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Avaliação de Interfaces ©2012 Cláudio Diniz Alves e Janicy Rocha

Avaliacao de Interfaces

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Avaliação de Interfaces

©2012 Cláudio Diniz Alves e Janicy Rocha

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Importância da avaliação: validar a interface de acordo com os requisitos do usuário, per-mitindo verificar se ele encontrará dificul-dades em seu uso e identificar barreiras que possam comprometer a interação.FREIRE, André Pimenta. Acessibilidade no Desenvolvimento de Sistemas Web: um estudo sobre o cenário brasileiro. 2008. 154f. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo, Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação.

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Objetivos da Avaliação:•Identificarnecessidadesdosusuáriosouverificaroentendimentodosprojetistassobreelas

•Identificarproblemasdeinteraçãooudeinterface•Investigarcomoumainterfaceafetaaformadetrabalhardosusuários

•Compararalternativasdeprojetodeinterface•Alcançarobjetivosquantificáveisemmétricasdeusabilidade

•Verificarconformidadecomumpadrãoouconjuntodeheurísticas

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Os métodos de avaliação de interface diferem entre si em vários aspectos. É preciso entender as diferentes características de cada método, para se definir qual deles é o mais apropriado para se avaliar a interface de um software em um determinado contexto.PRATES, Raquel Oliveira; BARBOSA, Simone Diniz Junqueira. Avaliação de Interfaces de Usuário: Conceitos e Métodos. In: Anais do XXIII Congresso Na-cional da Sociedade Brasileira de Computação, 2003.

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Tipos de avaliação

Avaliação analítica ou de inspeção: realizada por especialistas com conhecimentos sobre características de qualidade de interfaces, não envolvem a participação de usuários. Seu objetivo é buscar problemas em uma interface existente, analisá-los e solucioná-los ou oferecer recomendações para tal.

Destaca-se a avaliação heurística, através da qual a avaliação da interface acontece com base em heurísticas testadas e reconhecidas.

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Tipos de avaliação

Avaliação empírica: realizada com a participação de usuários, através de atividades que geram dados para análise do avaliador. As técnicas de avaliação empírica mais usadas são a coleta de opinião, a observação de usuários e o registro de uso.

Conforme as particularidades de cada situação, avaliações empíricas e analíticas podem ser adaptadas ou combinadas.

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Principais diferenças entre os métodos de avaliação •Etapadociclodedesignemquepodemoudevemseraplicados

•Atécnicadecoletadedadosutilizada•Ostiposdedadoscoletados•Ostiposdeanálisededados

PRATES, Raquel Oliveira; BARBOSA, Simone Diniz Junqueira. Avaliação de Interfaces de Usuário: Conceitos e Métodos. In: Anais do XXIII Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Computação, 2003.

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Etapa do ciclo de design em que podem ou devem ser aplicados•Avaliação Formativa:realizadaduranteodesenvolvimentodoproduto.

Objetivo:Identificarecorrigirproblemasantesdeliberaroprodutoparaouso.

•Avaliação Somativa:realizadaapósotérminodoproduto.Objetivo:melhoraraqualidadedosistemaouverificarsuaconformidadecomumdeterminadopadrão.

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Técnicas de coleta de dados• Coleta da opinião de usuários

Objetivo:obterumaapreciaçãodosusuáriosemrelaçãoaosistema.Formas de coleta: questionários,entrevistas,gruposfocais.

• Observação de usuáriosObjetivo:terumavisãodosproblemasedosaspectospositivosvivenciadospelosusuários.Formas de coleta:anotações,gravaçãodevídeo,áudioe/ouinteração.Local da coleta:Contextodeuso(casa,escola,trabalho,etc)ouambientecontrolado(laboratóriosdetestes).

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Técnicas de coleta de dados• Registro de uso:registraremumarquivoasaçõesexecutadaspelousuárioduranteousodosistema.

Objetivo:coletarinformaçõessobrecomoosusuáriosusamosistema,semanecessidadedeestarpresente.

Formas de coleta:gravaçãoemvídeo,registrodelogs.• Coleta da opinião de especialistas:usadaemsituaçõesemqueusuáriosnãoestãodisponíveisouoseuenvolvimentoimplicaumcustoelevado.

