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PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR GRAMÁTICA E REDAÇÃO Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

Conectivos

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  • 1. PR-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR GRAMTICA E REDAO Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br

2. 2006-2008 IESDE Brasil S.A. proibida a reproduo, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorizao por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. Produo Projeto e Desenvolvimento Pedaggico Disciplinas Autores Lngua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales Mrcio F. Santiago Calixto Rita de Ftima Bezerra Literatura Fbio Dvila Danton Pedro dos Santos Matemtica Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba Costa Fsica Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. Saquette Qumica Edson Costa P. da Cruz Fernanda Barbosa Biologia Fernando Pimentel Hlio Apostolo Rogrio Fernandes Histria Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogrio de Sousa Gonalves Vanessa Silva Geografia Duarte A. R. Vieira Enilson F. Venncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer I229 IESDE Brasil S.A. / Pr-vestibular / IESDE Brasil S.A. Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor] 686 p. ISBN: 978-85-387-0572-7 1. Pr-vestibular. 2. Educao. 3. Estudo e Ensino. I. Ttulo. CDD 370.71 Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 3. GRAMTICA Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 4. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 5. 1 EM_V_GRA_012 Na construo do texto, no fazemos uso apenas de palavras nucleares e seus determinantes. Fun- damentais no processo de estruturao do idioma, os conectivos estabelecem as junes necessrias para que ordenemos e organizemos os elementos lingusticos na hora de escrever. Estudo das preposies Caracterizao das preposies Semanticamente, a preposio pode estabelecer relaes (noes, ideias) entre palavras. relgio de ouro (material) homem de Piracicaba (origem) livro de Ceclia Meireles (autoria) livro de professor (posse) Preposies, conjunes, interjeies e palavras denotativas Morfologicamente, a preposio um mor- fema gramatical que no sofre flexo. Funcional ou sintaticamente, a preposio um conectivo e no tem funo sinttica prpria. Serve para estabelecer entre palavras uma relao chamada de regncia. Vamos ver um exemplo. As palavras homem e coragem so substantivos. Isso significa que fun- cionam como ncleos de um sintagma nominal quan- do as agrupamos com outras palavras. Entretanto, se quisermos fazer com que um desses substantivos se torne regido, subordinado do outro, podemos fazer uso de preposio. Nesse caso, ocorrer um sintagma preposicional (ou preposicionado). Veja. SN: homem de coragem N: homem (regente) DET: de coragem (S. Prep.: regido, subordi- nado) SN: coragem de homem N: coragem (regente) DET: de homem (S. Prep.: regido, subordi- nado) Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 6. 2 EM_V_GRA_012 A preposio estabelece subordinao entre pa- lavras, entre termos. Observe, porm, o seguinte: ao passoqueosubstantivoncleodesintagmanominal, overbonocionalncleodesintagmaverbal,porexem- plo,apreposionotemumafunosintticaprpria. Issonosignificaqueelanoimportante.Apenasque seu papel sinttico ligar ideias, ligar palavras. Preposio subordinando termos ao nome: coragem de heri necessidade de ajuda Preposio subordinando termos ao verbo: chegar de carro necessitar de ajuda Observe este trecho: (...) a linguagem no neutra, mas ex- pressa, produz e reproduz uma viso de mundo. Preposio subordinando um termo ao nome: viso de mundo Observe os sintagmas preposicionados do pri- meiro quadrinho da tira a seguir: IESDEBrasilS.A. Preposio subordinando um termo ao nome: terra de barata Preposio subordinando um termo ao verbo: em terra de barata, (...) rei Estudo semntico das preposies As preposies costumam aparecer, muitas vezes, com um significado interno dependente do contexto em que aparece. Assim, uma mesma pre- posio pode assumir diferentes valores semnticos (veja mais no mdulo sobre Semntica). Veja um exemplo para esclarecer esse tpico. Chegou de carro. (noo de meio) Chegou de Piracicaba. (noo de lugar) Chegou de manh. (noo de tempo) Preposies simples e preposies acidentais So preposies simples as seguintes: a com em por (per) ante contra entre sem at de para sob aps desde perante sobre Exemplos de usos de preposies simples: O livro de Tornozlia est sobre a mesa. Em 1997, eles viajaram a Paris por uma se- mana. Aqui est o que a zombaria contra o politi- camente correto dissimula: ele reage contra velhas ideias conservadoras. So preposies acidentais aquelas que figuram em outras classes de palavras e, eventualmente, comportam-se como preposies, tais como segundo, conforme, como (=na qualidade de), mesmo, median- te, durante... Exemplos de usos de preposies acidentais: Segundo Freud, isso se denomina Complexo de dipo. Como professor, ele no deveria ter feito isso. Mesmo cansada, saiu de casa. Falou durante duas horas. Locues prepositivas D-se o nome de locues prepositivas aos conectivos que equivalem s preposies (que es- tabelecem relao de regncia entre palavras), mas que so estruturados com mais de uma palavra. As locues prepositivas sempre terminam em uma das preposies simples (geralmente a e de). Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 7. 3 EM_V_GRA_012 Exemplos:`` abaixo de acerca de acima de a despeito de a fim de alm de antes de a par de apesar de a respeito de atrs de atravs de de acordo com debaixo de em cima de dentro de depois de diante de embaixo de em cima de em frente a em vez de junto a (junto de) graas a para com perto de por cima de Exemplos de usos de locues prepositivas. A despeito de toda a coragem que tinha, fugiu como um covarde. Estavam em frente a um museu, perto de uma igreja. Antes de se zombar dos exageros de certos movimentos norte-americanos, no seria pre- ciso romper a cumplicidade que ata nossa opinio pblica a quem incita violncia nas rdios matutinas, a quem ridiculariza e humi- lha a mulher nos programas de humor? Estudo das conjunes Caracterizao das conjunes Semanticamente, a conjuno pode estabele- cer relaes (noes, ideias) entre oraes e entre palavras. Pedro e Paulo saram. (adio) Bush ou Kerry ser eleito. (alternncia, excluso) Embora estivesse cansado, saiu de casa. (concesso) Saiu de casa porque estava com calor. (causa) Morfologicamente, a conjuno um mor- fema gramatical que no sofre flexo. Funcional ou sintaticamente, a conjuno um conectivo e no tem funo sinttica prpria. Serve para estabelecer entre oraes relao de subordinao ou de coordenao, e entre palavras a relao de coordenao. Vale a pena, agora, diferenciarmos a ideia de coordenao da de subordinao. Observe: Encontrei Pedro e o irmo. Os termos Pedro e o irmo so ambos obje- tos diretos do verbo encontrar. Esto conectados por um vocbulo que adiciona um ao outro. Perceba a independncia sinttica entre os dois elementos. Encontrei Pedro. Encontrei o irmo. Os termos em negrito no dependem sintati- camente um do outro, isto , um no se subordina ao outro. Como exercem a mesma funo sinttica (objeto direto), so ligados por uma conjuno no primeiro exemplo. Vejamos a mesma conjuno em- pregada para ligar oraes. Fui ao colgio. Falei com o professor. Note que essas duas oraes tm independncia sinttica. Tanto que se estruturam separadamente. Podemos, porm, conect-las com a conjuno e. Fui ao colgio e falei com o professor. Essa relao entre palavras e oraes, relao de independncia sinttica, chama-se coordenao. Observe, agora, esse outro exemplo: Ela saiu de manh. O substantivo manh est subordinado ao verbo sair: isso porque est presente na frase para indicar uma circunstncia de tempo ao verbal. Quem estabeleceu essa relao de regncia foi a preposio de. Se quisermos estabelecer essa relao de subordinao entre oraes, faremos uso de conjunes. Observe: Ela saiu quando o galo cantou. H duas oraes no perodo acima (h duas declaraes verbais). Porm, uma s est presente para indicar uma circunstncia de tempo para o verbo da outra orao. A essa relao entre oraes chamamos subordinao. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 8. 4 EM_V_GRA_012 Ento observe que a preposio subordina pala- vras e a conjuno subordina oraes. Por enquanto, essa diferenciao nos basta. Vamos definir, ento, o que vem a ser sintagma conjuncional. O sintagma conjuncional um termo dependente, assim como o sintagma preposicionado. Observe: manh: substantivo. de manh: sintagma preposicionado. Ela saiu de manh. (S. Prep.: adjunto adver- bial) o galo cantou: sintagma verbal. quando o galo cantou: sintagma conjuncio- nal. Ela saiu quando o galo cantou. (S. Conj.: orao subordinada) Sintagma conjuncional exatamente o que chamamos de orao subordinada. IESDEBrasilS.A. Observe o sintagma conjuncional quando voc faz, introduzido pela conjugao quando. Sintaxe e semntica das conjunes Conjunes, sintaticamente, conectam elemen- tos de mesma funo sinttica, ou ainda, conectam oraes. Como as preposies, tambm tm impor- tante valor na criao de novas estruturas frasais e no tm funo sinttica prpria, isto , no funcio- nam como um termo isolado e, portanto, tm que se associar a outro sintagma. Conjunes subordinativas Leia a sentena abaixo. Depois que sa da academia. Estranhamos essa construo. Por qu? Se dissssemos apenas Sa da academia, no teria problema. A presena da locuo depois que pressupe a existncia de outra ideia. Agora, vamos relembrar conceitos. Vi um filme depois do almoo. O termo depois do almoo um termo de- pendente (sintagma preposicional) que d ao verbo ver uma circunstncia (de tempo). Sua presena determinada pelo verbo, j que s est na frase para atribuir-lhe uma circunstncia. Agora, vejamos outro exemplo. Vi um filme depois que sa da academia. O termo destacado uma orao (tem ao verbal prpria), mas s est presente na frase para atribuir uma circunstncia de tempo ao verbo ver. um termo dependente, subordinado. A ele chamamos sintagma conjuncional. Por ser dependente, no h sentido em aparecer isolado, como no h sentido em se dizer, simplesmente: Depois do almoo. (sintagma preposicional) Esse sintagma conjuncional exatamente o que chamamos de orao subordinada, que estudaremos em outra oportunidade. introduzido por uma con- juno subordinativa. No nosso exemplo, a conjuno depois que. Sintagma conjuncional: depois que sa da academia. Locuo conjuntiva subordinativa: depois que. Conjunes subordinativas conectam oraes dependentes sintaticamente uma da outra. So usadas para melhor coeso e coe- rncia textuais. As conjunes subordinativas podem ser: adverbiais; integrantes. