito 108-115 463. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) Segundo a Constituição Federal, a todos é assegurado o direito de obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal, independentemente do pagamento de taxas, salvo nas hipóteses que a lei o exigir. Comentários: O direito à obtenção de certidões (art. 5º, XXXIV, “b”) não está sujeito a restrições por lei. Trata-se de norma de eficácia plena. Questão incorreta. 464. (ESAF/2012/PGFN) São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. Comentários: O examinador copiou tão expressamente a Constituição Federal (art. 5º, XXXIV) que não se deu ao trabalho de realizar a concordância verbal e nominal com o sujeito da oração, “a obtenção de certidões”. É que na Constituição, o sujeito é composto, uma vez que há duas alíneas nesse inciso. Enfim, chega de Português! Questão correta. 465. (ESAF/2012/Ministério da Integração Nacional) São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. Comentários: Veja que a ESAF, no concurso da PGFN, repetiu uma questão (comentada acima) do concurso do Ministério da Integração, que ela realizou pouco antes. Vale a pena estudar por questões comentadas, não é mesmo? Questão correta. 466. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) A Administração pode se recusar, segundo um juízo de conveniência e oportunidade insuscetível

Aula 02

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 115

AULA 02: Direitos e Garantias Fundamentais (Parte

II).

SUMÁRIO PÁGINA

1 – Direitos e Garantias Fundamentais (Parte II) 1-76

2 - Lista de questões 77-107

3 - Gabarito 108-115

463. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) Segundo a Constituição Federal, a todos é assegurado o direito de obtenção de certidões em

repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal, independentemente do pagamento de

taxas, salvo nas hipóteses que a lei o exigir.

Comentários:

O direito à obtenção de certidões (art. 5º, XXXIV, “b”) não está sujeito a

restrições por lei. Trata-se de norma de eficácia plena. Questão incorreta.

464. (ESAF/2012/PGFN) São a todos assegurados,

independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de

situações de interesse pessoal.

Comentários:

O examinador copiou tão expressamente a Constituição Federal (art. 5º,

XXXIV) que não se deu ao trabalho de realizar a concordância verbal e nominal

com o sujeito da oração, “a obtenção de certidões”. É que na Constituição, o

sujeito é composto, uma vez que há duas alíneas nesse inciso. Enfim, chega de

Português! Questão correta.

465. (ESAF/2012/Ministério da Integração Nacional) São a todos

assegurados, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção

de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

Comentários:

Veja que a ESAF, no concurso da PGFN, repetiu uma questão

(comentada acima) do concurso do Ministério da Integração, que ela realizou

pouco antes. Vale a pena estudar por questões comentadas, não é mesmo?

Questão correta.

466. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) A Administração pode se

recusar, segundo um juízo de conveniência e oportunidade insuscetível

Page 2: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 115

de ser impugnado em juízo, a fornecer certidão requerida por um

indivíduo, desejoso de ver esclarecida certa situação do seu interesse

pessoal.

Comentários:

Em primeiro lugar, não pode a Administração se recusar a fornecer a certidão nesse caso, uma vez que determina a Constituição que “são a todos

assegurados, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de

certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal” (art. 5º, XXXIV, “b”, CF). Em segundo lugar,

tal violação jamais poderia ser insuscetível de ser impugnada em juízo, em virtude do princípio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, CF).

Questão incorreta.

467. (ESAF/2001/PM-Natal) A Administração pode-se recusar a dar certidão sobre documento que detenha, toda vez em que a divulgação

do fato certificado não atender a requisitos de conveniência e de oportunidade administrativa.

Comentários:

A concessão de certidões é ato vinculado, sendo direito subjetivo do interessado (art. 5º, XXXIV, “b”, CF). Não cabe à Administração decidir sobre a

conveniência e oportunidade do mesmo. Questão incorreta.

468. (ESAF/2010/SMF-RJ) Sobre os direitos fundamentais individuais

e coletivos referidos ao acesso à informação, é correto afirmar que todos têm direito a receber dos órgãos públicos e das entidades

privadas informações de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade.

Comentários:

Determina a Constituição, em seu art. 5º, XXXIII, que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de

interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à

segurança da sociedade e do Estado. A CF/88 não garante o acesso a informações de entidades privadas. Questão incorreta.

469. (ESAF/2012/PGFN) Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse

coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à

segurança da sociedade e do Estado.

Comentários:

Page 3: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 115

“Baba com açúcar”. O enunciado é a literalidade do art. 5º, inciso XXXIII,

da Constituição. Questão correta.

470. (ESAF/2012/Ministério da Integração Nacional) Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse

particular, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à

preservação ou da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem de outras pessoas, ou à segurança da sociedade e do Estado.

Comentários:

O concurso foi realizado pouco antes do da PGFN, cuja questão

comentamos acima, e o enunciado foi o mesmo: a literalidade do art. 5º, inciso

XXXIII, da Constituição. Questão correta.

471. (ESAF/2006/IRB) Por ser direito personalíssimo, os indivíduos só têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse

particular.

Comentários:

O direito à informação se refere tanto às informações de interesse

particular do indivíduo quanto àquelas de interesse coletivo e geral, excetuadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e

do Estado (art. 5º, XXXIII, CF). Questão incorreta.

472. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Segundo a Constituição Federal de 1988,

todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de interesse coletivo ou geral, ressalvadas aquelas imperiosas à

segurança nacional. Caso o Poder Público se negue à prestação das informações, o remédio constitucional cabível será o habeas data.

Comentários:

Para a proteção do direito líquido e certo de receber informações de órgãos públicos (art. 5º, XXXIII), o remédio adequado é o mandado de

segurança. Questão incorreta.

473. (ESAF/2012/PGFN) O mandado de segurança individual é o

remédio constitucional destinado a proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, quando o responsável pela ilegalidade

ou abuso de poder for autoridade pública, agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público ou titular de banco de dados

de caráter público.

Comentários:

Page 4: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 115

Cobra-se a literalidade do texto constitucional. De acordo com o art. 5º,

LXIX, da Constituição, “conceder-se-á mandado de segurança para proteger

direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade

pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”. Note que o texto nada fala sobre o titular de banco de dados de

caráter público. Questão incorreta.

474. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) O mandado de injunção é a garantia constitucional concebida para proteger direito líquido e certo

contra abuso de autoridade pública.

Comentários:

É o mandado de segurança, e não o mandado de injunção, a garantia

constitucional concebida para proteger direito líquido e certo contra abuso de autoridade pública (art. 5º, LXIX, CF). Questão incorreta.

475. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) Suponha que três indivíduos tenham sido denunciados perante órgãos da Administração Pública. Por conta

das denúncias, eles podem até vir a ser processados criminalmente. Os três indivíduos desejam conhecer a identidade do seu denunciante,

mas isso lhes é negado pelos mesmos órgãos da Administração Pública. Assinale a ação constitucional de que podem se valer para

exigir a revelação da identidade do denunciante.

a) Mandado de segurança individual

b) Mandado de segurança coletivo

c) Habeas corpus

d) Habeas data

e) Ação popular

Comentários:

Nesse caso, o remédio cabível é o mandado de segurança individual. Não

é o “habeas data”, uma vez que este se presta à obtenção de dados referentes ao próprio impetrante junto aos órgãos públicos (art. 5º, LXXII, CF). Também

não é o mandado de segurança coletivo porque os impetrantes (três indivíduos) não configuram nenhum dos legitimados a propor essa ação,

conforme o art. 5º, LXX, da Constituição. A letra A é o gabarito.

476. (ESAF/2010/SMF-RJ) Sobre os direitos fundamentais individuais e coletivos referidos ao acesso à informação, é correto afirmar que

todos têm direito a receber dos órgãos públicos e dos registros e bancos de dados de entidades de caráter público informações de seu

interesse particular, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de

responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade, do Estado e à inviolabilidade da própria

intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas.

Page 5: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 115

Comentários:

Segundo a Carta Magna (art. 5º, XXXIII), todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse

coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à

segurança da sociedade e do Estado. A CF/88 não garante o acesso a informações de registros e bancos de dados de entidades de caráter público.

No que se refere ao acesso às informações cujo sigilo seja imprescindível à inviolabilidade da própria intimidade, vida privada, honra e imagem das

pessoas, a ressalva é feita combinando-se o art. 5º, XXXIII com o art. 5º, X, da Constituição Federal. Questão incorreta.

477. (ESAF/2010/SMF-RJ) Sobre os direitos fundamentais individuais e coletivos referidos ao acesso à informação, é correto afirmar que

todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão

prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade, do

Estado e à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.

Comentários:

O examinador combinou dois incisos do art. 5º da Constituição: o X e o XXXIII. Questão correta.

478. (ESAF/2010/SMF-RJ) Sobre os direitos fundamentais individuais e coletivos referidos ao acesso à informação, é correto afirmar que os

agentes públicos têm direito a receber das entidades de caráter público informações de seu interesse particular, que serão prestadas

no prazo fixado em regulamento executivo.

Comentários:

Segundo a Carta Magna (art. 5º, XXXIII), todos têm direito a receber

dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de

responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Observa-se que o direito se estende a

todos, não só aos agentes públicos. Além disso, cabe à lei fixar o prazo em que as informações serão prestadas, não ao regulamento executivo. Trata-se de

uma previsão constitucional de reserva legal. Questão incorreta.

479. (ESAF/2010/SMF-RJ) Sobre os direitos fundamentais individuais

e coletivos referidos ao acesso à informação, é correto afirmar que todos têm direito a receber das entidades de caráter público

informações de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas, quando autorizado pelo Poder Executivo competente, no prazo da lei,

Page 6: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 115

ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da

sociedade.

Comentários:

Reza a Lei Fundamental Magna (art. 5º, XXXIII) que todos têm direito a

receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de

responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à

segurança da sociedade e do Estado. Não há necessidade de autorização do Poder Executivo para o exercício do direito á informação. Além disso, a

Constituição faz uma ressalva quanto às informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança do Estado, o que foi omitido pelo enunciado.

Questão incorreta.

480. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse

particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo

sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

Comentários:

O enunciado reproduz o texto do art. 5º, XXXIII, da Constituição Federal.

Questão correta.

481. (ESAF/2008/CGU) Todos têm direito a receber dos órgãos

públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de

responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

Comentários:

Novamente, o examinador se limita a copiar o texto da Constituição (art. 5º, XXXIII). Questão correta.

482. (ESAF/2008/Auditor Municipal de Natal) Todos têm direito a

receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, inclusive aquelas cujo sigilo seja

imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

Comentários:

De acordo com o inciso XXXIII da Constituição, “todos têm direito a

receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de

responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à

segurança da sociedade e do Estado”. Questão incorreta.

Page 7: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 115

483. (ESAF/2006/ANEEL) O direito de petição garante a todo

indivíduo, independentemente de ser advogado, a defesa, por si

mesmo, de qualquer interesse seu em juízo.

Comentários:

O examinador extrapolou a previsão constitucional, para induzir você, meu inocente aluno (ou minha ingênua aluninha) ao erro. O direito de petição

permite que qualquer pessoa se dirija à autoridade competente para solicitar

providências, comunicando a prática de atos ilícitos. Contudo, não serve para exonerar o sujeito de observar as exigências estabelecidas na legislação

processual, dentre as quais a necessidade de se fazer representar por advogado. Em caso de controvérsia judicial, é necessário observar os

requisitos estabelecidos pela legislação processual. Questão incorreta.

484. (ESAF/2006/CGU) O exercício do direito de petição aos Poderes Públicos, independentemente de taxas, para defesa de direitos,

depende, nos termos constitucionais, de disciplina legal.

Comentários:

O direito de petição (art. 5º, XXXIV, “b”, CF) é norma constitucional de

eficácia plena, independendo de disciplina legal para seu exercício. Questão incorreta.

485. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) A Administração Pública somente está obrigada a fornecer certidão sobre fatos do interesse de um

particular, se assim lhe for determinado por um juiz, no curso de um processo de habeas data.

Comentários:

O direito à obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal é norma

constitucional de eficácia plena (art. 5º, XXXIV, “a”, CF). Seu exercício independe de ordem judicial. Questão incorreta.

486. (ESAF/2005/MPOG) A União pode invocar garantia

constitucional do ato jurídico perfeito ou do direito adquirido para se insurgir contra a aplicação de dispositivo de lei federal que concede

vantagem pecuniária a servidor público relativa a período já

trabalhado pelos servidores e anterior à própria edição da lei.

Comentários:

Entende o STF (Súmula 654) que a garantia da irretroatividade da lei não pode ser invocada pela entidade estatal que a tenha editado. Assim, a

União não pode invocar o inciso XXXVI do art. 5º da CF/88 para descumprir lei

editada pelo Congresso Nacional. Questão incorreta.

Page 8: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 115

487. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Por força da garantia constitucional do

direito adquirido é correto afirmar que, no Brasil, vigora o princípio de

que nenhuma lei pode dispor sobre fato ocorrido antes da sua edição.

Comentários:

As leis podem, sim, dispor sobre fato ocorrido antes da sua edição, desde que não prejudiquem o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa

julgada (art. 5º, XXXVI, CF). Além disso, determina a Constituição que a lei

penal retroagirá, para beneficiar o réu (art. 5º, XL, CF). Questão incorreta.

488. (ESAF/2002/PM-Fortaleza) A garantia do direito adquirido impede a alteração do regime jurídico dos servidores públicos por

meio de lei.

Comentários:

Entende o STF que não há direito adquirido contra alteração de regime

jurídico dos servidores públicos. Questão incorreta.

489. (ESAF/2006/Aneel) Uma lei nova, desde que seja de ordem pública, pode incidir sobre prestações futuras de um contrato

preexistente, admitindo-se, portanto, que assuma caráter retroativo.

Comentários:

Entende a jurisprudência que, em respeito ao ato jurídico perfeito e ao

direito adquirido, a lei nova não é aplicável sobre os efeitos futuros de contrato anteriormente celebrado. Nesse sentido, entende o STF que “a incidência

imediata de lei nova sobre os efeitos futuros de um contrato preexistente,

precisamente por afetar a própria causa geradora do ajuste negocial, reveste-se de caráter retroativo (retroatividade injusta de grau mínimo), achando-se

desautorizada pela cláusula constitucional que tutela a intangibilidade das situações jurídicas definitivamente consolidadas1." Questão incorreta.

490. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) A garantia da

irretroatividade da lei, prevista no texto constitucional, não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado.

Comentários:

É o que determina a Súmula 654 do STF. De acordo com a Corte, “os precedentes que motivaram a formulação da Súmula 654/STF versavam

hipóteses em que o próprio diploma legislativo previa, de modo expresso, a aplicação retroativa de seus efeitos, de cuja incidência, no entanto, o Poder

1 STF - Recurso Extraordinário n. 194079-4, rel. Min. Celso de Mello in DJU do dia 04.03.97, p.

6917.

Page 9: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 115

Público - que editara a lei - pretendia ver-se excluído, invocando, então, de

maneira inadequada, o postulado da irretroatividade da lei 2“. Questão correta.

491. (ESAF/2006/Aneel) A garantia constitucional da irretroatividade

da lei não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado.

Comentários:

É o que dispõe a Súmula 654 do STF. Questão correta.

492. (ESAF/2004/MPU) Somente mediante lei se pode excluir uma

violação a direito individual da apreciação do Judiciário.

Comentários:

A lei não pode excluir uma violação de direito da apreciação do

Judiciário, por força do art. 5º, XXV, da Constituição. Questão incorreta.

493. (ESAF/2010/SMF-RJ/Adaptada) Sobre os direitos fundamentais

individuais e coletivos referidos ao acesso à jurisdição e às garantias processuais, pode-se afirmar que a lei não excluirá da apreciação do

Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, mas pode condicionar tal acesso ao prévio esgotamento das instâncias administrativas.

Comentários:

Não pode a lei condicionar o acesso ao Judiciário ao prévio esgotamento das instâncias administrativas. Somente a Constituição pode fazê-lo, como o

faz no caso do “habeas data”, por exemplo. Fundamento: art. 5º, XXV, CF/88. Questão incorreta.

494. (ESAF/2001/Estado-MT/Agente Tributário) Nenhuma lei

ordinária, mesmo que seja de ordem pública, pode prejudicar ato jurídico perfeito ou direito adquirido.

Comentários:

Nenhuma lei pode prejudicar o ato jurídico perfeito ou o direito adquirido. Isso compreende as leis em sentido material (qualquer norma

jurídica) ou formal (atos editados pelo Poder Legislativo, mediante procedimento constitucionalmente previsto). Questão correta.

495. (ESAF/2002/MPOG) Não se pode invocar direito adquirido contra lei de ordem pública.

Comentários:

2 STF - RE 613173 DF, Rel. Min. Celso de Mello, j. 28.02.2011, p. 04.03.2011.

Page 10: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 115

Segundo o STF, o princípio do direito adquirido se aplica a todo e

qualquer ato normativo infraconstitucional, sem qualquer distinção entre lei de

direito público ou de direito privado, ou entre lei de ordem pública e lei dispositiva. Questão incorreta.

496. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Não é invocável a garantia

constitucional do direito adquirido contra disposição expressa de lei de ordem pública.

Comentários:

De acordo com o STF, o princípio do direito adquirido se aplica a todo e qualquer ato normativo infraconstitucional, sem qualquer distinção entre lei de

direito público ou de direito privado, ou entre lei de ordem pública e lei dispositiva. Questão incorreta.

497. (ESAF/2001/Estado-MT/Agente Tributário) Nenhuma lei ordinária, mesmo que seja de ordem pública, pode prejudicar ato

jurídico perfeito ou direito adquirido.

Comentários:

De fato, o princípio do direito adquirido se aplica a todas as leis, inclusive

às de ordem pública. Questão correta.

498. (ESAF/2010/MTE-AFT) O princípio do juiz natural deve ser interpretado buscando não só evitar a criação de tribunais de exceção,

mas também de respeito absoluto às regras objetivas de determinação de competência, para que não sejam afetadas a independência e

imparcialidade do órgão julgador.

Comentários:

Além de proibir a criação de tribunais de exceção, o princípio do juiz

natural pressupõe, também, o respeito às regras de determinação de competência, a fim de que se garantam a independência e a imparcialidade do

órgão julgador. Questão correta.

499. (ESAF/2006/ENAP/Administrador) A Constituição Federal

reconhece a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurando a imutabilidade dos seus veredictos.

Comentários:

Os veredictos não são imutáveis, uma vez que há possibilidade de recurso. A CF/88 apenas assegura sua soberania (art. 5º, XXXVIII, “c”).

Questão incorreta.

500. (ESAF/2006/CGU) A Constituição Federal reconhece a instituição do júri, assegurando-lhe a imutabilidade dos seus veredictos.

Page 11: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 115

Comentários:

A Constituição assegura a soberania dos veredictos do tribunal do júri, não sua imutabilidade. Questão incorreta.

501. (ESAF/2004/Aneel) Por força da soberania dos veredictos do

tribunal do júri, não se admite nenhum recurso das decisões ali tomadas.

Comentários:

Há, sim, possibilidade de recurso das decisões tomadas pelo tribunal do júri. Questão incorreta.

502. (ESAF/2004/Aneel) Se uma pessoa é condenada à pena de reclusão pela prática de fato que, à época, era considerado crime e,

mais tarde, durante o cumprimento da pena, uma nova lei deixa de considerar o mesmo fato como penalmente punível, deverá ser

imediatamente solta.

Comentários:

Determina o art. 5º, XL, que a lei penal não retroagirá, salvo para

beneficiar o réu. Garante-se, nesse dispositivo, a retroatividade da lei mais benigna, o que significa que lei que deixar de considerar uma conduta como

crime retroagirá para beneficiar o réu. Questão correta.

503. (ESAF/2005/SEFAZ-MG) A Constituição em vigor expressamente admite a possibilidade de leis retroativas no ordenamento brasileiro.

Comentários:

A Constituição permite a retroatividade da lei penal mais benigna, em benefício do réu (art. 5º, XL). Questão correta.

504. (ESAF/2002/MDIC) É contrária à Constituição toda norma de direito penal que possua regras com efeitos retroativos.

Comentários:

A Constituição permite a retroatividade da lei penal mais benigna, em benefício do réu (art. 5º, XL). Questão incorreta.

505. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Nenhuma lei no Brasil pode ter

efeito retroativo.

Comentários:

De modo geral, permite-se a retroatividade em nosso ordenamento

jurídico, desde que não se prejudique o direito adquirido, o ato jurídico perfeito

Page 12: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 115

e a coisa julgada (art. 5º, XXXVI, CF). Além disso, a Carta Magna permite a

retroatividade da lei penal mais benigna, em benefício do réu (art. 5º, XL).

Questão incorreta.

506. (ESAF/2003/TRT 7ª Região) Em nenhum caso uma lei penal pode ser aplicada retroativamente a um réu.

Comentários:

A lei penal mais benigna pode ser aplicada retroativamente, em benefício do réu (art. 5º, XL). Questão incorreta.

507. (ESAF/1999/AGU) Além da aplicação da lei mais benéfica, em se

tratando de leis penais no tempo, afigura-se razoável, segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que se proceda à

combinação interpretativa de disposições da lei velha e da lei nova

com o objetivo de assegurar a aplicação da “lex mitior”.

Comentários:

O Supremo entende que não é possível a combinação de leis no tempo pois, agindo assim, estaria criando uma terceira lei e atuando como legislador

positivo. Questão incorreta.

508. (ESAF/2002/MPOG) O indivíduo condenado por um fato que,

quando praticado, era definido como crime, não se beneficia de lei posterior que descriminaliza a conduta

Comentários:

A lei penal mais benéfica (no caso, a descriminalizadora), retroage, para beneficiar o réu (art. 5º, XL). Questão incorreta.

509. (ESAF/2004/Aneel) A lei que define uma conduta como crime

pode ser usada para punir alguém que tenha praticado o fato antes do advento da mesma lei, dependendo da gravidade do acontecimento.

Comentários:

Nada disso! Determina a Constituição que “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena, sem prévia cominação legal” (art. 5º, XXXIX). Tem-

se, nesse dispositivo, o princípio da anterioridade da lei penal, segundo o qual, para que um fato seja crime, é necessário que seja cometido após a entrada

em vigor da lei incriminadora. Questão incorreta.

510. (ESAF/2012/PGFN) Como direito fundamental especificamente

voltado à liberdade individual em face do ordenamento e da persecução penais, à vista do princípio da legalidade somente há

configuração de tipo criminal mediante sua prévia definição por lei em sentido formal e material.

Page 13: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 115

Comentários:

O enunciado define o princípio da legalidade para o Direito Penal,

previsto na primeira parte do inciso XXXIX da Constituição, segundo o qual

“não há crime sem lei anterior que o defina”. Questão correta.

511. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Por força da garantia constitucional do direito adquirido é correto afirmar que, no Brasil, vigora o princípio de

que nenhuma lei pode dispor sobre fato ocorrido antes da sua edição.

Comentários:

Algumas leis podem, sim, dispor sobre fato ocorrido antes de sua edição.

É o caso das leis penais mais benignas, que têm retroatividade assegurada pelo art. 5º, XL, da Constituição Federal. Questão incorreta.

512. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) A lei penal pode retroagir para beneficiar ou prejudicar o réu.

Comentários:

A lei penal só poderá retroagir para beneficiar o réu (art. 5º, XL, CF/88). Questão incorreta.

513. (ESAF/2004/MPU) Nenhuma lei penal pode ter efeito retroativo.

Comentários:

O ordenamento jurídico permite a retroatividade da lei, desde que não se prejudique o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada (art. 5º,

XXXVI, CF). Além disso, a Constituição determina que a lei penal mais benéfica terá efeito retroativo (art. 5º, XL, CF/88). Questão incorreta.

514. (ESAF/2002/MPOG) A Constituição não impede que a lei possa

retroagir para beneficiar o particular em face do poder público.

Comentários:

O ordenamento jurídico permite a retroatividade da lei, desde que não se

prejudique o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada (art. 5º, XXXVI, CF). Além disso, determina a Constituição que a lei penal mais benéfica

retroaja, beneficiando o réu (art. 5º, XL, CF/88). Questão correta.

515. (ESAF/2001/Estado-MT/Agente Tributário) Nenhuma lei penal

pode retroagir.

Comentários:

A lei penal pode, sim, retroagir, para beneficiar o réu. Questão incorreta.

Page 14: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 115

516. (ESAF/2001/CVM) Em nenhum caso a lei penal pode retroagir.

Comentários:

A lei penal pode retroagir sim, desde que para beneficiar o réu. Questão incorreta.

517. (ESAF/2008/Prefeitura de Natal) Constituem crimes inafiançáveis e imprescritíveis a prática da tortura, o tráfico ilícito de

entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os

que, podendo evitá-los, se omitirem.

