47
CARACTERIZAÇÃO • Coleta • Intercâmbio • Quarentena • Identificação • Caracterização • Conservação • Educação • Valoração • Doc & Info • Uso

Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

CARACTERIZAÇÃO• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• Doc & Info• Uso

Page 2: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

1.1. GENÉTICA:GENÉTICA: Citologia, Isoenzimas, DNA. ...; Citologia, Isoenzimas, DNA. ...;2.2. BOTÂNICA:BOTÂNICA: Organografia e Anatomia; Organografia e Anatomia;3.3. AGRONÔMICA:AGRONÔMICA: Ciclo de maturação, Época da produção, Produção por Ciclo de maturação, Época da produção, Produção por

planta, Dados do Pólen, Autofertilidade, Teor de Óleo das sementes, planta, Dados do Pólen, Autofertilidade, Teor de Óleo das sementes, Produtividade, Resistência a fatores adversos;Produtividade, Resistência a fatores adversos;

4.4. QUÍMICA:QUÍMICA: Metabólitos secundários; Metabólitos secundários;5.5. TECNOLÓGICA:TECNOLÓGICA: Aroma, Sabor, Açúcares, Acidez, Grau de Conservação. Aroma, Sabor, Açúcares, Acidez, Grau de Conservação.

CARACTERIZAÇÃOCARACTERIZAÇÃO

Page 4: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

CARACTERIZAÇAO QUÍMICACARACTERIZAÇAO QUÍMICA

• Produtos de origem vegetal: Produtos de origem vegetal: corantes, perfumes, remédios, corantes, perfumes, remédios, pesticidas, adoçantes, espessantes, óleos, sabões, tintas, pesticidas, adoçantes, espessantes, óleos, sabões, tintas, lubrificantes, etc.lubrificantes, etc.)) devido a suas moléculas químicas (devido a suas moléculas químicas (metabólitos metabólitos secundáriossecundários)). .

• Ex: Ex: CoffeaCoffea: cafeína, : cafeína, TheobromaTheobroma: : teobormina,teobormina, AnacardiumAnacardium:: ácido ácido anacárdico,anacárdico, CitrusCitrus: Hesperidina, : Hesperidina, VitisVitis: : delfinidina,delfinidina, etc. etc.

Page 5: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

CARACTERIZAÇÃO BOTÂNICA

1.1. Características da Características da plantaplanta2.2. Características das Características das folhas e folíolosfolhas e folíolos3.3. Características das Características das floresflores4.4. Características dos Características dos frutosfrutos

5.5. CaracterísticaCaracterísticas das s das sementessementes6.6. Características das Características das partes subterrâneaspartes subterrâneas

LEMBRETE: “O LEMBRETE: “O FENÓTIPOFENÓTIPO NADA MAIS É QUE A SOMA DOS EFEITOS NADA MAIS É QUE A SOMA DOS EFEITOS DO DO GENÓTIPOGENÓTIPO MAIS OS EFEITOS DO MAIS OS EFEITOS DO MEIO AMBIENTEMEIO AMBIENTE”.”.

ORGANOGRAFIA E ANATOMIA

Page 6: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

DESCRITORES

•Quantitativos:•Notas: de 0 a 9.•Valores intermediários: 1,3,5,7 (dúvidas). •Amostragem: 4 dados/20plantas. •Descritores Mínimos: Para descrição de cultivar•Descritores Completos: para recursos genéticos.•Qualitativos: Presença (+) Ausência (0).

DESCRITORDESCRITOR:: (Do lat. descriptore) Adj. 1. Que descreve... S.m.2. Aquele que (Do lat. descriptore) Adj. 1. Que descreve... S.m.2. Aquele que descreve. descreve. IBPGR -IBPGR - O registro do ordenamento técnico dos caracteres de um indivíduo O registro do ordenamento técnico dos caracteres de um indivíduo ou grupo de indivíduosou grupo de indivíduos.

Page 8: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

DESCRITORES DE CAMPODESCRITORES DE CAMPO

Page 9: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

DESCRITORES DE CAMPODESCRITORES DE CAMPO

Page 12: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

EXEMPLO DE DESCRITORESEXEMPLO DE DESCRITORES

Page 13: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

CONSERVAÇÃOCONSERVAÇÃO

• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• UsoA conservação oferece benefícios à geração atual, porem mantendo o seu potencial A conservação oferece benefícios à geração atual, porem mantendo o seu potencial para atender às necessidades e aspirações das gerações futuras.para atender às necessidades e aspirações das gerações futuras.

