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Beta Colors Project

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Report do projeto de inspiração desenvolvido pela UP que teve como objetivo entender e captar valores, desejos e aspirações que estão em movimento no jovem aracajuano em relação à sua conexão com o mundo e a nossa cidade.

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O projeto Beta Colors é um estudo de inspiração desenvolvido pela UP que teve como objetivo entender e captar valores, desejos e aspirações que estão em movimento no jovem aracajuano em relação à sua conexão com o mundo e a nossa cidade. Ele surgiu através da nossa metodologia de trabalho – Color UP – desenvolvida a partir de processos colaborativos e co-criação para identifi cação de tendências de comportamento e decodifi cação de manifestações culturais emergentes pelo mundo afora.

WWW.COLORUP.MEABRIL 2013

A REPRESENTAÇÃO DO OLHAR BETA

Ser um jovem beta signifi ca ser alguém com grande capacidade de infl uenciar a vida de outras pessoas, com base no seu comportamento, nível de informação e forma como se expressam. Inovadores e atentos a tudo que é novo, eles captam tendências de forma rápida e as transmitem para o grupo mainstream. Portanto, neste trabalho foram investigados os betas em consumo de referências e manifestações socioculturais globais. Jovens locais que possuem uma profunda conexão com o mundo, seja pelo hábito de viajar, ou simplesmente a paixão por saber mais e se expressar cada vez melhor.

COM QUEM FALAMOS

Jovens Betas > 18 a 35 anos > Classes A/B/C

-Que são abertos a novos conceitos, interessados em inovação e bem informados.-Que consomem múltiplas referências e ideias de manifestações socioculturais globais.-Que já estão agindo no presente e pensando no futuro próximo. -Que são ativos na internet e participantes em redes sociais.

ALPHAS

BETAS

MAINSTREAM

CONECTAM ALPHAS AO MAINSTREAM.PODER DE DISSEMINAÇÃO.

THE FOLLOWERS

CRIADORES DE TENDÊNCIAS.

Page 3: Beta Colors Project

METODOLOGIASAPLICADAS

BETA COLORSMETODOLOGIAS APLICADAS

Page 4: Beta Colors Project

O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO FOI CONDUZIDO ATRAVÉS DE QUATRO MÓDULOS DE PESQUISA.

BETA COLORSMETODOLOGIAS APLICADAS

01 SONDAGENS QUALI

02 WEB INVASION

Abordagens preliminares com jovens de diferentes idades e perfis comportamentais para buscar informações sobre o poder de influência de outras pessoas dentro do seu círculo de convivência e realizar o recrutamento para a fase seguinte.

Acompanhamento e análise do comportamento on-line de mais de 250 jovens aracajuanos de origens, formações e áreas de atuação distintas para que fosse possível mapear um heterogêneo e especial grupo de jovens betas.

03 DISCUSSÕES EM GRUPO

04 ENTREVISTAS EM PROFUNDIDADE

Encontros de interação realizados com dezoito jovens identificados na fase anterior com o intuito de promover uma abordagem qualitativa para discussão e aprofundamento de hipóteses.

Relatos individuais da história de vida dos jovens presentes nos grupos de discussão para compreensão de seus principais valores, crenças, papeis e expectativas quanto ao futuro.

Page 5: Beta Colors Project

UM NOVO JOVEM ENTRE O MUNDO E UMA VIDA EM

ARACAJU.

BETA COLORSANÁLISE

Page 6: Beta Colors Project

De um lado, grandes obras públicas e um efervescente mercado

imobiliário que simbolizam um rápido crescimento econômico. Do

outro, uma cidade com um jeito provinciano de viver que reflete

costumes típicos do interior. Esta é a paradoxal Aracaju, a menor

capital do Nordeste, que surgiu há 158 anos planejada desde o início

para se tornar símbolo de modernidade por seguir o estilo das cidades

europeias com ruas em linhas retas e quarteirões simétricos.