Comentários:

Esses crimes não são imprescritíveis. São, sim, inafiançáveis e

insuscetíveis de graça ou anistia (art. 5º, XLIII). Questão incorreta.

518. (ESAF/2002/MDIC) Nos termos expressos da Constituição de 1988, somente por meio de lei federal, da iniciativa do Presidente da

República, pode-se conceder anistia por crime de terrorismo.

Comentários:

Segundo a Constituição, a lei considerará crimes inafiançáveis e

insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes

hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem (art. 5º, XLIII, CF). Questão incorreta.

519. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) A impossibilidade de concessão de fiança para indiciados em crimes de tortura implica que

esse indiciado não poderá responder ao processo judicial em liberdade.

Comentários:

Segundo o STJ3, pode, sim, o indiciado em qualquer dos crimes do art. 5º, XLIII, responder ao processo judicial em liberdade. Questão incorreta.

520. (ESAF/2006/IRB) São imprescritíveis e insuscetíveis de graça ou

anistia os crimes definidos como hediondos, na forma da lei.

Comentários:

Os crimes hediondos não são imprescritíveis, mas inafiançáveis e

insuscetíveis de graça ou anistia (art. 5º, XLIII). Questão incorreta.

3 STJ, HC 229275-SP.

Page 15: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 115

521. (ESAF/2008/Prefeitura de Natal) A lei considerará crime

inafiançável e insuscetível de graça ou anistia a ação de grupos

armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático.

Comentários:

Trata-se de crime inafiançável e imprescritível. Questão incorreta.

522. (ESAF/2008/CGU) A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da

lei.

Comentários:

O enunciado reproduz o inciso XLII do art. 5º da Constituição. Questão

correta.

523. (ESAF/1999/AGU - Adaptada) Segundo entendimento dominante no Supremo Tribunal Federal, é inconstitucional disposição legal que

vede a progressividade do regime de cumprimento da pena para crimes hediondos.

Comentários:

De fato, o STF considerou inconstitucional, por afronta ao princípio da individualização da pena, a vedação absoluta à progressão de regime trazida

pela Lei 8072/1990, que trata dos crimes hediondos (HC 82.959/SP, 23.02.2006). Entendeu a Corte que, ao não permitir que se considerem as

particularidades de cada pessoa, sua capacidade de reintegração social e

esforços de ressocialização, o dispositivo torna inócua a garantia constitucional. Questão correta.

524. (ESAF/2008/CGU) Nenhuma pena passará da pessoa do

condenado, mas a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens vai até o limite do valor do patrimônio dos

sucessores.

Comentários:

A ESAF adora esse “peguinha”! A Constituição (art. 5º, XLV) autoriza que

a obrigação de reparar o dano seja estendida aos sucessores, sendo a obrigação contra eles executada até o limite do valor do patrimônio

transferido. Isso não vale para todo o patrimônio dos sucessores. Questão incorreta.

525. (ESAF/2004/MPU) A obrigação de reparação do dano decorrente da prática de um delito desaparece com a morte da pessoa condenada

pela prática desse delito.

Page 16: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 115

Comentários:

A Constituição (art. 5º, XLV) possibilita que a obrigação de reparar o dano seja estendida aos sucessores, até o limite do valor do patrimônio

transferido. Questão incorreta.

526. (ESAF/2005/MPOG) Embora a pena não passe da pessoa do condenado, a Constituição autoriza que a obrigação de reparar o dano

seja estendida aos sucessores, sendo a obrigação contra eles

executada até o valor do seu patrimônio.

Comentários:

A Constituição (art. 5º, XLV) autoriza que a obrigação de reparar o dano seja estendida aos sucessores, sendo a obrigação contra eles executada até o

valor do patrimônio transferido. Isso não vale para todo o patrimônio dos

sucessores, mas para parte dele. Do contrário, teríamos uma “herança maldita”, não? Questão incorreta.

527. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) Nenhuma pena

passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei,

estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

Comentários:

É o que determina o art. 5º, XLV, da Constituição. Questão correta.

528. (ESAF/2005/MPOG) Embora a pena não passe da pessoa do

condenado, a Constituição autoriza que a obrigação de reparar o dano seja estendida aos sucessores, sendo a obrigação contra eles

executada até o valor do seu patrimônio.

Comentários:

A Constituição autoriza que a obrigação de reparar o dano seja estendida

aos sucessores, sendo a obrigação contra eles executada até o valor do patrimônio transferido. Questão incorreta.

529. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O princípio da personificação da pena,

contemplado no texto constitucional, informa que nenhuma pena passará da pessoa do condenado. Logo, se o condenado vier a falecer

antes de restituir à vítima o equivalente aos danos que proporcionou, não poderá o seu espólio ser acionado para que cumpra a obrigação.

Comentários:

Poderá, sim, o espólio ser acionado para cumprir a obrigação de reparar o dano. Questão incorreta.

Page 17: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 115

530. (ESAF/2009/Ministério da Fazenda) O Brasil admite a pena de

morte.

Comentários:

O ordenamento jurídico brasileiro admite a pena de morte apenas nos

casos de guerra declarada (art. 5º, XLVII, “a”, CF). Questão correta.

531. (ESAF/2012/ACE-MDIC) No Brasil é terminantemente proibida a

pena de morte pela Constituição, não havendo exceção de tempo ou lugar.

Comentários:

Embora a pena de morte seja, em regra, vedada, ela é excepcionalmente admitida nos casos de guerra declarada (art. 5º, XLVII, “a”, CF). Questão

incorreta.

532. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A pena de morte, vedada pelo Sistema Constitucional Brasileiro atual, impede que o Poder Legislativo edite lei

nesse sentido. Contudo, a Constituição Federal de 1988 prevê que a consulta popular, por meio de plebiscito, poderá autorizar o Congresso

Nacional a instituir a referida pena.

Comentários:

Não há tal previsão na Constituição. A pena de morte é vedada, só sendo

admitida no caso de guerra declarada (art. 5º, XLVII, “a”, CF). Questão incorreta.

533. (ESAF/2004/Aneel) Somente em casos de guerra declarada pelo Congresso Nacional a Constituição admite a tortura, como meio de

obtenção de informações relevantes.

Comentários:

Não há admissão da tortura em nosso ordenamento jurídico. A pena de

morte é admitida excepcionalmente no caso de guerra declarada (art. 5º, XLVII, “a”, CF). Questão incorreta.

534. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) O direito à vida foi consagrado

como um direito absoluto pela Constituição, sendo que em nenhum caso se admite a pena de morte.

Comentários

O direto à vida não é absoluto. A Constituição admite a pena de morte, no caso de guerra declarada (art. 5º, XLVII, “a”, CF). Questão incorreta.

Page 18: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 115

535. (ESAF/2004/ANEEL) Em tempos de paz, é absoluta a

incompatibilidade com a Constituição em vigor da instituição da pena

de morte, mesmo que para crimes graves.

Comentários:

A Constituição veda, de modo absoluto, a pena de morte em tempos de paz (art. 5º, XLVII, “a”, CF). Questão correta.

536. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) A Constituição Federal proíbe a pena de morte no Brasil, mas admite a pena de prisão perpétua.

Comentários:

Ambas as penas são vedadas pela Constituição (art. 5º, XLVII, “a” e “b”, CF). Admite-se, porém, excepcionalmente a pena de morte em caso de guerra

declarada. Questão incorreta.

537. (ESAF/2003/TRT 7ª Região) A pena de caráter perpétuo é vedada entre nós, assim como, em tempos de paz, é proibida a pena de

morte.

Comentários:

É o que determina o art. 5º, XLVII, “a” e “b”, da Constituição. Questão

correta.

538. (ESAF/2006/PFN) A vedação constitucional à pena de caráter

perpétuo se circunscreve à esfera das reprimendas penais.

Comentários:

A vedação às penas de caráter perpétuo se estende a todas as esferas:

civil, penal e administrativa. Questão incorreta.

539. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) A Constituição Federal proíbe a aplicação de pena de morte em caso de guerra

declarada.

Comentários:

Nessa situação, excepcionalmente, admite-se a pena de morte (art. 5º,

XLVII, “a”, CF). Questão incorreta.

540. (ESAF/2008/União/Processo Seletivo Simplificado) Sobre os direitos e garantias fundamentais, nos termos da Constituição da

República, é correto afirmar que, desde que previstas em lei, é

permitida a aplicação de penas:

a) de morte, agravada no caso de guerra declarada.

Page 19: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 115

b) de trabalhos forçados.

c) de suspensão ou interdição de direitos.

d) de banimento. e) cruéis.

Comentários:

De acordo com o art. 5º, XLVI e XLVII, são penas admitidas e vedadas:

Dentre as alternativas, somente a pena de suspensão ou interdição de

direitos é admitida. As demais penas previstas no enunciado são vedadas pela

Constituição. O gabarito é a letra C.

541. (ESAF/2005/SEFAZ-MG) A Constituição veda expressamente certas penas. Assinale a opção que não contém penalidade proibida

constitucionalmente entre nós.

a) Pena de perda de bens.

b) Pena cruel. c) Pena de trabalhos forçados.

d) Pena de caráter perpétuo. e) Pena de morte, em tempos de paz.

Comentários:

Das penas arroladas nas alternativas, a única que não é vedada pela Constituição é a de (art. 5º, XLVI e XLVII, da Constituição). A letra A é o

gabarito.

542. Assinale a opção em que consta pena não vedada pela Constituição entre nós.

a) Pena de caráter perpétuo b) Pena de morte em tempos de paz

c) Pena de perda de bens d) Pena de banimento

e) Pena de trabalhos forçados

PENAS VEDADAS

•DE MORTE, SALVO EM CASO DE GUERRA DECLARADA;

•DE CARÁTER PERPÉTUO;

•DE TRABALHOS FORÇADOS;

•DE BANIMENTO;

•CRUÉIS.

PENAS ADMITIDAS

•PRIVAÇÃO OU RESTRIÇÃO DA LIBERDADE;

•PERDA DE BENS;

•MULTA;

•PRESTAÇÃO SOCIAL ALTERNATIVA;

•SUSPENSÃO OU INTERDIÇÃO DE DIREITOS.

Page 20: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 115

Comentários:

São penas vedadas pela Constituição (art. 5º, XLVII):

De morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84,

XIX;

De caráter perpétuo;

De trabalhos forçados;

De banimento;

Cruéis.

A letra C é o gabarito da questão. A pena de perda de bens é prevista no art. 5º, XLVI, “b”, da Constituição.

543. (ESAF/2004/Aneel) Diante da proibição geral do confisco, a lei não pode instituir a perda de bens como pena por crime cometido.

Comentários:

A pena de perda de bens é admitida pela Constituição (art. 5º, XLVI, “b”,

CF). Questão incorreta.

544. (ESAF/2003/MPOG) A Constituição admite que a lei penal crie pena de perda de bens.

Comentários:

É o que determina o art. 5º, XLVI, “b”, da Constituição. Questão correta.

545. (ESAF/2004/MPU) A lei não pode instituir como pena criminal a

perda de bens.

Comentários:

A perda de bens é uma pena prevista pela Constituição em seu art. 5º,

XLVI, “b”. Questão incorreta.

546. (ESAF/2003/MPOG) Somente para crimes hediondos a Constituição admite a prisão de caráter perpétuo.

Comentários:

A vedação às penas de caráter perpétuo não comporta exceções (art. 5º, XLVII, “b”, CF). Questão incorreta.

547. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A pena de caráter perpétuo, vedada pela

Constituição Federal de 1988, não impede que o Poder Judiciário

Page 21: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 115

condene determinado indivíduo ao cumprimento efetivo de pena que

ultrapasse cem anos de prisão.

Comentários:

Segundo o STF, em decorrência da vedação às penas perpétuas, o

máximo penal legalmente exequível, no ordenamento positivo nacional, é de trinta (30) anos. Questão incorreta.

548. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A pena de banimento refere-se à expulsão de estrangeiro do país, nas situações em que cometer

infração que atente contra a segurança nacional, a ordem política e social, a tranquilidade ou moralidade pública e a economia popular.

Comentários:

A pena de banimento não se confunde com a de expulsão do estrangeiro. Enquanto a primeira é vedada pela Constituição, a segunda é admitida pelo

ordenamento jurídico brasileiro. Questão incorreta.

549. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) No Brasil, não se admite a aplicação de penas cruéis, salvo em caso de guerra declarada pelo Presidente da

República, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso

Nacional ou referendado por ele.

Comentários:

A vedação constitucional às penas cruéis não comporta exceções (art. 5º, XLVII, “e”, CF). Questão incorreta.

550. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) Em nenhum caso a Constituição Federal admite pena cruel.

Comentários:

De fato, a vedação constitucional às penas cruéis não comporta exceções (art. 5º, XLVII, “e”, CF). Questão incorreta.

551. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) Em nenhum caso a

Constituição Federal admite pena cruel.

Comentários:

De fato, a vedação às penas cruéis é absoluta. Ainda bem, não é?

Questão correta.

552. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A pena de trabalhos forçados,

expressamente rejeitada pela Constituição Federal de 1988, não impede que o preso exerça atividade laboral remunerada e que seja

deduzido o período trabalhado da pena remanescente a ser cumprida.

Page 22: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 115

Comentários:

De fato, a vedação constitucional não se confunde com a previsão de atividade laboral remunerada com o objetivo de ressocialização do preso. Esta,

admitida pelo ordenamento jurídico, atua em benefício do preso, que poderá ter o período trabalhado deduzido da pena remanescente. Questão correta.

553. (ESAF/2008/CGU) A pena será cumprida em estabelecimentos

distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do

apenado.

Comentários:

Determina a Carta da República (art. 5º, XLVIII) que “a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a

idade e o sexo do apenado”. Questão correta.

554. (ESAF/2008/CGU) Às presidiárias serão asseguradas condições

para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.

Comentários:

Eu não disse que a cobrança do inciso L da Constituição era literal? O examinador fez apenas o “CTRL+C CTRL+V” da norma constitucional. Questão

correta.

555. (ESAF/2010/SEFAZ) O brasileiro naturalizado, comprovadamente envolvido com tráfico ilícito de entorpecentes, não poderá ser

extraditado se o crime em comento for cometido depois da concessão

da cidadania brasileira.

Comentários:

De acordo com o art. 5º, LI, da Carta Magna, “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes

da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de

entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”. O brasileiro naturalizado, comprovadamente envolvido com o tráfico ilícito de entorpecentes, poderá ser

extraditado em caso de crime cometido a qualquer tempo. Questão incorreta.

556. (ESAF/1999/AGU) É legítima a extradição de brasileiro naturalizado.

Comentários:

Essa não é a regra, mas sim a exceção, que só pode ocorrer no caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado

envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei (art. 5º, LI, CF). Questão incorreta.

Page 23: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 115

557. (ESAF/2001/Agente Tributário/MT) A Constituição garante a

todo o brasileiro nato não ser extraditado.

Comentários:

De fato, de acordo com o art. 5º, LI, da Carta Magna, “nenhum

brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em

tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”. Depreende-se,

portanto, que o brasileiro nato jamais será extraditado. Questão correta.

558. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime

comum, praticado antes ou depois da naturalização.

Comentários:

Determina a Constituição que o naturalizado brasileiro poderá ser

extraditado, em caso de crime comum praticado antes da naturalização (art. 5º, LI, CF). Questão incorreta.

559. (ESAF/2006/MTE/AFT) Não será concedida a extradição de

estrangeiro por crime político, salvo se esse crime político tiver sido

tipificado em tratado internacional.

Comentários:

A Carta Magna determina que não será concedida extradição de estrangeiro por crime político, sem exceções. Questão incorreta.

560. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) É cabível a extradição de estrangeiro por crime político.

Comentários:

Reza a Constituição que não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião (art. 5º, LII, CF). Questão incorreta.

561. (ESAF/1999/AGU) A Constituição brasileira admite a extradição

nos casos de crimes políticos ou de opinião.

Comentários:

Segundo a Constituição brasileira, não será concedida extradição de

estrangeiro por crime político ou de opinião (art. 5º, LII, CF). Questão incorreta.

562. (ESAF/2006/CGU) Nenhum brasileiro nato será extraditado, salvo para ser submetido à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a

cuja criação tenha manifestado adesão.

Page 24: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 115

Comentários:

De acordo com o art. 5º, LI, da Carta Magna, nenhum brasileiro nato será extraditado, sem exceções. Questão incorreta.

563. (ESAF/2003/MPOG) Em nenhuma hipótese o brasileiro pode ser

extraditado.

Comentários:

Vejamos as hipóteses em que o brasileiro pode ser extraditado:

Questão incorreta.

564. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) A Constituição garante a

todo o brasileiro nato não ser extraditado.

Comentários:

De fato, a CF/88 garante que nenhum brasileiro nato será extraditado.

Questão correta.

565. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Nenhum brasileiro pode ser extraditado.

Comentários:

Determina o art. 5º, LI, da Constituição Federal que “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,

praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em

HIPÓTESES DE EXTRADIÇÃO DO

BRASILEIRO

NATO:

JAMAIS!

NATURALIZADO:

-> COMETIMENTO DE CRIME COMUM ANTES DA NATURALIZAÇÃO;

-> COMPROVADO ENVOLVIMENTO EM TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS, NA FORMA DA LEI.

Page 25: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 115

tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”. Questão

incorreta.

566. (ESAF/1999/AGU) O brasileiro naturalizado poderá ser

extraditado no caso de comprovado envolvimento em tráfico de drogas.

Comentários:

É o que determina o art. 5º, LI, da Constituição Federal. Questão correta.

567. (ESAF/2007/TCE-GO) Ninguém será processado nem sentenciado

senão pela autoridade competente.

Comentários:

É o que determina o inciso LIII do art. 5º da Constituição Federal, que

traduz o princípio do “juízo natural” ou do “juiz natural”. Esse postulado garante ao indivíduo que suas ações no Poder Judiciário serão apreciadas por

um juiz imparcial. Impede a criação de juízos de exceção ou “ad hoc”, criados após o acontecimento de um fato, de maneira arbitrária. Todos os juízes e

órgãos julgadores, em consequência, têm sua competência prevista

constitucionalmente, de modo a assegurar a segurança jurídica. Questão correta.

568. (ESAF/2010/SMF-RJ) Ninguém será privado da liberdade ou de

seus bens sem o devido processo legal.

Comentários:

É o que determina o art. 5º, LIV, da Constituição. Tem-se, aqui, o

princípio do devido processo legal, que garante ao indivíduo meios de defesa frente ao Estado, caso este tente agir sobre sua liberdade ou seus bens.

Vamos definir o que é devido processo legal?

Devido: é o processo previsto pelo ordenamento jurídico, e também justo;

Processo: são as práticas jurídicas, as formalidades e garantias. Legal: é o processo previsto na Constituição e na legislação

infraconstitucional.

Juntando-se tudo, tem-se que o devido processo legal é o conjunto de

práticas jurídicas previstas em lei que tem como finalidade garantir a concretização da justiça. Tem dois aspectos: um formal e outro material.

No âmbito formal (processual), traduz-se na garantia dada às partes de

que estas poderão utilizar todos os meios jurídicos disponíveis para a defesa de

Page 26: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 115

seus interesses. É o direito ao contraditório e à ampla defesa, que

estudaremos a seguir.

Já no âmbito material, diz respeito à proporcionalidade, à necessidade de

que o processo não despreze um direito garantido constitucionalmente em função de outros. Destaca-se que, segundo o STF, o princípio da

proporcionalidade tem sua sede material no princípio do devido processo legal.

Questão correta.

569. (ESAF/2007/TCE-GO) Ninguém será privado da liberdade ou de

seus bens sem o devido processo legal.

Comentários:

É o que dispõe o art. 5º, LIV, da Constituição. Questão correta.

570. (ESAF/2010/SMF-RJ - adaptada) Sobre os direitos fundamentais

individuais e coletivos referidos ao acesso à jurisdição e às garantias processuais, pode-se afirmar que que aos litigantes, em processo

judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela

inerentes.

Comentários:

Determina o art. 5º, LV, da Constituição que “aos litigantes, em processo

judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.

Questão correta.

571. (ESAF/2001/Auditor-Fiscal) Suponha que um indivíduo, suspeito

de sonegar impostos, esteja sendo investigado pela Receita Federal. Durante o processo administrativo, antes da imposição de punição ao

indivíduo, este deverá ser ouvido e as razões que fornecer deverão ser ponderadas pela autoridade, mesmo que a Administração já disponha

de fortes evidências do ilícito.

Comentários:

De fato, o indivíduo deverá ser ouvido no processo administrativo antes

que lhe seja atribuída uma punição. Isso porque determina o art. 5º, LV, da Constituição que “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos

acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. Questão correta.

572. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) A garantia constitucional da ampla defesa possui um conteúdo mínimo que se impõe aos poderes públicos

mesmo que não haja lei disciplinando os seus pormenores.

Page 27: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 115

Comentários:

Essa questão cobra o conhecimento da jurisprudência do STF, segundo a qual “a garantia constitucional da ampla defesa possui um conteúdo mínimo

que se impõe aos poderes públicos mesmo que não haja lei disciplinando os seus pormenores”4. Questão correta.

573. (ESAF/2002/STN) É ilegítimo, por ferir a garantia constitucional

da ampla defesa, todo indeferimento de prova pedida por acusado em

processo administrativo.

Comentários:

Nem todo indeferimento de prova pedida por acusado em processo administrativo é ilegítimo, sob o argumento de ferir a garantia constitucional

da ampla defesa. É legítimo o indeferimento quando a prova for considerada

impertinente, meramente protelatória ou sem interesse para esclarecer os fatos. Questão incorreta.

574. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Em um processo

administrativo, a autoridade que o dirige nunca deve indeferir prova requerida pelo acusado, sob pena de violar o direito constitucional de

ampla defesa.

Comentários:

A lei que regula o processo administrativo no âmbito federal autoriza a

recusa de provas propostas pelos interessados quando forem ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias (art 38, §2o, Lei 9.784/99).

Questão incorreta.

575. (ESAF/2002/MPOG) Todas as provas requeridas pelo acusado

num processo administrativo devem ser admitidas pela autoridade que o preside, sob pena de ofensa à garantia da ampla defesa.

Comentários:

A Lei 9.784/99 autoriza a recusa de provas ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias (art 38, §2o). Questão incorreta.

576. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) O princípio constitucional da ampla

defesa não exige que sejam admitidas todas as provas requeridas pelo acusado num processo administrativo.

Comentários:

De fato. A Lei 9.784/99 autoriza a recusa de provas ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias (art 38, §2o). Questão correta.

4 STF, RE 255.397, 1ª Turma, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 07.05.2004.

Page 28: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 115

577. (ESAF/2004/Aneel) A garantia constitucional da ampla defesa e

do contraditório se aplica ao processo judicial, mas não ao

administrativo.

Comentários:

Essa garantia aplica-se tanto ao processo judicial quanto ao administrativo (art. 5º, LV, CF). Questão incorreta.

578. (ESAF/2004/IRB/Advogado) O princípio constitucional da ampla defesa exige que o investigado em processo administrativo esteja

sempre assistido por advogado, mesmo que dativo.

Comentários:

Não há tal exigência. Nesse sentido, determina a súmula vinculante no

05 do STF que “a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição”. Questão incorreta.

579. (ESAF/2009/MPOG) A Constituição trouxe, entre os direitos e

garantias fundamentais, o direito ao contraditório e à ampla defesa. Esse direito, nos termos da Constituição, é destinado somente àqueles

litigantes que demandem em processos:

a) judiciais criminais e nos processos administrativos disciplinares.

b) judiciais de natureza criminal. c) judiciais de natureza cível.

d) judiciais e administrativos. e) judiciais criminais e cíveis.

Comentários:

Segundo o art. 5º, LV, da Constituição, aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o

contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. A letra D é o gabarito.

580. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) A garantia da ampla defesa somente tem incidência nas relações jurídicas em que o Estado delas participe.

Comentários:

A ampla defesa e o contraditório, segundo o art. 5º, LV, da Constituição,

aplicam-se aos “litigantes em geral”, ou seja, em todos os casos. Mesmo que o

Estado não participe da relação jurídica, há que se garantirem esses direitos. Questão incorreta.

581. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) A garantia da ampla defesa deve ser

observada nos processos administrativos que resultam em demissão de servidor público, civil ou militar, estável ou não.

Page 29: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 115

Comentários:

Reza o art. 5º, LV, da Constituição que “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o

contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. Depreende-se, portanto, que essas garantias devem ser observadas em

processos administrativos de que possa resultar a demissão de servidor público. Questão incorreta.

582. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) O defensor do indiciado não tem acesso aos elementos de prova já documentados em

procedimento investigatório realizado pela polícia judiciária.

Comentários:

Esse acesso é direito subjetivo do indiciado, conforme prevê a súmula

vinculante 14. Questão incorreta.

583. (ESAF/2004/ANEEL) A garantia constitucional da ampla defesa e do contraditório se aplica ao processo judicial, mas não ao

administrativo.