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 9. 5 EM_V_GRA_012 a) Conjunes subordinativas adverbiais So aquelas que introduzem oraes com no- es semnticas prprias dos advrbios. Isso signi- fica que elas sempre introduziro uma circunstncia para a ao verbal. Assim, podem ser: Causais : porque, como, visto que, uma vez que... No sa porque no me covidaram. Como choveu, no sa. Comoosbonshelvciosjerampoliticamente corretosavantlalettre,recusavam-seachamar as crianas afetadas pela sndrome pelo nome corrente. Comparativas : que, do que, quanto, como... Ela estava mais bonita que a me. Fugiu como um condenado. Concessivas : embora, ainda que, mesmo que, conquanto, por mais que, apesar de que, no obstante.... Embora fosse professor, ainda tinha muito a aprender. Irei, mesmo que ela no v. Condicionais : se, caso, desde que, contanto que... Irei caso ele v. Ficars aqui contanto que fiques quieta. Conformativas : como, conforme, segundo... Como combinamos, fizemos o livro. Fez tudo conforme lhe ordenaram. Consecutivas : que, de modo que... Era to estudioso que sempre era aprovado. Tinha tanta f que nada temia. Finais: para que, a fim de que, porque... Saiu para que no encontrasse ningum. Vem c a fim de que conversemos. Proporcionais: medida que, proporo que, quanto (mais, menos)... medida que crescia, tornava-se um diabi- nho. Quanto mais estudava, mais aprendia. Temporais : quando, mal, assim que, logo que, to logo, depois que... Saiu depois que o expulsamos. Mal comeou a falar, todos o vaiaram. Conjunes subordinativas integrantes So aquelas que introduzem oraes substanti- vas, isto , oraes que se pem no lugar de termos substantivos (sujeito, objeto direto, objeto indireto...). So apenas duas: que e se. Ela disse que no vir. (introduz objeto di- reto) preciso que estudemos. (introduz sujeito) No sei se ela vir. (introduz objeto direto) No respondeu se podia vir. (introduz objeto direto) Averdadequelnguassoorganismosvivos, nenhumahigieneverbalsercapazdelimparo idioma, qualquer idioma, de todas as injustias sociais, incorrees geogrficas e iniquidades tnicas que formam seu substrato. (introduz predicativo do sujeito a verdade) b) Conjunes coordenativas So aquelas que ligam palavras ou oraes sem estabelecer vnculos de subordinao entre elas. As conjunes coordenativas podem ser: Aditivas : e, nem, tampouco, (no s)... mas [como] (tambm)... Matou a famlia e foi ao cinema. Os alunos no s foram aprovados como tambm receberam prmios. No veio aqui nem entregou as notas. (...) a linguagem no neutra, mas expressa, produz e reproduz uma viso de mundo. Observe os usos da conjuno aditiva e nos exemplos a seguir: IESDEBrasilS.A. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 10. 6 EM_V_GRA_012 Adversativas: mas, porm, contudo, todavia, entretanto... Saiu, porm no levou o guarda-chuva. Estudou; no obteve, todavia, o resultado esperado. Tudo isso parece exagerado e, no Brasil, apresentado como ridculo. Entretanto, h que destacar o que positivo no chamado politicamente correto. Alternativas: ou, ora... ora, quer... quer, seja... seja, ou... ou... Faa os exerccios ou saia de sala. Ela ora gritava, ora sorria. Conclusivas : portanto, pois, logo, por isso... Penso, logo existo. Veio de carro, portanto pode nos dar uma carona. Explicativas: que, pois... Entre, que est frio. Saiu de casa, pois as luzes esto apagadas. Quadro comparativo preposies X conjunes O quadro abaixo pode elucidar as principais d- vidas sobre os conectivos analisados neste mdulo. Lembre-se de que estamos estudando conectivos em geral. A diferenciao deles menos importante do que sua identificao e seu emprego correto. LIGAO DE PALAVRAS LIGAO DE ORAES CONJUNO COORDENATIVA Liga palavras sem estabelecer relao de regncia. Liga oraes sem estabelecer relao de regncia. CONJUNO SUBORDINATIVA - Liga oraes esta- belecendo relao de regncia. PREPOSIES Liga palavras esta- belecendo relao de regncia. -* * Na realidade, as preposies podem conectar oraes reduzidas s principais, mas isso ser visto no estudo dessas oraes. As classes de palavras podem ser racionais ou no-racionais. Por no-racionais entendemos que a palavra expressa emoo: a classe de palavra no- racional no portugus chama-se interjeio. H ainda um grupo de palavras que no se agru- pam em nenhuma das dez classes analisadas. H pala- vras como tambm, somente, exceto, altamente empregadas no nosso dia-a-dia, mas que no tm uma classeespecfica.Chamamosessaspalavraselocues de palavras (e locues) denotativas. Vamos dar incio, ento, a seu estudo. Estudo das interjeies Interjeies so palavras no-racionais. Em- pregam-se no intuito de se atenuar o esforo na declarao de informaes carregadas de emoes em geral: dor, surpresa, medo... As interjeies so palavras isoladas da orao. Isso significa que, diferentemente das outras, que se relacionam entre si pelas relaes sintticas de colo- cao (posicionamento), concordncia (flexo) e de regncia (dependncia), as interjeies se isolam. Isso poderia sugerir que no tm importncia na lngua. Ao contrrio, elas so empregadas para substituir, de modo bem sinttico, toda uma idia frasal extensa. Por exemplo, se estamos diante de um fogo e encostamos nossa mo numa panela quente, pode- ramos declarar verbalmente: Tocar essa panela quente me queimou e doeu. Ou poderamos simplesmente dizer: Ai! Nesse caso, o(s) sintagma(s) verba(is) (so) substitudo(s) por uma nica palavra que, naquele contexto, significa exatamente a mesma coisa. Sem as interjeies, estaramos limitados a construir declaraes extensas que poderiam ser inteis em algumas situaes. Reconhecemos que, quando algum diz Socorro!, essa pessoa est com problemas e precisa ser ajudada. Portanto, apesar de se isolarem das demais pa- lavras, as interjeies so fundamentais no processo de comunicao. Exemplos de interjeies e de locues inter- jectivas: Ai! Ui! Ah! Oh! Oba! Puxa! Hum! Nossa! Nossa Senhora! PuxaVida! Meu Deus! Socorro! Eca! gua! Bah! Al! Oi! Viva! Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 11. 7 EM_V_GRA_012 Veja as interjeies empregadas na tira a seguir.: IESDEBrasilS.A. Nela, verificamos a ocorrncia de al (que expressa saudao) e oba (que expressa alegria). Estudo das palavras e das locues denotativas H, ainda, no portugus, algumas palavras que no se agrupam em nenhuma das dez classes estudadas at agora. A elas chamamos palavras (e locues) denotativas. Como seu valor semntico notvel, costumamos agrup-las de acordo com a ideia que traduzem. No exercem, porm, uma funo sinttica prpria. O fato de serem palavras sem classe no significa que so pouco empregadas ou menos importantes. Ao contrrio, h muitas palavras denotativas que empre- gamos muito frequentemente. Palavras e locues denotativas de incluso Exemplos:`` tambm, at, inclusive, mesmo, at mesmo... Eu tambm sou um aluno dedicado. At a Costa Rica foi classificada para as semifinais da copa. Todos, inclusive eu, fizeram a prova. IESDEBrasilS.A. Palavras e locues denotativas de excluso Exemplos:`` apenas, salvo, s, somente, seno, exceto, menos... Todos, exceto eu, fizeram a prova. Somente ela faria isso. No conseguiu nada, seno algumas moedas. Salvo sob presso, ele nunca faria isso. Os alunos gabaritaram a prova, menos a Mijardina. Palavra denotativa de designao (eis) Eis meus irmos. Ei-la com o namorado. Eis-nos aqui. Ei-los estudando. Palavras e locues denotativas de realce So palavras e expresses cujo uso se faz para reforar a ideia e a expresso dessa ideia, mas que no so fundamentais para a estrutura da frase. Exemplos:`` l, c, que, que... Quase que ela caiu. Que livro chato que ele comprou! Eu que no farei isso. Eu l sei quantos filhos ele tem... Palavras e locues denotativas de retificao Exemplos:`` ou melhor, alis... Ela no minha filha, ou melhor, eu no a considero minha filha. Preciso de dinheiro, alis, de muito dinheiro. Palavras e locues denotativas de explicao Exemplos:`` isto , ou seja, quer dizer... Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 12. 