Hoje, com pouco mais de 550 mil habitantes, a capital possui hábitos

de cidade pequena com ares de metrópole. Com aproximadamente

200 mil veículos trafegando por suas ruas ao mesmo tempo em que

é dona da maior malha cicloviária do país, foi eleita em 2008 pelo

Ministério da Saúde como a cidade da “qualidade de vida” do Brasil

por ter a maior média no quesito “bons comportamentos”. Por isso,

quando o assunto é “viver bem”, Aracaju representa o sonho de

muitos brasileiros dispostos a abrir mão de uma rotina agitada por

uma vida com mais tranquilidade.

Contudo, melhor seria se ao invés de representar um modelo nacional

de “viver bem”, Aracaju já fosse a melhor cidade para (se) viver – no

sentido mais amplo que essa palavra possa ter. E quem diz isso são

jovens que, apesar de terem muito orgulho da identidade que a cidade

conquistou nos últimos anos, se encontram diante de um profundo

descompasso entre a atual realidade sociocultural da capital e a

realidade sociocultural que eles querem viver.

Estar em uma cidade pautada por um modo de viver tranquilo com

traços ainda conservadores e bases políticas familiares definitivamente

não corresponde à pluralidade que esses jovens aspiram em relação ao

contexto de vida pessoal, profissional e, acima de tudo, social.

Se você parar para pensar, quando alguém ou a mídia fala sobre

“viver bem” em Aracaju, ela foca toda a atenção a um viver estático.

Diretamente relacionado a uma noção de tranquilidade fomentada por

aspectos estruturais como geografia, condições naturais e organização

do espaço urbano. Porém, o que esses jovens buscam é um viver muito

mais dinâmico, que tem a ver com realizar mudanças na forma de pensar

a sua cultura e a vida em sociedade. Um viver que abraça a liberdade

de se comportar como jovem, com a sua inerente parcela de caos e

transformação.

E, diante de toda essa inquietação em busca do novo e inexplorado,

vive-se um delicado momento em que a realidade se torna sufocante e

tão limitadora que tudo o que eles mais querem é encontrar um ponto de

partida para se libertar das convenções locais para finalmente se sentir

conectados com o mundo e todas as possibilidades de escolhas que ele

pode oferecer.

E sabe o que isso representa? Um movimento sobre um crescente

número de jovens que estão pensando e agindo de forma diferente.

ARACAJU: UMA CIDADE PARADOXAL

BETA COLORSANÁLISE

EM BUSCA DE UMA CONEXÃO COM O MUNDO

Page 7: Beta Colors Project

Com um novo estilo de vida que une o local ao global, eles estão em

constante atualização deixando de lado velhos paradigmas de uma

lógica de pensamento linear para criar um repertório próprio com

diferentes referências, conhecimentos e habilidades. Sendo que é

muito importante destacar que esse verdadeiro “mash up” cultural

vai muito além de uma busca intelectual.

Mais que qualquer outra coisa, se sentir “cidadão do mundo”

é como conquistar um pilar fundamental para que o jovem se

conheça melhor, explore suas potencialidades e, principalmente,

se conecte consigo mesmo. E essa conexão faz toda a diferença

para que sua autoestima ganhe forças e transforme qualquer tipo

de pressão social por uniformidade em expressão pessoal com

base na autenticidade.

No entanto, se você pensa que romper o padrão já “estabelecido”

para encontrar um caminho próprio é uma tarefa fácil, você

está completamente enganado. Durante esse percurso existe

medo, insegurança e sensação de solidão. Existe drama, críticas,

preconceitos e avaliações. Mas, para superar tudo isso, uma coisa

é fundamental: coragem. Coragem para acreditar, se arriscar

em novos projetos, tentar uma profissão não tradicional, fazer

sacrifícios, estar disposto a quebrar a cara e nunca esquecer que

tudo é definitivo até que alguém decida mudar.

E por falar em mudanças, elas já estão acontecendo nesse exato

momento, porém de uma forma bastante tímida, silenciosa

e fragmentada. Como se cada jovem estivesse exercendo

separadamente uma influência positiva dentro dos seus círculos

de convivência. A diferença é que alguns ainda mantêm uma

postura mais individualista apenas acumulando o próprio

conhecimento, enquanto outros, através de ações coletivas, já

encontraram um canal para amplificar suas ideias e fazer o fluxo

circular de forma transversal por diferentes grupos.