Comentários:

Essa garantia se aplica, como vimos, tanto ao processo judicial quanto

ao administrativo. Questão incorreta.

584. (ESAF/2007/TCE-GO) Aos litigantes são assegurados, em processo administrativo, o contraditório e a ampla defesa, se a

respectiva legislação de regência assim o dispuser.

Comentários:

A Constituição não faz tal ressalva. Questão incorreta.

585. (ESAF/2004/IRB – Advogado) O princípio constitucional da ampla defesa exige que o investigado em processo administrativo

esteja sempre assistido por advogado, mesmo que dativo.

Comentários:

A questão cobra o conhecimento da Súmula Vinculante no 5 do STF,

segundo a qual a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. A presença do advogado

é, portanto, prescindível. Questão incorreta.

586. (ESAF/2007/PGFN) Na esfera administrativa do inquérito policial não sobressai a garantia constitucional expressa da ampla defesa e do

contraditório, motivo pelo qual, visando à eficiência das investigações, e no contexto do princípio da proporcionalidade, é válida a vedação de

Page 30: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 115

consulta dos autos pelo defensor do indiciado, em se tratando de

procedimento sigiloso.

Comentários:

A questão cobra o conhecimento da Súmula Vinculante no 14 do STF,

segundo a qual é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento

investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam

respeito ao exercício do direito de defesa. Questão incorreta.

587. (ESAF/2007/PGDF) As garantias constitucionais da ampla defesa e do devido processo legal têm aplicação exclusiva nos processos

administrativos ou judiciais em que alguém se acha na condição de acusado de infração administrativa ou criminal.

Comentários:

Reza o art. 5º, LV, da Constituição, aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e

ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. Portanto, as garantias constitucionais da ampla defesa e do devido processo legal se estendem a

qualquer litigante e não só aos acusados em geral. Questão incorreta.

588. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Ninguém pode ser

punido, criminal ou administrativamente, antes que a decisão punitiva seja revista por autoridade superior, já que a Constituição consagrou a

garantia constitucional do duplo grau de jurisdição administrativa e judicial.

Comentários:

O STF entende que o duplo grau de jurisdição não é princípio nem garantia constitucional, uma vez que são várias as previsões, na própria Lei

Fundamental, do julgamento em instância única ordinária5. Questão incorreta.

589. (ESAF/2002/MPOG) O duplo grau de jurisdição não foi erigido pelo constituinte de 1988 ao nível de direito individual fundamental.

Comentários:

É esse o entendimento do STF. Questão correta.

590. (ESAF/2001/Banco Central) O princípio do duplo grau de

jurisdição não configura garantia constitucional do indivíduo na órbita administrativa.

Comentários:

5 RHC 79785 RJ; AgRg em Agl 209.954-1/SP, 04.12.1998.

Page 31: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 115

De fato, entende o STF que o duplo grau de jurisdição não é princípio

nem garantia constitucional. Questão correta.

591. (ESAF/2007/TCE-GO) São inadmissíveis, no processo, as provas

obtidas por meios ilícitos.

Comentários:

Dispõe o art. 5º, LVI, da Carta Magna que “são inadmissíveis, no

processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. Questão correta.

592. (ESAF/2000/TCU) As provas obtidas por meio contrário ao Direito somente podem ser utilizadas no processo civil ou penal se a

parte tiver dificuldade em encontrar outro meio de provar o seu direito.

Comentários:

As provas obtidas por meio contrário ao Direito são inadmissíveis no processo (art. 5º, LVI, CF). Questão incorreta.

593. (ESAF/2001/Auditor-Fiscal) Suponha que um indivíduo, suspeito de sonegar impostos, esteja sendo investigado pela Receita Federal. A

autoridade fazendária pode-se valer de provas obtidas ilicitamente para impor sanções de ordem administrativas ao contribuinte, uma vez

que a proibição constitucional de uso de provas ilícitas diz respeito apenas ao processo civil e ao penal, mas não ao processo

administrativo.

Comentários:

A proibição constitucional de uso de provas ilícitas (art. 5º, LVI) diz

respeito a todos os tipos de processo, estendendo-se, portanto, aos processos penal, civil e administrativo. Questão incorreta.

594. (ESAF/2003/TRT 7ª Região) Provas obtidas por meios ilícitos

somente são válidas num processo, desde que não haja outro meio

para obtê-las.

Comentários:

As provas obtidas por meios ilícitos são inadmissíveis no processo (art. 5º, LVI, CF). Questão incorreta.

595. (ESAF/2010/SMF-RJ – Adaptada) Sobre os direitos fundamentais individuais e coletivos referidos ao acesso à jurisdição e às garantias

processuais, pode-se afirmar que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

Comentários:

Page 32: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 115

É o que determina o art. 5º, LVII, da Constituição Federal. Questão

correta.

596. (ESAF/2007/PGDF) O princípio constitucional da presunção de

inocência tornou inconstitucional toda a prisão que não encontre causa numa sentença penal transitada em julgado.

Comentários:

Ainda é possível a prisão preventiva, obedecidos os requisitos do Código de Processo Penal. Questão incorreta.

597. (ESAF/2001/PM-Natal) Em face do princípio da presunção de

inocência, ninguém pode ser preso antes de transitada em julgado sentença condenatória criminal, ressalvada a hipótese de prisão em

flagrante.

Comentários:

O princípio da presunção da inocência não impede as prisões cautelares.

Questão incorreta.

598. (ESAF/2000/Técnico da Receita Federal) Em relação ao princípio

da presunção de inocência, previsto em nossa Constituição no artigo 5o, inciso LVII, podemos afirmar que sua consagração constitucional

significa, concretamente, o direito de aguardar em liberdade seu julgamento, até o trânsito em julgado do processo penal.

Comentários:

O princípio da presunção da inocência não impede as prisões cautelares6.

Questão incorreta.

599. (ESAF/2002/MPOG) Toda prisão anterior ao trânsito em julgado

de sentença penal condenatória é inconstitucional, por ferir o princípio da presunção de inocência.

Comentários:

São admitidas, antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, as prisões preventivas, obedecido o Código de Processo Penal.

Questão incorreta.

600. (ESAF/2001/Auditor-Fiscal) Ninguém pode ser preso até ser considerado culpado em sentença transitada em julgado.

Comentários:

6 STF, RE 592797 GO, Min. Eros Grau, j. 16.06.2010, p. 02.08.2010.

Page 33: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 115

São admitidas, antes do trânsito em julgado da sentença penal

condenatória, as prisões preventivas, obedecido o Código de Processo Penal.

Questão incorreta.

601. (ESAF/2006/AFT) Decorre da presunção de inocência, consagrada no art. 5º, da Constituição Federal, a impossibilidade de

exigência de produção, por parte da defesa, de provas referentes a fatos negativos.

Comentários:

De fato, em decorrência da presunção de inocência, cabe ao Estado demonstrar a culpa do acusado, não se exigindo deste a prova de fatos

negativos. Assim, o acusado de ter cometido o crime de homicídio, por exemplo, não precisa demonstrar que não matou, mas o Estado é que deve

provar que ele cometeu o crime. Questão correta.

602. (ESAF/2000/Técnico da Receita Federal) Em relação ao princípio

da presunção de inocência, previsto em nossa Constituição no artigo 5o, inciso LVII, podemos afirmar que por seu intermédio, há

necessidade de o Estado comprovar a culpabilidade do indivíduo, que é constitucionalmente presumido inocente, sob pena de voltarmos ao

total arbítrio estatal.

Comentários:

É isso mesmo: cabe ao Estado demonstrar a culpa do acusado, não se

exigindo deste a prova de fatos negativos. Questão correta.

603. (ESAF/2007/PGDF) A existência, em um processo administrativo ou penal, de prova ilicitamente obtida contamina necessariamente

todo o feito, tornando-o nulo.

Comentários:

A prova ilícita não contamina todo o processo. Existindo outras provas e

sendo estas lícitas, o processo continua, removendo-se apenas as provas ilícitas. Questão incorreta.

604. (ESAF/2007/PGFN) Pelo princípio da árvore dos frutos envenenados ou proibidos, a tão-só existência de prova

reconhecidamente ilícita no processo basta para que a condenação seja nula, porquanto a proibição constitucional se harmoniza com a

exigência de um processo contraditório, em que se assegure ampla defesa.

Comentários:

A prova ilícita não contamina todo o processo. Existindo outras provas incriminadoras no processo e sendo estas lícitas, a condenação será

Page 34: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 115

considerada válida. Nesse sentido, segundo o STJ, “não se aplica a Teoria da

Árvore dos Frutos Envenenados quando a prova considerada como ilícita é

independente dos demais elementos de convicção coligidos nos autos, bastantes para fundamentar a condenação”7. Questão incorreta.

605. (ESAF/2006/Aneel) É necessariamente nulo todo o processo em

que se descobre uma prova ilícita.

Comentários:

De modo algum! Havendo provas lícitas, o processo é válido, sendo

removidas apenas as provas contaminadas pela ilicitude. Questão incorreta.

606. (ESAF/2006/Aneel) A proibição do uso de prova ilícita não opera no âmbito do processo administrativo.

Comentários:

A proibição do uso de prova ilícita se aplica tanto a processos judiciais quanto a administrativos. Questão incorreta.

607. (ESAF/2003/TRT 7ª Região) Provas obtidas por meios ilícitos somente são válidas num processo, desde que não haja outro meio

para obtê-las.

Comentários:

As provas ilícitas, de acordo com o art. 5º, LVI, da Constituição, são

inadmissíveis no processo. Questão incorreta.

608. (ESAF/2001/CVM) Tanto no processo penal, como também no processo cível ou administrativo são inadmissíveis as provas obtidas

por meios ilícitos.

Comentários:

Determina a Constituição (art. 5º, LVI) que “são inadmissíveis, no

processo, as provas obtidas por meios ilícitos”, o que compreende tanto o processo penal quanto o cível e o administrativo. Questão correta.

609. (ESAF/2003/MPOG) As provas obtidas por meio ilícito não podem ser usadas no processo judicial, mas nada impede que sejam usadas

no processo administrativo.

Comentários:

7 APR 20050810047450 DF, Rel. Vaz de Mello, j. 07.02.2008.

Page 35: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 115

As provas ilícitas são inadmissíveis tanto no processo judicial quanto no

administrativo, por determinação constitucional (art. 5º, LVI). Questão

incorreta.

610. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Provas obtidas por meios ilícitos não são admissíveis no processo judicial, mas podem instruir o

processo administrativo, em que se busca alcançar a verdade real.

Comentários:

Por força do art. 5º, LVI, da Carta Magna, as provas ilícitas são

inadmissíveis tanto no processo judicial quanto no administrativo. Questão incorreta.

611. (ESAF/2005/MPOG) As provas ilícitas são proibidas tanto no

processo judicial quanto no processo administrativo.

Comentários:

É o que determina o art. 5º, LVI, da Constituição Federal. Questão

correta.

612. (ESAF/2002/MRE) As provas obtidas por meio de escuta

telefônica ilícita não podem ser aproveitadas em processo judicial, mas podem servir de elemento de convicção no processo administrativo, na

medida em que revelem a verdade objetiva.

Comentários:

As provas ilícitas não podem servir de elemento de convicção no

processo administrativo. São inadmissíveis no processo, por determinação constitucional (art. 5º, LVI, CF). Questão incorreta.

613. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) É nulo o processo em que se produz

prova ilícita, mesmo que nele haja outras provas, não decorrentes da prova ilícita, que permitam a formação de um juízo de convicção sobre

a causa.

Comentários:

Nesse caso, a prova ilícita é removida do processo, sendo o restante

considerado válido. Questão incorreta.

614. (ESAF/2004/MPU) A existência, num processo administrativo ou

penal, de prova ilicitamente obtida contamina necessariamente todo o feito, tornando-o nulo.

Comentários:

Page 36: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 115

Não há contaminação de todo o processo. Havendo provas lícitas, estas

serão mantidas e o processo será considerado válido. Questão incorreta.

615. (ESAF/2002/MDIC) Nos termos da Constituição, todas as

pessoas indiciadas em inquérito policial devem ser submetidas à identificação criminal.

Comentários:

De acordo com o art. 5º, LVIII, da Constituição, “o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses

previstas em lei”. Não há necessidade de identificação criminal de todos os indiciados - se eles tiverem sido civilmente identificados -, salvo determinação

legal. Questão incorreta.

616. (ESAF/2009/Ministério da Fazenda) O civilmente identificado

pode ser submetido à identificação criminal, nos termos da lei.

Comentários:

Depreende-se do art. 5º, LVIII, da CF, que o civilmente identificado, nas hipóteses previstas em lei, poderá ser submetido à identificação criminal.

Questão correta.

617. (ESAF/2006/CGU) A Constituição Federal veda a identificação

criminal do civilmente identificado.

Comentários:

Como vimos, a Constituição permite a identificação criminal do

civilmente identificado, nas hipóteses previstas em lei. Questão incorreta.

618. (ESAF/2005/MPOG) Nos termos da Constituição Federal, não há possibilidade do civilmente identificado ser obrigado a ser submetido à

identificação criminal.

Comentários:

Há possibilidade sim, desde que haja previsão legal nesse sentido.

Questão incorreta.

619. (ESAF/2009/Ministério da Fazenda) Será admitida ação privada

nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal.

Comentários:

É o que determina a Constituição, no art. 5º, LIX. Questão correta.

620. (ESAF/2009/Ministério da Fazenda) A lei não poderá restringir a

publicidade dos atos processuais.

Page 37: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 115

Comentários:

A questão cobra o conhecimento do inciso LX do art. 5º da CF/88, segundo o qual “a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais

quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”. A compreensão desse inciso é bastante simples. A regra é a publicidade dos atos

processuais. A exceção é a restrição a essa publicidade, que só poderá ser feita por lei e em duas hipóteses: defesa da intimidade ou interesse social.

Questão incorreta.

621. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Os atos processuais são em

princípio públicos, podendo, entretanto, a lei restringir a publicidade quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.

Comentários:

É o que determina o art. 5º, LX, da Constituição. Questão correta.

622. (ESAF/2006/CGU) Nos termos da Constituição Federal, a lei não poderá restringir a publicidade dos atos processuais.

Comentários:

A lei poderá, sim, restringir a publicidade dos atos processuais (art. 5º, LX, CF) quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.

Questão incorreta.

623. (ESAF/2007/TCE-GO) A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o

exigirem.

Comentários:

Cobra-se a literalidade do art. 5º, LX, da Constituição. Questão correta.

624. (ESAF/2004/Aneel) A defesa da intimidade ou o interesse social podem fazer com que a lei restrinja a publicidade dos atos

processuais.

Comentários:

É o que determina o art. 5º, LX, da Constituição. Questão correta.

625. (ESAF/2006/CGU) A Constituição veda que o indivíduo seja

levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.

Comentários:

Page 38: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 115

É o que determina o inciso LXVI do art. 5º da Constituição. Questão

correta.

626. (ESAF/2002/SRF/TTN) Somente por ordem de autoridade

judiciária alguém pode ser preso, no atual regime constitucional.

Comentários:

Há duas exceções a essa regra. No caso de flagrante delito ou de

transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei, pode o indivíduo ser preso sem ordem judicial. Questão incorreta.

627. (ESAF/2001/PM-Natal) A prisão administrativa de servidor

acusado de faltas graves não está proibida na Constituição, podendo, por isso, ser decretada pela autoridade administrativa máxima do

órgão a que se vincula o servidor, nas hipóteses que a lei vier a

estabelecer.

Comentários:

A prisão administrativa foi revogada pelo art. 5º, LXI, da Constituição. A não ser no caso de flagrante delito ou em caso de crime propriamente militar,

só se admite a prisão por ordem judicial. Questão incorreta.

628. (ESAF/2002/MDIC) Ninguém no Território Nacional pode ser

preso, a não ser por determinação da autoridade judiciária competente.

Comentários:

Relembremos as hipóteses em que pode o indivíduo ser preso:

Há duas possibilidades de prisão que independem de ordem judicial. Questão incorreta.

629. (ESAF/2003/TRT 7ª Região) Em tempos de normalidade

constitucional, uma pessoa somente pode ser presa por ordem escrita de autoridade judicial.

Comentários:

CA

SO

S E

M Q

UE

É P

OS

SÍV

EL A

P

RIS

ÃO

FLAGRANTE DELITO

EM CASO DE TRANSGRESSÃO MILITAR OU CRIME PROPRIAMENTE MILITAR, DEFINIDOS EM LEI

POR ORDEM DE JUIZ, ESCRITA E FUNDAMENTADA

Page 39: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 115

Há outras duas possibilidades de prisão, que independem de ordem

judicial: em flagrante delito ou em caso de transgressão militar ou crime

propriamente militar, definidos em lei. Questão incorreta.

630. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Somente por ordem de autoridade judiciária alguém pode ser preso, no atual regime

constitucional.

Comentários:

Há outras duas possibilidades de prisão, que independem de ordem

judicial: em flagrante delito ou em caso de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei. Questão incorreta.

631. (ESAF/2000/Técnico da Receita Federal) A consagração do

princípio da presunção de inocência significa o afastamento de toda

espécie de possibilidade de prisão no ordenamento jurídico brasileiro.

Comentários:

De jeito nenhum! A Constituição determina ser possível a prisão no caso de flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade

judiciária competente, ou ainda, nos casos de transgressão militar ou crime

propriamente militar, definidos em lei (art. 5º, LXI, CF). Questão incorreta.

632. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Somente por fato definido como crime alguém pode ser preso, no atual regime

constitucional.

Comentários:

É possível, também, a prisão civil, no caso do inadimplemento voluntário

e inescusável de obrigação alimentícia (art. 5º, LXVII, CF). Questão incorreta.

633. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) A Constituição Federal proíbe a prisão civil por dívida, mas admite que seja preso o

responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de

obrigação alimentícia.

Comentários:

De fato. Reza o art. 5º, LXVII, CF que “não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de

obrigação alimentícia e a do depositário infiel”. Questão correta.

634. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Constitui hipótese em que a Constituição

admite a prisão civil:

a) O não-pagamento de impostos. b) O desvio de recursos públicos para fins privados, não permitidos por lei.

Page 40: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 115

c) O inescusável inadimplemento voluntário de obrigação alimentícia.

d) O não-comparecimento do servidor público civil ao trabalho por mais de

30 dias. e) O descumprimento pelo servidor público civil de ordem de seu superior

hierárquico, em assuntos de grave importância.

Comentários:

Determina o art. 5º, LXVII, da Constituição, que “não haverá prisão civil

por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel”. A letra C é o

gabarito da questão.

635. (ESAF/2001/SRF/Auditor-Fiscal) O preso não está obrigado a responder perguntas feitas pela autoridade policial e pela autoridade

judiciária.

Comentários:

O inciso LXIII do art. 5º da Constituição Federal garante, ao preso, o

direito de permanecer calado. Questão correta.

636. (ESAF/2004/Aneel) Ninguém se pode recusar a responder a

perguntas que lhe forem feitas por autoridade policial ou judicial.

Comentários:

O inciso LXIII do art. 5º da Constituição Federal garante, ao preso, o direito ao silêncio. Questão incorreta.

637. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Se o acusado num processo criminal se recusa a responder às perguntas que lhe são

feitas pelo juiz, o magistrado deve punir o acusado, retirando-lhe o direito de defesa.

Comentários:

O direito à ampla defesa, assim como o direito ao silêncio, são assegurados constitucionalmente (art. 5º, LV e LXIII, CF). O juiz deverá

respeitar a decisão, não podendo aplicar qualquer punição ao acusado. Questão incorreta.

638. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Se o acusado num

processo criminal se recusa a responder às perguntas que lhe são

feitas pelo juiz, o magistrado deve punir o acusado, retirando-lhe o direito de defesa.

Comentários:

Page 41: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 115

Essa não é uma hipótese de prisão constitucionalmente prevista. O

direito ao silêncio é assegurado pela Constituição, não podendo o juiz penalizar

o acusado por sua conduta. Questão incorreta.

639. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Se o acusado num processo criminal se recusa a responder às perguntas que lhe são

feitas pelo juiz, o magistrado pode considerar o silêncio como confissão tácita dos crimes que lhe são atribuídos.

Comentários:

Isso não é possível, uma vez que o direito ao silêncio tem previsão constitucional. O mesmo ocorre com a presunção de inocência (art. 5º, LVII,

CF). Questão incorreta.

640. (ESAF/2004/Aneel) Em caso de relevante interesse público, a

Constituição expressamente permite que se prenda suspeito de prática de crime, sem a imediata comunicação do fato à sua família ou à

pessoa por ele indicada.

Comentários:

Não há tal previsão no texto constitucional. Determina o art. 5º, LXII que

“a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele

indicada”. Questão incorreta.

641. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) Segundo entendimento atual do Supremo Tribunal Federal, a prisão civil por

dívida pode ser determinada em caso de descumprimento voluntário e inescusável de prestação alimentícia e também na hipótese de

depositário infiel.

Comentários:

O STF só admite a prisão civil no caso de inadimplemento voluntário e

inescusável de pensão alimentícia. Entende a Corte que a prisão do depositário infiel é ilícita. Questão incorreta.

642. (ESAF/2009/Receita Federal/Auditor-Fiscal) A prisão civil por dívida é cabível em se tratando de depositário infiel.

Comentários:

A prisão do depositário infiel é considerada ilícita pelo STF. Questão incorreta.

643. (ESAF/2009/Ministério da Fazenda) O Brasil admite a prisão civil

por dívida.

Page 42: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 115

Comentários:

O Brasil admite a prisão civil por dívida no caso de inadimplemento voluntário e inescusável de pensão alimentícia. Questão correta.

644. (ESAF/2004/MPU - Adaptada) O único caso em que se admite a

prisão civil por dívida entre nós é o do inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia.

Comentários:

O único caso em que se admite a prisão civil por dívida no ordenamento jurídico brasileiro é o do inadimplemento voluntário e inescusável de pensão

alimentícia. Questão correta.

645. (ESAF/2003/MPOG) Em nenhum caso se admite a prisão civil por

dívida.

Comentários:

É admitida a prisão civil por dívida no caso de do inadimplemento

voluntário e inescusável de pensão alimentícia. Questão incorreta.

646. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) A Constituição Federal proíbe a prisão civil por dívida, mas admite que seja preso o

responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia.

Comentários:

O enunciado está perfeito. Questão correta.

647. (ESAF/2010/AFT – Adaptada) A Constituição da República previu

a chamada Tutela Constitucional das Liberdades. Pode-se afirmar que: “habeas corpus” - trata-se de um recurso, estando, por isso,

regulamentado no capítulo a eles destinados no Código de Processo Penal.

Comentários:

O “habeas corpus”, temos que é remédio constitucional que protege o direito de locomoção. Sua finalidade é, por meio de ordem judicial, fazer

cessar a ameaça ou coação à liberdade de locomoção do indivíduo. Tem natureza penal, procedimento especial (é de decisão mais rápida: rito

sumário), é isento de custas (gratuito) e pode ser repressivo (liberatório) ou preventivo (salvo-conduto). No primeiro caso, busca devolver ao indivíduo a

liberdade de locomoção que já perdeu (sendo preso, por exemplo). No segundo, resguarda o indivíduo quando a perda dessa liberdade é apenas uma

ameaça. Questão incorreta.

Page 43: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 115

648. (ESAF/2012/PGFN) O habeas corpus será concedido, inclusive de ofício, sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer

violência ou coação em sua liberdade de manifestação, por ilegalidade ou abuso de poder.

Comentários:

O “habeas corpus” é remédio constitucional que se presta a liberdade de

locomoção. Questão incorreta.

649. (ESAF/2001/Auditor-Fiscal da Receita Federal) É cabível o instrumento do habeas data para impugnar prisão tida como ilegal.

Comentários:

No caso de prisão ilegal, o remédio constitucional adequado para

impugná-la é o “habeas corpus”, que protege o direito de locomoção. Questão incorreta.

650. (ESAF/2003/Procurador da Fazenda) O ”habeas corpus” é instrumento adequado para se impugnar ordem de juiz de primeiro grau de quebra de sigilo bancário.

Comentários:

O “habeas corpus” é, sim, de acordo com o STF, instrumento adequado para se impugnar ordem judicial de quebra de sigilo bancário, quando esta for

destinada a fazer prova em procedimento penal. Isso porque, nesse caso, há ofensa indireta ao direito de locomoção, uma vez que o indivíduo poderá ser

condenado a uma pena privativa de liberdade com base nas provas

decorrentes da quebra do sigilo. Questão correta.

651. (ESAF/2003/Técnico da Receita Federal) Não há possibilidade constitucional de impetração de habeas corpus preventivo nem de

habeas corpus contra ato praticado por particular.