8 EM_V_GRA_012 Trata-se de uma DST, isto , de uma doena sexual- mente transmissvel. Ela esperou, esperou, esperou, ou seja, no saiu de casa. Palavras e locues denotativas de exemplificao Exemplos:`` como, por exemplo, tal(is) como... Vrio pases poderiam ajudar no combate fome no mundo, por exemplo, o Brasil e a frica do Sul. Palavras e locues denotativas de situao So palavras que no servem seno para situar a frase que introduzem em determinado contexto. Exemplos:`` alis, afinal, mas, agora, ento... Alis, vocs ouviram o que Pedro contou? Afinal, voc fez ou no aquela prova? Com licena... Mas o amigo est triste? Agora, eu nunca falei isso de ningum. Ento, como vo as coisas? Funes morfolgicas da palavra que Substantivo A palavra que pode se comportar como subs- tantivo. Nesse caso, ser sempre acentuada, por se tratar de um monosslabo tnico. Falta um qu nessa palavra. Ela tem um qu de misterioso. Pronome interrogativo Como pronome interrogativo, a palavra que pode ser ou pronome adjetivo (acompanhando subs- tantivo) ou pronome substantivo (no acompanhando substantivo). Nesse ltimo caso, pode vir na forma da locuo o que. DivulgaoUSAFilms. Que livro voc quer? (pron. int. adjetivo) Que houve? (pron. int. substantivo) O que houve? (pron. int. substantivo) Quero saber o que houve. (pron. int. subs- tantivo) Tambm como pronome interrogativo, a palavra que pode acabar assumindo valor exclamativo, quando acompanha substantivo em frases excla- mativas. Que mulher bonita! (pron. int. adjetivo) Que livro interessante! (pron. int. adjetivo) H gramticos que classificam esse uso do pronome que como indefinido e no como inter- rogativo. Advrbio de intensidade Como advrbio de intensidade, a palavra que acompanha adjetivos. Que lindo! (advrbio de intensidade) Que difcil esse exerccio! (advrbio de intensidade) Pronome relativo O pronome relativo que retoma um substanti- vo ou um pronome substantivo antecedente. (...) cumprir seu principal objetivo, que o de promover a igualdade social. A mulher que veio aqui minha me. No quero os livros que voc comprou; quero os que ela tem. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 13. 9 EM_V_GRA_012 Preposio Entre um verbo auxiliar e um principal em locu- es verbais, a palavra que uma preposio. Tinha que sair naquele momento. Ela tem que aprender a ficar quieta em sala. Conjuno subordinativa integrante Introduzindo oraes subordinadas substan- tivas, a palavra que conjuno integrante, va- lendo destacar que, nesse caso, no exerce funo sinttica. Devoafirmarque desconfioprofundamentedo poder da chamada discriminao positiva. Disse que no viria festa. preciso que conversemos muito. Conjuno subordinativa adverbial comparativa A palavra que ser assim classificada morfo- logicamente quando introduzir orao subordinada adverbial comparativa, valendo destacar que, nesse caso, no exerce funo sinttica. Luciana estava mais bonita que a irm. Estudou menos que eu. Conjuno subordinativa adverbial concessiva A palavra que ser assim classificada morfo- logicamente quando introduzir orao subordinada adverbial concessiva, valendo destacar que, nesse caso, no exerce funo sinttica. Que chova, irei ao colgio. Que venham os argentinos, no teremos medo. Conjuno subordinativa adverbial consecutiva A palavra que ser assim classificada morfo- logicamente quando introduzir orao subordinada adverbial consecutiva, valendo destacar que, nesse caso, no exerce funo sinttica. Estudou tanto que obteve o sucesso desejado. Dedicou-se com tal mpeto que se tornou pre- sidente. Ficou to preocupado que precisou de um calmante. Conjuno subordinativa adverbial temporal A palavra que ser assim classificada morfo- logicamente quando introduzir orao subordinada adverbial temporal, valendo destacar que, nesse caso, no exerce funo sinttica. Faz um dia que ela no vem aqui. H dois meses que nos ocupamos dessas tarefas. Conjuno coordenativa aditiva A palavra que ser assim classificada mor- fologicamente quando introduzir idia de adio, acrscimo, soma, valendo destacar que, nesse caso, no exerce funo sinttica. Luta que luta, mas nunca consegue o que quer. Ela fala que fala... Conjuno coordenativa adversativa A palavra que ser assim classificada morfo- logicamente quando introduzir ideia de adversidade, oposio, contraste, valendo destacar que, nesse caso, no exerce funo sinttica. Outra pessoa, que no eu, far essa prova. Qualquer um, que no Pedro, seria capaz de fazer isso. Conjuno coordenativa explicativa A palavra que ser assim classificada morfo- logicamente quando introduzir ideia de justificativa, explicao para afirmao ou ordem anteriormente expressa, valendo destacar que, nesse caso, no exerce funo sinttica. Entre, que seu pai est chamando. Procure estudar, que o vestibular est che- gando. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 14. 10 EM_V_GRA_012 Palavra denotativa de realce A palavra que ser assim classificada quando no indicar seno o reforo de uma ideia ou de uma expresso, sem ser fundamental na estrtutura da frase. Quase que a onda quebra em suas costas. Que mulher bonita que ele tem! Interjeio Nesse caso, a palavra que ser acentuada, por se tratar de um monosslabo tnico. Qu! Ele no faria isso! Observe os usos do que na tira a seguir. No primeiro caso, trata-se de pronome interrogativo (indefinido) com valor exclamativo. No segundo caso, trata-se de um pronome relativo. IESDEBrasilS.A. Funes morfolgicas da palavra se Pronome pessoal do caso oblquo tono Nesse caso, o pronome se poder ter inme- ras funes morfossintticas. Vamos estudar uma a uma. a) Pronome reflexivo Nesse caso, o pronome se traduzir ideia de reflexividade, ou seja, ser um pronome objeto de 3. pessoa que se identifica com o sujeito do verbo. Marta se cortou durante o jantar. Pedro feriu-se com o bisturi. Susana viu-se no espelho. b) Pronome recproco Para dar ideia de reciprocidade, o pronome se deve se referir a um elemento plural no qual um ser atue em outro, mas no em si mesmo. Pedro e Marta se abraaram. (Pedro abraou Marta, e Marta abraou Pedro) Os dois se conhecem h anos. c) Pronome parte integrante do verbo Como parte integrante do verbo, a palavra se deve vir obrigatoriamente na conjuno do verbo, isto , o verbo s se conjuga com o pronome, sob pena de perder seu sentido ou de se perder a correo estrutural da frase. Marta queixou-se de Pedro. Eles no se precaveram contra o temporal. d) Pronome palavra expletiva ou de realce Nesse caso, o decrscimo da palavra se man- tm a correo estrutural da frase. Pedro foi-se para longe. Marta saiu-se bem no concurso. Tudo que afirmamos at agora para o prono- me se vlido tambm para outros pronomes oblquos tonos. Assim: Eu me lavei hoje de manh. (reflexivo) Ns nos beijamos h um ms. (recproco) Ns nos comportamos bem durante a prova. (parte integrante do verbo) Ns nos chegamos para perto dela. (partcula expletiva ou de realce) Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 15. 11 EM_V_GRA_012 e) Pronome apassivador Nesse caso, a palavra se deve estar acompa- nhada de verbo transitivo direto (VTD) ou de verbo transitivo direto e indireto (VTDI), pois precisa se ligar a verbos que podem ir para a voz passiva (VTDs e VTDIs). Comprou-se aquela casa. No se desfizeram aqueles mal-entendidos. Entregaram-se os diplomas ao paraninfo. Isso grave quando se considera que algu- mas das universidade federais tm vocao para formar quadros altamente elitizados. Veja o se apassivador na tira a seguir: O verbo laar transitivo direto e um touro selvagem seu sujeito na voz passiva. IESDEBrasilS.A. f) Pronome ndice de indeterminao do sujeito Nesse caso, a palavra se deve vir acompanha- da de outras predicaes, que no VTDs e VTDIs. Precisou-se de uma desculpa para aquele ato. No se vai mais quele lugares. Nesse pas, -se pobre, come-se pouco, festeja- se muito. Acredita-se at que estes constituam a maio- ria da populao. Conjuno subordinativa integrante A palavra se ser conjuno integrante quando introduzir orao subordinada substantiva. No sei se ele vir. Diga-me se gosta de mim. Se ele chegou no posso dizer. Conjuno subordinativa adverbial causal Como conjuno causal, a palavra se encerra ideia de causa. Pode ser substituda, sem prejuzo de sentido, por j que, visto que, porque... Se ela sempre foi uma boa atriz, no ter pro- blemas em fazer aquela cena. Se tudo que eu quis eu consegui, comprarei aquela casa. No temo nada, se Deus est comigo. Conjuno subordinativa adverbial condicional Nesse caso, a conjuno se encerra a ideia de condio, de hiptese. equivalente, no campo semntico, a caso, desde que... Se ela vier, avise-me. No ficarei aqui se ele no nos ajudar. E seria certamente um desastre se nossos vestibulares (j uma excrescncia pedaggi- ca) passassem a ser decididos no Judicirio (...) IESDEBrasilS.A. No cartaz acima, ocorre um se apassivador em procuram-se e uma conjuno condicio- nal em se encontrar. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 16. 12 EM_V_GRA_012 (Braz Cubas) Assinale a alternativa em que existe uma1. conjuno integrante. No sei o motivo que o levou a isso.a) Esta a razo por que luto.b) Queria saber se eu o ajudaria.c) Esperamos o trem que nos levaria ao nosso des-d) tino. Soluo:`` C Nas alternativas A, B e D, a palavra que um pronome relativo. Observe que na alternativa C, a conjuno se introduz uma orao que tem valor substantivo Queria saber essa coisa. Os conectivos que e se introduzin- do oraes substantivas so conjunes subordinativas integrantes. (PUC Campinas) Classifique o que aparece destaca-2. do. 1 Quanto mais gritares, mais perders a razo. 2 Entro em aula sempre que posso. 3 Como fosse mentiroso, ningum o tolera. 4 O menino malcriado que ningum o tolera. 1 conjuno comparativa; 2 conjuno tem-a) poral; 3 b) conjuno comparativa; 4 conjuno final. 