Objetivo:preverpossíveisdificuldadesqueosusuáriospodemteraoutilizarosistema.

Formas de coleta:checklistseguidelines,nosquaisosavaliadoressebaseiamparaanalisarainterface.

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Tipos de dados coletados• Dados quantitativos:utilizadosparaavaliareficiênciaeprodutividadedeumsistema,paracompararalternativasdedesignoudeterminarseosistemaatingiualgumobjetivodequalidadedeusopré-definido.• Dados qualitativos:permitemidentificarquaissãoascaracterísticasdeinteraçãoouinterfacerelacionadascomosproblemasobservados.

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Tipos de análise de dados• Análise preditiva: realizadaemdadoscoletadosporespecialistasbuscandopreverquetipodeproblemasosusuáriosenfrentarão.• Análise interpretativa:realizadaemdadoscoletadosduranteainteraçãoemambientenatural.Dependedainterpretaçãodosavaliadores,queprocuramexplicarosfenômenosocorridosduranteainteração.• Análise experimental:realizadaemdadoscoletadosduranteainteraçãoemambientecontrolado.Tambémdependedainterpretaçãodosavaliadores,masasvariáveismanipuladassãoconhecidas.

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Avaliação empírica e/ou por inspeção: etapas preparatórias•Determinação do objetivo da avaliação:definiroqueseráavaliadoequaisoscritériosrelevantesouprioritáriosdeavaliação.•Seleção de tarefas (ou páginas a serem avaliadas):devemserrealistasesignificativasparafornecerosindicadorespretendidos.•Seleção de participantes:usuáriosrepresentantesdopúblicoalvodosistemae/ouespecialistasnosquesitosaseremavaliados.Considerarquantidadeeexperiênciadosparticipantesemfunçãodotipodeavaliaçãopretendidaedosprazoserecursosdisponíveis.•Geração do material de teste:questionários,scripts,roteirosdeentrevistaeobservação,descriçãodetarefas,checklist,formulários,termodeconsentimento,etc.•Definição de questões éticas:tempodeduraçãodostestes,anonimato,voluntariedade,assinaturadoconsentimento,etc.•Execução do teste piloto:avaliaçãodaqualidadedomaterialgerado.

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Avaliação empírica e/ou por inspeção: guia para etapas preparatórias

FrameworkDECIDE

1)(DETERMINE)-Determinarosobjetivosgeraisdaavaliação.

2)(EXPLORE)-Explorarperguntasespecíficasaseremrespondidas.3)(CHOOSE)-Escolheroparadigmaeastécnicasdeavaliação.4)(IDENTIFY)-Identificarquestõespráticasaseremtratadas.5)(DECIDE)-Decidircomolidarcomquestõeséticas.

6)(EVALUATE)-Avaliar,interpretareapresentarosdados.PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de interação: além da interação homem-computador. Porto Alegre: Bookman, 2005. xvi, 548p.

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Avaliação de usabilidade

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ExisteumasériedemétodosdeavaliaçãoquepodemserutilizadosemdiferentesetapasdodesenvolvimentodeinterfacesWeb.Elespodemserempíricosouporinspeçãoedevemserescolhidosconformeasituação.

Nãoexisteumúnicométodocapazdeidentificartodososproblemasdeusabilidadeemumainterface,emboramétodosqueutilizemainteraçãodousuáriosejammaiscompletose,algumasvezes,consideradosdereferência.

WINCKLER, Marco Antônio; PIMENTA, Marcelo Soares. Avaliação de usabilidade de sites Web. In: NEDEL, Luciana Porcher. (Org.). Escola de Informática da SBC Sul (ERI 2002). Porto Alegre, 2002, v. 1, p. 85-137. ). Fortaleza: SBC, 2002. v. 1, p. 336- 347.