Ansiosos, comunicativos e proativos, eles aprenderam com o

mundo que para não se sentirem como uma alma perdida numa

imensidão escura eles precisam transformar frustração em

otimismo, sonho em ação. E isso se torna bem claro se pararmos

para observar a quantidade de bandas, projetos, eventos e festas

independentes que vêm surgindo na cidade nos últimos anos.

Mas, apesar de muito estar sendo feito por iniciativa própria, se há

um desejo desses jovens que vai além da qualidade de vida que a

cidade oferece por tudo ser perto e reunir tantas belezas naturais,

ele se resume a uma única palavra: diversidade.

UM NOVO JOVEM EM UMA VERSÃO BETA

BETA COLORSANÁLISE

Page 8: Beta Colors Project

Um desejo tão forte que se desdobra em diferentes dimensões,

partindo da diversidade quanto a expressão individual, escolhas

profissionais, oportunidades de carreira, políticas de incentivo à

indústria criativa e a novos movimentos socioculturais e chegando até

mesmo à diversidade de definições em prol do não-dualismo sobre

o que é certo ou errado, aceitável ou não aceitável. Acima de tudo, o

importante é romper com qualquer noção de uniformidade.

Esse desejo, no entanto, esbarra de frente com questões muito

maiores enraizadas fortemente na história política e cultura social

da cidade. E que, por serem elementos muito antigos e consolidados,

para se transformarem eles dependem de um importante fator:

tempo. Acontece que ser jovem não dura para sempre. E como Aracaju

ainda não está pronta para a pluralidade de aspirações desses jovens,

encontramos hoje não só uma cidade paradoxal, mas também uma

geração envolvida dentro de outro paradoxo entre: ficar ou partir.

Uma dúvida que faz Aracaju ainda não ser a “cidade do presente”.

Mas que já deixa claro a existência de um otimismo coletivo que a

posiciona como a “cidade do futuro”. Porque quem quer ir embora

hoje, um dia pretende voltar. E aqueles que já escolheram ficar,

esperam acompanhar de perto essa transformação acontecer.

BETA COLORSANÁLISE

UM FUTURO COM MAIS DIVERSIDADE

Page 9: Beta Colors Project

CINCO VALORES QUE DEFINEM

COMO OS JOVENS AGEM, PENSAM E SE RELACIONAM.

BETA COLORSVALORES

Page 10: Beta Colors Project

VALORES BETA COLORS

01 HIPER AUTENTICIDADE

02 TRANSVALORAÇÃO

A força que emerge da multiplicidade. Misturar o conhecimento local a referências globais é um passo fundamental para definir uma identidade própria e, acima de tudo, se expressar de forma autêntica.

Conceitos antes muito bem definidos se tornam relativos e discutíveis. Surge a cultura do “e” no lugar do “ou” formando uma mentalidade de integração, respeito e civilidade, sem barreiras e rupturas.

03 EXPERIMENTALISMO

Jovens muito mais abertos à experimentação e trajetos menos lineares. O emprego fixo deixa de ser o eixo central e passa a coexistir simultaneamente com projetos independentes, práticas e ações em universos reais ou virtuais.

Page 11: Beta Colors Project

VALORES BETA COLORS

04 APROPRIAÇÃO BETA

Manter-se atualizado o tempo todo. É importante estar aberto ao novo para incorporar mudanças, expandir qualidades e criar um repertório particular.

05 SUPER AÇÃO

Sentir-se capaz de se manifestar e fazer mudanças. Diante das incertezas do cotidiano e dos pensamentos ainda conservadores, é preciso coragem para deixar de sonhar, agir e construir novos caminhos.

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RETRATOSDOS 18 JOVENS

QUE CO.CRIARAMESSE ESTUDOJUNTO COM A

GENTE.

BETA COLORSRETRATOS

Page 13: Beta Colors Project

BETA COLORS

ALISSON COUTTO

Músico há 17 anos, já participou de várias bandas do cenário sergipano. Dentre elas, destacam-se: Naurêa, Reação, Quilombo e Cabedal.

Com passagem na gestão pública, atuou na FUNCAJU como Diretor de Cultura e na SECULT/SE no setor cultural. Além disso, foi um dos idealizadores de projetos

como Beco dos Cocos e Feirinha da Gambiarra.