1 conjuno causal; 2 conjuno temporal;c) 3 conjuno concessiva; 4 conjuno relativa (pronome relativo). 1 conjuno modal; 2 conjuno temporal; 3d) conjuno modal comparativa; 4 conjuno modal e final. 1 conjuno proporcional; 2 conjuno temporal;e) 3 conjuno causal; 4 conjuno consecutivaf) . Soluo:`` D Em 1, a ideia de proporo notvel: o que se diz numa orao afeta proporcionalmente o fato da outra. Em 2, a ideia de frequncia no tempo traduzida pela conjuno subordinativa adverbial temporal sempre que. Em 3, a palavra como, que pode traduzir ideias como de com- parao e conformidade, se comporta como conjuno subordinativa adverbial causal. Em 4, apesar de haver uma quebra de paralelismo (pela falta da palavra to), a conjuno que traduz ideia consecutiva: O menino to malcriado w ningum o tolera. (EPCAr) Relacione a primeira coluna segunda e, em3. seguida, assinale a alternativa que apresenta, respecti- vamente, a correspondncia correta. 1. A conjuno MAS est empregada incorreta- mente. 2. O emprego da conjuno MAS est correto. 3. A conjuno E tem valor de adio. 4. A conjuno E substitui MAS. Gostava muito de ler um bom livro, mas adorava as-()( sistir a filmes de suspense. A acusao grave, mas o ru nega-se a falar sobre()( o assunto. J no era um tmido passageiro que embarcara em()( So Paulo, e sim um estoico aviador. A frustrao cresce e a esperana cede.()( O amor grande e cabe no breve ato de beijar.()( 1, 2, 4, 3, 4a) 2, 2, 3, 4, 3b) 1, 1, 3, 3, 4c) 2, 1, 4, 4, 3d) `` Soluo: A A conjuno mas , geralmente, adversativa, e, para seu uso, deve haver uma relao de oposio, de contraste, de compensao entre as afirmaes por ela ligadas. Seu uso correto no segundo perodo analisado, mas incorreto no primeiro. A conjuno e normalmente aditiva, mas, por vezes, substitui a conjuno mas por poder traduzir as ideias mencionadas acima. Substitui mas no terceiro e no quinto perodos e tem valor aditivo no quarto. (Fuvest) Na passagem [...] apresentando a inventrio4. to-somente a casinha do povoado. Classifique to-somente sob o ponto de vista gramatical. Soluo:`` Trata-se de uma palavra denotativa de excluso. (So Marcos adap.5. ) Em que alternativa salvo no palavra denotativa de excluso, e sim adjetivo? Partiram todos, salvo os doentes.a) Agora todos esto salvos, exceto o velho barqueirob) que ainda no retornou. No desastre todos se feriram, embora levemente,c) salvo o motorista que morreu. Salvo ns trs, ningum entendeu a matria.d) Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 17. 13 EM_V_GRA_012 Soluo:`` B A palavra salvo palavra denotativa de excluso quando retira elementos de uma relao. substituvel por exceto e menos, por exemplo, e invarivel. Como adjetivo, flexiona-se em gnero e em nmero. (Fac. lvares Penteado) Assinale a alternativa cuja6. relao incorreta. Sorria s crianasa) que passavam. Declaramb) que nada sabem. Quec) alegre manifestao a sua. Qued) enigmas h nessa vida! Uma ilhae) que no consta no mapa. Pronome relativo.a) Conjuno integrante.b) Advrbio de intensidade.c) Pronome adjetivo indefinido.d) Conjuno coordenativa explicativa.e) Soluo:`` E ALTERNATIVA A: a palavra que retoma crianas: pronome relativo. ALTERNATIVA B: a palavra que inicia orao substantiva: conjuno subordinativa integrante. ALTERNATIVA C: a palavra que modifica adjetivo: advr- bio. ALTERNATIVA D: a palavra que determina substantivo: pronome indefinido (interrogativo) com valor excla- mativo. ALTERNATIVA E: a palavra que retoma ilha: pronome relativo. (Imes) Oh!7. que altos so os segredos da Providncia divina. (Vieira) O termo destacado : conjuno subordinativa causal.a) conjuno subordinativa integrante.b) pronome relativo.c) pronome interrogativo.d) advrbio de intensidade.e) Soluo:`` E A palavra que modifica o adjetivo altos: advrbio de intensidade. (UFV-MG) Realizava-se uma grande festa. O povo8. sentia-se feliz. De repente, ouviu-se um pedido de so- corro e o padre se fez presente e tudo terminou em paz, porque a velhinha encontrara seu netinho. De acordo com a ordem em que se encontra no texto, o se aparece como: reflexivo recproco, apassivador, apassivador, reflexivo.a) reflexivo, reflexivo, apassivador, reflexivo.b) apassivador, apassivador, reflexivo, reflexivo rec-c) proco. reflexivo recproco, apassivador, apassivador, reflexivo.d) apassivador, reflexivo, apassivador, reflexivo.e) advrbio de intensidade.f) Soluo:`` E Como realizar transitivo direto nesse contexto, a palavra se apassivador; o pronome se na segunda frase refere- se ao prprio povo, portanto, reflexivo; como ouvir transitivo direto nesse contexto, a palavra se apassiva- dor; em o padre se fez presente, o pronome se refere-se ao sujeito (padre) e , portanto, reflexivo. Leia atentamente o texto abaixo.9. O resultado foi um desastre completo. Se compararmos os efeitos positivos do colapso da Unio Sovitica e de seu sistema poltico aos seus efeitos negativos, eu diria que estes ltimos so incomparavelmente maiores. E isto certamente vale para a maioria dos russos. Muitos russos mais velhos dizem que preferiam retornar dcada de 1970, sob o governo de Brejnev. Um sinal claro do desastre russo o fato de que a era Brejnev possa aparecer como uma poca de ouro para os russos. No Ocidente, simplesmente no fazemos a menor ideia das dimenses da catstrofe humana que se abateu sobre a Rssia. Ela significou a inverso total de tendncias histricas: a expectativa de vida da populao masculina caiu dez anos ao longo da ltima dcada, e grande parte da economia reduziu-se agricultura de subsistncia. No creio que tenha acontecido nada de similar no sculo XX. (HOBSBAWM, Eric J. O Novo Sculo: entrevista a Antonio Polito. So Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 84.) Julque os itens abaixo. Na primeira ocorrncia destacada da palavra se, trata-()( se de uma conjuno subordinativa adverbial condicio- nal. Na primeira ocorrncia destacada da palavra que,()( trata-se de uma conjuno subordinativa integrante. Na segunda ocorrncia destacada da palavra que,()( trata-se de uma conjuno subordinativa integrante. Para o autor, a desintegrao da URSS significou()( mudanas para melhor na Rssia, quando se com- para a situao do pas no momento da dcada de 1970. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 18. 14 EM_V_GRA_012 Brejnev, citado no texto, deu incio s reformas na()( URSS (Perestroika e Glasnost), o que permitiu o su- cesso econmico da URSS na dcada de 1970. Na segunda ocorrncia destacada da palavra se,()( trata-se de um ndice de indeterminao do sujeito. Na terceira ocorrncia destacada da palavra se, tra-()( ta-se de um uma partcula apassivadora. Soluo:`` A sequncia correta : V, V, F, F, F, F, V. Na terceira afirmativa, a palavra que pronome relativo (retoma catstrofe). Na quarta afirmativa, o correto seria dizer o contrrio: que o colapso da URSS significou uma catstrofe humana para a regio. Na quinta afirmativa, o correto seria dizer que Gorbatchev foi o responsvel pelas reformas, que aceleraram o colapso da URSS. Na sexta afirmativa, a palavra se se comporta como parte integrante do verbo. Texto 1 A flor e a nusea Carlos Drummond de Andrade Preso minha classe e a algumas roupas, Vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir at o enjoo? Posso, sem armas, revoltar-me? Olhos sujos no relgio da torre: No, o tempo no chegou de completa justia. O tempo ainda de fezes, maus poemas, alucinaes e espera. O tempo pobre, o poeta pobre fundem-se no mesmo impasse. Em vo me tento explicar, os muros so surdos. Sob a pele das palavras h cifras e cdigos. O sol consola os doentes e no os renova. As coisas. Que tristes so as coisas, consideradas sem nfase. Vomitar esse tdio sobre a cidade. Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado. Nenhuma carta escrita nem recebida. Todos os homens voltam para casa. Esto menos livres, mas levam jornais e soletram o mundo, sabendo que o perdem. Crimes da terra, como perdo-los? Tomei parte em muitos, outros escondi. Alguns achei belos, foram publicados. Crimes suaves, que ajudam a viver. Rao diria de erro, distribuda em casa. Os ferozes padeiros do mal. Os ferozes leiteiros do mal. Pr fogo em tudo, inclusive em mim. Ao menino de 1918 chamavam anarquista. Porm meu dio o melhor de mim. Com ele me salvo e dou a poucos uma esperana mnima. Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, nibus, rio de ao do trfego. Uma flor ainda desbotada ilude a polcia, rompe o asfalto. Faam completo silncio, paralisem os negcios, garanto que uma flor nasceu. Sua cor no se percebe. Suas ptalas no se abrem. Seu nome no est nos livros. feia. Mas realmente uma flor. Sento-menochodacapitaldopasscincohoras datarde e lentamente passo a mo nessa forma insegura. Do lado das montanhas, nuvens macias avolumam-se. Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pnico. feia. Mas uma flor. Furou o asfalto, o tdio, o nojo e o dio. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Reunio. Rio de Janeiro: Jos Olympio.) Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 19. 