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Métodos e técnicas de InSPEçãO para avaliação de usabilidade• Avaliação Heurística (nIELSEn; 1993):inspecionaainterfacecombaseemumalistadeheurísticasdeusabilidade,considerandoaseveridadedosproblemas.Éumadasformasdeavaliaçãomaisutilizadas,poisapresentabonsresultadospráticos,époucodispendiosaefácildeconduzir.• Revisão de Guidelines (ROCHA e BARAnAUSKAS; 2000):ainterfaceéinspecionadadeacordocomumalistadeguidelinesdeusabilidade.Éummétodopoucoutilizado,poissãomuitasguidelines,tornandoaavaliaçãomuitoextensa.

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Métodos e técnicas de InSPEçãO para avaliação de usabilidade• Percurso Cognitivo (ROCHA e BARAnAUSKAS; 2000):oavaliadordevesimularocaminhoqueousuárioexecutariapararealizarastarefas.Ofocoprincipaldométodoéavaliarasinterfacesquantoàfacilidadedeaprendizagem.Restrição:ométodofocaemapenasumdosatributosdeusabilidade.• Inspeção de Consistência (ROCHA e BARAnAUSKAS; 2000):ainspeçãoéfeitaemumafamíliadeinterfaces,verificando-seaconsistênciadoselementosqueconstituemainterface,taiscomo:terminologia,cores,layout,formatosdeentradaesaída.Tambéméavaliadoosuporteonlinedetreinamentoeajuda.Estemétodoéconsideradodemoradodeseraplicado.

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Métodos e técnicas de InSPEçãO para avaliação de usabilidade• Inspeção por Checklist (WInCKLER e PIMEnTA; 2002):baseadaemlistasdeverificaçãodeaplicaçõesrecomendáveisaoprojeto.Garantemresultadosestáveiscomreduçãodasubjetividadeenãonecessitamserexecutadasporespecialistas.Podeseradaptadaadiversassituaçõesdeavaliação.• Inspeção Percurso Pluralista (DIAS; 2007):sãofeitasreuniãocomusuáriosecolaboradoresparadiscutirtodaainterface.Aequipeinspecionaainterfaceatravésdesimulaçõesdeuso.Cadaumdoselementosdainteraçãodousuáriocomosistemaéavaliado.

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Técnicas e métodos EMPíRICOS para avaliação de usabilidade• Ensaios de Interação (DIAS; 2007): usuáriosrepresentativosdopúblico-alvodosistemarealizamtarefastípicasdesuasatividades.Aseleçãodeusuáriosetarefaséfeitascombasenocontextodeusodosistema.• Protocolo verbal ou Thinking-aloud (DIAS; 2007):épedidoaosusuáriosqueverbalizemseuspensamentos,opiniõesesentimentosenquantointeragemcomosistema.

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Técnicas e métodos empíricos para avaliação de usabilidade• Observação Direta (ROCHA e BARAnAUSKAS; 2000): éconsideradoummétododeobservaçãoinvasivo,poisoavaliadorficaaoladodousuáriomonitorandosuainteraçãocomosistema.Asanotaçõessãofeitasemtemporealdificultandooregistrocompletodasatividadesdousuário.• Observação Indireta (ROCHA e BARAnAUSKAS; 2000):realizadoemlaboratóriosdeusabilidade,ousuárioémonitoradoporumacâmeradevídeoenquantointeragecomosistema,oquetornaoprocedimentomenosinvasivo.Todasasatividadespodemsergravadaseanalisadasposteriormente.

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Técnicas e métodos empíricos para avaliação de usabilidade• Entrevistas e questionários (WInCKLER e PIMEnTA; 2002):permitemqueosavaliadoresconheçamaopiniãodosusuáriossobreumsistema.Facilitamumavisãocompreensivadosproblemasdeusabilidade.• Grupo focal (DIAS; 2007):reuniãodeusuáriosparadiscutirainterface.Ogrupodeveterummoderadorparaconduziroencontro,manterofocodadiscussão,garantiracontribuiçãodetodos,prepararumalistadeassuntosaseremdiscutidosedotipodeinformaçõesasercoletadase,porfim,fazerumaanálisefinal.