Hoje, toda a sua atenção está voltada para a Coutto Orchestra, um projeto pessoal que acabou se transformando em uma super iniciativa que reúne diferentes músicos

e múltiplos instrumentos com o objetivo de criar um som definido como Eletrofanfarra.

O projeto deu tão certo que, além de estar com vários shows marcados em Sergipe e pelo Brasil afora, em julho a banda partirá para uma turnê pela Europa, sendo que

em setembro vai ser uma das atrações do Brazilian Day em Los Angeles.

31 anos, Músico e Produtor Cultural.

RETRATOS

Page 14: Beta Colors Project

BETA COLORS

Iniciou sua carreira como jornalista, tendo passado pelo rádio, pelo webjornalismo até chegar ao jornalismo impresso. Foi escolhida em 2012

como jornalista do ano pela ADEMI/SE.

Amante de moda, design e arquitetura, criou em 2011 o blog Casa de Paetê para se manter conectada com a sua profissão, sua cidade e todas as

referências que lhe inspiram.

Após quatro anos trabalhando em um dos maiores jornais da cidade, desempenhando diversas funções no diário, largou tudo por amor.

Hoje sua pretensão é fazer a paixão por estilo se tornar uma profissão através de ações concretas, seja a partir de uma nova formação, abertura de uma loja,

criação de um evento ou a elaboração de uma revista.

RETRATOS

MÁRCIA PACHECO29 anos, Jornalista e Blogueira.

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DÂNDOLO SANTOS23 anos, Designer Gráfico e

Co.criador da marca Sub.

BETA COLORS

Trabalha como designer no Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação, uma ONG que realiza projetos para desenvolver tecnologias sociais

de desenvolvimento humano.

Recentemente participou do “Arte com Ciência”, um projeto multidisciplinar feito para elaborar um método de contribuição ao ensino médio brasileiro

através da inserção de mais referências e cientificidade no sistema escolar. Além disso, em 2012 monitorou voluntariamente aulas de arte

para adolescentes do interior do Estado.

É militante pela causa LGBTT no grupo Mão Roxa, uma iniciativa que visa defender os direitos desse universo, através de um sistema mais justo, além

de promover uma maior visibilidade à causa.

Criou, junto com outros dois jovens, a marca Sub Antiwear, um coletivo criativo que desenvolve, além de produtos como camisetas e prints, colaborações

culturais ligadas à subculturas e comportamentos autênticos.

RETRATOS

Page 16: Beta Colors Project

BETA COLORS

Iniciou sua carreira de atriz aos 14 anos e, desde então, já atuou em diferentes companhias locais desenvolvendo espetáculos por praticamente todo o Estado.

Influenciada por suas raízes familiares, o multiculturalismo e referências contemporâneas, em 2009 montou uma banda e deu início a sua carreira na área musical. Após shows, ensaios e composições próprias, em maio deste ano está

lançando seu primeiro álbum autoral.

Em 2012, participou de dois projetos do Governo Federal para inspirar e transformar a vida de jovens carentes do interior do Estado através de aulas de teatro.

Hoje, após 10 anos de carreira atuando no cenário artístico local, pretende em julho deixar Aracaju e morar em São Paulo para adquirir novos conhecimentos e

conquistar novas oportunidades.

RETRATOS

HÉLOA ROCHA24 anos, Atriz, Cantora,

Formada em Artes Visuais.

Page 17: Beta Colors Project

BETA COLORS

Fotógrafo desde 2008, já trabalhou para o Governo do Sergipe, o portal online Infonet e o Jornal Cinform realizando coberturas jornalísticas de

caráter editorial.

Influenciado por diversas referências europeias, deixou de lado um emprego fixo para explorar um diferente caminho profissional e

potencializar um novo estilo de fotografia no mercado local.

Criador do projeto SNAPIC junto com Victor Balde, uma iniciativa que desde 2008 vem fotografando bandas sergipanas e que, em 2011,

transformou todo o material em uma exposição e um livro de fotografia da música de Sergipe.