Page 14: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

A) CONSERVAÇÃO “EX SITU”1. Conservação de sementes em câmara fria;2. Criopreservação em nitrogênio líquido;3. Conservação “in vitro”;4. Conservação a campo “in vivo”.

B) CONSERVAÇÃO “IN SITU”1. Parentes silvestres;2. Espécies em risco de extinção.

Page 15: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

• É a conservação de plantas É a conservação de plantas fora de seu fora de seu habitathabitat, para uso atual ou futuro, com , para uso atual ou futuro, com alto poder germinativo e vigor, alto poder germinativo e vigor, plenamente identificadas e plenamente identificadas e caracterizadas, buscando conservar a caracterizadas, buscando conservar a variabilidade;variabilidade;

Page 16: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

1.1. Germoplasma oriundo da agricultura tradicionalGermoplasma oriundo da agricultura tradicional: : raças nativas, cultivares primitivas e raças nativas, cultivares primitivas e espécies de importância cultural (ex: uso religioso);espécies de importância cultural (ex: uso religioso);

2.2. Material melhoradoMaterial melhorado: : cultivares modernas e obsoletas, linhas avançadas, mutantes, etccultivares modernas e obsoletas, linhas avançadas, mutantes, etc..3.3. Espécies silvestres e formas regressivasEspécies silvestres e formas regressivas: : Ex: Café, Citros e Cana-de-açúcar (Ex: Ex: Café, Citros e Cana-de-açúcar (Ex:

Sacarum spontaneum: Sacarum spontaneum: para rendimento, vigor e resistência a pragas, em melhoramento para rendimento, vigor e resistência a pragas, em melhoramento de Cana-de-açúcar).de Cana-de-açúcar).

4.4. Material oriundo da biotecnologia e Engenharia GenéticaMaterial oriundo da biotecnologia e Engenharia Genética:: Transgênicos, Pólens, Transgênicos, Pólens, Fragmentos de ADN, Genes Clonados, Genes Marcadores, Genes Silenciosos, Genoma Fragmentos de ADN, Genes Clonados, Genes Marcadores, Genes Silenciosos, Genoma de Cloroplastos, etc.de Cloroplastos, etc.

Page 17: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

• Recalcitrantes Recalcitrantes – – possuem altos teores de umidade no estádio de maturação possuem altos teores de umidade no estádio de maturação fisiológica e não toleram a secagem e temperaturas abaixo de zero: fisiológica e não toleram a secagem e temperaturas abaixo de zero: Ex: abiu, açaí, Ex: abiu, açaí, camu-camu, cupuaçú, cacau, pupunha, seringueira, manga. camu-camu, cupuaçú, cacau, pupunha, seringueira, manga.

• Intermediárias Intermediárias - - toleram a desidratação até 10% de umidade, mas não suportam toleram a desidratação até 10% de umidade, mas não suportam temperaturas negativas: temperaturas negativas: Ex:Ex: café, jenipapo, citroscafé, jenipapo, citros. .

• Ortodoxas Ortodoxas – – podem sofrer redução de umidade para 3 a 7%, além de podem sofrer redução de umidade para 3 a 7%, além de suportarem temperaturas de: – 10 ºC até – 20 ºC (tempo indeterminado) ; de: 0 ºC suportarem temperaturas de: – 10 ºC até – 20 ºC (tempo indeterminado) ; de: 0 ºC a 15 ºC (por até 30 anos). a 15 ºC (por até 30 anos). Ex: araticum, graviola, murici. Ex: araticum, graviola, murici.

Page 18: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

• Para cada 1% de aumento no teor de umidade da semente, a longevidade é reduzida pela metade.

• Para cada 5OC de aumento na temperatura a longevidade é reduzida também pela metade.