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Técnicas e métodos empíricos para avaliação de usabilidade• Co-descoberta (DIAS; 2007):doisparticipantesexecutamjuntosastarefasdesignadaseverbalizamseuspensamentos,dificuldadeseopiniões.Háumaajudamútuanaresoluçãodeproblemascomainterfacedosistema.• Medida de desempenho (DIAS; 2007):aferiçãodotempogastopelousuárioparacompletarumaoumaistarefasespecíficas(eficiência)eseeleconseguiurealizá-lasdeformacorretaecompleta(eficácia).Podemsermedidos:númerodetarefasrealizadasemumdeterminadotempo;númerodeerros;númerodecomandosusados,etc.

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Avaliação da Arquitetura da

Informação

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• UmpontocarentesãometodologiasparaafasedeAvaliação.EpossívelobservaremalgumaspropostasasugestãodetécnicasoriundasdaUsabilidadeparamensurarosresultadosdosprojetos.MasosautoresdedicampoucaatençãoaessafaseenãoapontamadaptaçõesdessastécnicasparaatributosdaArquiteturadaInformação.

• AArquiteturadeInformaçãoaindaprecisaavançarnastécnicasdemensuraçãodosresultadosdeseutrabalho.Emborasejadifícilencontrartaisindicadores,elessãoimportantesparamelhoraraeficáciadostrabalhosejustificarsuaimportância.

REIS, Guilhermo Almeida dos. Centrando a Arquitetura de Informação no usuário. São Paulo, 2007. Dissertação (Mestrado) - Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo.

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• Aavaliaçãodaarquiteturadeinformaçãoéfeita,principalmente,poranálisedaestruturadainformaçãoutilizandométodosdeverificaçãoheurística.Algumasheurísticasaplicadasàarquiteturadeinformaçãoparawebsitespodemajudarnaanálise.• Aideiaéverificaraqualidadeeeficiênciadosseguinteselementos:páginaprincipal;sistemasdeorganização,rotulação,navegaçãoebusca.Tambémpodemserutilizadostestesdeusabilidadeecardsorting.

REBELO, Irla. User experience and HCI expert. Disponível em: <http://irlabr.wordpress.com/aposti-la-de-ihc/parte-1-ihc-na-pratica/8-arquitetura-de-informacao/>

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Heurísticas de Louis Rosenfeld para a Arquitetura da InformaçãoROSENFELD, Louis. Information Architecture Heuristics. Disponível em <http://louisrosenfeld.com/home/bloug_archive/000286.html>

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PÁGInA PRInCIPAL• Suportamúltiplasmaneirasdealcançaroconteúdo?• Destacaasmelhoresmaneirasparaalcançaroconteúdo?• Orientaousuáriosobreoassuntodositeesobrequaléoconteúdodisponível?• Atendeaosusuáriosquejávisitaramositeesabemoqueestãoprocurando?

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InTERFACE DE BUSCA• Éfácilencontrá-laeestáposicionadaconsistentemente?• Éfácildeusá-la?• Permitequeousuáriorefaçaourefinesuabusca?• Osconstrutoresdequery(corretorortográfico,pesquisaderadicais,buscaporconceitoeemtesauros)sãousadoseficazmente?

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RESULTADOS DA BUSCA• Osresultadosrelevantesestãonotopodalista?• Estáclaroquaisforamosparâmetrosusadosnabusca?• Estáclarooquefoibuscado?• Estáclaroquantosresultadosforamencontrados?• Asinformaçõesapresentadasparacadausuáriosãoúteis?• Osresultadosestãoagrupadosdeumaformaútil?

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nAVEGAçãO GLOBAL• Épossívelsemoveratravésdositecompoucoscliques?• Aamplitudeeaprofundidadedaestruturaestãobalanceadas?• Osrótulossãoclarosesignificativos?

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nAVEGAçãO COnTEXTUAL• Estáclaroondeestoutantoemtermosdequalsiteestoucomotambémemquelugardentrodositeestou?• Existempoucasopçõesquemeconduzemondeeugostariadeiremseguida?• Asopçõestêmrótulosclaros?

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Avaliação de Acessibilidade

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Objetivo:identificarbarreirasdeacessibilidadeemwebsitesereportarestesproblemasparacorreção.