Apaixonado pelas artes em geral, tem aproximação com múltiplas ações que envolvem criatividade. Adora pedalar e tem forte atuação

no movimento Bicicletada.

RETRATOS

ARTHUR SOARES25 anos, Jovem Pai, Fotógrafo,

formado em Jornalismo.

Page 18: Beta Colors Project

BETA COLORS

Aos 18 anos, largou a faculdade de Direito para viver por seis meses em Paris, mesmo sem falar nada do idioma. Tudo isso por causa de um objetivo:

ter uma experiência de vida única e desafiadora.

Hoje, trabalha na AIESEC - uma organização independente, sem fins lucrativos - criando oportunidades para que jovens locais possam realizar intercâmbios profissionais e voluntários em diferentes lugares do mundo.

Acredita que seu papel na sociedade é ser um agente positivo de mudanças, capaz de realizar transformações através de ações e ideias simples.

Pretende conhecer muitos outros lugares do planeta, se engajar cada vez mais com o universo das artes e realizar um trabalho voluntário

em um campo de refugiados.

RETRATOS

THAISA BIANCHI22 anos, Estudante de Relações

Internacionais e diretora de Relações Públicas da AIESEC em Aracaju.

Page 19: Beta Colors Project

BETA COLORS

Influenciado por múltiplas referências do universo do rock, hip hop e punk rock norte-americano, seu estilo pessoal cria uma releitura no lifestyle skater local.

Considera que uma das experiências mais incríveis de sua vida foi andar de skate ao lado de outros jovens pelas ruas do Brooklin em New York.

Acredita que as pessoas ainda precisam amadurecer suas percepções sobre o skate e vê-lo não como uma brincadeira de adolescente, mas sim como algo

“adulto”, que envolve muita seriedade e responsabilidade.

Planeja viver em Aracaju por causa de toda a tranquilidade, porém deseja sempre viajar para fugir de qualquer pensamento “padrão” que

possa limitar sua visão de mundo.

RETRATOS

LUCIANO MELO21 anos, Estudante de Publicidade,

Skatista e Guia de Turismo para os EUA.

Page 20: Beta Colors Project

BETA COLORS

Desde os 10 anos, escreve roteiros, poemas, crônicas, músicas, contos e textos sem forma ou padrão, sendo que algumas das suas produções são publicadas

em um blog pessoal.

Apaixonada por literatura, em 2012 foi umas das vencedoras do concurso literário nacional da Chamex ao contar uma de suas aventuras em Paris.

Pretende construir uma carreira menos convencional no Direito. Dentre algumas de suas pretensões está a de utilizar seu conhecimento para desenvolver um

estudo social sobre o Feminismo Árabe no Irã.

Quando viaja, procura não fazer passeios de turista, mas sim organizar o próprio roteiro, observando a rotina e, inclusive, alugando um apartamento ao invés de se

hospedar em hotel, só para se sentir “local” por alguns dias.

RETRATOS

MÔNICA MEIRA24 anos, Estudante de Direito.

Page 21: Beta Colors Project

BETA COLORS

Em busca de uma oportunidade de trabalho que tornasse possível sua vontade de ajudar outras pessoas, aos 17 anos, se alistou como voluntário

para cuidar de crianças com câncer.

Em paralelo a diferentes estágios, estudou direção de fotografia para cinema, participou de oficinas de teatro e produziu o documentário “Força Maior” sobre o

cotidiano de uma comunidade carente local.

Aos 22 anos, criou o blog de moda masculina “Oxique” para compartilhar seus conhecimentos sobre esse universo e inspirar outros jovens a encontrarem um

estilo próprio na hora de se vestir.

Em julho deste ano, está indo morar em Florença e Milão para estudar moda e realizar seu sonho de trabalhar com o jornalismo nessa área.

RETRATOS

MAURÍCIO PASCOAL24 anos, Estudante de

Jornalismo e Blogueiro.

Page 22: Beta Colors Project

BETA COLORS

Em 2011, influenciada por blogueiras internacionais, deu início ao seu primeiro projeto pessoal chamado “Pedrz” que trouxe para o mercado da moda local uma

nova estética de pulseiras e acessórios.