ERVILHA = 130 ANOS

QUIABO = 125 ANOS

TOMATE = 124 ANOS

CEVADA = 123 ANOS

AVEIA = 123 ANOS

Page 19: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

HORDEUM

PHASEOLUS

ORYZA

GLYCINE

VIGNA

TRITICUM

ZEA

SORGHUM

GOSSYPIUM

CUCURBITA

HELIANTHUS TOTAL DE 96.097 ACESSOS

http://www.studio360graus.com.br/hotsites/embrapa/

Page 20: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

Periodicidade monitoraçãoPeriodicidade monitoração: : 10 anos 10 anos para os acessos para os acessos incorporados com incorporados com viabilidade inicial viabilidade inicial acima de acima de 85%.85%. 5 anos 5 anos para os acessos para os acessos incorporados com incorporados com viabilidade inicial viabilidade inicial abaixo de abaixo de 85%.85%.•Multiplicação dos acessosMultiplicação dos acessos: : quando o quando o número de número de sementessementes se tornar se tornar inferior inferior ao padrão aceitável ao padrão aceitável para para sua multiplicação.sua multiplicação.•Regeneração dos acessosRegeneração dos acessos: : quando a quando a viabilidade das viabilidade das sementessementes for for reduzida para reduzida para 85% 85% do poder germinativo do poder germinativo inicial.inicial.

Page 21: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

1.1. TESTE DE VIABILIDADE INICIAL = 400TESTE DE VIABILIDADE INICIAL = 4002.2. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE = 200DETERMINAÇÃO DA UMIDADE = 2003.3. 6 TESTES DE VIABILIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 1.2006 TESTES DE VIABILIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 1.2004.4. 2 DETERMINAÇÕES DE UMIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 4002 DETERMINAÇÕES DE UMIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 4005.5. 3 DISTRIBUIÇÕES DE SEMENTES = 3003 DISTRIBUIÇÕES DE SEMENTES = 3006.6. 1 REGENERAÇÃO = 1001 REGENERAÇÃO = 1007.7. PERDAS POR ACIDENTE = 400PERDAS POR ACIDENTE = 4008.8. TOTAL DE SEMENTES = 3.000 TOTAL DE SEMENTES = 3.000 Obs: Obs: Se heterogênea sugere-se : 12.000Se heterogênea sugere-se : 12.000

Quantidade se/tes para Conservação

Page 22: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

CONSERVAÇÃO “IN VIVO”

• RECOMENDADAS:RECOMENDADAS: Para espécies perenes, arbóreas, silvestres, Para espécies perenes, arbóreas, silvestres, semidomesticadas, heterozigotas, de reprodução vegetativa, de semidomesticadas, heterozigotas, de reprodução vegetativa, de sementes de vida curta, de sementes sensíveis à secagem;sementes de vida curta, de sementes sensíveis à secagem;

• PROBLEMAS:PROBLEMAS: Ocupam muito espaço e não possibilitam uma boa Ocupam muito espaço e não possibilitam uma boa representatividade da diversidade genética da espécie, estando sujeitas a representatividade da diversidade genética da espécie, estando sujeitas a desastres naturais . desastres naturais . Ex: café, seringueira, citros.Ex: café, seringueira, citros.

A CAMPO /TELADO/ CASA-DE-VEGETAÇÃOA CAMPO /TELADO/ CASA-DE-VEGETAÇÃO: Como nem todas : Como nem todas espécies podem ser conservadas como sementes, especialmente as espécies podem ser conservadas como sementes, especialmente as recalcitrantes e intermediárias, conservam-nas recalcitrantes e intermediárias, conservam-nas in vivoin vivo. .

Page 23: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

Conservam-se, em crescimento retardado, pequenas plantas em tubos com Agar Conservam-se, em crescimento retardado, pequenas plantas em tubos com Agar nutritivo;nutritivo;•VariáveisVariáveis: temperatura, luminosidade e nutrientes;: temperatura, luminosidade e nutrientes;•RecomendadoRecomendado: plantas que não produzem sementes, aquelas que se reproduzem : plantas que não produzem sementes, aquelas que se reproduzem por rizomas ou bulbos; baixo custo, reprodução fácil.por rizomas ou bulbos; baixo custo, reprodução fácil.•Parte utilizadaParte utilizada: embriões e pontas de raízes;: embriões e pontas de raízes;•ProblemasProblemas: Instabilidade genética, equipamentos e staff.: Instabilidade genética, equipamentos e staff.•Ex: Ex: mandioca, cana-de-açúcar, banana, baunilha, cacau, fruteiras temperadas, mandioca, cana-de-açúcar, banana, baunilha, cacau, fruteiras temperadas, raízes e tubérculosraízes e tubérculos, etc., etc.