Comoaavaliaçãodeusabilidade,podeserfeitaatravésdeváriosmétodosetécnicas,tantoporinspeçãoquantoportestesempíricos.Emboraaavaliaçãoporinspeçãopermitaencontrardiversosproblemas,algunssãoencontradosapenasemtestesempíricos.Atualmente,amaioriadosmétodosdeavaliaçãodeacessibilidadeéadaptadadosmétodosdeavaliaçãodeusabilidade.

FREIRE, André Pimenta. Acessibilidade no Desenvolvimento de Sistemas Web: um estudo sobre o cenário brasileiro. 2008. 154f. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo, Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação.

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Métodos de avaliação de acessibilidade• Conformidadecomdiretrizes(guidelines):validaçãoautomática,pormeiodevalidadoresautomáticose/ouinspeçãomanual.

NainspeçãomanualoavaliadorpercorreocódigoHTML,identificandoproblemasNavalidaçãoautomáticaoavaliadorutilizaumaoumaisferramentasautomatizadas.

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Demonstração de uso do validado automático daSilva

http://www.dasilva.org.br/

http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace

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Métodos de avaliação de acessibilidadeTestescomusuários:ensaiosdeinteração,atravésdosquaispessoascomdeficiência(comoperfildesejado)realizamtarefasnowebsite.

Éimportanteconsiderarastecnologiasassistivasnecessáriaseparticularidadesdoperfildessesusuários:• Deficiência visual:nãousardocumentosimpressos,tercuidadocomtermosaopassarasinstruções.• Deficiência auditiva:considerarapresençadeuminterpreteemLIBRAS.• Deficiência cognitiva:deixarqueexploremainterfaceàsuamaneira,semlistasdetarefas.• Deficiência física:acessibilidadefísicadoambientedeteste.

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Métodos de avaliação de acessibilidade• Inspeção por Heurísticas (PADDISON e ENGLEFIELD; 2003, TANAKA,

2010):avaliadorverificaaconformidadedoswebsitesaheurísticaspreviamentedefinidas.• Percurso de barreiras (BRAJNIK; 2006):métododeinspeçãoondeoavaliadoridentificacenárioscompostosportiposdeusuários,configurações,objetivosepossíveistarefas.• Percurso cognitivo estendido (KATO e HORI; 2006):realizaadistinçãoentrepercepçãoeentendimento.Consideraqueapenasperceberumainformação,visívelouaudível,nãogarantequeamesmasejaentendidacognitivamente.

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Método de avaliação de acessibilidade proposto pelo W3COdocumentoEvaluatingWebSitesforAccessibility(http://www.w3.org/WAI/EO/Drafts/impl/eval/)apresentadoismétodosparaaavaliaçãodeacessibilidadeemwebsites:• Avaliação preliminar de acessibilidade:verificarapidamenteosproblemasdeacessibilidadeemumwebsite,masnãoidentificatodoseles.• Avaliação de conformidade com as diretrizes:avaliaçãoabrangentedeconformidadedowebsitecomasdiretrizesdeacessibilidade.Nãoincluiaparticipaçãodeusuárioscomdeficiências,masressaltaqueelesaumentamaeficáciadaavaliação,poisincorporamsuasexperiênciasdeacessoeusodiferenciado.

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Avaliação preliminar de acessibilidade:1) Seleção de amostra representativa de páginas: páginasmaisacessadasdowebsiteecomdiferenteslayoutsefuncionalidades:páginaprincipalecomtabelas,formulários,conteúdosgráficos,etc.

2) Exame das páginas com navegadores gráficos:usardiferentesnavegadoresgráficos,mudandoresoluçãodetela,tamanhodefonte,cordeexibição,navegaçãopeloteclado,imagenseáudiodesabilitados,etc.

3) Exame das páginas com navegadores especiais:usarnavegadorestextuaisesintetizadoresdevozparaverificarseainformaçãoapresentadaétãosignificativaecompreensívelquantoàapresentadapornavegadoresgráficos.

4) Uso de ferramentas de avaliação automática de acessibilidade:analisaraspáginascom,nomínimodoisvalidadoresautomáticos,atentandoparasuaslimitações.

