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Cão como nós

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Page 1: Cão como nós
Page 2: Cão como nós

Autor(a): Manuel Alegre Editora: Quixote, 15ª Edição Local de Edição: Setúbal Ano de Edição: Dezembro, 2008-12-10 Ano de Publicação:2002

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Manuel Alegre de Melo Duarte nasceu a 12 de Maio de 1936 em Águeda. Estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde foi um activo dirigente estudantil. Apoiou a candidatura do General Humberto Delgado. Foi fundador do CITAC – Centro de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra, membro do TEUC – Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra, campeão nacional de natação e atleta internacional da Associação Académica de Coimbra. Dirigiu o jornal A Briosa, foi redactor da revista Vértice e colaborador de Via Latina.

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Trata-se da história de um épagneul-breton que era muito amado pela a família de Manuel Alegre. O cão era muito desobediente, não obedecia a ninguém mas em contrapartida era muito meigo e alegre. O livro no fundo conta certos momentos que o autor passou com o cão e explica também a falta que o cão faz à família. Este cão que no fundo era apenas um cão para o autor foi retratado como um ser único e, com carinho, o autor ao longo do livro fala da proximidade, da permanência, da inteligência e da emoção do cão, tal como a sua ignorância pelas regras da casa. Com a sua morte, cria-se um vazio no coração de todos aqueles a quem o cão era alguém muito especial.

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“Zanguei-me com toda a gente, não me deixes agora,

é em momentos assim que um homem precisa do seu cão.” (pág. 93)

“Digamos que aquele cão era quase um especialista nas relações com os humanos.” (pág. 69)

“Antes que qualquer de nós atendesse, já o cão lá estava, a tremer e a gemer, a querer ouvir e a querer falar.” (pág. 77)