Page 24: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

Ex: SADH, CCC, AAS

Técnicas1.Redução de temperatura

desacelera o metabolismo celular

2.Adição de inibidoresreduz alongamento das hastesinibe divisão celularinibe síntese de etileno

3.Emprego de osmóticos ao meioredução na absorção de água e nutrientes

Ex: manitol, sacarose

Page 25: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

•Nitrogênio líquido a –196ºC ou -150ºC,Nitrogênio líquido a –196ºC ou -150ºC, com a virtual com a virtual paralisação de todos processos biológicos, os quais paralisação de todos processos biológicos, os quais poderiam ser teoricamente poderiam ser teoricamente conservados indefinidamenteconservados indefinidamente . .•MateriaisMateriais: Sementes, Calos, Ápices caulinares, embriões : Sementes, Calos, Ápices caulinares, embriões somáticos ou zigóticossomáticos ou zigóticos, in vitro , in vitro (suspensões celulares), (suspensões celulares), gemas axilares e Pólens).gemas axilares e Pólens).

Page 26: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

Conservação de material biológico

em nitrogênio líquido (-196°C) - (ou seu

vapor a -150°C)

Page 27: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

CONSERVAÇÃO IN SITU

• SignificaSignifica: Conservação das plantas : Conservação das plantas dentro de seus habitats naturais; dentro de seus habitats naturais;

• As empresas (farmaceuticas) tem interesse na conservação nas As empresas (farmaceuticas) tem interesse na conservação nas comunidades, como por exemplo da Castanha do Brasil, experiência que comunidades, como por exemplo da Castanha do Brasil, experiência que poderia ser extendida para a Mangaba, do Umbu e Ouricuri (BA) e poderia ser extendida para a Mangaba, do Umbu e Ouricuri (BA) e Goiabinha serrana (Sul).Goiabinha serrana (Sul).

Page 28: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

Educação Ambiental Agrícola

• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• Doc & Info• Uso

Al Gore

Page 29: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

O QUE É A EDUCAÇÃO AMBIENTAL AGRÍCOLA

É uma ação participativa, comunitária e interdisciplinar (por envolver o Ser humano/ sociedade/ agricultura/ natureza).Deve ser criativa, informativa, transformadora e destinada para a solução de problemas decorrentes de PRÁTICAS AGRÍCOLAS INADEQUADAS.

Page 30: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

OBJETIVAOBJETIVA

• Transformar valores e atitudes, por meio de sua inclusão em projetos de pesquisa, extensão rural e ensino agrícola, possibilitando novos hábitos e conhecimentos .

Page 31: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

A AGRICULTURA E O MEIO AMBIENTE

• ““A A AgriculturaAgricultura é a arte de modificar os ecossistemas, em é a arte de modificar os ecossistemas, em termos econômicos, sem produzir danos irreversíveis ao termos econômicos, sem produzir danos irreversíveis ao meio ambiente"meio ambiente"

(Eurípedes Malavolta 1926-2008).(Eurípedes Malavolta 1926-2008).

Page 32: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

CONTAMINAÇÃO EMINENTECONTAMINAÇÃO EMINENTE

Passada a Passada a “Revolução Verde”, “Revolução Verde”, com o incentivo à monocultura, com o incentivo à monocultura, monocultivares e aplicação pesada de insumos, cujos efeitos foram monocultivares e aplicação pesada de insumos, cujos efeitos foram desastrosos para o Brasil, agora vemos surgir a desastrosos para o Brasil, agora vemos surgir a “Agricultura Inteligente” “Agricultura Inteligente” composta pela biotecnologia (incluso os transgênicos), e a nanotecnologia, composta pela biotecnologia (incluso os transgênicos), e a nanotecnologia, cujos efeitos ao meio ambiente são imprevisíveis.cujos efeitos ao meio ambiente são imprevisíveis.

O momento atual exige reflexão e ação rápida na agricultura e pecuária, O momento atual exige reflexão e ação rápida na agricultura e pecuária, pois, estamos vivendo um período assustador, pois, a pois, estamos vivendo um período assustador, pois, a gripe do frango gripe do frango e ae a vaca louca vaca louca estão por aí nos rondando, enquanto continuamos aplicando estão por aí nos rondando, enquanto continuamos aplicando quantidades altíssimas de quantidades altíssimas de agrotóxicos, anabolizantes, antibióticos, agrotóxicos, anabolizantes, antibióticos, hormônios de crescimento,hormônios de crescimento, etc., enfim, até onde pretendemos chegar ?etc., enfim, até onde pretendemos chegar ?