5) Sumarização de resultados:resumirosproblemaseosaspectospositivosencontrados,identificarométodousado,recomendarsoluçãoparaosproblemaseoutraformadeavaliação.

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navegador textual - Lynx

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Avaliação de conformidade com as diretrizes:1) Determinação do escopo da avaliação:determinaroalcancedaavaliação,adiretrizeoníveldeprioridadeusados;selecionaramostrarepresentativadepáginasparaavaliaçãomanual;identificaredivulgarositeinteiroparaanáliseautomática.Seaavaliaçãodetodoositeforinviável,selecionarpáginasrepresentativas.

2) Uso de ferramentas de avaliação de acessibilidade Web:usarumaferramentadevalidaçãodesintaxeparaavaliarocódigoHTMLeCSSe,nomínimo,doisvalidadoresautomáticosdeacessibilidadeemtodoosite,ounaspáginasrepresentativas.

3) Avaliação manual da amostra representativa de páginas:usaralistadepontosdeverificaçãodadiretrizadotada,verificandopontosnãoidentificadospelosvalidadoresautomáticos;usarnavegadoresgráficoseespeciaisconformerecomendadoparaaavaliaçãopreliminardeacessibilidade;lerostextosdaspáginas,avaliandoclareza,simplicidadeecoerênciacomosobjetivosdosite.

4) Sumarização e apresentação de resultados: resumireapresentarproblemasepontospositivosidentificadoseométodousado;eliminarbarreirasidentificadas;expandirpontospositivosemonitoraraacessibilidadeconquistada.

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Método de avaliação de acessibilidade proposto e-MAG 2.01) Uso de validadores automáticos de acessibilidade:nãoespecificaaquantidadedeferramentasquedeveserusada.Amençãoavalidadoresautomáticossugerequesejamaisdeum.

2) Validação humana por profissionais técnicos:profissionaisquedesenvolveramaacessibilizaçãodevemnavegarpelositecomleitoresdetela,atravésdeplanodetestesdirigidoecoerentecomosrequisitosdesenvolvidos.

3) Validação humana por usuários com deficiência:elesdevernavegarpelositecomprogramasleitoresdetela,deformaaleatóriaenãodirigida,simulandoasituaçãodeusoreal.

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Método de avaliação de acessibilidade proposto e-MAG 3.0e-MAG3.0-ProcessodeAvaliaçãodeAcessibilidade

1) ValidaroscódigosdoconteúdoHTMLedasfolhasdeestilo(CSS);

2)Verificarofluxodeleituradapágina:utilizarumnavegadortextual,comooLynx,ouumleitordetela(NVDAouORCA).

3)Verificarofluxodeleituradapáginasemestilos,semscriptesemasimagens;

4)Verificarasfuncionalidadesdabarradeacessibilidade,aumentandoediminuindoaletra,modificandoocontraste,etc.;

5)RealizaravalidaçãoautomáticadeacessibilidadeutilizandooASESeoutrosavaliadoresautomáticos;

6)Realizaravalidaçãomanual,utilizandooschecklistsdevalidaçãohumana.

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Avaliação de Acessibilidade - e-MAG 2.0 X e-MAG 3.0• Ainspeçãoémaisdetalhadanoe-MAG3.0• RecomendaoASEScomovalidadorautomático.• AavaliaçãocomusuáriosnãoconstacomoumdospassosdoProcessodeAvaliaçãodeAcessibilidadedoe-MAG3.0,masodocumentomencionaqueelaéumaetapaessencialdavalidaçãodeumapágina.

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Avaliador e Simulador de Acessibilidade de Sítios (ASES)Objetivo:fornecerinstrumentosqueviabilizemaadoçãodaacessibilidadepelosórgãosdogoverno.Éumaferramentaquepermiteavaliar,simularecorrigiraacessibilidadedepáginas,sítioseportais,sendodegrandevaliaparaosdesenvolvedoresepublicadoresdeconteúdo.Funcionalidades:•Avaliadordeacessibilidade(e-MAGeWCAG);•AvaliadordeCSS;•AvaliadordeHTML(4.01eXHTML);•Simuladoresdeleitordetela(tempo)eBaixavisão(daltonismo,miopia,catarata);•FerramentaparaselecionaroDocType,conteúdoalternativo,associadorderótulos,linksredundantes,corretordeeventosepreenchimentodeformulários.

