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CONSTRUÇÃO DO SISTEMA CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL – DE NUMERAÇÃO DECIMAL – PARTE 1 PARTE 1 CAMILA RIBEIRO

Caderno 3 parte 1

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Caderno 3 - Sistema de Numeração Decimal - PNAIC Material organizado pela Orientadora Camila Ribeiro a partir dos slides dos professores da UFPR

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CONSTRUÇÃO DO CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO SISTEMA DE NUMERAÇÃO

DECIMAL – PARTE 1DECIMAL – PARTE 1CAMILA RIBEIRO

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Carlos Roberto Vianna, Cristiano Alberto Muniz,

Eurivalda Ribeiro dos Santos Santana, Luciane Ferreira Mocrosky,

Rosa Monteiro Paulo, Sandra Maria Pinto Magina,

Sueli Brito Lira de Freitas, Wanderli C. Lima

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Dando sequência ao trabalho com o eixo Número e Operações, o tema central deste caderno é o Sistema de Numeração Decimal (SND).

A compreensão desse sistema é fundamental para organizar a abordagem feita para os Números e proporciona a base para o trabalho com as Medidas e Grandezas.

PNAIC_MAT, Caderno 03 - 2014, p. 05

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O objetivo geral do caderno é fornecer subsídios que permitam ao professor encaminhar a construção do SND em situações lúdicas de modo que a criança possa investigar as regularidades do sistema de numeração decimal para compreender o princípio posicional de sua organização.

PNAIC_MAT, Caderno 03 - 2014, p. 05

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Carlos Roberto ViannaPNAIC_MAT, Caderno 03 - 2014, p. 06

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Um dos aspectos mais importantes do trabalho com o letramento na Língua Materna consiste na compreensão, pelas crianças, do funcionamento do Sistema de Escrita Alfabética (SEA), sistema este que organiza as disposições e o funcionamento da língua escrita.

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Na Matemática, podemos dizer que há uma certa analogia entre o SEA e o SND, cuja maneira de registrar também permite operar com os símbolos.

Maior dificuldade consiste na compreensão na sua característica mais importante em relação à escrita: o fato de ser um sistema Posicional.

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PNAIC_MAT, Caderno 03 - 2014, p. 08-09

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Cristiano Alberto MunizEurivalda Ribeiro dos Santos

SantanaSandra Maria Pinto Magina

Sueli Brito Lira de FreitasPNAIC_MAT, Caderno 03 – 2014, p. 10

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Contar nos dedos é coisa de criança

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Por muito tempo desenvolveu-se a crença de que, para aprender Matemática, a criança não deveria utilizar o próprio corpo ou partes dele.

Acreditava-se que, sendo os objetos matemáticos de natureza abstrata, a contagem nos dedos se constituiria num obstáculo a tal abstração, levando a crer que o sujeito que manipula objetos jamais conceberia os entes matemáticos, neste caso, os números.

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Contando nos dedos, as crianças começam a construir uma base simbólica que é essencial neste processo, assim como na estruturação do número no sistema de numeração decimal.

A estratégia do limite dos dez dedos das mãos, organizados em cinco dedos em cada.

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Vamos usar os dedos das mãos para entendimento do SND?

(p. 10)

DINÂMICA

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CONSTRUÇÃO DE UM ÁBACO HUMANOCONSTRUÇÃO DE UM ÁBACO HUMANO

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Quando a escola coíbe tal prática, ela está indo na contramão do desenvolvimento da criança e negando esta ferramenta cultural. Ao contar nos dedos, a criança em alfabetização está efetivamente fazendo Matemática e se constituindo em um ser matemático.

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É fundamental que a escola, no ciclo de alfabetização, valorize o uso dos dedos na realização das contagens e cálculo com pequenas quantidades. Isso, pode implicar tanto a descoberta, pela criança, dos cinco dedos em cada mão, como os dois grupos de cinco formando dez. Mais que isto, a descoberta das quantidades maiores e menores que o cinco, quanto falta para cinco, quanto falta para dez.

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Deve-se entender que as ações mentais e físicas estão em sintonia e que o uso do corpo é fundamental na prática pedagógica.