Page 33: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

• No Melhoramento Vegetal: Novas cultivares elite, adaptadas à agricultura orgânica, sem o uso de agrotóxicos, adaptadas à mudança climática, com transgênia resistentes às pragas e mais nutritivas.

• Na Extensão Agrícola: Práticas culturais menos danosas, como o plantio direto, cultivo alternado, a proteção aos mananciais, a proteção das encostas dos rios, o uso de terraços, menor uso de praguicidas, a pluricultura, a energia limpa (biodiesel, bioalcool, celulose), ausência de queimadas, uso de maior variabilidade genética, a agricultura orgânica, o desenvolvimento sustentável, etc.

• No Ensino e Pesquisa: Efetuar a introdução do tema Educação Ambiental em todas unidades dos Institutos de Pesquisa, dos departamentos de extensão e dos Departamentos das Universidades ligadas a Agricultura, de modo que os novos projetos tenham o compromisso com o tema.

AÇÕES POSSÍVEIS

Page 34: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

VALORAÇÃO• ColetaColeta• IntercâmbioIntercâmbio• QuarentenaQuarentena• IdentificaçãoIdentificação• CaracterizaçãoCaracterização• ConservaçãoConservação• EducaçãoEducação• ValoraçãoValoração• Doc & InfoDoc & Info• UsoUso

Page 35: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

VALORAÇÃO

I = (O+C+D)*U/3Onde: I=índice de importância relativa, O=origem, C=estado de conservação, D= estado de distribuição, U= usos (alimentício, aromático, medicinal, industrial, florestal, conservação, ornamental, melífero, cultural, etc.)

Significa dar preço a alguma coisa: valores de mercado, Significa dar preço a alguma coisa: valores de mercado, atuais ou futuros. atuais ou futuros.

Page 36: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

PONDERAÇÕES ABSOLUTASDOS COEFICIENTES DAS DISTINTAS CATEGORIAS

DE IMPORTÂNCIA DA FITODIVERSIDADE

Page 37: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

• Foco na espécie ou gênero e até mesmo na biodiversidade;• Na sua utilidade atual e/ou futura;• Nos mercados atuais e em seus preços ou em mercados futuros;• Nos seus produtos derivados;• No prejuízo ao meio ambiente, na sua presença ou ausência;

ABORDAGENS

Page 38: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

TIPOS DE VALORAÇÃO• ECONÔMICA: dar valor em R$ (valor de uso direto, de uso

indireto, de uso presente, de uso futuro);• ECOLÓGICA: comparar situações (consumo e produção;

serviços ambientais, paisagem, fragilidade do ecossistema, etc.);• SOCIAL: avaliar alterações em comunidades humanas (uso

recreativo, lúdico, turístico, qualidade de vida, preservação de comunidades).

Page 39: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

DOCUMENTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO E INFORMATIZAÇÃOINFORMATIZAÇÃO

• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• Documentação e

informatização• Uso

Segundo José Tomás Esquinas-Alcazar José Tomás Esquinas-Alcazar (1993)

““Um bom sistema de documentação é a chave Um bom sistema de documentação é a chave para uma efetiva utilização dos acessos para uma efetiva utilização dos acessos mantidos nos bancos de germoplasmamantidos nos bancos de germoplasma.”.”

Page 40: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

DOCUMENTAÇÃO & INFORMATIZAÇÃO

DOCUMENTAÇÃO nada mais é que a junção de dados, sua organização e disponibilização ordenada, segundo as necessidades do manejo de recursos fitogenéticos. Pode ser realizada através do uso de fichários ou livros ata.

INFORMATIZAÇÃO refere-se ao registro, classificação, organização e interpretação dos dados da documentação, através do uso de programas de computação, com o objetivo de utilização racional dos dados de manejo de recurso fitogenéticos.

Page 41: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

ATIVIDADES DEPENDENTES DA D & I

Segundo Segundo Eduardo Antonio Vilela-Morales Eduardo Antonio Vilela-Morales (1988)(1988)

a) Intercâmbio, coleta e melhoramento genético;a) Intercâmbio, coleta e melhoramento genético;b) Manejo das coleções base, ativa e nuclear;b) Manejo das coleções base, ativa e nuclear;c) Manejo das coleções em câmaras frias, c) Manejo das coleções em câmaras frias, in vitroin vitro, e , e in vivoin vivo;;d) A caracterização e avalição de germoplasma;d) A caracterização e avalição de germoplasma;e) Preparo e uso de descritores.e) Preparo e uso de descritores.