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Avaliador e Simulador de Acessibilidade de Sítios (ASES)

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Laboratório de Testes de Usabilidade

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MEMÓRIA,Felipe.Designparaainternet.RiodeJaneiro:Elsevier,2005.

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TV e monitor Computador

Câmera

Usuário testado

Avaliador

Equipamento de áudio

Equipamento de gravação

SALA DE OBSERVAÇÃOSALA DE TESTES

MEMÓRIA,Felipe.Designparaainternet.RiodeJaneiro:Elsevier,2005.

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Laboratório ICEx/DCC/UFMG - Sala de Testes

Page 53: Avaliacao de Interfaces

Laboratório ICEx/DCC/UFMG - Sala de Observação

Page 54: Avaliacao de Interfaces

VíDEOS LABORATÓRIO DE USABILIDADE

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EYE TRACKInGOeyetrackingéumprocessoquereconheceosmovimentosdosolhosdosusuáriosemede,nateladeumcomputador,ospontosondeoolharsefixapormaistempo.Estatécnicaéútilparaseperceberquaiselementosdeumapáginaexercemmaioratraçãovisual,quaiselementosousuáriopassamaistempoobservandoequaispodempassardesapercebidos.

Oeyetrackingnãoéumaferramentaespecíficaparaavaliaçãodeusabilidade,masseusresultadosajudamaentendermelhorcomoousuáriosecomportanositeeassimefetuarmudançaseajustesqueproporcionemumaumentonataxadeconversão.

http://www.mercedessanchez.com.br/pt-br/eye-tracking.asp

Page 56: Avaliacao de Interfaces

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBRASIL.e-MAG-ModelodeAcessibilidadedeGovernoEletrônico.Disponívelem:<http://goo.gl/zSntM>.FREIRE,AndréPimenta.AcessibilidadenoDesenvolvimentodeSistemasWeb:umestudosobreocenáriobrasileiro.2008.154f.Dissertação(Mestrado)-UniversidadedeSãoPaulo,InstitutodeCiênciasMatemáticasedeComputação.Capítulo2.Disponívelem:<http://goo.gl/jF9a4>.PRATES,RaquelOliveira;BARBOSA,SimoneDinizJunqueira.AvaliaçãodeInterfacesdeUsuário:Concei-toseMétodos.In:AnaisdoXXIIICongressoNacionaldaSociedadeBrasileiradeComputação,2003.Ex-cetotópicos:6.4.4,6.4.5,6.5.1e6.5.2.Disponívelem:<http://goo.gl/W9gYc>.REBELO,Irla.UserexperienceandHCIexpert.Disponívelem:<http://goo.gl/cyPuJ>TANAKA,EduardoHideki.MétodoBaseadoemHeurísticasparaAvaliaçãodeAcessibilidadeemSiste-masdeInformação.2010.190f.Tese(Doutorado).InstitutodeComputaçãodaUNICAMP.Disponívelem:<http://goo.gl/LzYKj>W3C.EvaluatingWebSitesforAccessibility.Disponívelem:<http://goo.gl/Fbtzm>W3C.WebContentAccessibilityGuidelines(WCAG).Disponívelem:<http://goo.gl/nDnhT>WINCKLER,MarcoAntônio;PIMENTA,MarceloSoares.AvaliaçãodeusabilidadedesitesWeb.In:NEDEL,LucianaPorcher.(Org.).EscoladeInformáticadaSBCSul(ERI2002).PortoAlegre,2002,v.1,p.85-137.Fortaleza:SBC,2002.v.1,p.336-347.Tópicosrecomendados:3.1;3.2eseussubtópicos;3.4eseussubtópicos(exceto3.4.3.2,3.4.3.3);3.5eseussubtópicos;3.6eseussubtópicos;3.7.Disponívelem:<http://goo.gl/ZtPpG>.