Movida pela vontade de lançar novidades e promover um estilo pessoal único, em 2012, lançou junto com a sua irmã o “Caguru Shop”, uma loja online que é um mix

entre blog e brechó de roupas diferenciadas.

Sempre envolvida pelo universo da moda, este ano foi um destaques no guia de estilo de verão da Farfetch Brasil, um dos maiores sites brasileiros do segmento.

Apesar de adorar Aracaju por viver um ritmo de vida mais calmo, pretende conhecer cada canto do mundo para buscar novas referências,

sendo que o Peru será um dos primeiros destinos.

RETRATOS

MARCELA PEDRITA23 anos, Empresária e

Estudante de Arquitetura.

Page 23: Beta Colors Project

BETA COLORS

Após dar aulas de inglês para crianças e cursar alguns meses de Engenharia Civil e Publicidade, aos 19 anos quis mudar seu rumo e ingressar no curso de Medicina.

Conectado ao universo da música, já participou da formação de duas bandas locais de rock alternativo, tocou durante três anos em diferentes duplas sertanejas, se apresentou em 2010 no palco do The American Idol Experience na Florida e

atualmente é integrante da banda de rock Wyllards.

Sendo portador do Greencard, precisa todos os anos viajar para os EUA. Entre essas viagens, em 2008 trabalhou cinco meses como “copy clerk” para realizar,

por conta própria, um “mochilão” pela Europa.

Para um futuro próximo, pretende terminar sua formação e começar uma residência fora do país, sendo que a maior possibilidade está nos EUA.

RETRATOS

GUSTAVO NABUCO24 anos, Músico e Estudante de Medicina.

Page 24: Beta Colors Project

BETA COLORS

Em 2011, criou o blog “Coisa de Cinema” impulsionada pela vontade em compartilhar sua paixão sobre filmes, desde os mais clássicos aos mais atuais,

dos alternativos aos comerciais.

Após concluir sua formação, aos 22 anos, decidiu morar em Paris e viajar pela Europa durante alguns meses para que pudesse “se libertar” e abrir portas

para o “novo” e o “desconhecido”.

Apesar de ser otimista em relação ao futuro da sua profissão em Aracaju, percebe que o tradicionalismo das gestões familiares nos meios de comunicação locais ainda

limita, e muito, o potencial do jovem aracajuano engajado por mudanças.

Hoje, seu sonho é trabalhar na ONU ou em alguma de suas agências, mesmo que não seja na sua área, por acreditar no poder de transformação que a

organização representa no mundo.

RETRATOS

YASMIN BARRETO24 anos, Ex-blogueira,

Formada em Jornalismo.

Page 25: Beta Colors Project

BETA COLORS

Aos 24 anos deixou de lado sua formação em Economia e um trabalho fixo para se tornar mergulhador, viajar o mundo e conhecer o maior número

de lugares e culturas possíveis.

Desde então, já trabalhou na Indonésia, no Timor-Leste, na Espanha, na ONG britânica Frontier nas Ilhas Fiji e, atualmente, está em um

novo trabalho em Perth, na Australia.

Acredita que uma pessoa precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar a arrogância que nos faz ver cada lugar como o imaginamos,

e não como ele é ou pode ser.

Compartilha todas as suas temporadas fora do país entre amigos e familiares através de um blog pessoal com fotos,

curiosidades e descobertas de cada lugar.

RETRATOS

STEVEN ELLICE29 anos, Economista, Mergulhador e Instrutor de Mergulho e Marinheiro.

Page 26: Beta Colors Project

BETA COLORS

Apesar de estudar design gráfico, sempre esteve envolvida ao universo da moda, através do interesse e da participação em projetos de produção

e pesquisa nessa área.

Acredita que em Aracaju os movimentos socioculturais acontecem de forma lenta e pontual, por isso afirma que suas principais influências surgem em

grandes metrópoles, lugares onde tudo acontece e várias culturas se encontram e se misturam ao mesmo tempo.

Em 2011, criou junto com duas amigas o blog “Dommas” para se sentir mais conectada com o mundo e estar mais próxima a diferentes assuntos

relacionados à moda, música e entretenimento.

Hoje, é uma das organizadoras do bazar hipster “Lavou, tá novo”, evento múltiplo e colaborativo que vem conquistando um espaço bastante

significativo no cenário jovem local.