Comentários:

O “habeas corpus” pode ser preventivo (salvo-conduto) e também pode

ser impetrado contra ato praticado por particular (exemplo, contra hospital que se nega a dar alta a paciente porque este se negou a pagar a conta). Questão

incorreta.

652. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) Como definido no

texto constitucional, o habeas corpus poderá ser utilizado para fazer cessar coação à liberdade de locomoção promovida por ato ilegal de

particular.

Comentários:

Page 44: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 115

De fato, cabe “habeas corpus” contra violação do direito de locomoção

por ato ilegal de particular. Assim, no caso de um hospital, por exemplo, que

não dá alta a paciente que não pagou a conta, cabe esse remédio constitucional. Questão correta.

653. (ESAF/2012/ACE-MDIC) O “habeas corpus” deverá ser impetrado somente contra ato de autoridade, não sendo aplicável contra ato praticado por particular.

Comentários:

O “habeas corpus” é impetrado tanto contra ato de autoridade quanto contra ato praticado por particular. Questão incorreta.

654. (ESAF/2012/ACE-MDIC) O “habeas corpus” poderá ser utilizado para a correção de qualquer inidoneidade, mesmo que não implique

coação ou iminência direta de coação à liberdade de ir e vir.

Comentários:

O “habeas corpus” somente pode ser usado para proteger a liberdade de ir e vir, ou seja, o direito de locomoção. Questão incorreta.

655. (ESAF/2012/ACE-MDIC) Será possível à pessoa jurídica figurar como paciente na impetração de habeas corpus.

Comentários:

O direito de locomoção é inerente às pessoas físicas. Por isso, as pessoas jurídicas não podem figurar como pacientes em “habeas corpus”, ou seja, não

se pode impetrar essa ação em seu favor. Questão incorreta.

656. (ESAF/2010/SEFAZ) O habeas data é instrumento adequado à defesa do indivíduo que se encontra privado ilegalmente do direito de

liberdade de locomoção para que a autoridade esclareça os motivos que levaram à sua prisão.

Comentários:

É o “habeas corpus” o instrumento adequado à defesa do indivíduo que se encontra privado ilegalmente do direito de liberdade de locomoção para que

a autoridade esclareça os motivos que levaram à sua prisão. Questão incorreta.

657. (ESAF/2007/PGFN) O direito de livre locomoção pode sofrer restrição, conforme previsto na Constituição, por meio da chamada

reserva legal qualificada.

Comentários:

Page 45: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 115

Há reserva legal qualificada quando a Constituição exige que a restrição

a um direito se faça por meio de lei e, além disso, determina os fins a serem

perseguidos ou os meios a serem adotados pelo legislador. Nisso se difere da reserva legal simples, em que a Carta Magna se limita a exigir que a restrição

a um direito se faça por lei. No caso do direito de livre locomoção, a reserva legal é simples. Questão incorreta.

658. (ESAF/2007/PGDF) Dada a sua concepção constitucional, o

habeas corpus é incabível, quando visar a obter o reconhecimento de nulidade de processo criminal em que a pena imposta foi declarada

extinta.

Comentários:

Trata-se, de fato, de uma hipótese em que o “habeas corpus” é

incabível, pois o direito de locomoção não mais se encontra ameaçado. Questão correta.

659. (ESAF/2004/CGU) Embora qualquer pessoa tenha legitimidade ativa para propor “habeas corpus”, a seu favor ou de terceiro,

independentemente de sua capacidade civil e política, segundo a jurisprudência dos Tribunais, essa legitimidade ativa não se estende

ao menor de dezoito anos, em razão dos requisitos essenciais para a validade dos atos judiciais.

Comentários:

Mesmo os menores de idade têm legitimidade para impetrar “habeas corpus”. Trata-se de uma ação com legitimidade universal, podendo ser

impetrada por qualquer pessoa. Questão incorreta.

660. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O habeas corpus poderá ser utilizado não só contra uma decisão que viole a liberdade de locomoção de um

indivíduo, por ilegalidade ou abuso de poder, como poderá ser

impetrado de forma cautelar (salvo-conduto) contra possível ameaça de constrangimento ilegal quanto à sua liberdade.

Comentários:

Certamente que sim! O “habeas corpus” pode ser preventivo (quando

há ameaça ao direito de locomoção) ou repressivo (quando o direito já foi

violado). Questão correta.

661. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Não há restrição constitucional para a impetração de habeas corpus, de modo que as punições e

transgressões disciplinares relacionadas às Forças Armadas poderão ser analisadas e julgadas, em seu mérito, pelo Poder Judiciário.

Comentários:

Page 46: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 115

Por determinação constitucional (art. 142, § 2º), não cabe “habeas

corpus” para discutir o mérito das punições disciplinares militares. Questão

incorreta.

662. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A pena pecuniária, quando se constituir ilegal e abusiva, promovendo ao agente gravame que limite a sua

condição social, poderá ser objeto de questionamento judicial pela via do habeas corpus.

Comentários:

Não há, nesse caso, ameaça ou violação à liberdade de locomoção do indivíduo, sendo, por isso, incabível o “habeas corpus”. Questão incorreta.

663. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O habeas corpus não poderá ser

impetrado por estrangeiro que se encontre de passagem pelo Brasil e

possua residência em outro país, haja vista o direito fundamental à liberdade de locomoção cingir-se ao estrangeiro residente no Brasil.

Comentários:

Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, podem

impetrar “habeas corpus”. Questão incorreta.

664. (ESAF/2006/CGU) Segundo a doutrina, a liberdade de

locomoção, protegida pelo “habeas corpus”, engloba o direito de

acesso e ingresso, de saída, de permanência e de deslocamento, no território brasileiro.

Comentários:

De fato, é esse o entendimento da doutrina. Questão correta.

665. (ESAF/2006/CGU) A legitimidade ativa para ajuizamento do habeas corpus exige capacidade de estar em juízo.

Comentários:

O “habeas corpus” pode ser impetrado por qualquer pessoa, independentemente de sua capacidade de estar em juízo. Questão incorreta.

666. (ESAF/2004/CGU) Embora qualquer pessoa tenha legitimidade ativa para propor habeas corpus, a seu favor ou de terceiro,

independentemente de sua capacidade civil e política, segundo a jurisprudência dos Tribunais, essa legitimidade ativa não se estende

ao menor de dezoito anos, em razão dos requisitos essenciais para a validade dos atos judiciais.

Comentários:

Page 47: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 115

A legitimidade ativa, segundo a jurisprudência, se estende a todas as

pessoas, independentemente de sua capacidade civil. Questão incorreta.

667. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) É cabível

habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa.

Comentários:

Como a liberdade de locomoção não se encontra ameaçada ou violada

nesse tipo de decisão, não cabe “habeas corpus”. Questão incorreta.

668. (ESAF/2007/PGDF) Cabe habeas corpus para impugnar decisão penal condenatória à pena de multa.

Comentários:

Uma vez que a liberdade de locomoção não se encontra ameaçada ou violada nesse tipo de decisão, entende a jurisprudência não cabe “habeas

corpus” contra ela. Questão incorreta.

669. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) É cabível

habeas corpus contra a imposição da pena de perda da função pública.

Comentários:

Nesse tipo de imposição, não há violação ou ameaça de lesão à liberdade

de locomoção. Não cabe, por isso, “habeas corpus”. Questão incorreta.

670. (ESAF/2010/AFT – Adaptada) A Constituição da República previu a chamada Tutela Constitucional das Liberdades. Pode-se afirmar que:

mandado de segurança - a natureza civil da ação impede o ajuizamento de mandado de segurança em matéria criminal, inclusive

contra ato de juiz criminal, praticado no processo penal.

Comentários:

O mandado de segurança sofreu modificações recentes, pois passou a

ser regulamentado pela Lei 12.016, de 07 de agosto de 2009. Trata-se de uma ação judicial de natureza civil, de rito sumário especial, própria para proteger

direito líquido e certo de pessoa física ou jurídica, não protegido por habeas corpus ou habeas data, que tenha sido violado por ato de autoridade ou de

agente de pessoa privada no exercício de atribuição do Poder Público. Entretanto, mesmo tendo natureza civil, pode ser usada em

processos penais, contra ato de autoridade criminal que viole direito líquido e

certo. Nesse sentido, determina a Súmula 701 do STF que "no Mandado de Segurança impetrado pelo Ministério Público contra decisão proferida em sede

de processo penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo". Note que o fato de ser usado no processo penal não descaracteriza o

mandado de segurança enquanto ação de natureza civil. Questão incorreta.

Page 48: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 115

671. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Em seguida a uma acusação de prática

de fatos graves, um servidor público foi demitido do seu cargo.

Inconformado com a decisão, entendendo que o processo administrativo que precedeu a punição não respeitou o seu direito de

ampla defesa, o servidor demitido quer anular em juízo à punição. Indique, entre as ações abaixo relacionadas, a mais apropriada para

um tal propósito.

a) Habeas corpus

b) Mandado de segurança

c) Ação civil pública

d) Mandado de injunção

e) Ação popular

Comentários:

Considerando-se que houve violação do direito líquido e certo de ampla

defesa, o remédio constitucional adequado para anular a punição é o mandado de segurança. A letra B é o gabarito da questão.

672. (ESAF/2001/SFC) Suponha que um servidor público tenha sido demitido do seu cargo, depois de ter sido acusado de fato que era ao mesmo tempo falta administrativa e crime comum. O servidor entende

que não lhe foi assegurado o direito da ampla defesa no processo

administrativo. Assinale a opção que indica garantia constitucional em princípio adequada para que o servidor se insurja contra a demissão.

a) Habeas corpus

b) Habeas data

c) Mandado de segurança

d) Mandado de injunção

e) Arguição de descumprimento de preceito fundamental

Comentários:

Tendo em vista que houve violação do direito líquido e certo de ampla defesa, o remédio constitucional adequado para anular a punição é o mandado

de segurança. A letra B é o gabarito da questão.

673. (ESAF/2003/TCE-PR) Não há impedimento à impetração do mandado de segurança para proteger direito amparado por habeas corpus.

Comentários:

Quando se fala que o mandado de segurança protege direito líquido e certo “não amparado por habeas corpus ou habeas data” (art. 5º, LXIX, CF),

determina-se que este tem caráter residual. Assim, essa ação judicial só é

Page 49: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 115

cabível na falta de outro remédio constitucional para proteger o direito violado.

Questão incorreta.

674. (ESAF/2003/Procurador da Fazenda) O mandado de segurança é

remédio constitucional adequado para cobrar do Estado verbas por ele devidas ao impetrante e não pagas oportunamente.

Comentários:

Exige-se, aqui, o conhecimento da súmula 269 do STF, segundo a qual “o mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança”. Questão

incorreta.

675. (ESAF/2010/AFT) É sabido, nos termos do art. 5º, inciso LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil, que o mandado de

segurança é ação constitucional por intermédio da qual se dá ensejo

ao controle jurisdicional dos atos da Administração Pública. É considerado requisito necessário ao cabimento do mandado de

segurança tratar-se de ato de autoridade pública, ou de particular, no exercício de funções públicas.

Comentários:

Reza o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal que “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por

habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de

atribuições do Poder Público”. Trata-se de ação, portanto, cabível contra o chamado “ato de autoridade”, ou seja, contra ações ou omissões do Poder

Público e de particulares no exercício de função pública (como o diretor de uma universidade particular, por exemplo). Questão correta.

676. (ESAF/2010/AFT) É sabido, nos termos do art. 5º, inciso LXIX, da

Constituição da República Federativa do Brasil, que o mandado de

segurança é ação constitucional por intermédio da qual se dá ensejo ao controle jurisdicional dos atos da Administração Pública. É

considerado requisito necessário ao cabimento do mandado de segurança tratar-se de ato que caiba recurso administrativo com efeito

suspensivo, independentemente de caução.

Comentários:

Pelo contrário! É incabível o mandado de segurança contra ato do qual

caiba recurso administrativo suspensivo, independentemente de caução (Lei 12.016/2009, art. 5º, I). Isso porque, havendo possibilidade de recurso

suspensivo (ou seja, recurso que garante que nenhuma situação jurídica poderá ser modificada até a decisão) descabe o uso de mandado de segurança,

uma vez que o direito já está protegido pela própria suspensão. Questão incorreta.

Page 50: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 115

677. (ESAF/2012/ACE-MDIC) O cabimento do mandado de segurança

ocorrerá mesmo quando existir decisão judicial da qual caiba recurso

suspensivo.

Comentários:

Não cabe mandado de segurança quando contra ato do qual caiba recurso administrativo suspensivo (Lei 12.016/2009, art. 5º, I). Questão

incorreta.

678. (ESAF/2010/AFT) É sabido, nos termos do art. 5º, inciso LXIX, da

Constituição da República Federativa do Brasil, que o mandado de segurança é ação constitucional por intermédio da qual se dá ensejo

ao controle jurisdicional dos atos da Administração Pública. É considerado requisito necessário ao cabimento do mandado de

segurança o ato importar ilegalidade ou abuso de poder.

Comentários:

Reza o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal que “conceder-se-á

mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou

abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”. Questão correta.

679. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) Nos termos da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de segurança para

proteger direito líquido e certo de uma pessoa de permanecer em determinado local, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de

poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público.

Comentários:

Nesse caso, o remédio cabível é o “habeas corpus”, uma vez que foi violado o direito de locomoção do indivíduo. Vale a pena lembrar que a

liberdade de locomoção do indivíduo compreende o direito de entrar, sair ou permanecer em um lugar. Questão incorreta.

680. (ESAF/2004/Aneel) O abuso de poder de autoridade, que,

embora sem restringir a liberdade de locomoção, afeta o direito de

várias pessoas de desempenhar uma profissão legítima pode ser atacado por meio de:

a) “habeas corpus”.

b) mandado de injunção.

c) mandado de segurança coletivo, impetrado por familiares das vítimas.

d) mandado de segurança individual.

e) “habeas data”.

Page 51: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 115

Comentários:

Considerando-se que se violou o direito líquido e certo de se desempenhar uma profissão, o remédio constitucional adequado para se atacar

o abuso de autoridade é o mandado de segurança. Utilizar-se-á o mandado de segurança individual e não o coletivo, uma vez que o direito violado não diz

respeito a nenhum dos legitimados do art. 5º, LXX, mas a um grupo de indivíduos. A letra D é o gabarito.

681. (ESAF/2010/AFT) É sabido, nos termos do art. 5º, inciso LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil, que o mandado de

segurança é ação constitucional por intermédio da qual se dá ensejo ao controle jurisdicional dos atos da Administração Pública. É

considerado requisito necessário ao cabimento do mandado de segurança o ato violar direito líquido e certo não amparado por habeas

corpus ou habeas data.

Comentários:

Determina o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal que “conceder-se-á

mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela

ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”. Questão correta.

682. (ESAF/2010/SEFAZ) O mandado de segurança é ação voltada

para fins cíveis, não constituindo instrumento adequado para defesa

de direito líquido e certo no âmbito do processo penal.

Comentários:

Em se tratando de direito líquido e certo não amparado por “habeas corpus” nem por “habeas data”, é cabível mandado de segurança, mesmo no

âmbito do processo penal. Questão incorreta.

683. (ESAF/2007/PGFN) Segundo o entendimento do Supremo

Tribunal Federal, não cabe a impetração de mandado de segurança objetivando assegurar direito líquido e certo à insubmissão a certa

modalidade de tributação, na hipótese de o ato coator apontado se confundir com a própria adoção de medida provisória.

Comentários:

É esse o entendimento do STF (STF, MS-ED 25265 / DF - DISTRITO FEDERAL, Julg. 28/03/2007, DJ 08/06/2007). Questão correta.

684. (ESAF/2001/PM-Natal) Assinale, entre as pessoas abaixo, aquela

passível de figurar no polo passivo do mandado de segurança, como

autoridade coatora.

Page 52: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 115

a) Dirigente de universidade particular.

b) Titular de paróquia da Igreja Católica.

c) Síndico de condomínio de apartamentos.

d) Dirigente de empresa pública que explore, exclusivamente, atividade

econômica.

e) Dirigente de clube de futebol.

Comentários:

Podem figurar no polo passivo do mandado de segurança, como autoridade coatora, tanto a autoridade pública quanto o agente de pessoa

jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Nessa última

modalidade, encaixa-se o dirigente de universidade particular. A letra A é o gabarito da questão.

685. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O mandado de segurança confere aos

indivíduos a possibilidade de afastar atos ilegais ou praticados com abuso de direito. Contudo, o remédio constitucional não poderá ser

utilizado contra atos vinculados, na medida em que, nessa situação, o agente público que praticou o ato não agiu com liberalidade, mas o

praticou em atenção à norma.

Comentários:

O mandado de segurança pode ser impetrado tanto contra atos

discricionários quanto contra atos vinculados. Questão incorreta.

686. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Ao impetrar mandado de segurança

contra lei em tese, o demandante não necessita demonstrar o justo receio de sofrer violação de direito líquido e certo, bastando a

indicação, em Juízo, do dispositivo que considera abusivo.

Comentários:

Só cabe mandado de segurança contra lei em tese se esta for produtora

de efeitos concretos. Isso porque essa lei se assemelha a ato administrativo, produzindo efeitos concretos individualizados. Nesse caso, precisa o

demandante comprovar a possibilidade de violação a direito líquido e certo ou a ocorrência de lesão a esse direito. Questão incorreta.

687. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) É possível a impetração de mandado de

segurança contra ato jurisdicional. Todavia, para que seja admitido, deve o impetrante demonstrar, além da violação de direito líquido e

certo, a inexistência de recurso com efeito suspensivo e que o

provimento do recurso cabível não seria suficiente à reparação do dano.

Comentários:

Page 53: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 115

Em regra, não cabe mandado de segurança contra ato de natureza

jurisdicional, salvo situação de absoluta excepcionalidade em que restar

cabalmente evidenciado o caráter abusivo ou teratológico da medida impugnada. Nesse caso, deve o impetrante demonstrar, além da violação de

direito líquido e certo, a inexistência de recurso com efeito suspensivo e que o provimento do recurso cabível não seria suficiente à reparação do dano. Isso

porque não pode o mandado de segurança, de acordo com o STF, ser utilizado como sucedâneo recursal, pena de se desnaturar a sua essência constitucional.

Questão correta.

688. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) É condição de admissibilidade do mandado de segurança, o exaurimento da via administrativa, haja

vista ser temerária à segurança jurídica decisões administrativa e

judicial conflitantes.

Comentários:

Não há tal exigência no ordenamento jurídico. Questão incorreta.

689. (ESAF/2006/CGU) O mandado de segurança só pode ser

proposto por pessoa física ou pessoa jurídica nacional.

Comentários:

Também as pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras podem impetrar

mandado de segurança. Questão incorreta.

690. (ESAF/2006/CGU) O prazo para impetração do mandado de segurança pode sofrer interrupção, presentes as hipóteses previstas

no texto constitucional.

Comentários:

O prazo para impetração do mandado de segurança (cento e vinte dias)

não é passível nem de interrupção nem de suspensão. Questão incorreta.

691. (ESAF/2003/SRF/Técnico da Receita Federal) Conceder-se-á

mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data.

Comentários:

É o que determina o inciso LXIX do art. 5º da Constituição. Por esse

motivo, diz-se que o mandado de segurança tem caráter residual. Questão

correta.

692. (ESAF/2008) O mandado de injunção será concedido para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou

habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder

Page 54: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 115

for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de

atribuições do Poder Público.

Comentários:

Reza a Constituição (art. 5º, LXIX) que “conceder-se-á mandado de

segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de

poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de

atribuições do Poder Público”. Questão incorreta.

693. (ESAF/2007/PGFN) A conformação constitucional do mandado de injunção tem recebido novas leituras interpretativas do Supremo

Tribunal Federal, motivo pelo qual a decisão nele proferida não se encontra mais limitada à possibilidade de declaração da existência da

mora legislativa para a edição da norma regulamentadora específica, sendo atualmente aceitável a possibilidade, dentro dos limites e das

possibilidades do caso concreto, de uma regulação provisória pelo próprio Judiciário.

Comentários:

No que se refere à eficácia da decisão em sede de mandado de injunção, há duas teses jurídicas hoje em dia: a não concretista e a concretista.

A primeira (não concretista) entende que cabe ao Poder Judiciário apenas reconhecer a inércia do Poder Público e dar ciência de sua decisão ao

órgão competente para que este edite a norma regulamentadora. Não pode, o Judiciário, suprir a lacuna, assegurar ao lesado o exercício de seu direito e

tampouco obrigar o Poder Legislativo a legislar. Essa posição era a seguida pelo STF até recentemente, com a mudança de sua composição. Hoje, essa

Corte adota a corrente concretista, que estudaremos a seguir.

A segunda (concretista) determina que sempre que estiverem presentes

os requisitos exigidos constitucionalmente para o mandado de injunção, o Judiciário deverá não só reconhecer a omissão legislativa, mas também

possibilitar a efetiva concretização do direito. Essa posição se subdivide em concretista geral e concretista individual.

Na concretista geral, a decisão do Judiciário deveria ter efeito sobre

todos os titulares do direito lesado (efeito “erga omnes”), até ser expedida a norma regulamentadora daquele. Já na individual, a decisão produziria efeitos

somente sobre o autor do mandado de injunção (eficácia “inter partes”, ou entre as partes do processo).

A posição concretista individual também se subdivide: pode ser direta ou intermediária. Aquela determina que o Judiciário, ao julgar procedente o

mandado de injunção, concretiza direta e imediatamente a eficácia da norma constitucional para o autor da ação. Já esta (a intermediária) determina que o

Judiciário, após julgar o mandado de injunção procedente, não concretiza

Page 55: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 115

imediatamente a eficácia da norma constitucional para o autor da ação. Este

Poder apenas dá ciência ao órgão omisso, dando-lhe um prazo para

regulamentar aquela norma. Só em caso de permanência da omissão é que o Judiciário fixará as condições necessárias para o exercício do direito pelo autor

do mandado de injunção.

O STF tem, atualmente, adotado a posição concretista, cumprindo, muitas vezes, o papel do legislador omisso, com o objetivo de dar

exequibilidade às normas constitucionais. Exemplo disso é que, ao analisar mandados de injunção referentes à falta de norma regulamentadora do direito

de greve dos servidores públicos civis (art. 37, VII, CF), a Corte não só declarou a omissão do legislador quanto determinou a aplicação temporária ao

servidor público, no que couber, da lei de greve aplicável ao setor privado (Lei

no 7.783/1989) até que aquela norma seja editada (MI 712/PA).

Questão correta.

694. (ESAF/2012/PGFN) Cabe mandado de injunção quando a falta de norma regulamentadora torne viável o exercício dos direitos e

liberdades constitucionais.

Comentários:

Segundo o inciso LXXI do art. 5º da Constituição, “conceder-se-á

mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das

prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”. Questão

incorreta.

695. (ESAF/2001/PM-Natal/RN) Suponha que a Constituição assegure um direito a certos indivíduos, mas subordine o exercício desse direito

à regulação por lei federal. Imagine, ainda, que até hoje essa lei não tenha sido editada. Diante dessas circunstâncias, o interessado deve

impetrar mandado de segurança para obter o direito que lhe vem sendo frustrado pela morosidade do legislador.

Comentários:

O remédio adequado a ser utilizado pelo interessado, nesse caso, é o mandado de injunção. Questão incorreta.

696. (ESAF/2001/PM-Natal/RN) Suponha que a Constituição assegure um direito a certos indivíduos, mas subordine o exercício desse direito

à regulação por lei federal. Imagine, ainda, que até hoje essa lei não tenha sido editada. Diante dessas circunstâncias, uma vez que são

várias as pessoas frustradas pela morosidade do legislador, o Congresso Nacional pode ser compelido a legislar por meio de

mandado de segurança coletivo.

Comentários:

Page 56: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 115

O remédio adequado a ser utilizado pelo interessado, nesse caso, é o

mandado de injunção. Questão incorreta.

697. (ESAF/2001/PM-Natal/RN) Suponha que a Constituição assegure

um direito a certos indivíduos, mas subordine o exercício desse direito à regulação por lei federal. Imagine, ainda, que até hoje essa lei não

tenha sido editada. Diante dessas circunstâncias, se o interessado impetrar mandado de injunção, poderá conseguir que o Judiciário edite

a lei que falta ser promulgada, para, então, usufruir do direito prometido pelo constituinte.

Comentários:

Não cabe ao Judiciário editar leis em sentido formal. Essa função é exclusiva do Legislativo. Questão incorreta.

698. (ESAF/2003/MPOG) O estrangeiro não pode impetrar mandado de segurança nem habeas corpus.

Comentários:

O estrangeiro pode impetrar tanto mandado de segurança quanto

“habeas corpus”. Questão incorreta.

699. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O mandado de segurança coletivo

poderá ser interposto por entidade de classe ou associação legalmente constituída, independentemente do prazo de sua constituição e

funcionamento, para a defesa de interesses líquidos e certos de seus representados.