15 EM_V_GRA_012 Texto 2 Devo afirmar que desconfio profundamente do poder da chamada discriminao positiva as quotas em universidades, empregos pblicos etc. de cumprir seu principal objetivo, que o de promover a igualdade social. Infelizmente, no ser nos lanando contra sintomas (o baixo nmero de desfavorecidos em postos-chave) que conseguiremos acabar com ou mais modestamente reduzir a pobreza, o racismo e tantas outras chagas que de fato exigem ateno do poder pblico. Tomemos o programa Universidade para todos, que o Governo Federal ainda dever enviar ao Congresso. Se entendi bem, a ideia criar nas universidades federais quotas para alunos egressos do ensino mdio oficial. Cada instituio reservar 50% de suas vagas para estudantes da rede pblica e tambm para negros, pardos e ndios na proporo de sua incidncia na populao do Estado em questo. claro que tambm eu sou simptico ao empowerment ( difcil traduzir esse termo, que designa algo como o processo de conquista de poder e autonomia) desses grupos to desfavorecidos. Mas no creio que ele possa ocorrer a qualquer preo. E aqui surgem diversos pontos que cobram uma anlise mais detida. Minha principal objeo s quotas de ordem filosfica. Elas anulam, ainda que em carter apenas provisrio, emergencial, o princpio republicano da igualdade de todos diante da lei. Como o nmero de vagas nas universidades pblicas finito e menor do que a demanda, para cada membro de minoria que entra pelo sistema de discriminao positiva algum que no faz parte das categorias beneficiadas deixa de conquistar a vaga. Essa pessoa pode, no sem razo, sentir-se prejudicada e recorrer Justia. Nossa Constituio, vale lembrar, veda toda forma de discriminao, seja ela negativa ou positiva. E seria certamente um desastre se nossos vestibulares (j uma excrescncia pedaggica) passassem a ser decididos no Judicirio, onde costuma ter razo quem paga o melhor e mais caro advogado. No fundo, apostar nas quotas acreditar que a soma de dois erros de sentido oposto possa constituir um acerto. De minha parte, sigo achando que a adio de dois erros resulta mesmo num erro maior do que os originais. Outra questo complicada a de decidir quem negro num pas to miscigenado quanto o Brasil. Quantos avs ou bisavs negros algum precisa ter para fazer jus quota? Um de meus filhos, por exemplo, loiro, tem a pele perigosamente clara, leva um sobrenome que soa como alemo, mas tem pelo menos uma bisav indisputavelmente negra e uma trisav ndia. Ser que ele poder reivindicar uma vaga como, digamos, pardo ou cafuzo (afinal, no convm abusar)? No mais, so patticas e evocam momentos sombrios da histria,tentativas,comoadaUnB,decriarcomissespara averiguar a pureza racial daqueles que se matriculam no vestibular como negros. Objetivamente, no existem raas entre homens. O nico critrio democrtico de lidar com a questooadotadopeloIBGE,queodaautodeclarao. Receio, porm, que, no pas do jeitinho, ele seja pouco eficaz para propsitos de reserva de vagas. O argumento to repetido por ativistas de que a polcia sabe muito bem quem negro quando se trata de revistar, prender e bater no se aplica aqui. O que mais queremos justamente que a polcia, empregadores e tantos outros que adotam atitudes discriminatrias parem de agir assim. E, j que no estou sendo muito politicamente correto mesmo, passemos ao argumento pelo qual serei inevitavelmente tachado de elitista. A universidade, ao contrrio do que sugere o nome algo populista do programa do governo, no para todos. Nenhuma sociedade, por mais rica que seja, formada exclusivamente por mdicos, advogados, engenheiros etc. Sempre existiro aqueles que no gostam de estudar ou que no foram talhados para a vida acadmica. Acredita-se at que estes constituam a maioria da populao. O que leva hoje grandes contingentes de alunos pouco entusiasmados aos bancos das faculdades, sejam elas pblicas ou privadas, a percepo de que um diploma universitrio lhes proporcionar melhores colocaes profissionais. Isso verdade, mas por uma falha no sistema de ensino superior, que, se fosse mais racional, ofereceria muito mais oportunidades em cursos profissionalizantes de qualidade. Para alm das questes filosficas e prticas, as quotas trazem um risco pondervel. A entrada de parcelas cada vez maiores de pessoas academicamente menos preparadas poder sacrificar a qualidade da cincia produzida nas instituies pblicas. Isso grave quando se considera que algumas das universidade federais tm vocao para formar quadros altamente elitizados, como o caso da Unifesp, a velha Escola Paulista de Medicina. Minha oposio s quotas no me torna um aristocrata racista irascvel. Acho que existe espao para aes afirmativas que no firam princpios republicanos nos quais insisto em acreditar nem ameacem baixar a qualidade de nossos poucos centros de excelncia. Iniciativas como bons cursinhos gratuitos para alunos de baixa renda, ampliao de vagas em cursos noturnos e polticas de concesso de bolsas de estudo fazem, na minha opinio, todo o sentido. Moral da histria: No se quebram preconceitos atacando seus sintomas. E tocar nas causas muito mais difcil. (SCHWARTSMAN, Helio. Lngua, preconceito e quotas. Folha de So Paulo, 3 jun. 2004. Adaptado.) Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 20. 16 EM_V_GRA_012 As questes 1 a 5 referem-se aos textos apresen- tados anteriormente. Compare os textos 1 e 2 apresentando os pontos em1. que eles concordam e os em que eles discordam. Sobre o texto 1, julgue os itens abaixo.2. O politicamente correto no um conceito absolutoI. e est sujeito s mudanas lingusticas que ocor- rem com o tempo. Para defender seu ponto de vista, o autor apresentaII. exemplos de palavras politicamente corretas que no so aplicveis em determinados contextos. Os meios esclarecidos liberais condenam no exces-III. so de rigor no que se refere ao combate ao politica- mente incorreto. Quais esto corretas? Apenas I.a) Apenas II.b) Apenas IIIc) Apenas I e II.d) I, II e III.e) (UFRGS) Da leitura do texto 2, depreende-se que:3. a ideia de ser politicamente correto defendidaa) por todos os intelectuais americanos. revelamos nossa viso de mundo quando usamosb) determinadas expresses. a expresso politicamente correto somente uti-c) lizada por movimentos sociais que defendem os direitos das minorias. o patrulhamento excessivo promovido pelo politi-d) camente correto mais encobre do que revela pre- conceitos sociais. a doutrina norte-americana do politicamente cor-e) reto est baseada em atitudes conservadoras. (UFRGS)4. As afirmaes que seguem referem-se sequncia a despeito de elogiveis iniciativas (inclusive oficiais) (destacada no texto 2). Assinale a incorreta. A expressoa) a despeito de poderia ser substitu- da por acerca de, sem acarretar erro na frase. O adjetivob) elogiveis poderia ser deslocado para depois do substantivo que modifica, sem que hou- vesse alterao no significado da expresso. O emprego do advrbioc) inclusive revela o pressu- posto de que as iniciativas de que se fala no so unicamente as oficiais. Os parnteses poderiam ser substitudos por tra-d) vesses sem acarretar alterao do significado da frase. O emprego do advrbioe) inclusive deixa subenten- dida a ideia de que no se espera das iniciativas oficiais que elas sejam elogiveis. (UFRGS) A construo que pode substituir o trecho5. Se a linguagemnoselimitaatraduzirfatos(texto2)sem acarretar alterao de significado : Caso a linguagem no se limite a traduzir fatos.a) Dado que a linguagem no se limita a traduzir fa-b) tos. Ainda que a linguagem no se limite a traduzir fatos.c) Conforme a linguagem no se limite a traduzir fa-d) tos. Se bem que a linguagem no se limita a traduzire) fatos. (C6. esgranrio) Assinale a frase em que a classe gramatical da palavra ou expresso em destaque est correta. E O que a gente ouve no : (par. 1) (pronomea) substantivo oblquo). [...] sem que NADA [...] supere esse sentimento.b) (par. 1) (advrbio de negao) Ele fala do HOJE, e ns entendemos o eterno.c) (par. 1) (substantivo). enquanto minha emoo amorosa me preenched) POR INTEIRO [...] (par. 1) (locuo prepositiva). [...] para que o amor se complete fsica e efetiva-e) mente... (par. 7) (adjetivo). Texto para a questo 7. A alma esfrica do carioca Armando Nogueira Chego do mato vendo tanta gente de cara triste pelas ruas, tanto silncio de derrota dentro e fora das casas, como se o gosto da vida se tivesse encerrado, de vez, com as cinzas do finado carnaval dos ltimos dias. Imperdovel melancolia de quem sabe, e sabe muito bem, que esta deliciosa cidade no samba, apenas; que o Rio, alma do Brasil, afina tambm seus melhores sentimentos populares por outra paixo no menos respeitvel o futebol. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 21. 