Não se deve considerar que é mais inteligente quem faz mais rápido, pois

há várias formas de atingir o mesmo resultado,e a inteligência não é medida pela “rapidez”..

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Usar corpo como parte fundamental do processo de construção das ideias matemáticas não obscurece a necessidade do trabalho com os registros feitos pelos alunos.

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Vamos a uma retomada?

Exemplos de atividades que podemser feitas com as crianças...

(p. 10)

PROPOSTA

(p. 10-13)

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Fonte: http://fabicriativa.blogspot.com.br/2012_07_29_archive.html

Contando anéis, duas mãos feitas com luvas, dentro jornal e nos dedos massinha, suspensas em um pote. Cada aluno ganha uma quantia de anéis, antes podem ser separados por cores. Jogam os dados a quantia retirada no dado deve ser colocada nos dedos. Ganha o jogo quem terminar com seus anéis primeiro.

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Contando até 12 nos dedosCom o dedo polegar apontamos para cada falange dos outros dedos contando até doze, como mostra a figura abaixo.

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Fonte: http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/08/a-maneira-como-voce-conta-nos-dedos-tem.htmlhttp://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/cd018432e60a94fc82ddf895ad0f8e75.jpg

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Ao contar nos dedos, a criança em alfabetização

está efetivamente fazendo Matemática e se constituindo

em um ser matemático.

LEMBRETE

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Cristiano Alberto MunizEurivalda Ribeiro dos Santos

SantanaSandra Maria Pinto Magina

Sueli Brito Lira de FreitasPNAIC_MAT, Caderno 03 – 2014, p. 14

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- O Sistema de Numeração Decimal possui regras que podem ser aprendidas por meio de jogos. - Antes, porém, refletiremos sobre o lúdico e os jogos dentro do contexto da sala de aula do ciclo de alfabetização, particularmente quando estamos interessados no domínio do SND pelo aluno.

PNAIC_MAT, Caderno 03 - 2014, p. 14

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Recorrer aos jogos, brincadeiras e outras práticas sociais nos trazem um grande número de possibilidades de tornar o processo de Alfabetização Matemática, na perspectiva do letramento, significativo para as crianças.

(p. 10)

LEMBRETE

(Caderno de apresentação)

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O Sistema de Numeração Decimal (SND) possui regras

que podem ser aprendidas por meio de jogos.

REFLEXÃO

(p. 14)

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A característica fundamental do jogo como atividade livre que permite propor, produzir e resolver situações-problema.

A criação de problemas é feita a partir de uma abordagem na qual se utiliza a estrutura material e o mundo imaginário propostos no jogo, buscando respeitar as regras tomadas pelos jogadores.

PNAIC_MAT, Caderno 03 - 2014, p. 14

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Os objetivos dos jogos nesse caderno, serão centrados na construção, pelas crianças, das noções estruturantes de agrupamento decimal e de posicionamento. Por este motivo, serão utilizados diversos materiais:

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Os registros, por meio de fichas numéricas, são parte das regras de alguns dos jogos. É importante observar que muitas crianças vão, de início, por meio de tais atividades lúdicas, realizar leituras e escritas do tipo “três de dez e cinco” ao invés de “trinta e cinco”.

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Nestas atividades devem ser valorizadas as articulações, sempre que possível, entre as palavras e enunciação das quantidades que elas retratam, por exemplo:

PNAIC_MAT, Caderno 01 - 2014, p. 16

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Inserir nos jogos contagem oral de dez em dez e depois de cem em cem: buscar explorar jogos, tais como pular corda, pular amarelinha (colocando um zero a frente de cada numeral, transformando-os em dezenas exatas) verbalizando o número da casinha onde apoiou o pé Contar cédulas de dez em dez e depois de cem em cem: brincar de mercadinho, mas com preços múltiplos de dez, e valendo-se do uso somente de notas de dez.

Jogos com dados e cartas de dezenas ou centenas completas: recriar os jogos da cultura infantil, tais como bingo, memória, quebra-cabeça, jogo do mico, cujos valores sejam apenas de múltiplos de dez e depois de cem.

