MURO

GRUPO Antonino Calicchio

Carolina Almeida Jordan de Oliveira

Lucas DiasMAYARA ALMEIDA

Natália Ravagnani Rachel Figueiredo

Rayane Minas

GLAURA, distrito de Ouro Preto,

fundada no séc. XVII, era rota dos bandeirantes e tro-peiros que descansavam em um acampamento montado ao lado da Igreja Matriz; além de ter

sido palco de batalhas durante a Guerra dos

Emboabas.

Atualmente, a principal refe-

rência para Glaura é o turismo, em que muitos

visitam a cidade em busca de descando da cidade grande devido ao seu caráter interiorano e

sossegado.

Foi realizada uma INTERVENÇÃO na cida-

de, com o objetivo de modifi-car o espaço escolhido pelo grupo para que os moradores pudessem percebê-lo de outras formas, permitindo uma maior interação pessoa/espaço e

também pessoa/pessoa.

Depois de ter a instalação montada, convidamos as pessoas para que pudessem participar da intervenção.

Os BALÕES foram amarrados em fios de nylon de diferentes comprimentos (varian-do entre dez e cem centímentos) dispostos de forma aleatória, amarrados em um ou-tro fio, também de nylon, que os sustentava, sendo preso ao muro, transpassando a rua, sendo amarrados nos telhados das casas.

Os balões escolhidos fo-ram do tipo “número cinco” e enchidos com um compres-sor de ar para agilizar o processo, uma vez que foram no total quinhen-tos. Essa quantidade foi suficiente para conferir ao muro mais movimento e flexibildade. Além disso, dois holofotes foram ins-talados nos telhados das casas para colorir os ba-lões e o muro, quebrando com a monotonia do espa-ço, tornando a Rua do Con-torno mais interessante.

Construídos com tampas de garrafas, pequenos motores, baterias de 9V; os MOTORES tiveram como objetivo movitar os balões por meio do contato do arame com a linha de nylon que amava os balões.

Além disso, o som produzido com o mo-vimento dos motores, criou uma ambienta-ção mais interessan-te ao trecho esco-lhido. Ao todo foram vinte e cinco motores.

Dez MONÓCULOS foram construídos e distribuídos ao lonogo do muro. Para contruí-los, foram utilizados oito folhas de papel paraná, conferindo maior rigidez.

Além disso, o circuito foi mon-tado com baterias de 9V e três leds/monóculo, conferindo às imagens um aspecto mais in-teressante.

Uma espécie de lupa também foi cons-truída, utilizando garrafas plásti-cas, lentes de aumento e folha de acetato. Com o auxílio de elásticos, a lupa podia ser movimentada para que a pessoa pudesse explorar a foto, promovendo uma maior intera-ção com o objeto.

Através de uma REDE DE IMPLICAÇÕES, ou seja, sensações que tivemos ao estar em contato com o espaço, é que tivemos a ideia para a intervenção.

A rede foi caracterizada por cinco principais sen-sações: contraste, enclau-suramento, inferioridade, monotonia e curiosidade, sendo a última, foco do nosso trabalho. Decidimos então construir monóculos com imagens do que pode-ria existir atrás do muro. Além disso, para tornaWr a passagem pela rua mais agradável, instalamos ba-lões que se movimentavam por meio de motores, crian-do sensação de movimento e flexiblidade, quebrando com a monotonia do muro.

Os MATERIAIS usados para cons-truir a intervenção, foram: [8] Folhas de papel paraná [10] Lentes[10] Garrafas plásticas[10] Imagens[25] Motores pequenos[30] Leds [35] Baterias 9V [35] Adaptadores de bateria Holofotes Cola de silicone Nylon Cola quente Acetato Papel gelatina Lâmpadas Compressor de ar

PROFESSORES: Ana Paula Baltazar

Guilherme Arruda Henrique Gazzola José Cabral Filho

Mateus van Stralen

Dessa forma, o grupo chegou à

conclusão de que seria interes-

sante criar uma intervenção, que

tornasse o proces-so de passar pela rua mais atrati-vo e prazeroso,

mostrando outras possibilidades de perceber o espaço.

O LOCAL escolhido pelo grupo foi a Rua do Contorno: bas-tante estreita, com algumas casas de lado e do outro um grande muro. Esse muro foi o alvo da nossa atenção devido ao seu contraste com a deli-cadeza do restante da cidade.

Por ser uma rua muito estreita, o espaço acaba tendo, basicamente, a fun-ção de passagem, e com a construção do muro, esse caráter foi acentuado, tornando o trecho da rua desconfortável.

PROFESSORES: Ana Paula Baltazar

Guilherme Arruda José Cabral Filho Henrique Gazzola

Mateus van Stralen

RUMO