17 EM_V_GRA_012 Esse abenoado binmio, carnaval-futebol, que explica e eterniza a alma esfrica da gente mais alegre de nosso alegre pas. Por que, ento, chorar a festa passada se ao breve ciclo da fantasia do samba logo se segue a ardente realidade do futebol? Desmontaram o palanque por onde desfilou a elite do samba? E da? L est o Maracan, rampas gigantescas, assentos interminveis, tudo pronto para o grande desfile de angstias e paixes que precedem a glria de um chute. Agora mesmo, algum me veio dizer, contente, que a grama est uma beleza, de rea a rea, e que, com as ltimas chuvas, o verde rebentou verdssimo. Salgueiro, Fluminense, Mangueira, Flamengo, Imprio, Botafogo milagrosa alternao de emoes na vida de umacidade;passosepassesdeumagentequecurtiuseu amor ao mesmo tempo no contratempo de um tamborim e no instante infinito de um gol. Mal se foi o Salgueiro, j vem chegando o Flamengo, preto e vermelho, apontando, ardente, na boca do tnel que se abre para a multido em delrio. Couro de gato, bola de couro, quicando e repicando pela glria de uma cidade que no tem por que chorar tristezas. Rio. (U7. nirio) A opo em que no h correspondncia entre a palavra destacada e a classe gramatical a ela atribuda : MAL se foi o Salgueiro, conjuno.a) PORQUE,ento,chorarafestapassada....locuob) adverbial. [...] o verde rebentou VERDSSIMO advrbio.c) de rea A rea, preposio.d) [...] e no INSTANTE infinito de um gol. substantivo.e) Texto para as questes 8 e 9. Neste momento, o bordado est pousado em cima do console e o interrompi para escrever, substituindo a tessitura dos pontos pela das palavras, o que me parece um exerccio bem mais difcil. Os pontos que vou fazendo exigem de mim uma habilidade e um adestramento que j no tenho. Esforo-me e vou conseguindo vencer minhas deficincias. As palavras, porm, so mais difceis de adestrar e vm carregadas de uma vida que se foi desenrolando dentro e fora de mim, todos esses anos. So teimosas, ambguas e ferem. Minha luta com elas uma luta extenuante. Assim, nesse momento, enceto duas lutas: com as linhas e com as palavras, mas tenho a certeza que, desta vez, estou querendo chegar a um resultado semelhante e descobrir ao fim do bordado e ao fim desse texto, algo de delicado, recndito e imperceptvel sobre o meu prprio destino e sobre o destino dos seres que me rodeiam. Ontem, quando entrei no armarinho para escolher as linhas, vi-me cercada de pessoas com quem no convivia h muito tempo, ou convivia muito pouco, de cuja existncia tinha esquecido. Mulheres de meia-idade que compravam ls para bordar tapearias, selecionando animadamente e com grande competncia os novelos, comparando as cores com os riscos trazidos, contando os pontos na etamine, medindo o tamanho do bastidor. Incorporei-me a elas e comecei a escolher, com grande acuidade, as tonalidades das minhas meadas de linha mercerizada. Pareciam pequenas abelhas alegres (...), levando a srio as suas tarefas. (...) Naquelas mulheres havia alguma coisa preservada, sua capacidade de bordar dava-lhes uma dignidade e um aval. No queria que me discriminassem, conversei com elas de igual para igual, mostrando-lhes os pontos que minha pequena mo infantil executara. (JARDIM, Rachel. O Penhoar Chins. 4. ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1990.) (U8. nirio) A conjuno que, usada antes da orao ... de cuja existncia tinha esquecido, no altera o sentido do 8. perodo : pois.a) ou.b) logo.c) nem.d) e.e) (U9. nirio) A preposio de contida nas opes abaixo no estabelece relao de posse em: [...] a tessitura dos pontos [...] (1. perodo).a) [...] ao fim do bordado [...] (7. perodo).b) [...] o destino dos seres [...] (7. perodo).c) [...] pessoas [...] de cuja existncia [...] (8. perodo).d) [...] tamanho do bastidor. (9. perodo).e) Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 22. 18 EM_V_GRA_012 (C10. esgranrio) No enunciado fez com a mo um gesto de rei, que rei das florestas ele era, intimando aos cavaleiros que continuassem a sua marcha, os dois conectivos destacados correspondem, respectivamente, a: dado que / at que.a) quando / antes que.b) porque / ainda quec) pois que / para que.d) se / de modo que.e) A ideia do cotidiano, da rotina, que sufoca o poeta s11. no est presente no trecho: Melancolias, mercadorias espreitam-me.a) Todos os homens voltam para casa.b) Rao diria de erro, distribuda em casa.c) Os ferozes leiteiros do mal.d) Sento-me no cho da capital do pas s cinco ho-e) ras da tarde. H no texto duas movimentaes de sentido que se12. confirmam pelo prprio ttulo do texto. Indique o que representam os elementos nusea e flor observan- do a ocorrncia de palavras como enjoo e vomitar na primeira parte do texto e de flor e ptala na segunda. Indique tambm o verso em que se separam esses dois movimentos de sentido. Observe as seguintes propostas de alteraes no13. texto. AcrescerI. mesmo antes de sem armas no trecho posso, sem armas, revoltar-me?. SubstituirII. e por mas no trecho O sol consola os doentes e no os renova. AcrescentarIII. que aps tristes no trecho Que tristes so as coisas, consideradas sem nfase. Quais mantm o sentido do texto? Apenas I.a) Apenas II.b) Apenas I e II.c) Apenas I e III.d) I, II e III.e) No verso Pr fogo em tudo,14. inclusive em mim, a pala- vra destacada classificada morfologicamente como: advrbio.a) preposio.b) conjunoc) interjeio.d) palavra denotativa de incluso.e) (15. Fuvest) Na passagem (...) apresentando a inventrio to-somente a casinha do povoado. Classifique to-somente sob o ponto de vista gramatical. (AFA-SP) Leia a tira abaixo:16. DikBowie. NO ESTOU GOSTANDO DISSO...EST MUITO QUIETO! ... SENTE-SE MELHOR AGORA? Marque a alternativa INCORRETA, em relao tira acima. H, no 1. quadrinho, dois advrbios.a) A palavra quieto, no 1. quadrinho est no graub) superlativo absoluto analtico. As palavras do 2. quadrinho devem ser classifica-c) das, morfologicamente, como interjeies. A palavras melhor, no ltimo quadrinho, deve serd) classificada, morfologicamente, como adjetivo. (PUC-SP) No trecho: Todo romancista, todo poeta,17. quaisquer que sejam os rodeios que possa fazer a teoria literria, deve falar de... o mundo existe e o escritor fala, eis a literatura. A palavra destacada : advrbio de incluso.a) advrbio de designao.b) conjuno subordinativa.c) palavra denotadora de incluso.d) palavra denotadora de designao.e) (18. So Marcos adap.) Em que alternativa salvo no palavra denotativa de excluso nem preposio, e sim adjetivo? Partiram todos, salvo os doentes.a) Agora todos esto salvos, exceto o velho barqueirob) que ainda no retornou. No desastre todos se feriram, embora levemente,c) salvo o motorista que morreu. Salvo melhor juzo, julgo que a expresso correta.d) (EPCAr-MG)19. O vocbulo at na passagem [...] pode haver at vertigem denota: retificao.a) Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 23. 19 EM_V_GRA_012 designao.b) incluso.c) excluso.d) (ESPM-SP) Substituindo as expresses em destaque20. nas frases abaixo, o que se pode obter? I. Levei um grande susto! Quase fui atropelado! II. Que desagradvel! L vem ele de novo! III. Preste ateno! O guarda pode multar. Opa Puxa Oh.a) Opa Xi Cus.b) Caramba Xi Alerta.c) Qu Xi Cuidado.d) As questes de 1 a 3 referem-se ao texto do mdulo21. correspondente no caderno de teoria. De acordo com o texto, julgue os itens abaixo. Os argumentos do autor contra a poltica de quo-I. tas nas universidades so a anulao do princpio da igualdade de todos, a dificuldade de se decidir sobre cor e raa no Brasil e a possvel perda de qualidade na instituio universitria. O autor demonstra ser intolerante em relao a pol-II. ticas que possam incluir negros, pardos e ndios nas universidades. Para o autor, mais que atacar as causas do proble-III. ma da falta de acesso dos discriminados univer- sidade, as quais so muito complicadas, o Governo deve investir seus esforos em medidas assisten- ciais e emergenciais para tentar diminuir a discre- pncia entre a elite e os marginalizados. Quais esto corretos? Apenas I.a) Apenas II.b) Apenas I e II.c) Apenas I e III.d) I, II e III.e) Releia o seguinte trecho:22. Nossa Constituio, vale lembrar, veda toda forma de discriminao, seja ela negativa ou positiva. Explique o que seria, de acordo com o texto, discri-a) minao positiva e discriminao negativa. Cite um exemplo, diferente do texto, de discrimina-b) o positiva. Assinale a opo em que a palavra destacada est23. corretamente classificada entre parnteses quanto sua funo morfolgica. Noa) se quebram preconceitos atacando seus sin- tomas. (pronome apassivador). b) Se entendi bem, a ideia criar nas universidades federais quotas para alunos egressos do ensino mdio oficial. (conjuno subordinativa causal). (...) difcil traduzir esse te mo,c) que designa algo como o processo de conquista de poder e autono- mia (...). (pronome relativo). No fundo, apostar nas quotas acreditard) que a soma de dois erros de sentido oposto possa consti- tuir um acerto. (conjuno subordinativa integran- te). E aqui surgem diversos pontose) que cobram uma anlise mais detida. (AFA-SP) Leia as frases abaixo:24. Ai que saudades que eu tenho da aurora de minha vida [...] (Casimiro de Abreu). Oh! que altos so os segredos da Providncia divina. (Vieira). Finjo que o meu olho direito de vidro [...] (Rubem Fonseca). No tenho que dar satisfao a ningum, tenho? (Guimares Rosa). Os termos destacados nas frases acima devem ser classificados, respectivamente, como: pronome, partcula de realce, advrbio, conjuno,a) preposio. advrbio, conjuno, advrbio, preposio, conjuno.b) conjuno, conjuno, preposio, preposio,c) preposio. pronome, partcula de realce, conjuno, conjun-d) o, preposio. (ITA-SP) Nos trechos [...] desde que conservemos25. em mente que tal palavra pode significar coisas muito diferentes, em tempos e lugares diferentes, e que Arte com A maisculo no existe. e Podemos esmagar um artista dizendo-lhe que o que ele aca- ba de fazer pode ser muito bom no seu gnero, s que no Arte, as palavras destacadas funcionam respectivamente como: conjuno integrante e pronome relativo.a) pronome relativo e pronome relativo.b) conjuno integrante e conjuno integrante.c) pronome relativo e conjuno integrante.d) conjuno aditiva e pronome demonstrativo.e) (IME-RJ) Considere o seguinte verso: Oh!26. Que sauda- des que eu tenho (texto 4, linha 1). A alternativa onde o Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 24. 