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Autogestão e Casas Colaborativas

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Mesmo que o termo

autogestão tenha chego

ao Brasil nos últimos 40

anos, foi a partir de 1990

que empreendimentos

brasileiros passaram a

utilizar este modelo de

gestão, como resposta a

uma das crises do

capitalismo no país.

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A economia solidária

aponta para a

possibilidade de criação

de uma forma social de

produção diferente, e

que o trabalho por conta

própria, junto a tais

empreendimentos, pode

construir alternativas de

geração de capital.

Coutinho (2005)

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Espaços

compartilhados entre

vários empreendedores

de diversas áreas,

dividindo além de

contas e tarefas

administrativas do local,

mas também ideias,

trabalhos, trocas de

conexões e resultados.

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Estudar o modelo

teórico de autogestão e

de economia solidária e

identificar que tipos de

organizações

implementaram-no assim

como suas principais

características, tomando

como cases as

Casas Colaborativas.

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Vivemos em uma

sociedade transitória, ou

como o filósofo Zigmunt

Bauman (2000) descreve

em seu livro Liquid

Modernity, em uma

sociedade líquida.

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Dá-se espaço para a era da

experimentação, onde

ocorre uma ruptura com o

pensamento linear,

segmentado e repetitivo e

parte-se para uma era não

linear, multidisciplinar,

conectada e imprevisível.

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Na Autogestão encontramos

o conceito de o trabalhador

ter a possibilidade de ser o

dono de suas atividades,

rompendo com a lógica dos

colaboradores trabalharem

sem entenderem/saberem

o objetivo do seu trabalho.

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Se nas estruturas

tradicionais temos um

modelo que replica a

dominação e

concentração do poder,

em modelos

participativos como a

autogestão temos a

divisão do poder.

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Dessa forma, torna-se

fundamental para o

sucesso/replicação do

modelo que os

colaboradores

possuam a vontade de

participar de decisões

e da divisão do poder.

“Coerção para a Participação”

Prestes Motta

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Não há o

emponderamento e o

nível decisório não

abrange os diversos

aspectos de gerência

organizacional, dessa

forma participando

apenas das decisões

referente ao “meio” e

não em relação ao “fim”.

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Compartilhar recursos e conviver para um

crescimento em conjunto, onde cada

empreendedor tira todo lucro do seu negócio para

si mesmo, e com isso consiga contribuir para

pagar as contas e investimentos do lugar.

A coisa toda é mais difícil porque você trabalha

diretamente com o ser humano, e o ser humano

é complexo por natureza. É sempre importante

ter em mente que as pessoas têm opiniões sobre

tudo, e muitas vezes essa opinião entra em conflito

com a de outra.

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Negócios adaptados ao

modelo de autogestão.

Encontrar novos projetos

que ocupem a casa.

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Realização de diversas ações socioculturais,

espaço de trabalho para muitos empreendedores

da economia criativa e artistas e vem se tornando

um ambiente de aprendizagem. O espaço é gerido

pela Associação Cultural Vila Flores, organização

responsável pela programação cultural e pela ligação

da casa com diversas instancias.

Todos os residentes participam da gestão

colaborativa do Vila. Fazemos reuniões periódicas pra

definir coisas pois não temos condomínio, então,

tudo é discutido entre a gente. As vezes surgem

grupos de trabalho pra determinado projeto ou

iniciativa, mas nem sempre dão certo.

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Possui um órgão que

cogere o espaço junto dos

residentes e projetos.

Grande demanda de

projetos acontecendo

paralelamente.

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A Lab89, apelidada assim pelas pessoas que

participaram do espaço, começou em 2012, quando

ainda era a Madalena 80. Nesta ocasião, Oswaldo

Oliveira, o idealizador da casa, desenvolveu os

principais pilares de uma organização mais

horizontal e menos centralizada, como a

autogestão e o compartilhamento de recursos.

A sugestão era a de que quem usasse a casa

contribuísse com o valor que quisesse, pelas

caixinhas espalhadas pelo espaço ou com cartão de

crédito, pela internet.

“”

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Localizada no centro

econômico do país e vista

como precursora do

movimento das casas.

Equilíbrio financeiro e

dependência ao

idealizador da casa.

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Tanto a geração X quanto a

geração Y não estão

culturalmente preparadas

para serem inseridas em

um ambiente totalmente

autogerido.

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A dependência

a um líder ou uma

organização em equipes

de trabalho com funções

designadas está mais

conceituada como

cogestão, que é o sistema

que realmente consegue

ser colocado em prática.

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