Comentários:

Para ser legitimada a impetrar mandado de segurança coletivo, a associação deve estar legalmente constituída e em funcionamento há pelo

menos um ano. Questão incorreta.

700. (ESAF/2012/PGFN) O mandado de segurança coletivo pode ser

impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional em favor de qualquer pessoa ou coletividade,

independentemente do prazo de constituição e funcionamento do partido e da condição da(s) pessoa(s) beneficiada(s) pela impetração

como sua(s) filiada(s).

Comentários:

De fato, a exigência de constituição e funcionamento há pelo menos um

ano diz respeito à associação, não ao partido político. Além disso, no mandado

de segurança há substituição processual, não importando, para sua

impetração, a condição das pessoas beneficiadas. Questão correta.

Page 57: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 57 de 115

701. (ESAF/2002/Banco Central) O mandado de segurança coletivo

protege tanto os direitos coletivos e difusos, quanto os direitos

subjetivos.

Comentários:

O mandado de segurança apenas protege direitos subjetivos, sejam eles coletivos ou individuais homogêneos. Segundo o STF, “em se tratando de

mandado de segurança, é imprescindível a demonstração de que o ato ilegal

da autoridade prejudicou direito subjetivo, líquido e certo do impetrante, ou de seus representados, no caso de mandado de segurança coletivo”8. Além disso,

não cabe mandado de segurança coletivo para proteger direitos difusos. Isso porque essa ação tem caráter residual, e os direitos difusos já são amparados

por outros instrumentos processuais, como, por exemplo, a ação civil pública. Questão incorreta.

702. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) A impetração

do mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados depende da autorização destes.

Comentários:

No mandado de segurança coletivo, ocorre a substituição processual. O interesse invocado pertence a uma categoria, mas quem é parte do processo

é o impetrante (partido político, por exemplo), que não precisa de autorização expressa dos titulares do direito para agir. Questão incorreta.

703. (ESAF/2004/CGU) Segundo a jurisprudência dos Tribunais, a interposição de Mandado de Segurança Coletivo por sindicatos ou

associações legitimadas não dispensa a juntada de procuração individual por parte dos integrantes da coletividade, unida pelo vínculo

jurídico comum.

Comentários:

O mandado de segurança coletivo pressupõe uma autorização genérica,

uma vez que o interesse invocado pertence a uma categoria. Nesse sentido, é dispensada a juntada de procuração individual por parte dos integrantes da

coletividade, sendo o vínculo jurídico comum suficiente para permitir a substituição processual. Questão incorreta.

704. (TRT 23a região/Juiz/2011) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político, organização sindical, entidade

de classe ou associação, exigindo-se de todos estes que estejam legalmente constituídos e em funcionamento há pelo menos um ano.

Comentários:

8 RTJ, 162/934.

Page 58: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 58 de 115

A exigência de funcionamento há pelo menos um ano se refere apenas

às associações. Questão incorreta.

705. (ESAF/2004/MPU) A organização sindical, para impetrar

mandado de segurança coletivo, deverá estar legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, devendo a matéria do

mandado de segurança ter pertinência temática com os interesses de seus associados.

Comentários:

A exigência de funcionamento há pelo menos um ano se refere apenas às associações. No que se refere à necessidade de pertinência temática com os

interesses dos associados, entende o STF que "o objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, independentemente de

guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do writ, exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido nas atividades exercidas

pelos associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe"9. Questão incorreta.

706. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) Uma organização sindical, desde que em funcionamento há pelo menos um ano, poderá

impetrar mandado de segurança coletivo em defesa de seus membros ou associados.

Comentários:

De fato, pode a organização sindical impetrar mandado de segurança coletivo em defesa de seus membros (art. 5º, LXX, “b”, CF). Entretanto,

diferentemente do que diz o enunciado, não é necessário que ela esteja em funcionamento há pelo menos um ano. Tal exigência se dá apenas quanto às

associações. Questão incorreta.

707. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) O mandado de

segurança coletivo pode ser impetrado por partido político que não tenha representação no Congresso Nacional, desde que, no entanto,

tenha representação em Assembleia Legislativa Estadual ou em Câmara de Vereadores Municipal.

Comentários:

É necessário que o partido político tenha, quando do ajuizamento da ação, representação no Congresso Nacional, por exigência do art. 5º, LXX, “a”,

da Constituição. Questão incorreta.

708. (ESAF/2006/ANEEL) Sempre que um grupo de indivíduos sofre uma mesma lesão a direito individual pode buscar reparação por meio

de mandado de segurança coletivo por ele mesmo impetrado.

9 STF, MS 22132/RJ, Pleno, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ de 18.11.1996.

Page 59: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 59 de 115

Comentários:

Somente os legitimados arrolados no art. 5º, LXX, da Constituição, podem impetrar mandado de segurança coletivo. Questão incorreta.

709. (ESAF/2008/União/Processo Seletivo Simplificado) O mandado

de injunção será concedido sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades

constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à

soberania e à cidadania.

Comentários:

Determina o art. 5º da CF/88 que “conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos

direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à

nacionalidade, à soberania e à cidadania”. Questão correta.

710. (ESAF/2010/AFT – Adaptada) A Constituição da República previu a chamada Tutela Constitucional das Liberdades. Pode-se afirmar que:

mandado de injunção - as normas constitucionais que permitem o ajuizamento do mandado de injunção não decorrem de todas as

espécies de omissões do Poder Público, mas tão-só em relação às normas constitucionais de eficácia limitada de princípio institutivo e de

caráter impositivo e das normas programáticas vinculadas ao princípio da legalidade, por dependerem de atuação normativa ulterior para

garantir sua aplicabilidade.

Comentários:

De fato, o mandado de injunção só é cabível em relação a normas

constitucionais que dependam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos, ou seja, normas constitucionais de eficácia limitada. Questão

correta.

711. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Caberá mandado de injunção sempre que

a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à

nacionalidade, à soberania e à cidadania. Logo, poderá ser impetrado o remédio constitucional para sanar a omissão de norma de eficácia

contida.

Comentários:

A primeira parte do enunciado está certa. De fato, determina o art. 5º,

LXXI, da Constituição que “conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e

liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”. Entretanto, a segunda parte do enunciado está

incorreta: esse remédio só poderá ser impetrado para sanar a omissão quanto

Page 60: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 60 de 115

à regulamentação de norma constitucional de eficácia limitada. Questão

incorreta.

712. (ESAF/2010/AFT – Adaptada) A Constituição da República previu

a chamada Tutela Constitucional das Liberdades. Pode-se afirmar que: mandado de injunção - em razão da ausência constitucional, não é

possível o mandado de injunção coletivo, não tendo sido, por isso, atribuída a legitimidade para as associações de classe, ainda que

devidamente constituída.

Comentários:

Apesar de, ao contrário do que acontece com o mandado de segurança,

a Constituição não mencionar o mandado de injunção coletivo, o STF entende que este é cabível, podendo ser impetrado pelos mesmos

legitimados do mandado de segurança coletivo:

Partido político com representação no Congresso Nacional;

Organização sindical ou entidade de classe; Associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos

um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.

Questão incorreta.

713. (ESAF/2006/CGU) Só poderão ser sujeitos passivos do habeas

data as entidades governamentais da administração pública direta e indireta.

Comentários:

O “habeas data” pode, também, ser impetrado contra pessoas jurídicas de direito privado, desde que detentoras de dados de caráter público. Questão

incorreta.

714. (ESAF/2012/ACE-MDIC) Os processos de habeas data terão prioridade sobre qualquer outro processo.

Comentários:

Determina o art. 19 da Lei 9.507/97 que os processos de habeas data terão prioridade sobre todos os atos judiciais, exceto “habeas-corpus” e

mandado de segurança. Questão incorreta.

715. (ESAF/2007/PGFN) O habeas data, que serve de garantia ao

direito de acesso a informações, é prerrogativa das pessoas físicas e não jurídicas, sendo de competência, a depender da entidade

governamental violadora, do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça.

Comentários:

Page 61: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 61 de 115

O “habeas data” é remédio constitucional (meio hábil determinado pela

Constituição) que se destina a garantir o acesso a informações relativas à

pessoa do impetrante, ou seja, do requerente, solicitante, que pode ser tanto pessoa jurídica quanto pessoa física. Questão incorreta.

716. (ESAF/2012/PGFN) Conceder-se-á habeas data para assegurar o

conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades

governamentais ou de caráter público.

Comentários:

O enunciado reproduz o art. 5º, inciso LXXII, “a”, da Constituição. Cabe destacar que também cabe “habeas data” para a retificação de dados, quando

não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. Questão correta.

717. (ESAF/2001/CVM) O habeas data é instrumento judicial apto

para se obter certidão de órgão público sobre dados de pessoas já falecidas, que sejam do interesse do patrimônio histórico da

comunidade.

Comentários:

O “habeas data” só é cabível para se garantir o acesso a informações

relativas à pessoa do impetrante. Questão incorreta.

718. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) O ajuizamento da ação de

habeas data, por ter as hipóteses de cabimento previstas no texto constitucional, dispensa a comprovação da negativa administrativa de

fornecimento de informações relativas à pessoa do impetrante ou retificação de dados.

Comentários:

A negativa da autoridade administrativa é requisito para a impetração do “habeas data”. Questão incorreta.

719. (ESAF/2012/ACE-MDIC) O entendimento pacificado nos

Tribunais Superiores é o de que não se concederá habeas data caso não tenha havido uma negativa do pedido no âmbito administrativo.

Comentários:

De fato, entendem os Tribunais Superiores que a negativa da autoridade administrativa é requisito para a impetração do “habeas data”. Questão

correta.

Page 62: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 62 de 115

720. (ESAF/2008) O mandado de injunção será concedido para a

retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo

sigiloso, judicial ou administrativo.

Comentários:

De acordo com o inciso LXXII do art. 5º da Constituição, “conceder-se-á ‘habeas-data’: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à

pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de

entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou

administrativo”. Questão incorreta.

721. (ESAF/2005/MPOG) O habeas data não pode ser impetrado para retificação de dados.

Comentários:

Segundo o inciso LXXII do art. 5º da Constituição, “conceder-se-á ‘habeas-data’: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à

pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de

dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo”. Questão incorreta.

722. (ESAF/2005/MPOG) O habeas data pode ser utilizado para que o impetrante tenha conhecimento de informações relativas à sua pessoa,

porém a retificação de dados incorretos só pode ser promovida por meio do devido processo administrativo sigiloso.

Comentários:

O “habeas data” pode ser usado tanto para que o impetrante tenha conhecimento de informações relativas à sua pessoa quanto para a retificação

de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo (art. 5º, LXXII, CF). Questão incorreta.

723. (ESAF/2008) O mandado de injunção será concedido para

assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades

governamentais ou de caráter público.

Comentários:

De acordo com o inciso LXXII do art. 5º da Constituição, “conceder-se-á

‘habeas-data’: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de

dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação

de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo”. Questão incorreta.

Page 63: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 63 de 115

724. (ESAF/2006/CGU) Todo brasileiro está legitimado para propor

ação popular em defesa do patrimônio público contra lesões

provenientes de atos ilegítimos dos poderes públicos.

Comentários:

Somente o cidadão pode propor ação popular (art. 5º, LXXIII, CF). Questão incorreta.

725. (ESAF/2001/MPOG) Todo brasileiro está legitimado a propor ação popular, para a defesa do patrimônio público, contra atos lesivos

de autoridades e servidores públicos.

Comentários:

Determina a Constituição (art. 5º, LXXIII) que “qualquer cidadão é

parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade

administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da

sucumbência”. Questão incorreta.

726. (ESAF/2012/PGFN) Qualquer cidadão é parte legítima para

propor ação popular que vise ratificar ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe.

Comentários:

Determina a Constituição (art. 5º, LXXIII) que “qualquer cidadão é parte

legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio

público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo

comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”. Questão incorreta.

727. (ESAF/2002/MPOG) Todo o brasileiro nato é parte legítima para

propor ação popular, visando a anular ato lesivo ao patrimônio público.

Comentários:

É o cidadão a parte legítima para propor ação popular (art. 5º, LXXIII,

CF). Questão incorreta.

728. (ESAF/2002/MRE) O estrangeiro pode ajuizar a ação popular,

desde que para defender um direito seu, violado pelo ato atacado na demanda.

Comentários:

Page 64: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 64 de 115

Somente o cidadão pode propor ação popular (art. 5º, LXXIII, CF).

Questão incorreta.

729. (ESAF/2002/MRE) Pode-se propor ação popular visando a anular

ato administrativo que ofenda, a um só tempo, a moralidade administrativa e o patrimônio público.

Comentários:

Com certeza! Se qualquer uma dessas ofensas, isoladamente, seria suficiente para motivar a ação popular, imagine as duas! Vale registrar a

redação do art. 5º, LXXIII, da Constituição: “qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público

ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo

comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”. Questão correta.

730. (ESAF/2002/Banco Central) A ação popular é instrumento de defesa de interesses difusos e coletivos, que pode ser ajuizado por

todo brasileiro e apenas por brasileiro.

Comentários:

Somente o cidadão pode ajuizar ação popular (art. 5º, LXXIII, CF).

Questão incorreta.

731. (ESAF/2002/MRE) Os sindicatos e as associações de classe de âmbito nacional têm legitimidade para propor ação popular.

Comentários:

Quem tem legitimidade para propor ação popular é o cidadão (art. 5º, LXXIII, CF). Questão incorreta.

732. (ESAF/2002/MRE) Somente o Ministério Público pode propor

ação popular.

Comentários:

Somente o cidadão pode fazê-lo (art. 5º, LXXIII, CF). Questão incorreta.

733. (ESAF/2002/Banco Central) Atos de caráter administrativo do Poder Judiciário são passíveis de impugnação por meio de ação

popular, não assim, porém, os atos de cunho jurisdicional.

Comentários:

Segundo o STF, não cabe ação popular contra ato de conteúdo

jurisdicional, praticado por membro do Poder Judiciário no desempenho de sua

Page 65: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 65 de 115

função típica (decisões judiciais) 10. Isso porque a ação popular só incide sobre

a atuação administrativa do Poder Público. Questão correta.

734. (ESAF/2004/Aneel) Todo brasileiro é parte legítima para propor

ação popular.

Comentários:

Somente o cidadão é parte legítima para propor ação popular (art. 5º,

LXXIII, CF). Questão incorreta.

735. (ESAF/2003/Técnico da Receita Federal) Menor de dezesseis anos pode propor ação popular para anular ato lesivo à proteção do

meio ambiente.

Comentários:

O menor de dezesseis anos não é alistável (art. 14, § 1º, CF), não

estando no gozo de seus direitos políticos. Por isso, não tem a cidadania, que é condição para que se possa propor ação popular (art. 5º, LXXIII, CF). Questão

incorreta.

736. (ESAF/2003/Procurador da Fazenda) É cabível a ação popular

para a proteção do meio ambiente.

Comentários:

Reza a Constituição que “qualquer cidadão é parte legítima para propor

ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e

ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência” (art. 5º, LXXIII, CF).

Questão correta.

737. (ESAF/2003/Prefeitura de Fortaleza/Auditor do Tesouro) Assinale a opção que indica ação de que apenas o cidadão brasileiro

pode ser autor.

a) Habeas corpus.

b) Ação popular.

c) Mandado de segurança.

d) Mandado de injunção.

e) Ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.

Comentários:

É a ação popular (art. 5º, LXXIII, CF). A letra B é o gabarito da questão.

10 STF, Petição nº 2.018-9/SP, Rel. Ministro Celso de Mello, de 29/06/2000.

Page 66: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 66 de 115

738. (ESAF/2004/MPU) Qualquer brasileiro pode propor ação popular

para anular ato lesivo ao meio ambiente, sendo o autor da ação isento,

em qualquer caso, dos ônus da sucumbência e das custas judiciais.

Comentários:

O legitimado a propor ação popular é o cidadão (art. 5º, LXXIII, CF), brasileiro em pleno gozo dos direitos políticos. Questão incorreta.

739. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) A Constituição Federal, como estímulo para que qualquer cidadão proponha ação popular

visando a anular ato lesivo ao patrimônio público, estabelece que essa ação é isenta de custas e, em nenhuma hipótese, poderá haver

condenação do autor no ônus da sucumbência.

Comentários:

A isenção de custas e a não condenação do autor no ônus da

sucumbência só ocorrem havendo a boa-fé do autor (art. 5º, LXXIII, CF). Questão incorreta.

740. (ESAF/2006/Aneel) Todo brasileiro está legitimado para propor

ação popular em defesa do patrimônio público contra lesões

provenientes de atos ilegítimos dos poderes públicos.

Comentários:

Questão indêntica à anterior. Não nos custa nada repetir: somente o cidadão pode propor ação popular (art. 5º, LXXIII, CF). Questão incorreta.

741. (ESAF/2007/PGDF) A nacionalidade brasileira é condição necessária e suficiente para que se proponha ação popular visando à

anulação de ato lesivo ao patrimônio público.

Comentários:

É a cidadania, não a nacionalidade brasileira, a condição necessária e

suficiente para que se proponha ação popular visando à anulação de ato lesivo ao patrimônio público (art. 5º, LXXIII, CF). Questão incorreta.

742. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) Qualquer

pessoa física é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado

participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao

patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

Comentários:

Page 67: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 67 de 115

Não é a pessoa física, mas o cidadão, quem possui legitimidade para

propor ação popular (art. 5º, LXXIII, CF). Questão incorreta.

743. (ESAF/2008) O mandado de injunção será concedido para anular

ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao

patrimônio histórico e cultural.

Comentários:

Segundo o inciso LXXIII do art. 5º da Constituição, “qualquer cidadão é

parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade

administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da

sucumbência”. Questão incorreta.

744. (ESAF/2003/TCE-PR) A ação popular somente será instrumento

idôneo para anular ato da Administração lesivo ao meio ambiente, se provado que o ato também provocou prejuízo ao erário.

Comentários:

Não há tal restrição. A ação é instrumento idôneo para anular ato lesivo ao meio ambiente independentemente de dano ao erário. Questão incorreta.

745. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) A ação popular, por ter a

possibilidade de condenação no ônus da sucumbência no caso de comprovada má-fé, não pode ser proposta por brasileiro com

dezessete anos de idade, ainda que ele tenha realizado seu alistamento eleitoral.

Comentários:

Por ser um cidadão, tem esse brasileiro legitimidade para propor ação popular. Questão incorreta.

746. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Todo brasileiro pode propor a ação popular.

Comentários:

Somente o cidadão tem legitimidade para fazê-lo. Questão incorreta.

747. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Um ato praticado por uma empresa pública pode vir a ser objeto de censura em ação popular.

Comentários:

Page 68: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 68 de 115

Sim, por se tratar de uma entidade de que o Estado participa, conforme

texto do art. 5º, LXXIII, CF. Questão correta.

748. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Julgada improcedente a ação

popular, o seu autor deverá sempre ser condenado no pagamento dos ônus da sucumbência.

Comentários:

Só cabe ônus de sucumbência no caso de má-fé do autor da ação. Questão incorreta.

749. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Todo estrangeiro com

residência permanente no Brasil, se demonstrar interesse na causa, pode propor ação popular.

Comentários:

Somente o cidadão pode propor ação popular. Questão incorreta.

750. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) A ação popular não é

instrumento processual adequado para a proteção do meio ambiente.

Comentários:

Segundo o art. 5º, LXXIII, CF, a ação popular é instrumento adequado,

sim, para a proteção do meio ambiente. Questão incorreta.

751. (ESAF/2003/SRF) O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita a todos os brasileiros residentes no Brasil.

Comentários:

Determina a CF/88 (art. 5º, LXXIV) que “o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.

Essa previsão constitucional visa a garantir a todos o acesso à Justiça. Em concursos, você deve ficar atento ao fato de que a assistência jurídica integral

e gratuita só é devida aos pobres, aos que comprovarem insuficiência de recursos. Além disso, abrange tanto os processos cíveis quanto criminais.

Questão incorreta.

752. (ESAF/2002/MDIC) A assistência jurídica integral e gratuita que

a Constituição assegura que o Estado prestará aos que comprovarem insuficiência de recursos abrange tanto processos cíveis como

criminais.

Comentários:

Page 69: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 69 de 115

De fato, a assistência jurídica integral e gratuita prestada pelo Estado

aos que comprovam insuficiência de recursos abrange tanto processos cíveis

quanto criminais. Questão correta.

753. (ESAF/2006/MTE/AFT) A Constituição Federal assegura que são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei, o registro

civil de nascimento e casamento e a certidão de óbito.

Comentários:

Reza o art. 5º, LXXVI, da Constituição Federal que “são gratuitos para os

reconhecidamente pobres, na forma da lei: a) o registro civil de nascimento; b) a certidão de óbito”. A gratuidade só diz respeito ao registro de

nascimento e à certidão de óbito. Nada de cair em “peguinhas” que estendam esse direito à certidão de casamento, como faz o enunciado.

Questão incorreta.

754. (ESAF/2004/MRE) São gratuitas as ações do habeas corpus, do

habeas data e do mandado de injunção.

Comentários:

Determina o inciso LXXVII do art. 5º da CF/88 que “são gratuitas as

ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania”. Já falamos do habeas corpus e do

habeas data, acima. Não vale a pena repetir. Peço apenas que se lembre de que também são gratuitos os atos necessários ao exercício da cidadania, na

forma da lei. Só a lei formal, portanto, poderá determinar quais atos são esses. É um caso de reserva legal, lembra-se do conceito? Voltando ao

enunciado, o mandado de injunção não é gratuito. Questão incorreta.

755. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) Segundo a Constituição Federal, os atos necessários ao exercício da cidadania serão gratuitos,

na forma da lei.

Comentários:

É o que determina o art. 5º, LXXVII, da Constituição. Questão correta.

756. (ESAF/2005/MPOG) A razoável duração do processo administrativo é um direito individual assegurado expressamente no

texto constitucional brasileiro.

Comentários:

Exige-se, aqui, o conhecimento do inciso LXXVIII do art. 5º da CF/88,

incluído pela Emenda Constitucional no 45, de 2004, segundo o qual “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do

processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”. Esse dispositivo constitucional traduz o princípio da celeridade processual. Foi

Page 70: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 70 de 115

incorporado à Carta Magna com o objetivo de garantir aos cidadãos o direito

de verem julgados seus processos em um prazo razoável, sendo aplicável

tanto aos processos administrativos quanto aos judiciais. Questão correta.

757. (ESAF/2006/IRB) Nos termos do texto constitucional, a todos são assegurados, como direito individual, os meios que garantam a

celeridade da tramitação do processo judicial e administrativo.

Comentários:

Determina o art. 5º, LXXVIII da Carta Magna que “a todos, no âmbito

judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”. Questão correta.

758. (ESAF/2007/PGFN) As normas definidoras de direitos e

garantias fundamentais são consideradas normas de aplicação

mediata, embora direta e potencialmente não integral.

Comentários:

Reza o § 1º do art. 5º da CF/88 que “as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”. Desse comando

constitucional, depreende-se que as normas que definem direitos e garantias

fundamentais (não só aquelas do art. 5º da CF, mas também as constantes de outros artigos da Constituição) devem ser interpretadas de modo a terem a

maior eficácia possível, mesmo quando ainda não regulamentadas pelo legislador ordinário. Isso porque, como você percebeu, vários direitos e

garantias fundamentais estão previstos em normas de eficácia limitada, dependendo de regulamentação para a produção de todos os seus efeitos.

Questão incorreta.

759. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata e eficácia plena.

Comentários:

Reza o § 1º do art. 5º da CF/88 que “as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”. A eficácia dessas normas,

entretanto, pode ser plena, contida ou limitada (conceitos que vimos na aula demonstrativa). Questão incorreta.

760. (ESAF/2001/SFC) Os direitos e garantias individuais, como regra, têm a sua aplicabilidade dependente de lei que os regulamente.

Comentários:

Reza o § 1º do art. 5º da CF/88 que “as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”. Questão incorreta.

Page 71: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 71 de 115

761. (ESAF/2002/TCU) Todas as normas que tratam de direitos

fundamentais na Constituição são autoexecutáveis, tendo aplicação

imediata.

Comentários:

De fato, determina o § 1º do art. 5º da CF/88 que “as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”.

Isso não significa, contudo, que todas elas sejam autoexecutáveis (ou de

eficácia plena). Questão incorreta.

762. (ESAF/2004/PGE-DF) Os direitos e garantias expressos na Constituição Federal têm aplicabilidade imediata, o que significa dizer

que são assegurados materialmente independentemente de qualquer prestação positiva por parte dos poderes públicos.

Comentários:

De fato, determina o art. 5º da CF/88 que “as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”. Entretanto, alguns

deles necessitam de uma prestação positiva dos poderes públicos para serem materialmente assegurados. É o caso dos direitos sociais, por exemplo.

Questão incorreta.