Page 42: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

Uso de RFGUso de RFG

• ColetaColeta• IntercâmbioIntercâmbio• QuarentenaQuarentena• IdentificaçãoIdentificação• CaracterizaçãoCaracterização• ConservaçãoConservação• EducaçãoEducação• ValoraçãoValoração• Doc & InfDoc & Inf• UsoUso

Page 43: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

:

Dom Pedro II 1861 Floresta da Tijuca - RJDom Pedro II 1861 Floresta da Tijuca - RJ

1.1. PRÉ-MELHORAMENTO GENÉTICO: PRÉ-MELHORAMENTO GENÉTICO: novos novos materiais materiais ee informações informações para o melhoramento.para o melhoramento.

2.2. INTRODUZIDO DIRETO NA AGRICULTURAINTRODUZIDO DIRETO NA AGRICULTURA: introdução, : introdução, aclimatação e uso.aclimatação e uso.

3.3. AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: Foco no Foco no patrimônio genéticopatrimônio genético, como , como insumosinsumos e também como algo que deve ser e também como algo que deve ser mantido mantido e que pode ser e que pode ser melhoradomelhorado..

4.4. CULTURAS ALTERNATIVAS: CULTURAS ALTERNATIVAS: novas novas culturasculturas..5.5. MELHORAMENTO GENÉTICO: MELHORAMENTO GENÉTICO: novas novas cultivares elitecultivares elite..6.6. INDUSTRIAL:INDUSTRIAL: alimentício, medicinal, aromático, condimentar, etc.. alimentício, medicinal, aromático, condimentar, etc..7.7. PAISAGÍSTICO: PAISAGÍSTICO: espécies espécies ornamentais.ornamentais.8.8. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADASRECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS: espécies : espécies nativasnativas..9.9. RECUPERAÇÃO DE SOLOSRECUPERAÇÃO DE SOLOS: Amendoim forrageiro, : Amendoim forrageiro, CalopogoniumCalopogonium, ,

Centrozema, Cudzu-tropical, Cunhã, Estilosantes, Galáxia, Mucuna, Centrozema, Cudzu-tropical, Cunhã, Estilosantes, Galáxia, Mucuna, Siratro.Siratro.

USOS DE RFG

Page 44: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2
Page 45: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

CAUSAS DO BAIXO USO NO CAUSAS DO BAIXO USO NO MELHORAMENTOMELHORAMENTO

Page 46: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Harlan, J.R. Agricultural Origins: Centers and Noncenters. Science, v.174. 468-473. 1971.

2. Wilkes, G. Current Status of Crop Plant Germplasm. CRC Critical Reviews in Plant Sciences. V.1. N.2. 133-181.1983.

3. Querol Lipcovich, D. Recursos genéticos, nuestro tesoro olvidado. Lima. Industrial Gráfica S.A., XVIIIpp.218pp. 1988.

4. Brasil. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Primeiro relatório nacional para a Convenção Biológica: Brasil. Brasília, 1998. 283p.

5. Joly, C.A.& Bicudo, C.E.M. Orgs. Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX, 7: Infra-estrutura para a conservação da biodiversidade/ Maria Cecilia Wey de Brito; Carlos Alfredo Joly – São Paulo: FAPESP, 1999. XXII+150P..

6. Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Diretoria do Programa Nacional de Conservação da Biodiversidade – DCBio. Segundo relatório nacional para a convenção sobre diversidade biológica: Brasil/Ministério do Meio Ambiente. Brasília:2004.347p.

Page 47: Aula Pós IAC - Manejo de Recursos Genéticos de Plantas Perenes - Parte 2

• http://www.bgci.org/• http://www.recursosgeneticos.org/• http://www.cgiar.org/• http://www.cenargen.embrapa.br/• http://www.apta.sp.gov.br/curadoria/index.php• http://www.rbjb.org.br/• https://www.facebook.com/recursosgeneticos/?fref=ts• https://www.facebook.com/revistargnews/?fref=ts

FIM OBRIGADOFIM OBRIGADO!