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- Mercadinho- Pular corda- Pega-varetas- Jogos com dados- Jogo do Mico- Super trunfo- Construção de cartazes e painéis

EXEMPLOS

(Caderno de apresentação)

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Construção de cartazes com as crianças: colar grupos de dez com palitos, ou de cem com reprodução do material dourado, ou ainda, cédulas de dez ou cem.

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A utilização corriqueira e de forma planejada, das “Fichas escalonadas são especialmente voltadas para a superação das escritas numéricas tais como 697 como “600907”, muito presente no contexto da alfabetização,

Finalmente deve-se sobrepor do menor para o maior:

Obtém-se assim 697, SEIScentos e NOVEnta e SETE.

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Professora Rejane Cardoso – Escola Elvira Buschmann

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Professora Rejane Cardoso 3º ANO A – Escola Elvira Buschmann

A professora Rejane primeiro pediu para que eles observassem e registrassem as unidades.Depois as dezenas e centenas e depois que fizessem as decomposições, isso auxiliou na escrita dos números.

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Cristiano Alberto MunizEurivalda Ribeiro dos Santos Santana

Sandra Maria Pinto MaginaSueli Brito Lira de Freitas

PNAIC_MAT, Caderno 03 - 2014, p. 19

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Os alunos devem estar “imersos num ambiente de letramento matemático”. Sendo assim, é importante organizar materiais que estejam disponíveis para cada aluno sempre que necessário.Sendo assim, é interessante a existência da Caixa Matemática em sala, devendo conter materiais para representação e manipulação de quantidades numéricas.

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Na caixa, devem estar presentes os seguintes materiais: •de contagem: palitos, canudos, miçangas, sementes, tampinhas, etc ;•ligas elásticas, tipo para amarrar dinheiro, para a formação de grupos de palitos ou canudinhos;•tapetinho como base para apoio dos materiais de forma a organizá-los segundo o sistema de posicionamento: folha de cartolina, papelão ou EVA com três divisões, ao menos;•fichas numéricas com os algarismos (pelo menos cinco conjuntos completos de 0 a 9);•dinheirinho: em especial notas de 1 real, 10 reais e 100 reais; •fichas escalonadas;

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A Caixa Matemática do aluno:

•É de uso individual;

•O material está sempre a disposição;

•É para os alunos colecionarem materiais;

•Os alunos podem levar para casa para auxiliar nas Lições de Casa.

CAIXA MATEMÁTICA DO ALUNO CAIXA MATEMÁTICA DO ALUNO

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A vantagem de ser feita a caixa para o uso individual é que cada aluno, independente do comando do professor, pode fazer uso do seu

material sempre que sentir necessidade. É preciso garantir que, nos momentos de avaliação

formal, os materiais estejam à disposição das crianças e que seja uma opção dela o uso (ou

não uso) dos materiais nas atividades matemáticas.

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Ressaltamos, a importância de trabalhar, em paralelo, jogos que contribuam com a construção da noção de valores, tais como pega vareta, tiro ao alvo, boliche, dinheiro de brinquedo, etc. E, ainda com atividades que requeiram o uso da legenda (que indica qual o valor atribuído a cada material).

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Recomendamos que, em tais jogos, que envolvem valores e o uso de legendas, o professor proponha, em determinados momentos, que os valores atribuídos sejam, por exemplo, 1, 10, 100, 1000. Isso poderá favorecer a mobilização de ideias fundamentais para a estruturação da aprendizagem do SND,

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Cristiano Alberto MunizEurivalda Ribeiro dos Santos Santana

Sandra Maria Pinto MaginaSueli Brito Lira de Freitas

PNAIC_MAT, Caderno 03 - 2014, p 47

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• Realizar o 2º Perfil da Turma

• Trazer para a próxima aula a sua CAIXA MATEMÁTICA

ATIVIDADE DE CASAATIVIDADE DE CASA

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• Slides organizados pela Slides organizados pela orientadora do orientadora do

PNAIC/Araucária,PNAIC/Araucária,

Camila Ribeiro, a partir dos Camila Ribeiro, a partir dos slides das professoras da slides das professoras da

UFPRUFPR

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