RETRATOS

DÉBORA HÜTZ23 anos, Blogueira e Estudante

de Design Gráfico.

Page 27: Beta Colors Project

BETA COLORS

Aos 24 anos largou tudo para morar em Toronto, lugar onde deu início a sua carreira como Dj, tocando ao lado dos maiores nomes do cenário

da música eletrônica canadense.

Vencedor durante três anos consecutivos no concurso realizado pelo Rio Music Conference que elege os melhores set-DJs do país.

Após sua temporada fora do país voltou para Aracaju para trazer novas referências para o universo local, começar a produzir suas próprias músicas e

comandar uma oficina para lançar novos DJs.

Apesar de ter um carinho especial pela cidade, pretende voltar a morar em grandes metrópoles para aprender mais e continuar sendo uma “ponte” de

transformações entre realidades distintas.

RETRATOS

RAFAEL CORCÍNIO27 anos, Publicitário e DJ.

Page 28: Beta Colors Project

BETA COLORS

Um dos 20 estudantes brasileiros selecionados pela Embaixada dos Estados Unidos para estudar, observar e cobrir as eleições americanas de 2008, através de um

programa conduzido pela Universidade Estadual da Carolina do Norte.

Após fazer várias viagens pela América Latina e trabalhar como jornalista durante todo o ano de 2010, largou a carreira para fazer um mestrado e

tentar levar uma vida mais idealista.

Em 2012 passou cinco meses em New York vivendo com o movimento Occupy Wall Street, tanto para perseguir um sonho ideológico quanto para realizar sua pesquisa

empírica de mestrado. Pretende publicar um livro em breve sobre tudo isso.

Acredita que a grande transformação do mundo e a reconstrução da realidade só tem potencial de existir verdadeiramente do lado de fora da esfera institucional, a partir

da ação de cada indivíduo, e em conjunto com todos os outros.

RETRATOS

THIAGO ROCHA26 anos, Ex-jornalista, Artivista e Músico.

Page 29: Beta Colors Project

BETA COLORS

Em 2010, criou o blog “Xique Xique” com o objetivo de compartilhar inspirações de diferentes lugares do mundo, presentes no universo da

moda, da arte e da arquitetura.

A partir do sucesso do seu blog, transformou seu sonho em um desejo concreto através da criação do Mercado Xique, um estúdio de ideias que

elabora diferentes produtos e projetos a partir de pesquisas em referências artísticas locais e globais.

Apaixonada pelo universo da dança, começou no ballet aos oito anos de idade. Após alguns anos, transformou sua paixão em profissão. Hoje,

dá aulas de ballet na Casa Rua da Cultura, ao mesmo tempo que cursa Arquitetura e administra seus diversos projetos.

Co.criadora da Feirinha da Gambiarra, um projeto independente que, desde 2012, reúne artistas, músicos e jovens talentos para expor seus trabalhos

em um ambiente descontraído e ao ar livre.

RETRATOS

ISABELE RIBEIRO23 anos, Empresária, Estudante de Arquitetura e Professora de Ballet.

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BETA COLORS

VICTOR BALDE

Movido por uma filosofia de vida com base nos direitos animais, desde 2004 Victor é adepto ao Veganismo e um exemplo para as pessoas refletirem sobre a causa.

Iniciou sua carreira em 2003 através de produção de shows de Punk/Hardcore, no entanto foi na fotografia que ele encontrou sua paixão.

Atua em diversos projetos locais em parceria com outros jovens. Dentre eles, destacam-se: SNAPIC (registro da fotografia de música de Sergipe) junto com o Arthur Soares e Zons - Diálogos Músicoimagéticos, um movimento colaborativo

marcado pelo lançamento de um dvd com cinco bandas da cena musical independente.

Suas manhãs começam às 5h, seja para pedalar ou fotografar para o Snapic @ Street, um projeto que transforma fotos em grandes paineis colados nas ruas.

Planeja, a partir de 2015, passar 1 mês por ano vivendo em um país diferente.

28 anos, Body Piercer e Fotógrafo.

RETRATOS

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ARACAJU-SE