763. (ESAF/2008/STN) Do regime e dos princípios adotados pela

Constituição Federal ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte não podem decorrer

quaisquer direitos e garantias que não estejam expressamente previstos na própria Constituição.

Comentários:

Determina o § 2º do inciso 5º da CF/88 que “os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos

princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”. Isso significa que os direitos e garantias

fundamentais previstos na Constituição têm enumeração aberta (rol exemplificativo). Pode, portanto, haver outros, decorrentes dos princípios

constitucionais ou da assinatura de tratados internacionais pela República Federativa do Brasil. Questão incorreta.

764. (ESAF/2005/SEFAZ-MG) A Constituição enumera, de forma taxativa, no seu Título sobre Direitos e Garantias Fundamentais, os

direitos individuais reconhecidos como fundamentais pela nossa ordem jurídica.

Comentários:

Determina o § 2º do inciso 5º da CF/88 que “os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos

Page 72: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 72 de 115

princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República

Federativa do Brasil seja parte”. Como se deduz do parágrafo acima, os

direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição têm enumeração aberta (rol exemplificativo). Pode, portanto, haver outros, decorrentes dos

princípios constitucionais ou da assinatura de tratados internacionais pela República Federativa do Brasil. Questão incorreta.

765. (ESAF/2004/Aneel) A Constituição enumera exaustivamente os

direitos e garantias dos indivíduos, sendo inconstitucional o tratado que institua outros, não previstos pelo constituinte.

Comentários:

Determina o § 2º do inciso 5º da CF/88 que “os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos

princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”. Desse modo, os direitos e garantias

fundamentais previstos na Constituição têm enumeração aberta (rol exemplificativo). Questão incorreta.

766. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem

aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em turno único, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às

emendas constitucionais.

Comentários:

Dispõe o § 3º do art. 5º da CF/88 que “os tratados e convenções

internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos

membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”. É necessário que a aprovação do tratado se faça em dois turnos, dentre outros requisitos, para

que estes gozem do “status” de emenda constitucional. Questão incorreta.

767. (ESAF/2004/PGE-DF) A reprodução em emenda constitucional de

direito constante de tratado internacional sobre direitos humanos em que a República Federativa do Brasil seja parte eleva esse direito no

ordenamento jurídico brasileiro a status constitucional.

Comentários:

Com certeza! Todas as emendas constitucionais têm “status”

constitucional. Na verdade, isso se dá independentemente da matéria de que tratam, ou seja, o fato de reproduzirem direito constante de tratado

internacional é irrelevante. Questão correta.

768. (ESAF/2008/STN) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso

Page 73: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 73 de 115

Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos

membros, serão equivalentes às leis complementares.

Comentários:

Segundo o § 3º do art. 5º da CF/88 que “os tratados e convenções

internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos

membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”. Questão

incorreta.

769. (ESAF/2008/CGU) A respeito dos direitos e garantias fundamentais, é possível afirmar que os tratados e convenções sobre

direitos humanos que forem aprovados, em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos

membros, serão equivalentes às (aos):

a) emendas constitucionais.

b) leis ordinárias.

c) leis complementares.

d) decretos legislativos.

e) leis delegadas.

Comentários:

Segundo o § 3º do art. 5º da CF/88 que “os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do

Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”. A letra A é o

gabarito da questão.

770. (ESAF/2008/Prefeitura de Natal) Os tratados e convenções

internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos

votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

Comentários:

É o que determina o § 3º do art. 5º da Constituição Federal. Questão correta.

771. (ESAF/2009/ANA – Adaptada) No que se refere ao tratamento

dado pela jurisprudência que atualmente prevalece no Supremo Tribunal Federal, ao interpretar a Constituição Federal, relativa aos

tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos

ratificados pelo Brasil, pode-se afirmar que estes se incorporam à Constituição Federal, porque os direitos e garantias expressos na

Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos

Page 74: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 74 de 115

princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a

República Federativa do Brasil seja parte.

Comentários:

Os tratados sobre direitos humanos só adquirem “status” constitucional

quando aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às

emendas constitucionais (art. 5º, § 3º, CF). Questão incorreta.

772. (ESAF/2006/AFT) Aos tratados sobre direitos humanos, em vigor

no plano internacional e interno, a Constituição Federal assegura hierarquia de norma constitucional.

Comentários:

Os tratados sobre direitos humanos só adquirem “status” constitucional quando aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por

três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais (art. 5º, § 3º, CF). Os demais tratados sobre direitos

humanos têm, segundo o STF, “status” supralegal. Questão incorreta.

773. (ESAF/2006/CGU) Por força de disposição constitucional,

todos os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos ratificados pelo Congresso Nacional serão equivalentes às

emendas constitucionais.

Comentários:

Nem todos os tratados e convenções internacionais sobre direitos

humanos têm “status” constitucional. Esses tratados só adquirem esse “status” quando aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por

três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais (art. 5º, § 3º, CF). Caso contrário, eles têm, segundo

o STF, “status” supralegal. Questão incorreta.

774. (ESAF/2009/ANA – Adaptada) No que se refere ao tratamento dado pela jurisprudência que atualmente prevalece no Supremo

Tribunal Federal, ao interpretar a Constituição Federal, relativa aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos

ratificados pelo Brasil, pode-se afirmar que se incorporam ao

ordenamento jurídico como lei ordinária federal porque a Constituição confere ao Supremo Tribunal Federal, competência para julgar,

mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida declarar a

inconstitucionalidade de tratado ou lei federal.

Comentários:

Page 75: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 75 de 115

Que confusão, a desse enunciado! O que a competência para julgar o

recurso extraordinário tem a ver com o “status” do tratado? Além disso, os

tratados internacionais sobre direitos humanos podem ter “status” de emenda constitucional (art. 5º, § 3º, CF) ou “status” supralegal11, segundo o STF,

situando-se abaixo da Constituição, porém acima de todas as leis na hierarquia das normas. Questão incorreta.

775. (ESAF/2009/ANA – Adaptada) No que se refere ao tratamento

dado pela jurisprudência que atualmente prevalece no Supremo Tribunal Federal, ao interpretar a Constituição Federal, relativa aos

tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos ratificados pelo Brasil, pode-se afirmar que a legislação

infraconstitucional anterior ou posterior ao ato de ratificação que com

eles seja conflitante é inaplicável, tendo em vista o status normativo supralegal dos tratados internacionais sobre direitos humanos

subscritos pelo Brasil.

Comentários:

É esse o entendimento do STF. Nesse sentido, segundo o STF, o Pacto de

San José, firmado pelo Brasil em 1992 e que só permite a prisão civil por não pagamento de obrigação alimentícia, suspendeu a eficácia da legislação a ele

contrária. Esse tratado, segundo a Corte Suprema, por tratar de direitos humanos, tem “status” supralegal, ou seja, está abaixo da Constituição e

acima de todas as leis na hierarquia das normas. Assim, a norma constitucional permanece válida, mas toda a legislação infraconstitucional que

regia a prisão do depositário infiel teve sua aplicação suspensa. Não há, portanto, prisão civil nessa hipótese12. Questão correta.

776. (ESAF/2004/Aneel) A ordem constitucional proíbe toda prisão

civil.

Comentários:

Admite-se, em nosso ordenamento jurídico, a prisão civil pelo

inadimplemento voluntário e inescusável de pensão alimentícia. Questão incorreta.

777. (ESAF/2009/Ministério da Fazenda) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos fundamentais que forem aprovados, no

Congresso Nacional, serão equivalentes às emendas constitucionais.

Comentários:

Para que os tratados internacionais adquiram “status” de emenda

constitucional, é necessário que cumpram alguns requisitos:

11 RE 466.343-SP e HC 87.585-TO. 12 Súmula vinculante n. 25, STF.

Page 76: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 76 de 115

Tratar de direitos humanos;

Ser aprovados de acordo com o rito próprio das emendas

constitucionais: três quintos dos membros de cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação.

Questão incorreta.

Page 77: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 77 de 115

LISTA DE QUESTÕES

463. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) Segundo a Constituição Federal, a todos é assegurado o direito de obtenção de certidões em

repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal, independentemente do pagamento de

taxas, salvo nas hipóteses que a lei o exigir.

464. (ESAF/2012/PGFN) São a todos assegurados,

independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de

situações de interesse pessoal.

465. (ESAF/2012/Ministério da Integração Nacional) São a todos

assegurados, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção

de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

466. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) A Administração pode se recusar, segundo um juízo de conveniência e oportunidade insuscetível

de ser impugnado em juízo, a fornecer certidão requerida por um indivíduo, desejoso de ver esclarecida certa situação do seu interesse

pessoal.

467. (ESAF/2001/PM-Natal) A Administração pode-se recusar a dar

certidão sobre documento que detenha, toda vez em que a divulgação do fato certificado não atender a requisitos de conveniência e de

oportunidade administrativa.

468. (ESAF/2010/SMF-RJ) Sobre os direitos fundamentais individuais

e coletivos referidos ao acesso à informação, é correto afirmar que todos têm direito a receber dos órgãos públicos e das entidades

privadas informações de interesse coletivo ou geral, que serão

prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade.

469. (ESAF/2012/PGFN) Todos têm direito a receber dos órgãos

públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de

responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

470. (ESAF/2012/Ministério da Integração Nacional) Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse

particular, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à

preservação ou da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem de outras pessoas, ou à segurança da sociedade e do Estado.

471. (ESAF/2006/IRB) Por ser direito personalíssimo, os indivíduos só têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse

particular.

Page 78: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 78 de 115

472. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Segundo a Constituição Federal de 1988,

todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de

interesse coletivo ou geral, ressalvadas aquelas imperiosas à segurança nacional. Caso o Poder Público se negue à prestação das

informações, o remédio constitucional cabível será o habeas data.

473. (ESAF/2012/PGFN) O mandado de segurança individual é o

remédio constitucional destinado a proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, quando o responsável pela ilegalidade

ou abuso de poder for autoridade pública, agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público ou titular de banco de dados

de caráter público.

474. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) O mandado de injunção é a

garantia constitucional concebida para proteger direito líquido e certo contra abuso de autoridade pública.

475. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) Suponha que três indivíduos tenham sido denunciados perante órgãos da Administração Pública. Por conta

das denúncias, eles podem até vir a ser processados criminalmente. Os

três indivíduos desejam conhecer a identidade do seu denunciante, mas isso lhes é negado pelos mesmos órgãos da Administração

Pública. Assinale a ação constitucional de que podem se valer para exigir a revelação da identidade do denunciante.

a) Mandado de segurança individual

b) Mandado de segurança coletivo

c) Habeas corpus

d) Habeas data

e) Ação popular

476. (ESAF/2010/SMF-RJ) Sobre os direitos fundamentais individuais e coletivos referidos ao acesso à informação, é correto afirmar que

todos têm direito a receber dos órgãos públicos e dos registros e bancos de dados de entidades de caráter público informações de seu

interesse particular, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à

segurança da sociedade, do Estado e à inviolabilidade da própria intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas.

477. (ESAF/2010/SMF-RJ) Sobre os direitos fundamentais individuais e coletivos referidos ao acesso à informação, é correto afirmar que

todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão

prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade, do

Estado e à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e

da imagem das pessoas.

Page 79: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 79 de 115

478. (ESAF/2010/SMF-RJ) Sobre os direitos fundamentais individuais

e coletivos referidos ao acesso à informação, é correto afirmar que os

agentes públicos têm direito a receber das entidades de caráter público informações de seu interesse particular, que serão prestadas

no prazo fixado em regulamento executivo.

479. (ESAF/2010/SMF-RJ) Sobre os direitos fundamentais individuais

e coletivos referidos ao acesso à informação, é correto afirmar que todos têm direito a receber das entidades de caráter público

informações de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas, quando autorizado pelo Poder Executivo competente, no prazo da lei,

ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade.

480. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse

particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo

sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

481. (ESAF/2008/CGU) Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse

coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à

segurança da sociedade e do Estado.

482. (ESAF/2008/Auditor Municipal de Natal) Todos têm direito a

receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, inclusive aquelas cujo sigilo seja

imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

483. (ESAF/2006/ANEEL) O direito de petição garante a todo

indivíduo, independentemente de ser advogado, a defesa, por si mesmo, de qualquer interesse seu em juízo.

484. (ESAF/2006/CGU) O exercício do direito de petição aos Poderes Públicos, independentemente de taxas, para defesa de direitos,

depende, nos termos constitucionais, de disciplina legal.

485. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) A Administração Pública somente está obrigada a fornecer certidão sobre fatos do interesse de um particular,

se assim lhe for determinado por um juiz, no curso de um processo de habeas data.

486. (ESAF/2005/MPOG) A União pode invocar garantia constitucional do ato jurídico perfeito ou do direito adquirido para se insurgir contra

a aplicação de dispositivo de lei federal que concede vantagem pecuniária a servidor público relativa a período já trabalhado pelos

servidores e anterior à própria edição da lei.

Page 80: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 80 de 115

487. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Por força da garantia constitucional do

direito adquirido é correto afirmar que, no Brasil, vigora o princípio de

que nenhuma lei pode dispor sobre fato ocorrido antes da sua edição.

488. (ESAF/2002/PM-Fortaleza) A garantia do direito adquirido

impede a alteração do regime jurídico dos servidores públicos por meio de lei.

489. (ESAF/2006/Aneel) Uma lei nova, desde que seja de ordem pública, pode incidir sobre prestações futuras de um contrato

preexistente, admitindo-se, portanto, que assuma caráter retroativo.

490. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) A garantia da

irretroatividade da lei, prevista no texto constitucional, não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado.

491. (ESAF/2006/Aneel) A garantia constitucional da irretroatividade da lei não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado.

492. (ESAF/2004/MPU) Somente mediante lei se pode excluir uma violação a direito individual da apreciação do Judiciário.

493. (ESAF/2010/SMF-RJ/Adaptada) Sobre os direitos fundamentais

individuais e coletivos referidos ao acesso à jurisdição e às garantias processuais, pode-se afirmar que a lei não excluirá da apreciação do

Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, mas pode condicionar tal acesso ao prévio esgotamento das instâncias administrativas.

494. (ESAF/2001/Estado-MT/Agente Tributário) Nenhuma lei ordinária, mesmo que seja de ordem pública, pode prejudicar ato

jurídico perfeito ou direito adquirido.

495. (ESAF/2002/MPOG) Não se pode invocar direito adquirido contra

lei de ordem pública.

496. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Não é invocável a garantia

constitucional do direito adquirido contra disposição expressa de lei de ordem pública.

497. (ESAF/2001/Estado-MT/Agente Tributário) Nenhuma lei ordinária, mesmo que seja de ordem pública, pode prejudicar ato

jurídico perfeito ou direito adquirido.

498. (ESAF/2010/MTE-AFT) O princípio do juiz natural deve ser interpretado buscando não só evitar a criação de tribunais de exceção,

mas também de respeito absoluto às regras objetivas de determinação de competência, para que não sejam afetadas a independência e

imparcialidade do órgão julgador.

499. (ESAF/2006/ENAP/Administrador) A Constituição Federal

reconhece a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurando a imutabilidade dos seus veredictos.

Page 81: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 81 de 115

500. (ESAF/2006/CGU) A Constituição Federal reconhece a instituição

do júri, assegurando-lhe a imutabilidade dos seus veredictos.

501. (ESAF/2004/Aneel) Por força da soberania dos veredictos do tribunal do júri, não se admite nenhum recurso das decisões ali

tomadas.

502. (ESAF/2004/Aneel) Se uma pessoa é condenada à pena de

reclusão pela prática de fato que, à época, era considerado crime e, mais tarde, durante o cumprimento da pena, uma nova lei deixa de

considerar o mesmo fato como penalmente punível, deverá ser imediatamente solta.

503. (ESAF/2005/SEFAZ-MG) A Constituição em vigor expressamente admite a possibilidade de leis retroativas no ordenamento brasileiro.

504. (ESAF/2002/MDIC) É contrária à Constituição toda norma de direito penal que possua regras com efeitos retroativos.

505. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Nenhuma lei no Brasil pode ter efeito retroativo.

506. (ESAF/2003/TRT 7ª Região) Em nenhum caso uma lei penal pode

ser aplicada retroativamente a um réu.

507. (ESAF/1999/AGU) Além da aplicação da lei mais benéfica, em se

tratando de leis penais no tempo, afigura-se razoável, segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que se proceda à

combinação interpretativa de disposições da lei velha e da lei nova com o objetivo de assegurar a aplicação da “lex mitior”.

508. (ESAF/2002/MPOG) O indivíduo condenado por um fato que, quando praticado, era definido como crime, não se beneficia de lei

posterior que descriminaliza a conduta

509. (ESAF/2004/Aneel) A lei que define uma conduta como crime

pode ser usada para punir alguém que tenha praticado o fato antes do advento da mesma lei, dependendo da gravidade do acontecimento.

510. (ESAF/2012/PGFN) Como direito fundamental especificamente voltado à liberdade individual em face do ordenamento e da

persecução penais, à vista do princípio da legalidade somente há

configuração de tipo criminal mediante sua prévia definição por lei em sentido formal e material.

511. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Por força da garantia constitucional do direito adquirido é correto afirmar que, no Brasil, vigora o princípio de

que nenhuma lei pode dispor sobre fato ocorrido antes da sua edição.

512. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) A lei penal

pode retroagir para beneficiar ou prejudicar o réu.

Page 82: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 82 de 115

513. (ESAF/2004/MPU) Nenhuma lei penal pode ter efeito retroativo.

514. (ESAF/2002/MPOG) A Constituição não impede que a lei possa

retroagir para beneficiar o particular em face do poder público.

515. (ESAF/2001/Estado-MT/Agente Tributário) Nenhuma lei penal

pode retroagir.

516. (ESAF/2001/CVM) Em nenhum caso a lei penal pode retroagir.

517. (ESAF/2008/Prefeitura de Natal) Constituem crimes inafiançáveis e imprescritíveis a prática da tortura, o tráfico ilícito de

entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os

que, podendo evitá-los, se omitirem.

518. (ESAF/2002/MDIC) Nos termos expressos da Constituição de

1988, somente por meio de lei federal, da iniciativa do Presidente da República, pode-se conceder anistia por crime de terrorismo.

519. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) A impossibilidade de concessão de fiança para indiciados em crimes de tortura implica que

esse indiciado não poderá responder ao processo judicial em

liberdade.

520. (ESAF/2006/IRB) São imprescritíveis e insuscetíveis de graça ou

anistia os crimes definidos como hediondos, na forma da lei.

521. (ESAF/2008/Prefeitura de Natal) A lei considerará crime

inafiançável e insuscetível de graça ou anistia a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado

democrático.

522. (ESAF/2008/CGU) A prática do racismo constitui crime

inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

523. (ESAF/1999/AGU - Adaptada) Segundo entendimento dominante no Supremo Tribunal Federal, é inconstitucional disposição legal que

vede a progressividade do regime de cumprimento da pena para crimes hediondos.

524. (ESAF/2008/CGU) Nenhuma pena passará da pessoa do

condenado, mas a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens vai até o limite do valor do patrimônio dos

sucessores.

525. (ESAF/2004/MPU) A obrigação de reparação do dano decorrente

da prática de um delito desaparece com a morte da pessoa condenada pela prática desse delito.

Page 83: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 83 de 115

526. (ESAF/2005/MPOG) Embora a pena não passe da pessoa do

condenado, a Constituição autoriza que a obrigação de reparar o dano

seja estendida aos sucessores, sendo a obrigação contra eles executada até o valor do seu patrimônio.

527. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o

dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do

valor do patrimônio transferido.

528. (ESAF/2005/MPOG) Embora a pena não passe da pessoa do

condenado, a Constituição autoriza que a obrigação de reparar o dano seja estendida aos sucessores, sendo a obrigação contra eles

executada até o valor do seu patrimônio.

529. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O princípio da personificação da pena,

contemplado no texto constitucional, informa que nenhuma pena passará da pessoa do condenado. Logo, se o condenado vier a falecer

antes de restituir à vítima o equivalente aos danos que proporcionou,

não poderá o seu espólio ser acionado para que cumpra a obrigação.

530. (ESAF/2009/Ministério da Fazenda) O Brasil admite a pena de

morte.

531. (ESAF/2012/ACE-MDIC) No Brasil é terminantemente proibida a

pena de morte pela Constituição, não havendo exceção de tempo ou lugar.

532. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A pena de morte, vedada pelo Sistema Constitucional Brasileiro atual, impede que o Poder Legislativo edite lei

nesse sentido. Contudo, a Constituição Federal de 1988 prevê que a consulta popular, por meio de plebiscito, poderá autorizar o Congresso

Nacional a instituir a referida pena.

533. (ESAF/2004/Aneel) Somente em casos de guerra declarada pelo

Congresso Nacional a Constituição admite a tortura, como meio de obtenção de informações relevantes.

534. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) O direito à vida foi consagrado

como um direito absoluto pela Constituição, sendo que em nenhum caso se admite a pena de morte.

535. (ESAF/2004/ANEEL) Em tempos de paz, é absoluta a incompatibilidade com a Constituição em vigor da instituição da pena

de morte, mesmo que para crimes graves.

536. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) A Constituição Federal proíbe

a pena de morte no Brasil, mas admite a pena de prisão perpétua.

Page 84: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 84 de 115

537. (ESAF/2003/TRT 7ª Região) A pena de caráter perpétuo é

vedada entre nós, assim como, em tempos de paz, é proibida a pena de

morte.

538. (ESAF/2006/PFN) A vedação constitucional à pena de caráter

perpétuo se circunscreve à esfera das reprimendas penais.

539. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) A Constituição

Federal proíbe a aplicação de pena de morte em caso de guerra declarada.

540. (ESAF/2008/União/Processo Seletivo Simplificado) Sobre os direitos e garantias fundamentais, nos termos da Constituição da

República, é correto afirmar que, desde que previstas em lei, é permitida a aplicação de penas:

a) de morte, agravada no caso de guerra declarada. b) de trabalhos forçados.

c) de suspensão ou interdição de direitos. d) de banimento.

e) cruéis.

541. (ESAF/2005/SEFAZ-MG) A Constituição veda expressamente certas penas. Assinale a opção que não contém penalidade proibida constitucionalmente entre nós.

a) Pena de perda de bens.

b) Pena cruel.

c) Pena de trabalhos forçados. d) Pena de caráter perpétuo.

e) Pena de morte, em tempos de paz.

542. Assinale a opção em que consta pena não vedada pela Constituição entre nós.

a) Pena de caráter perpétuo b) Pena de morte em tempos de paz

c) Pena de perda de bens d) Pena de banimento

e) Pena de trabalhos forçados

543. (ESAF/2004/Aneel) Diante da proibição geral do confisco, a lei

não pode instituir a perda de bens como pena por crime cometido.

544. (ESAF/2003/MPOG) A Constituição admite que a lei penal crie

pena de perda de bens.

545. (ESAF/2004/MPU) A lei não pode instituir como pena criminal a

perda de bens.

Page 85: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 85 de 115

546. (ESAF/2003/MPOG) Somente para crimes hediondos a

Constituição admite a prisão de caráter perpétuo.

547. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A pena de caráter perpétuo, vedada pela Constituição Federal de 1988, não impede que o Poder Judiciário

condene determinado indivíduo ao cumprimento efetivo de pena que ultrapasse cem anos de prisão.

548. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A pena de banimento refere-se à expulsão de estrangeiro do país, nas situações em que cometer

infração que atente contra a segurança nacional, a ordem política e social, a tranquilidade ou moralidade pública e a economia popular.

549. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) No Brasil, não se admite a aplicação de penas cruéis, salvo em caso de guerra declarada pelo Presidente da

República, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele.

550. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) Em nenhum caso a Constituição Federal admite pena cruel.

551. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) Em nenhum caso a

Constituição Federal admite pena cruel.

552. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A pena de trabalhos forçados,

expressamente rejeitada pela Constituição Federal de 1988, não impede que o preso exerça atividade laboral remunerada e que seja

deduzido o período trabalhado da pena remanescente a ser cumprida.

553. (ESAF/2008/CGU) A pena será cumprida em estabelecimentos

distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado.

554. (ESAF/2008/CGU) Às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de

amamentação.

555. (ESAF/2010/SEFAZ) O brasileiro naturalizado, comprovadamente

envolvido com tráfico ilícito de entorpecentes, não poderá ser extraditado se o crime em comento for cometido depois da concessão

da cidadania brasileira.

556. (ESAF/1999/AGU) É legítima a extradição de brasileiro naturalizado.

557. (ESAF/2001/Agente Tributário/MT) A Constituição garante a todo o brasileiro nato não ser extraditado.

558. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime

comum, praticado antes ou depois da naturalização.

Page 86: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 86 de 115

559. (ESAF/2006/MTE/AFT) Não será concedida a extradição de

estrangeiro por crime político, salvo se esse crime político tiver sido

tipificado em tratado internacional.

560. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) É cabível a

extradição de estrangeiro por crime político.

561. (ESAF/1999/AGU) A Constituição brasileira admite a extradição

nos casos de crimes políticos ou de opinião.

562. (ESAF/2006/CGU) Nenhum brasileiro nato será extraditado,

salvo para ser submetido à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.

563. (ESAF/2003/MPOG) Em nenhuma hipótese o brasileiro pode ser extraditado.

564. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) A Constituição garante a todo o brasileiro nato não ser extraditado.

565. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Nenhum brasileiro pode ser extraditado.

566. (ESAF/1999/AGU) O brasileiro naturalizado poderá ser

extraditado no caso de comprovado envolvimento em tráfico de drogas.

567. (ESAF/2007/TCE-GO) Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.

568. (ESAF/2010/SMF-RJ) Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.

569. (ESAF/2007/TCE-GO) Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.

570. (ESAF/2010/SMF-RJ - adaptada) Sobre os direitos fundamentais individuais e coletivos referidos ao acesso à jurisdição e às garantias

processuais, pode-se afirmar que que aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados

o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

571. (ESAF/2001/Auditor-Fiscal) Suponha que um indivíduo, suspeito

de sonegar impostos, esteja sendo investigado pela Receita Federal. Durante o processo administrativo, antes da imposição de punição ao

indivíduo, este deverá ser ouvido e as razões que fornecer deverão ser ponderadas pela autoridade, mesmo que a Administração já disponha

de fortes evidências do ilícito.

Page 87: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 87 de 115

572. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) A garantia constitucional da ampla

defesa possui um conteúdo mínimo que se impõe aos poderes públicos

mesmo que não haja lei disciplinando os seus pormenores.

573. (ESAF/2002/STN) É ilegítimo, por ferir a garantia constitucional

da ampla defesa, todo indeferimento de prova pedida por acusado em processo administrativo.

574. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Em um processo administrativo, a autoridade que o dirige nunca deve indeferir prova

requerida pelo acusado, sob pena de violar o direito constitucional de ampla defesa.

575. (ESAF/2002/MPOG) Todas as provas requeridas pelo acusado num processo administrativo devem ser admitidas pela autoridade que

o preside, sob pena de ofensa à garantia da ampla defesa.

576. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) O princípio constitucional da ampla

defesa não exige que sejam admitidas todas as provas requeridas pelo acusado num processo administrativo.

577. (ESAF/2004/Aneel) A garantia constitucional da ampla defesa e

do contraditório se aplica ao processo judicial, mas não ao administrativo.

578. (ESAF/2004/IRB/Advogado) O princípio constitucional da ampla defesa exige que o investigado em processo administrativo esteja

sempre assistido por advogado, mesmo que dativo.

579. (ESAF/2009/MPOG) A Constituição trouxe, entre os direitos e

garantias fundamentais, o direito ao contraditório e à ampla defesa. Esse direito, nos termos da Constituição, é destinado somente àqueles

litigantes que demandem em processos:

a) judiciais criminais e nos processos administrativos disciplinares.

b) judiciais de natureza criminal. c) judiciais de natureza cível.

d) judiciais e administrativos. e) judiciais criminais e cíveis.

580. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) A garantia da ampla defesa somente tem incidência nas relações jurídicas em que o Estado delas participe.

581. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) A garantia da ampla defesa deve ser observada nos processos administrativos que resultam em demissão

de servidor público, civil ou militar, estável ou não.

582. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) O defensor do

indiciado não tem acesso aos elementos de prova já documentados em procedimento investigatório realizado pela polícia judiciária.

Page 88: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 88 de 115

583. (ESAF/2004/ANEEL) A garantia constitucional da ampla defesa e

do contraditório se aplica ao processo judicial, mas não ao

administrativo.

584. (ESAF/2007/TCE-GO) Aos litigantes são assegurados, em

processo administrativo, o contraditório e a ampla defesa, se a respectiva legislação de regência assim o dispuser.

585. (ESAF/2004/IRB – Advogado) O princípio constitucional da ampla defesa exige que o investigado em processo administrativo

esteja sempre assistido por advogado, mesmo que dativo.

586. (ESAF/2007/PGFN) Na esfera administrativa do inquérito policial

não sobressai a garantia constitucional expressa da ampla defesa e do contraditório, motivo pelo qual, visando à eficiência das investigações,

e no contexto do princípio da proporcionalidade, é válida a vedação de consulta dos autos pelo defensor do indiciado, em se tratando de

procedimento sigiloso.

587. (ESAF/2007/PGDF) As garantias constitucionais da ampla defesa

e do devido processo legal têm aplicação exclusiva nos processos

administrativos ou judiciais em que alguém se acha na condição de acusado de infração administrativa ou criminal.

588. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Ninguém pode ser punido, criminal ou administrativamente, antes que a decisão punitiva

seja revista por autoridade superior, já que a Constituição consagrou a garantia constitucional do duplo grau de jurisdição administrativa e

judicial.

589. (ESAF/2002/MPOG) O duplo grau de jurisdição não foi erigido

pelo constituinte de 1988 ao nível de direito individual fundamental.

590. (ESAF/2001/Banco Central) O princípio do duplo grau de

jurisdição não configura garantia constitucional do indivíduo na órbita administrativa.

591. (ESAF/2007/TCE-GO) São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.

592. (ESAF/2000/TCU) As provas obtidas por meio contrário ao

Direito somente podem ser utilizadas no processo civil ou penal se a parte tiver dificuldade em encontrar outro meio de provar o seu

direito.

593. (ESAF/2001/Auditor-Fiscal) Suponha que um indivíduo, suspeito

de sonegar impostos, esteja sendo investigado pela Receita Federal. A autoridade fazendária pode-se valer de provas obtidas ilicitamente

para impor sanções de ordem administrativas ao contribuinte, uma vez que a proibição constitucional de uso de provas ilícitas diz respeito

Page 89: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 89 de 115

apenas ao processo civil e ao penal, mas não ao processo

administrativo.

594. (ESAF/2003/TRT 7ª Região) Provas obtidas por meios ilícitos somente são válidas num processo, desde que não haja outro meio

para obtê-las.

595. (ESAF/2010/SMF-RJ – Adaptada) Sobre os direitos fundamentais

individuais e coletivos referidos ao acesso à jurisdição e às garantias processuais, pode-se afirmar que ninguém será considerado culpado

até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

596. (ESAF/2007/PGDF) O princípio constitucional da presunção de

inocência tornou inconstitucional toda a prisão que não encontre causa numa sentença penal transitada em julgado.

597. (ESAF/2001/PM-Natal) Em face do princípio da presunção de inocência, ninguém pode ser preso antes de transitada em julgado

sentença condenatória criminal, ressalvada a hipótese de prisão em flagrante.

598. (ESAF/2000/Técnico da Receita Federal) Em relação ao princípio

da presunção de inocência, previsto em nossa Constituição no artigo 5o, inciso LVII, podemos afirmar que sua consagração constitucional

significa, concretamente, o direito de aguardar em liberdade seu julgamento, até o trânsito em julgado do processo penal.

599. (ESAF/2002/MPOG) Toda prisão anterior ao trânsito em julgado de sentença penal condenatória é inconstitucional, por ferir o princípio

da presunção de inocência.

600. (ESAF/2001/Auditor-Fiscal) Ninguém pode ser preso até ser

considerado culpado em sentença transitada em julgado.

601. (ESAF/2006/AFT) Decorre da presunção de inocência,

consagrada no art. 5º, da Constituição Federal, a impossibilidade de exigência de produção, por parte da defesa, de provas referentes a

fatos negativos.

602. (ESAF/2000/Técnico da Receita Federal) Em relação ao princípio

da presunção de inocência, previsto em nossa Constituição no artigo

5o, inciso LVII, podemos afirmar que por seu intermédio, há necessidade de o Estado comprovar a culpabilidade do indivíduo, que é

constitucionalmente presumido inocente, sob pena de voltarmos ao total arbítrio estatal.

603. (ESAF/2007/PGDF) A existência, em um processo administrativo ou penal, de prova ilicitamente obtida contamina necessariamente

todo o feito, tornando-o nulo.

Page 90: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 90 de 115

604. (ESAF/2007/PGFN) Pelo princípio da árvore dos frutos

envenenados ou proibidos, a tão-só existência de prova

reconhecidamente ilícita no processo basta para que a condenação seja nula, porquanto a proibição constitucional se harmoniza com a

exigência de um processo contraditório, em que se assegure ampla defesa.

605. (ESAF/2006/Aneel) É necessariamente nulo todo o processo em que se descobre uma prova ilícita.

606. (ESAF/2006/Aneel) A proibição do uso de prova ilícita não opera no âmbito do processo administrativo.

607. (ESAF/2003/TRT 7ª Região) Provas obtidas por meios ilícitos somente são válidas num processo, desde que não haja outro meio

para obtê-las.

608. (ESAF/2001/CVM) Tanto no processo penal, como também no

processo cível ou administrativo são inadmissíveis as provas obtidas por meios ilícitos.

609. (ESAF/2003/MPOG) As provas obtidas por meio ilícito não podem

ser usadas no processo judicial, mas nada impede que sejam usadas no processo administrativo.

610. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Provas obtidas por meios ilícitos não são admissíveis no processo judicial, mas podem instruir o

processo administrativo, em que se busca alcançar a verdade real.

611. (ESAF/2005/MPOG) As provas ilícitas são proibidas tanto no

processo judicial quanto no processo administrativo.

612. (ESAF/2002/MRE) As provas obtidas por meio de escuta

telefônica ilícita não podem ser aproveitadas em processo judicial, mas podem servir de elemento de convicção no processo administrativo, na

medida em que revelem a verdade objetiva.

613. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) É nulo o processo em que se produz

prova ilícita, mesmo que nele haja outras provas, não decorrentes da prova ilícita, que permitam a formação de um juízo de convicção sobre

a causa.

614. (ESAF/2004/MPU) A existência, num processo administrativo ou penal, de prova ilicitamente obtida contamina necessariamente todo o

feito, tornando-o nulo.

615. (ESAF/2002/MDIC) Nos termos da Constituição, todas as

pessoas indiciadas em inquérito policial devem ser submetidas à identificação criminal.

616. (ESAF/2009/Ministério da Fazenda) O civilmente identificado pode ser submetido à identificação criminal, nos termos da lei.

Page 91: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 91 de 115

617. (ESAF/2006/CGU) A Constituição Federal veda a identificação

criminal do civilmente identificado.

618. (ESAF/2005/MPOG) Nos termos da Constituição Federal, não há possibilidade do civilmente identificado ser obrigado a ser submetido à

identificação criminal.

619. (ESAF/2009/Ministério da Fazenda) Será admitida ação privada

nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal.

620. (ESAF/2009/Ministério da Fazenda) A lei não poderá restringir a

publicidade dos atos processuais.

621. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Os atos processuais são em

princípio públicos, podendo, entretanto, a lei restringir a publicidade quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.

622. (ESAF/2006/CGU) Nos termos da Constituição Federal, a lei não poderá restringir a publicidade dos atos processuais.

623. (ESAF/2007/TCE-GO) A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o

exigirem.

624. (ESAF/2004/Aneel) A defesa da intimidade ou o interesse social podem fazer com que a lei restrinja a publicidade dos atos

processuais.

625. (ESAF/2006/CGU) A Constituição veda que o indivíduo seja

levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.

626. (ESAF/2002/SRF/TTN) Somente por ordem de autoridade judiciária alguém pode ser preso, no atual regime constitucional.

627. (ESAF/2001/PM-Natal) A prisão administrativa de servidor acusado de faltas graves não está proibida na Constituição, podendo,

por isso, ser decretada pela autoridade administrativa máxima do órgão a que se vincula o servidor, nas hipóteses que a lei vier a

estabelecer.

628. (ESAF/2002/MDIC) Ninguém no Território Nacional pode ser

preso, a não ser por determinação da autoridade judiciária

competente.

629. (ESAF/2003/TRT 7ª Região) Em tempos de normalidade

constitucional, uma pessoa somente pode ser presa por ordem escrita de autoridade judicial.

630. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Somente por ordem de autoridade judiciária alguém pode ser preso, no atual regime

constitucional.

Page 92: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 92 de 115

631. (ESAF/2000/Técnico da Receita Federal) A consagração do

princípio da presunção de inocência significa o afastamento de toda

espécie de possibilidade de prisão no ordenamento jurídico brasileiro.

632. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Somente por fato

definido como crime alguém pode ser preso, no atual regime constitucional.

633. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) A Constituição Federal proíbe a prisão civil por dívida, mas admite que seja preso o

responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia.

634. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Constitui hipótese em que a Constituição admite a prisão civil:

a) O não-pagamento de impostos. b) O desvio de recursos públicos para fins privados, não permitidos por lei.

c) O inescusável inadimplemento voluntário de obrigação alimentícia. d) O não-comparecimento do servidor público civil ao trabalho por mais de

30 dias. e) O descumprimento pelo servidor público civil de ordem de seu superior

hierárquico, em assuntos de grave importância.

635. (ESAF/2001/SRF/Auditor-Fiscal) O preso não está obrigado a responder perguntas feitas pela autoridade policial e pela autoridade

judiciária.

636. (ESAF/2004/Aneel) Ninguém se pode recusar a responder a perguntas que lhe forem feitas por autoridade policial ou judicial.

637. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Se o acusado num processo criminal se recusa a responder às perguntas que lhe são

feitas pelo juiz, o magistrado deve punir o acusado, retirando-lhe o direito de defesa.

638. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Se o acusado num processo criminal se recusa a responder às perguntas que lhe são

feitas pelo juiz, o magistrado deve punir o acusado, retirando-lhe o direito de defesa.

639. (ESAF/2002/Técnico da Receita Federal) Se o acusado num processo criminal se recusa a responder às perguntas que lhe são

feitas pelo juiz, o magistrado pode considerar o silêncio como confissão tácita dos crimes que lhe são atribuídos.

640. (ESAF/2004/Aneel) Em caso de relevante interesse público, a

Constituição expressamente permite que se prenda suspeito de prática de crime, sem a imediata comunicação do fato à sua família ou à

pessoa por ele indicada.

Page 93: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 93 de 115

641. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) Segundo

entendimento atual do Supremo Tribunal Federal, a prisão civil por

dívida pode ser determinada em caso de descumprimento voluntário e inescusável de prestação alimentícia e também na hipótese de

depositário infiel.

642. (ESAF/2009/Receita Federal/Auditor-Fiscal) A prisão civil por

dívida é cabível em se tratando de depositário infiel.

643. (ESAF/2009/Ministério da Fazenda) O Brasil admite a prisão civil

por dívida.

644. (ESAF/2004/MPU - Adaptada) O único caso em que se admite a

prisão civil por dívida entre nós é o do inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia.

645. (ESAF/2003/MPOG) Em nenhum caso se admite a prisão civil por dívida.

646. (ESAF/2001/Agente Tributário – MT) A Constituição Federal proíbe a prisão civil por dívida, mas admite que seja preso o

responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de

obrigação alimentícia.

647. (ESAF/2010/AFT – Adaptada) A Constituição da República previu

a chamada Tutela Constitucional das Liberdades. Pode-se afirmar que: “habeas corpus” - trata-se de um recurso, estando, por isso,

regulamentado no capítulo a eles destinados no Código de Processo Penal.

648. (ESAF/2012/PGFN) O habeas corpus será concedido, inclusive de ofício, sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer

violência ou coação em sua liberdade de manifestação, por ilegalidade ou abuso de poder.

649. (ESAF/2001/Auditor-Fiscal da Receita Federal) É cabível o instrumento do habeas data para impugnar prisão tida como ilegal.

650. (ESAF/2003/Procurador da Fazenda) O ”habeas corpus” é instrumento adequado para se impugnar ordem de juiz de primeiro

grau de quebra de sigilo bancário.

651. (ESAF/2003/Técnico da Receita Federal) Não há possibilidade constitucional de impetração de habeas corpus preventivo nem de

habeas corpus contra ato praticado por particular.

652. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) Como definido no

texto constitucional, o habeas corpus poderá ser utilizado para fazer cessar coação à liberdade de locomoção promovida por ato ilegal de

particular.

Page 94: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 94 de 115

653. (ESAF/2012/ACE-MDIC) O “habeas corpus” deverá ser impetrado

somente contra ato de autoridade, não sendo aplicável contra ato

praticado por particular.

654. (ESAF/2012/ACE-MDIC) O “habeas corpus” poderá ser utilizado

para a correção de qualquer inidoneidade, mesmo que não implique coação ou iminência direta de coação à liberdade de ir e vir.

655. (ESAF/2012/ACE-MDIC) Será possível à pessoa jurídica figurar como paciente na impetração de habeas corpus.

656. (ESAF/2010/SEFAZ) O habeas data é instrumento adequado à defesa do indivíduo que se encontra privado ilegalmente do direito de

liberdade de locomoção para que a autoridade esclareça os motivos que levaram à sua prisão.

657. (ESAF/2007/PGFN) O direito de livre locomoção pode sofrer restrição, conforme previsto na Constituição, por meio da chamada

reserva legal qualificada.

658. (ESAF/2007/PGDF) Dada a sua concepção constitucional, o

habeas corpus é incabível, quando visar a obter o reconhecimento de

nulidade de processo criminal em que a pena imposta foi declarada extinta.

659. (ESAF/2004/CGU) Embora qualquer pessoa tenha legitimidade ativa para propor “habeas corpus”, a seu favor ou de terceiro,

independentemente de sua capacidade civil e política, segundo a jurisprudência dos Tribunais, essa legitimidade ativa não se estende

ao menor de dezoito anos, em razão dos requisitos essenciais para a validade dos atos judiciais.

660. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O habeas corpus poderá ser utilizado não só contra uma decisão que viole a liberdade de locomoção de um

indivíduo, por ilegalidade ou abuso de poder, como poderá ser impetrado de forma cautelar (salvo-conduto) contra possível ameaça

de constrangimento ilegal quanto à sua liberdade.

661. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Não há restrição constitucional para a

impetração de habeas corpus, de modo que as punições e

transgressões disciplinares relacionadas às Forças Armadas poderão ser analisadas e julgadas, em seu mérito, pelo Poder Judiciário.

662. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A pena pecuniária, quando se constituir ilegal e abusiva, promovendo ao agente gravame que limite a sua

condição social, poderá ser objeto de questionamento judicial pela via do habeas corpus.

663. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O habeas corpus não poderá ser impetrado por estrangeiro que se encontre de passagem pelo Brasil e

Page 95: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 95 de 115

possua residência em outro país, haja vista o direito fundamental à

liberdade de locomoção cingir-se ao estrangeiro residente no Brasil.

664. (ESAF/2006/CGU) Segundo a doutrina, a liberdade de locomoção, protegida pelo “habeas corpus”, engloba o direito de

acesso e ingresso, de saída, de permanência e de deslocamento, no território brasileiro.

665. (ESAF/2006/CGU) A legitimidade ativa para ajuizamento do habeas corpus exige capacidade de estar em juízo.

666. (ESAF/2004/CGU) Embora qualquer pessoa tenha legitimidade ativa para propor habeas corpus, a seu favor ou de terceiro,

independentemente de sua capacidade civil e política, segundo a jurisprudência dos Tribunais, essa legitimidade ativa não se estende

ao menor de dezoito anos, em razão dos requisitos essenciais para a validade dos atos judiciais.

667. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) É cabível habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa.

668. (ESAF/2007/PGDF) Cabe habeas corpus para impugnar decisão

penal condenatória à pena de multa.

669. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) É cabível

habeas corpus contra a imposição da pena de perda da função pública.

670. (ESAF/2010/AFT – Adaptada) A Constituição da República previu

a chamada Tutela Constitucional das Liberdades. Pode-se afirmar que: mandado de segurança - a natureza civil da ação impede o

ajuizamento de mandado de segurança em matéria criminal, inclusive contra ato de juiz criminal, praticado no processo penal.

671. (ESAF/2001/SEFAZ-PI) Em seguida a uma acusação de prática de fatos graves, um servidor público foi demitido do seu cargo.

Inconformado com a decisão, entendendo que o processo administrativo que precedeu a punição não respeitou o seu direito de

ampla defesa, o servidor demitido quer anular em juízo à punição. Indique, entre as ações abaixo relacionadas, a mais apropriada para

um tal propósito.

a) Habeas corpus

b) Mandado de segurança

c) Ação civil pública

d) Mandado de injunção

e) Ação popular

672. (ESAF/2001/SFC) Suponha que um servidor público tenha sido

demitido do seu cargo, depois de ter sido acusado de fato que era ao mesmo tempo falta administrativa e crime comum. O servidor entende

Page 96: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 96 de 115

que não lhe foi assegurado o direito da ampla defesa no processo

administrativo. Assinale a opção que indica garantia constitucional em

princípio adequada para que o servidor se insurja contra a demissão.

a) Habeas corpus

b) Habeas data

c) Mandado de segurança

d) Mandado de injunção

e) Arguição de descumprimento de preceito fundamental

673. (ESAF/2003/TCE-PR) Não há impedimento à impetração do mandado de segurança para proteger direito amparado por habeas

corpus.

674. (ESAF/2003/Procurador da Fazenda) O mandado de segurança é

remédio constitucional adequado para cobrar do Estado verbas por ele devidas ao impetrante e não pagas oportunamente.

675. (ESAF/2010/AFT) É sabido, nos termos do art. 5º, inciso LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil, que o mandado de

segurança é ação constitucional por intermédio da qual se dá ensejo ao controle jurisdicional dos atos da Administração Pública. É

considerado requisito necessário ao cabimento do mandado de segurança tratar-se de ato de autoridade pública, ou de particular, no

exercício de funções públicas.

676. (ESAF/2010/AFT) É sabido, nos termos do art. 5º, inciso LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil, que o mandado de

segurança é ação constitucional por intermédio da qual se dá ensejo ao controle jurisdicional dos atos da Administração Pública. É

considerado requisito necessário ao cabimento do mandado de segurança tratar-se de ato que caiba recurso administrativo com efeito

suspensivo, independentemente de caução.

677. (ESAF/2012/ACE-MDIC) O cabimento do mandado de segurança

ocorrerá mesmo quando existir decisão judicial da qual caiba recurso suspensivo.

678. (ESAF/2010/AFT) É sabido, nos termos do art. 5º, inciso LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil, que o mandado de

segurança é ação constitucional por intermédio da qual se dá ensejo ao controle jurisdicional dos atos da Administração Pública. É

considerado requisito necessário ao cabimento do mandado de

segurança o ato importar ilegalidade ou abuso de poder.

679. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) Nos termos da

Constituição Federal, conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo de uma pessoa de permanecer em

determinado local, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de

Page 97: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 97 de 115

poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício

de atribuições do poder público.

680. (ESAF/2004/Aneel) O abuso de poder de autoridade, que, embora sem restringir a liberdade de locomoção, afeta o direito de

várias pessoas de desempenhar uma profissão legítima pode ser atacado por meio de:

a) “habeas corpus”.

b) mandado de injunção.

c) mandado de segurança coletivo, impetrado por familiares das vítimas.

d) mandado de segurança individual.

e) “habeas data”.

681. (ESAF/2010/AFT) É sabido, nos termos do art. 5º, inciso LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil, que o mandado de

segurança é ação constitucional por intermédio da qual se dá ensejo ao controle jurisdicional dos atos da Administração Pública. É

considerado requisito necessário ao cabimento do mandado de segurança o ato violar direito líquido e certo não amparado por habeas

corpus ou habeas data.

682. (ESAF/2010/SEFAZ) O mandado de segurança é ação voltada

para fins cíveis, não constituindo instrumento adequado para defesa de direito líquido e certo no âmbito do processo penal.

683. (ESAF/2007/PGFN) Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, não cabe a impetração de mandado de segurança

objetivando assegurar direito líquido e certo à insubmissão a certa modalidade de tributação, na hipótese de o ato coator apontado se

confundir com a própria adoção de medida provisória.

684. (ESAF/2001/PM-Natal) Assinale, entre as pessoas abaixo, aquela passível de figurar no polo passivo do mandado de segurança, como

autoridade coatora.

a) Dirigente de universidade particular.

b) Titular de paróquia da Igreja Católica.

c) Síndico de condomínio de apartamentos.

d) Dirigente de empresa pública que explore, exclusivamente, atividade

econômica.

e) Dirigente de clube de futebol.

685. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O mandado de segurança confere aos indivíduos a possibilidade de afastar atos ilegais ou praticados com

abuso de direito. Contudo, o remédio constitucional não poderá ser utilizado contra atos vinculados, na medida em que, nessa situação, o

agente público que praticou o ato não agiu com liberalidade, mas o praticou em atenção à norma.

Page 98: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 98 de 115

686. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Ao impetrar mandado de segurança

contra lei em tese, o demandante não necessita demonstrar o justo

receio de sofrer violação de direito líquido e certo, bastando a indicação, em Juízo, do dispositivo que considera abusivo.

687. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) É possível a impetração de mandado de segurança contra ato jurisdicional. Todavia, para que seja admitido,

deve o impetrante demonstrar, além da violação de direito líquido e certo, a inexistência de recurso com efeito suspensivo e que o

provimento do recurso cabível não seria suficiente à reparação do dano.

688. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) É condição de admissibilidade do mandado de segurança, o exaurimento da via administrativa, haja

vista ser temerária à segurança jurídica decisões administrativa e judicial conflitantes.

689. (ESAF/2006/CGU) O mandado de segurança só pode ser proposto por pessoa física ou pessoa jurídica nacional.

690. (ESAF/2006/CGU) O prazo para impetração do mandado de

segurança pode sofrer interrupção, presentes as hipóteses previstas no texto constitucional.

691. (ESAF/2003/SRF/Técnico da Receita Federal) Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não

amparado por habeas corpus ou habeas data.

692. (ESAF/2008) O mandado de injunção será concedido para

proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder

for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

693. (ESAF/2007/PGFN) A conformação constitucional do mandado de injunção tem recebido novas leituras interpretativas do Supremo

Tribunal Federal, motivo pelo qual a decisão nele proferida não se encontra mais limitada à possibilidade de declaração da existência da

mora legislativa para a edição da norma regulamentadora específica,

sendo atualmente aceitável a possibilidade, dentro dos limites e das possibilidades do caso concreto, de uma regulação provisória pelo

próprio Judiciário.

694. (ESAF/2012/PGFN) Cabe mandado de injunção quando a falta de

norma regulamentadora torne viável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais.

695. (ESAF/2001/PM-Natal/RN) Suponha que a Constituição assegure um direito a certos indivíduos, mas subordine o exercício desse direito

à regulação por lei federal. Imagine, ainda, que até hoje essa lei não tenha sido editada. Diante dessas circunstâncias, o interessado deve

Page 99: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 99 de 115

impetrar mandado de segurança para obter o direito que lhe vem

sendo frustrado pela morosidade do legislador.

696. (ESAF/2001/PM-Natal/RN) Suponha que a Constituição assegure um direito a certos indivíduos, mas subordine o exercício desse direito

à regulação por lei federal. Imagine, ainda, que até hoje essa lei não tenha sido editada. Diante dessas circunstâncias, uma vez que são

várias as pessoas frustradas pela morosidade do legislador, o Congresso Nacional pode ser compelido a legislar por meio de

mandado de segurança coletivo.

697. (ESAF/2001/PM-Natal/RN) Suponha que a Constituição assegure

um direito a certos indivíduos, mas subordine o exercício desse direito à regulação por lei federal. Imagine, ainda, que até hoje essa lei não

tenha sido editada. Diante dessas circunstâncias, se o interessado impetrar mandado de injunção, poderá conseguir que o Judiciário edite

a lei que falta ser promulgada, para, então, usufruir do direito prometido pelo constituinte.

698. (ESAF/2003/MPOG) O estrangeiro não pode impetrar mandado

de segurança nem habeas corpus.

699. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) O mandado de segurança coletivo poderá

ser interposto por entidade de classe ou associação legalmente constituída, independentemente do prazo de sua constituição e

funcionamento, para a defesa de interesses líquidos e certos de seus representados.

700. (ESAF/2012/PGFN) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso

Nacional em favor de qualquer pessoa ou coletividade, independentemente do prazo de constituição e funcionamento do

partido e da condição da(s) pessoa(s) beneficiada(s) pela impetração como sua(s) filiada(s).

701. (ESAF/2002/Banco Central) O mandado de segurança coletivo protege tanto os direitos coletivos e difusos, quanto os direitos

subjetivos.

702. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) A impetração do mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos

associados depende da autorização destes.

703. (ESAF/2004/CGU) Segundo a jurisprudência dos Tribunais, a

interposição de Mandado de Segurança Coletivo por sindicatos ou associações legitimadas não dispensa a juntada de procuração

individual por parte dos integrantes da coletividade, unida pelo vínculo jurídico comum.

704. (TRT 23a região/Juiz/2011) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político, organização sindical, entidade

Page 100: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 100 de 115

de classe ou associação, exigindo-se de todos estes que estejam

legalmente constituídos e em funcionamento há pelo menos um ano.

705. (ESAF/2004/MPU) A organização sindical, para impetrar mandado de segurança coletivo, deverá estar legalmente constituída e

em funcionamento há pelo menos um ano, devendo a matéria do mandado de segurança ter pertinência temática com os interesses de

seus associados.

706. (ESAF/2005/Auditor-Fiscal da Receita Federal) Uma organização

sindical, desde que em funcionamento há pelo menos um ano, poderá impetrar mandado de segurança coletivo em defesa de seus membros

ou associados.

707. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) O mandado de

segurança coletivo pode ser impetrado por partido político que não tenha representação no Congresso Nacional, desde que, no entanto,

tenha representação em Assembleia Legislativa Estadual ou em Câmara de Vereadores Municipal.

708. (ESAF/2006/ANEEL) Sempre que um grupo de indivíduos sofre

uma mesma lesão a direito individual pode buscar reparação por meio de mandado de segurança coletivo por ele mesmo impetrado.

709. (ESAF/2008/União/Processo Seletivo Simplificado) O mandado de injunção será concedido sempre que a falta de norma

regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à

soberania e à cidadania.

710. (ESAF/2010/AFT – Adaptada) A Constituição da República previu

a chamada Tutela Constitucional das Liberdades. Pode-se afirmar que: mandado de injunção - as normas constitucionais que permitem o

ajuizamento do mandado de injunção não decorrem de todas as espécies de omissões do Poder Público, mas tão-só em relação às

normas constitucionais de eficácia limitada de princípio institutivo e de caráter impositivo e das normas programáticas vinculadas ao princípio

da legalidade, por dependerem de atuação normativa ulterior para

garantir sua aplicabilidade.

711. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Caberá mandado de injunção sempre que

a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à

nacionalidade, à soberania e à cidadania. Logo, poderá ser impetrado o remédio constitucional para sanar a omissão de norma de eficácia

contida.

712. (ESAF/2010/AFT – Adaptada) A Constituição da República previu

a chamada Tutela Constitucional das Liberdades. Pode-se afirmar que: mandado de injunção - em razão da ausência constitucional, não é

possível o mandado de injunção coletivo, não tendo sido, por isso,

Page 101: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 101 de 115

atribuída a legitimidade para as associações de classe, ainda que

devidamente constituída.

713. (ESAF/2006/CGU) Só poderão ser sujeitos passivos do habeas data as entidades governamentais da administração pública direta e

indireta.

714. (ESAF/2012/ACE-MDIC) Os processos de habeas data terão

prioridade sobre qualquer outro processo.

715. (ESAF/2007/PGFN) O habeas data, que serve de garantia ao

direito de acesso a informações, é prerrogativa das pessoas físicas e não jurídicas, sendo de competência, a depender da entidade

governamental violadora, do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça.

716. (ESAF/2012/PGFN) Conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,

constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

717. (ESAF/2001/CVM) O habeas data é instrumento judicial apto

para se obter certidão de órgão público sobre dados de pessoas já falecidas, que sejam do interesse do patrimônio histórico da

comunidade.

718. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) O ajuizamento da ação de

habeas data, por ter as hipóteses de cabimento previstas no texto constitucional, dispensa a comprovação da negativa administrativa de

fornecimento de informações relativas à pessoa do impetrante ou retificação de dados.

719. (ESAF/2012/ACE-MDIC) O entendimento pacificado nos Tribunais Superiores é o de que não se concederá habeas data caso

não tenha havido uma negativa do pedido no âmbito administrativo.

720. (ESAF/2008) O mandado de injunção será concedido para a

retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

721. (ESAF/2005/MPOG) O habeas data não pode ser impetrado para

retificação de dados.

722. (ESAF/2005/MPOG) O habeas data pode ser utilizado para que o

impetrante tenha conhecimento de informações relativas à sua pessoa, porém a retificação de dados incorretos só pode ser promovida por

meio do devido processo administrativo sigiloso.

723. (ESAF/2008) O mandado de injunção será concedido para

assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do

Page 102: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 102 de 115

impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades

governamentais ou de caráter público.

724. (ESAF/2006/CGU) Todo brasileiro está legitimado para propor ação popular em defesa do patrimônio público contra lesões

provenientes de atos ilegítimos dos poderes públicos.

725. (ESAF/2001/MPOG) Todo brasileiro está legitimado a propor

ação popular, para a defesa do patrimônio público, contra atos lesivos de autoridades e servidores públicos.

726. (ESAF/2012/PGFN) Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise ratificar ato lesivo ao patrimônio público

ou de entidade de que o Estado participe.

727. (ESAF/2002/MPOG) Todo o brasileiro nato é parte legítima para

propor ação popular, visando a anular ato lesivo ao patrimônio público.

728. (ESAF/2002/MRE) O estrangeiro pode ajuizar a ação popular, desde que para defender um direito seu, violado pelo ato atacado na

demanda.

729. (ESAF/2002/MRE) Pode-se propor ação popular visando a anular ato administrativo que ofenda, a um só tempo, a moralidade

administrativa e o patrimônio público.

730. (ESAF/2002/Banco Central) A ação popular é instrumento de

defesa de interesses difusos e coletivos, que pode ser ajuizado por todo brasileiro e apenas por brasileiro.

731. (ESAF/2002/MRE) Os sindicatos e as associações de classe de âmbito nacional têm legitimidade para propor ação popular.

732. (ESAF/2002/MRE) Somente o Ministério Público pode propor ação popular.

733. (ESAF/2002/Banco Central) Atos de caráter administrativo do Poder Judiciário são passíveis de impugnação por meio de ação

popular, não assim, porém, os atos de cunho jurisdicional.

734. (ESAF/2004/Aneel) Todo brasileiro é parte legítima para propor

ação popular.

735. (ESAF/2003/Técnico da Receita Federal) Menor de dezesseis anos pode propor ação popular para anular ato lesivo à proteção do

meio ambiente.

736. (ESAF/2003/Procurador da Fazenda) É cabível a ação popular

para a proteção do meio ambiente.

Page 103: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 103 de 115

737. (ESAF/2003/Prefeitura de Fortaleza/Auditor do Tesouro)

Assinale a opção que indica ação de que apenas o cidadão brasileiro

pode ser autor.

a) Habeas corpus.

b) Ação popular.

c) Mandado de segurança.

d) Mandado de injunção.

e) Ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.

738. (ESAF/2004/MPU) Qualquer brasileiro pode propor ação popular

para anular ato lesivo ao meio ambiente, sendo o autor da ação isento, em qualquer caso, dos ônus da sucumbência e das custas judiciais.

739. (ESAF/2006/Técnico da Receita Federal) A Constituição Federal, como estímulo para que qualquer cidadão proponha ação popular

visando a anular ato lesivo ao patrimônio público, estabelece que essa ação é isenta de custas e, em nenhuma hipótese, poderá haver

condenação do autor no ônus da sucumbência.

740. (ESAF/2006/Aneel) Todo brasileiro está legitimado para propor ação popular em defesa do patrimônio público contra lesões

provenientes de atos ilegítimos dos poderes públicos.

741. (ESAF/2007/PGDF) A nacionalidade brasileira é condição

necessária e suficiente para que se proponha ação popular visando à anulação de ato lesivo ao patrimônio público.

742. (ESAF/2009/Analista-Tributário/Receita Federal) Qualquer pessoa física é parte legítima para propor ação popular que vise a

anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao

patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

743. (ESAF/2008) O mandado de injunção será concedido para anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado

participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao

patrimônio histórico e cultural.

744. (ESAF/2003/TCE-PR) A ação popular somente será instrumento

idôneo para anular ato da Administração lesivo ao meio ambiente, se provado que o ato também provocou prejuízo ao erário.

745. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) A ação popular, por ter a possibilidade de condenação no ônus da sucumbência no caso de

comprovada má-fé, não pode ser proposta por brasileiro com dezessete anos de idade, ainda que ele tenha realizado seu

alistamento eleitoral.

Page 104: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 104 de 115

746. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Todo brasileiro pode propor a

ação popular.

747. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Um ato praticado por uma empresa pública pode vir a ser objeto de censura em ação popular.

748. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Julgada improcedente a ação popular, o seu autor deverá sempre ser condenado no pagamento dos

ônus da sucumbência.

749. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Todo estrangeiro com

residência permanente no Brasil, se demonstrar interesse na causa, pode propor ação popular.

750. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) A ação popular não é instrumento processual adequado para a proteção do meio ambiente.

751. (ESAF/2003/SRF) O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita a todos os brasileiros residentes no Brasil.

752. (ESAF/2002/MDIC) A assistência jurídica integral e gratuita que a Constituição assegura que o Estado prestará aos que comprovarem

insuficiência de recursos abrange tanto processos cíveis como

criminais.

753. (ESAF/2006/MTE/AFT) A Constituição Federal assegura que são

gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei, o registro civil de nascimento e casamento e a certidão de óbito.

754. (ESAF/2004/MRE) São gratuitas as ações do habeas corpus, do habeas data e do mandado de injunção.

755. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) Segundo a Constituição Federal, os atos necessários ao exercício da cidadania serão gratuitos,

na forma da lei.

756. (ESAF/2005/MPOG) A razoável duração do processo

administrativo é um direito individual assegurado expressamente no texto constitucional brasileiro.

757. (ESAF/2006/IRB) Nos termos do texto constitucional, a todos são assegurados, como direito individual, os meios que garantam a

celeridade da tramitação do processo judicial e administrativo.

758. (ESAF/2007/PGFN) As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais são consideradas normas de aplicação mediata, embora

direta e potencialmente não integral.

759. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) As normas definidoras dos direitos e

garantias fundamentais têm aplicação imediata e eficácia plena.

Page 105: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 105 de 115

760. (ESAF/2001/SFC) Os direitos e garantias individuais, como

regra, têm a sua aplicabilidade dependente de lei que os regulamente.

761. (ESAF/2002/TCU) Todas as normas que tratam de direitos fundamentais na Constituição são autoexecutáveis, tendo aplicação

imediata.

762. (ESAF/2004/PGE-DF) Os direitos e garantias expressos na

Constituição Federal têm aplicabilidade imediata, o que significa dizer que são assegurados materialmente independentemente de qualquer

prestação positiva por parte dos poderes públicos.

763. (ESAF/2008/STN) Do regime e dos princípios adotados pela

Constituição Federal ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte não podem decorrer

quaisquer direitos e garantias que não estejam expressamente previstos na própria Constituição.

764. (ESAF/2005/SEFAZ-MG) A Constituição enumera, de forma taxativa, no seu Título sobre Direitos e Garantias Fundamentais, os

direitos individuais reconhecidos como fundamentais pela nossa

ordem jurídica.

765. (ESAF/2004/Aneel) A Constituição enumera exaustivamente os

direitos e garantias dos indivíduos, sendo inconstitucional o tratado que institua outros, não previstos pelo constituinte.

766. (ESAF/2009/Receita Federal/Analista Tributário) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem

aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em turno único, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às

emendas constitucionais.

767. (ESAF/2004/PGE-DF) A reprodução em emenda constitucional de

direito constante de tratado internacional sobre direitos humanos em que a República Federativa do Brasil seja parte eleva esse direito no

ordenamento jurídico brasileiro a status constitucional.

768. (ESAF/2008/STN) Os tratados e convenções internacionais sobre

direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso

Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às leis complementares.

769. (ESAF/2008/CGU) A respeito dos direitos e garantias fundamentais, é possível afirmar que os tratados e convenções sobre

direitos humanos que forem aprovados, em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos

membros, serão equivalentes às (aos):

a) emendas constitucionais.

b) leis ordinárias.

Page 106: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 106 de 115

c) leis complementares.

d) decretos legislativos.

e) leis delegadas.

770. (ESAF/2008/Prefeitura de Natal) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada

Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas

constitucionais.

771. (ESAF/2009/ANA – Adaptada) No que se refere ao tratamento

dado pela jurisprudência que atualmente prevalece no Supremo

Tribunal Federal, ao interpretar a Constituição Federal, relativa aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos

ratificados pelo Brasil, pode-se afirmar que estes se incorporam à Constituição Federal, porque os direitos e garantias expressos na

Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a

República Federativa do Brasil seja parte.

772. (ESAF/2006/AFT) Aos tratados sobre direitos humanos, em vigor

no plano internacional e interno, a Constituição Federal assegura hierarquia de norma constitucional.

773. (ESAF/2006/CGU) Por força de disposição constitucional, todos os tratados e convenções internacionais sobre direitos

humanos ratificados pelo Congresso Nacional serão equivalentes às emendas constitucionais.

774. (ESAF/2009/ANA – Adaptada) No que se refere ao tratamento

dado pela jurisprudência que atualmente prevalece no Supremo Tribunal Federal, ao interpretar a Constituição Federal, relativa aos

tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos ratificados pelo Brasil, pode-se afirmar que se incorporam ao

ordenamento jurídico como lei ordinária federal porque a Constituição confere ao Supremo Tribunal Federal, competência para julgar,

mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida declarar a

inconstitucionalidade de tratado ou lei federal.

775. (ESAF/2009/ANA – Adaptada) No que se refere ao tratamento

dado pela jurisprudência que atualmente prevalece no Supremo Tribunal Federal, ao interpretar a Constituição Federal, relativa aos

tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos ratificados pelo Brasil, pode-se afirmar que a legislação

infraconstitucional anterior ou posterior ao ato de ratificação que com

eles seja conflitante é inaplicável, tendo em vista o status normativo supralegal dos tratados internacionais sobre direitos humanos

subscritos pelo Brasil.

Page 107: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 107 de 115

776. (ESAF/2004/Aneel) A ordem constitucional proíbe toda prisão

civil.

777. (ESAF/2009/Ministério da Fazenda) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos fundamentais que forem aprovados, no

Congresso Nacional, serão equivalentes às emendas constitucionais.

Page 108: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 108 de 115

463. INCORRETA

464. CORRETA

465. CORRETA

466. INCORRETA

467. INCORRETA

468. INCORRETA

469. CORRETA

470. CORRETA

471. INCORRETA

472. INCORRETA

473. INCORRETA

474. INCORRETA

475. A

476. INCORRETA

477. CORRETA

478. INCORRETA

479. INCORRETA

480. CORRETA

481. CORRETA

482. INCORRETA

483. INCORRETA

484. INCORRETA

485. INCORRETA

486. INCORRETA

487. INCORRETA

488. INCORRETA

489. INCORRETA

490. CORRETA

491. CORRETA

492. INCORRETA

493. INCORRETA

494. CORRETA

495. INCORRETA

496. INCORRETA

497. CORRETA

498. CORRETA

499. INCORRETA

Page 109: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 109 de 115

500. INCORRETA

501. INCORRETA

502. CORRETA

503. CORRETA

504. INCORRETA

505. INCORRETA

506. INCORRETA

507. INCORRETA

508. INCORRETA

509. INCORRETA

510. CORRETA

511. INCORRETA

512. INCORRETA

513. INCORRETA

514. CORRETA

515. INCORRETA

516. INCORRETA

517. INCORRETA

518. INCORRETA

519. INCORRETA

520. INCORRETA

521. INCORRETA

522. CORRETA

523. CORRETA

524. INCORRETA

525. INCORRETA

526. INCORRETA

527. CORRETA

528. INCORRETA

529. INCORRETA

530. CORRETA

531. INCORRETA

532. INCORRETA

533. INCORRETA

534. INCORRETA

535. CORRETA

536. INCORRETA

537. CORRETA

538. INCORRETA

539. INCORRETA

540. C

541. A

542. C

Page 110: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 110 de 115

543. INCORRETA

544. CORRETA

545. INCORRETA

546. INCORRETA

547. INCORRETA

548. INCORRETA

549. INCORRETA

550. INCORRETA

551. CORRETA

552. CORRETA

553. CORRETA

554. CORRETA

555. INCORRETA

556. INCORRETA

557. CORRETA

558. INCORRETA

559. INCORRETA

560. INCORRETA

561. INCORRETA

562. INCORRETA

563. INCORRETA

564. CORRETA

565. INCORRETA

566. CORRETA

567. CORRETA

568. CORRETA

569. CORRETA

570. CORRETA

571. CORRETA

572. CORRETA

573. INCORRETA

574. INCORRETA

575. INCORRETA

576. CORRETA

577. INCORRETA

578. INCORRETA

579. D

580. INCORRETA

581. INCORRETA

582. INCORRETA

583. INCORRETA

584. INCORRETA

585. INCORRETA

Page 111: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 111 de 115

586. INCORRETA

587. INCORRETA

588. INCORRETA

589. CORRETA

590. CORRETA

591. CORRETA

592. INCORRETA

593. INCORRETA

594. INCORRETA

595. CORRETA

596. INCORRETA

597. INCORRETA

598. INCORRETA

599. INCORRETA

600. INCORRETA

601. CORRETA

602. CORRETA

603. INCORRETA

604. INCORRETA

605. INCORRETA

606. INCORRETA

607. INCORRETA

608. CORRETA

609. INCORRETA

610. INCORRETA

611. CORRETA

612. INCORRETA

613. INCORRETA

614. INCORRETA

615. INCORRETA

616. CORRETA

617. INCORRETA

618. INCORRETA

619. CORRETA

620. INCORRETA

621. CORRETA

622. INCORRETA

623. CORRETA

624. CORRETA

625. CORRETA

626. INCORRETA

627. INCORRETA

628. INCORRETA

Page 112: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 112 de 115

629. INCORRETA

630. INCORRETA

631. INCORRETA

632. INCORRETA

633. CORRETA

634. C

635. CORRETA

636. INCORRETA

637. INCORRETA

638. INCORRETA

639. INCORRETA

640. INCORRETA

641. INCORRETA

642. INCORRETA

643. CORRETA

644. CORRETA

645. INCORRETA

646. CORRETA

647. INCORRETA

648. INCORRETA

649. INCORRETA

650. CORRETA

651. INCORRETA

652. CORRETA

653. INCORRETA

654. INCORRETA

655. INCORRETA

656. INCORRETA

657. INCORRETA

658. CORRETA

659. INCORRETA

660. CORRETA

661. INCORRETA

662. INCORRETA

663. INCORRETA

664. CORRETA

665. INCORRETA

666. INCORRETA

667. INCORRETA

668. INCORRETA

669. INCORRETA

670. INCORRETA

671. B

Page 113: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 113 de 115

672. B

673. INCORRETA

674. INCORRETA

675. CORRETA

676. INCORRETA

677. INCORRETA

678. CORRETA

679. INCORRETA

680. D

681. CORRETA

682. INCORRETA

683. CORRETA

684. A

685. INCORRETA

686. INCORRETA

687. CORRETA

688. INCORRETA

689. INCORRETA

690. INCORRETA

691. CORRETA

692. INCORRETA

693. CORRETA

694. INCORRETA

695. INCORRETA

696. INCORRETA

697. INCORRETA

698. INCORRETA

699. INCORRETA

700. CORRETA

701. INCORRETA

702. INCORRETA

703. INCORRETA

704. INCORRETA

705. INCORRETA

706. INCORRETA

707. INCORRETA

708. INCORRETA

709. CORRETA

710. CORRETA

711. INCORRETA

712. INCORRETA

713. INCORRETA

714. INCORRETA

Page 114: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 114 de 115

715. INCORRETA

716. CORRETA

717. INCORRETA

718. INCORRETA

719. CORRETA

720. INCORRETA

721. INCORRETA

722. INCORRETA

723. INCORRETA

724. INCORRETA

725. INCORRETA

726. INCORRETA

727. INCORRETA

728. INCORRETA

729. CORRETA

730. INCORRETA

731. INCORRETA

732. INCORRETA

733. CORRETA

734. INCORRETA

735. INCORRETA

736. CORRETA

737. B

738. INCORRETA

739. INCORRETA

740. INCORRETA

741. INCORRETA

742. INCORRETA

743. INCORRETA

744. INCORRETA

745. INCORRETA

746. INCORRETA

747. CORRETA

748. INCORRETA

749. INCORRETA

750. INCORRETA

751. INCORRETA

752. INCORRETA

753. INCORRETA

754. INCORRETA

755. CORRETA

756. CORRETA

757. CORRETA

Page 115: Aula 02

3001 Questões de D. Constitucional /ESAF

Profa. Nádia Carolina– Aula 02

Profa. Nádia Carolina www.estrategiaconcursos.com.br 115 de 115

758. INCORRETA

759. INCORRETA

760. INCORRETA

761. INCORRETA

762. INCORRETA

763. INCORRETA

764. INCORRETA

765. INCORRETA

766. INCORRETA

767. CORRETA

768. INCORRETA

769. A

770. CORRETA

771. INCORRETA

772. INCORRETA

773. INCORRETA

774. INCORRETA

775. CORRETA

776. INCORRETA

777. INCORRETA