20 EM_V_GRA_012 que apresenta a mesma categoria gramatical daquele grifado no verso acima : [...] fui ler o que tinha escrito [...]a) Que amor, que sonhos, que flores [...]b) Sem dvida vamos ter que passar a noite no po-c) ro. Mesmo que eu quisesse descrever a noite eu nod) conseguiria. (C27. esgranrio) O ideal seria QUE esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do pas, por todas as cidades, QUE tivesse merecido mais ateno da tele- viso e tivesse sacudido a conscincia dos brasileiros do Oiapoque ao Chu, mostrando queles QUE no podem ler jornais nem frequentar as discusses universitrias, o que foi um dos perodos mais tenebrosos da histria do Ocidente. Assinale a classificao correta das palavras em destaque, respectivamente: pronome relativo / conjuno integrante / conjunoa) integrante. pronome relativo / conjuno integrante / conjunob) consecutiva. conjuno integrante / conjuno integrante / pro-c) nome relativo. conjuno integrante / conjuno consecutiva /d) conjuno comparativa. conjuno consecutiva / pronome relativo / pronomee) relativo. (U28. nirio) Em [...] deixava at que os outros jogadores se consultassem mutuamente [...], a palavra em maisculo pertence mesma classe daquela em destaque numa das opes abaixo. Assinale-a. aquiloa) que o comum dos mortais no enxerga [...] uma modalidadeb) que quase um ultraje capaci- dade de processamento de um crebro comum. contra oponentesc) que jogam individualmente, to- dos acompanhando os respectivos tabuleiros. uma variante excntrica do xadrez, chamadad) Kriegspiel, que voc pode adaptar para outros jo- gos de tabuleiro. [...] avisa ao adversrioe) que o deslocamento foi feito. Texto para a questo 29. Sem data H seis ou sete dias que eu no ia ao Flamengo. Agora tarde lembrou-me l passar antes de vir para casa. Fui a p; achei aberta a porta do jardim, entrei e parei logo. L esto eles, disse comigo. Ao fundo, entrada do saguo, dei com os dois velhos sentados, olhando um para o outro. Aguiar estava encostado ao portal direito, com as mos sobre os joelhos. D. Carmo, esquerda, tinha os braos cruzados cinta. Hesitei entre ir adiante ou desandar o caminho; continuei parado alguns segundos at que recuei p ante p. Ao transpor a porta para a rua, vi-lhes no rosto e na atitude uma expresso a que no acho nome certo ou claro: digo o que me pareceu. Queriam ser risonhos e mal se podiam consolar. Consolava-os a saudade de si mesmos. (ASSIS. Machado. Memorial de Aires. Rio de Janeiro, Aguilar, 1989.) (UFRJ) Tinha29. que consol-los. A alternativa em que a palavra em maisculo apresenta valor gramatical correspondente ao exemplo em destaque : uma expresso aa) que no acho nome certo. [...]b) ou desandar o caminho. ec) mal se podiam consolar. entreid) e parei logo. hesiteie) entre ir adiante [...] Texto para a questo 30. O tempo do pescador medido pelos ciclos da natureza, pelo decorrer dos dias e noites no ambiente martimo e pelo comportamento das espcies. Na pesca tradicional os ris, sob a orientao dos capites e mestres de pesca, dividem tarefas por meio do tempo de trabalho por eles estipulado. O senso de liberdade, to caro aos homens do mar, est muito ligado autonomia sobre o tempo, podendo-se mesmo dizer que decorre dela. Quando os pescadores so incorporados pesca empresarial, a autoridade do mestre, que lhe conferida pelo conhecimento que detm e pela tradio, v- se substituda pelas ordens dos patres e dissolvida pela interferncia do pessoal de terra no trabalho dos embarcados. (Maldonado, S. C. Pescadores do Mar. So Paulo: tica, 1986.) Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 25. 21 EM_V_GRA_012 (ITA-SP) Assinale a opo que apresenta as respectivas30. funes da palavra se empregada em: [...] podendo- se mesmo dizer [...] e [...] v-se substituda [...]? Partcula de realce; pronome reflexivo.a) ndice de indeterminao do sujeito; partcula deb) realce. Pronome apassivador; pronome apassivador.c) Parte integrante do verbo; parte integrante do ver-d) bo. Parte integrante do verbo; pronome apassivador.e) Texto para a questo 1. O texto a seguir est publicado em obra dedicada s milha- res de famlias de brasileiros sem terra. Levantados do cho Como ento? Desgarrados da terra? Como assim? Levantados do cho? Como embaixo dos ps uma terra Como gua escorrendo da mo? Como em sonho correr numa estrada? Deslizando no mesmo lugar? Como em sonho perder a passada E no oco da Terra tombar? Como ento? Desgarrados da terra? Como assim? Levantados do cho? Ou na planta dos ps uma terra Como gua na palma da mo? Habitar uma lama sem fundo? Como em cama de p se deitar? Num balano de rede sem rede Ver o mundo de pernas pro ar? Como assim? Levitante colono? Pasto areo? Celeste curral? Um rebanho nas nuvens? Mas como? Boi alado? Alazo sideral? Que esquisita lavoura! Mas como? Um arado no espao? Ser? Chover que laranja? Que pomo? Gomo? Sumo? Granizo? Man? (HOLLANDA, Chico Buarque de. ln: SALGADO, Sebastio. Terra. So Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 111.) Ateno vocabulrio: pomo (penltimo verso) = fruto. man (ltimo verso) = alimento divino, alimento cado do cu. (UFRJ) No texto, o eu lrico constri progressivamente1. sua viso da realidade: nas estrofes 1, 2, 3, tenta deci- frar o significado da imagem levantados do cho; nas estrofes 4, 5, 6, vai reforando sua opinio crtica sobre a realidade. Releia: Um rebanho nas nuvens? Mas como? (verso 19)a) Um arado no espao? Ser? (verso 22)b) Nos versos acima, a conjuno adversativa mas e o futuro do presente do indicativo so utilizados para enfatizar esse posicionamento crtico. Explique por qu. (C2. esgranrio) Foi o que fizeram todos quantos procuraram a p-I. tria no quase meio milnio da histria do Brasil, complexa e fascinante histria de conquistas e re- veses, de sangue, suor e lgrimas, mas tambm de esperanas e de realizaes. Nao mais elaborada e o Estado mais forte e po-II. deroso, se no partem da noo de ptria e no servem para dar ptria sua fisionomia e sua subs- tncia interior, no tm todo o seu valor. Os elementos mas tambm (texto I) e para dar (texto II) conferem aos perodos, respectivamente, ideias de: oposio, causa. a) consecuo, finalidade.b) acrscimo, finalidade.c) concesso, causa.d) oposio, explicao.e) (IME-RJ) No o homem um mundo pequeno que est3. dentro do mundo grande, mas um mundo, e so muitos mundos grandes, que esto dentro do pequeno. Baste por prova o corao humano, que, sendo uma pequena parte do homem, excede na capacidade a toda a grandeza e redondeza do mundo. [...] O mar, com ser um monstro indmito, em chegando s areias para; as rvores, onde as pem, no se mudam; os peixes contentam-se com o mar, as aves com o ar, os outros animais com a terra. Pelo contrrio, o homem, monstro ou quimera de todos os Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 26. 22 EM_V_GRA_012 elementos, em nenhum lugar para, com nenhuma fortuna se contenta, nenhuma ambio nem apetite o farta: tudo perturba, tudo perverte, tudo excede, tudo confunde e, como maior que o mundo, no cabe nele. (Padre Antnio Vieira) Observe as palavras destacadas no texto: por; indmito; as; para. Identifique a alternativa que analise corretamente a classe gramatical dessas palavras: verbo, substantivo, pronome, preposio.a) preposio, substantivo, artigo, verbo.b) verbo, adjetivo, artigo, verbo.c) preposio, adjetivo, artigo, preposio.d) preposio, adjetivo, pronome, verbo.e) (C4. esgranrio) Nas frases: faz-lhes mal a escurido e [...] que mal se adivinhar [...] a palavra mal , res- pectivamente, substantivo e advrbio. Pode ela ainda ter outra classificao, como numa das frases seguintes. Assinale-a: Que mal h em ser idealista?a) Tudo, tudo vai mal, meu bom amigo.b) A chuva comeou a cair, mal samos.c) Os namorados agora esto de mal.d) Provou os frutos da rvore do mal.e) (C5. esgranrio) Assinale a opo em que a substituio efetuada no altera o sentido fundamental do enunciado: No obstante essa propaganda, as dificuldades sur- giram. Atravs dessa propaganda, as dificuldades surgiram.a) Em razo dessa propaganda, as dificuldades sur-b) giram. A despeito dessa propaganda, as dificuldades sur-c) giram. Diante dessa propaganda, as dificuldades surgiram.d) Depois dessa propaganda, as dificuldades surgiram.e) (PUC-Rio)Semalterar-lhesaordem,unaasseguintesora-6. esemumsperodocomoauxliodeconectivos;faaas modificaes necessrias. O trabalhador chegou fbrica.a) O apito tinha soado.b) Ele no ficou preocupado.c) Ele ainda tinha 10 minutos para se apresentar nad) seo. (TRE-RJ) O conectivo sublinhado estabelece uma7. ligao mal feita (coeso inadequada), quanto ao sen- tido, em: Li este livro, mas no o entendi.a) Como chegou atrasado, proibiram-no de entrar.b) Ainda que ele queira, ningum o ajudar em suasc) tarefas. Estudou muito pouco para o concurso, pois conse-d) guiu passar. Tudo terminar bem, desde que o chefe permita ae) sada de todos. (UFF-RJ) No fragmento [...] cometera a violncia de8. arrancar de suas terras, SEM QUE a sua vontade fosse consultada... (ref. 1), o conectivo destacado estabelece a relao de: causalidade.a) concluso.b) condio.c) consequncia.d) concesso.e) Texto para a questo 9. Na verdade, primeira vista, seu aspecto era de um velho como tantos outros, de idade indefinida, rugas, cabelos brancos, uma barba que lhe dar um vago ar de sabedoria e respeitabilidade. Mas uma certa agilidade e o porte ereto daro a impresso de que, apesar da aparncia de velho, o viajante guardar o vigor da juventude. E os olhos... ah, o brilho dos olhos ser absolutamente sem idade, um brilho deslumbrado como o de um beb, curioso como o de um menino, desafiador como o de um jovem, sbio como o de um homem maduro, maroto como o de um velhinho bem- humorado que conseguisse somar tudo isso. (MACHADO, Ana Maria. Canto da Praa. Rio de Janeiro: Salamandra, 1986.) (UFRJ) As conjunes mas e e, que iniciam o se-9. gundo e o terceiro perodos, so especialmente impor- tantes na ESTRUTURAO e no SENTIDO DO TEXTO. Explique por qu. (C10. esgranrio) Assinale a opo em que se identifica cor- retamente a classe gramatical das palavras destacadas nos trechos a seguir: projetar a PROVVEL tendncia futura da VIDAa) entre os sexos Substantivos, sendo que o segun- do faz parte de uma locuo adjetiva. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 27. 23 EM_V_GRA_012 Te11. ndo por base o seguinte trecho do texto de Helio Schwarzman, responda ao que se pede. Como se sabe, a deficincia de iodo na dieta da me durante a gestao pode levar ao surgimento do hipotireoidismo congnito, cujas manifestaes clnicas incluem retardo mental, surdez, rigidez motora. Em regies montanhosas, como a Sua, so pobres as fontes de iodo ambiental. Classifique morfologicamente as palavras desta-a) cadas e indique a relao semntica que encer- ram nos contextos em que ocorrem. O texto fala em hipotireoidismo congnito (queb) leva ao cretinismo). H tambm o hipotireoidis- mo no-congnito. Como conhecida a doen- a resultante desse hipotireoidismo e como ela hoje combatida? Passou POR entre as grades do porto [...] [...] prosseguiu PARA o lado esquerdo [...] Desa- pareceu. Ele ia descendo [...] SEM firmeza e SEM destino. [...] pede desculpas DE ter ocupado um lugar que no era seu. Texto para as questes 13 e 14. Mordendo a isca Para Clarice Lispector, escrever o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que no palavra. Quando essa no-palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu. O que seria, ento, essa no-palavra, se estamos mergulhados num mundo verbal e repleto de informaes que nos atordoam a todo instante? Se tudo o que lemos e vemos j est devidamente fabricado, mastigado e at digerido, restando-nos apenas a contemplao passiva? Essa no-palavra poderia ser aquela ideia, sensao ou opinio s nossa que ningum jamais expressou, como: a vivncia de uma paixo, o prazer de caminhar por uma praia deserta, o abrir da janela de manh, a indignao diante dos horrores de uma guerra ou da corrupo desenfreada em nosso pas ou mesmo nossos sonhos, desejos e utopias. Entrando em contato com essas emoes, podemos descobrir um lado oculto de ns mesmos ou at deixar aparecer um pouco de nosso carter rebelde, heri, vtima, santo e louco. Estar aberto, com o olhar descondicionado para captar essa no-palavra fundamental para que possamos escrever, no as famigeradas trinta linhas do vestibular, mas um texto que revele nossa singularidade. Por isso, o ato de escrever requer coragem e, principalmente, uma mudana de atitude em relao ao mundo: precisamos nos tornar sujeitos do nosso discurso e pensar com nossa prpria cabea. E como isso pode ser difcil! Quantas vezes queremos emitir nosso ponto de vista sobre um assunto e percebemos que nossa formao religiosa, familiar e escolar nos impede, deixando que o preconceito e a culpa falem mais alto! Quantas vezes o n est preso na garganta e no podemos desat-lo por fora das circunstncias! Ou, pior ainda, quantas vezes nos mostramos indiferentes diante das maiores atrocidades! A rotina diria deixa nossa viso de mundo bastante opaca. No dizer de Otto Lara Resende, o hbito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. S a criana e o poeta tm os olhos atentos para o espetculo do mundo. No entanto, a superao dessas barreiras pode ser bastante prazerosa, j que o prazer no uma ddiva e sim uma conquista. Conquista essa que podemos obter por meio da escrita, caminho eficaz para esse desvendamento de ns mesmos e do mundo. que teria se iniciado na DCADA de 70, impulsiob) nada por dez ANOS de avano feminino Advr ios, expressando noo de tempo. homens QUE incorporaram OUTRAS atitudes c) Pronomes, sendo o primeiro classificado como rela- tivo e o segundo como indefinido. ela reconhece QUE os homens tiveram poucod) tempo PARA incorporar as transformaes Con- junes, estabelecendo ligao entre as oraes. SEM rancores, MAS no menos inquieta Preposi-e) es, subordinando um elemento da frase a um outro elemento anterior. (Ufc)12. As preposies podem estabelecer vrias relaes de sentido. Com base nesta afirmao, resolva os que- sitos a e b. Complete as frases com a preposio adequada sa) ideias indicadas entre parnteses. Ele desceu as escadas _____ a rua. (DESTINO). Ele desceu as escadas _____ tristeza. (MODO). Ele desceu as escadas _____ hesitao. (FALTA). Ele desceu as escadas _____ mrmore. (MATRIA). Ele desceu as escadas _____ minha vontade. (OPOSIO). Escreva ao lado de cada frase a ideia indicada pelab) preposio em maisculo. [...] borboletas incertas, salpicos DE luz [...] Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 28. 24 EM_V_GRA_012 Para escrever, portanto, no necessitamos de inspiraes divinas ou de tcnicas e receitas, mas de um olhar curioso, esperto e liberto de preconceitos e de padres preestabelecidos. S assim morderemos a isca. (MOURA, Chico. Agenda do Professor. So Paulo: tica, 1994.) (UFMG) Leia atentamente o texto e os fragmentos:13. [...] aquela ideia, sensao ou opinio S nossa que ningum jamais expressou [...] S a criana e o poeta tm os olhos atentos para o espetculo do mundo. S assim morderemos a isca. JUSTIFIQUE o emprego do termo destacado nes-a) sas passagens. REDIJA um perodo em que o termo S seja em-b) pregado com significado e funo diferentes. (UFMG) REDIJA um pequeno texto, DEMONSTRAN-14. DO que, embora trate da importncia da no-palavra, Chico Moura reafirma a importncia da linguagem. Texto para a questo 15. 1 Inegvel tem sido o emprego da msica como terapia, atravs dos tempos. A princpio os magos, depois os monges e, finalmente, os professores de arte, os terapeutas ocupacionais, os mdicos e os musicoterapeutas.. 2 A mitologia exemplifica o poder da msica sobre os irracionais, quando nos fala de Orfeu amansando as feras com os sons executados pelas suas mos de artista e emitidos pela sua voz melodiosa. Orfeu poeta e msico fascinava os animais, as plantas e at os rochedos! 3 Atravs dos tempos, vemos a cura do Rei Saul, que sofria de depresso neurtica, e que, ouvindo a harpa tocada por Davi, se recuperava facilmente. Eis uma das primeiras notcias que temos da influncia musical no ser humano. 4 Pitgoras filsofo, cientista, matemtico era considerado na Grcia Antiga quase um semideus para seus conterrneos. Atribua msica efeitos curativos, quer como fator educativo, quer como sedativo para as doenas do corpo e da alma. Os meios prticos para atuar no homem a viva harmonia eram, para Pitgoras e seus discpulos, a ginstica rtmica e a msica. 5 Entre os hebreus, as escolas dos profetas de Israel recorriam ao canto para memorizao das suas leis. 6 Os esquims, segundo narra a Histria, possuam frmulas musicais especializadas para cura de doentes mentais. 7 Ora, medicina e msica tm vivido irmanadas desde os tempos mais remotos. Mas, na realidade objetiva dos fatos atuais, observar-se que muitos musicistas, presos da aprendizagem tcnica, de um lado, e de outro, soltos s emoes inebriantes da arte, vivem alheios aos problemas da medicina de recuperao. Por sua vez, muitos mdicos, acostumados ao estudo de dados concretos, limitam-se a sorrir, indulgentemente, quando falamos de terapia musical, ou melhor, de musicoterapia. 8 O xito ou o fracasso da musicoterapia sim, porque existem efeitos negativos da msica depende de fatores humanos, tanto quanto de fatores musicais. A msica pode criar fantasias mentais de muitas classes: realistas, caprichosas, onricas, fantsticas, msticas ou alucinatrias. (F. R.C. Florinda. O Rosacruz, abr./maio/jun./1994, p. 2-3. Adaptado.) (UnB)15. Julgue os itens abaixo, acerca da morfossintaxe do texto. Na linha 9, a palavra at destaca e d maior fora()( argumentativa ao ltimo elemento da coordenao. O substantivo abstrato fracasso vem do verbo fra-()( cassar por derivao imprpria. A insero da orao entre os travesses das linhas()( constitui um recurso sinttico com a funo retrica de intensificar a comunicao com o leitor. A palavra onricas pertence ao campo de significa-()( o de sonho. Texto para a questo 16. Terra Raquel de Queiroz 1 Tudo to pobre. Tudo to longe do conforto e da civilizao, da boa cidade com as suas pompas e as suas obras. Aqui, a gente tem apenas o mnimo e at esse mnimo chorado. 2 Nem paisagem tem, no sentido tradicional de paisagem. Agora, por exemplo, fins dguas e comeos de agosto, o mato j est todo zarolho. E o que no zarolho porque j secou. Folha que resta vermelha, caram as ltimas flores das catingueiras e dos paus- darco, e no haveria mais flor nenhuma no fossem as campnulas das salsas, roxas e rasteiras. 3 No horizonte largo tudo vai ficando entre spia e cinza, salvo as manchas verdes, aqui e alm, dos velhos juazeiros oudasnovatasalgarobas.EosserrotesdepedradoQuixad tambm trazem a sua nota colorida; at mesmo quando o sol bate neles de chapa, tira fasca de arco-ris. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 29. 25 EM_V_GRA_012 4 Eagua,aprpriagua,nodimpressodefresca:nos pratos-dguaespelhanteselatemreflexosdeao,quedinos olhos. 5 A casa fica num alto lavado de ventos. Casa to rstica, austera como um convento pobre, as paredes caiadas, os ladrilhos vermelhos, o soalho areado. As instalaes rudimentares, a lenha a queimar no fogo, a gua de beber a refrescar nos potes. O encanamento novo um anacronismo, a geladeira entre os mveis primitivos de camaru parece sentir-se mal. 6 No tem jardim: as znias e os manjerices que levantavam um muro colorido ao p dos estacotes, esto ressequidos como ramos bentos guardados num ba. Tambm no tem pomar, fora os coqueiros e as bananeiras do baixio. 7 No tem nada dos encantos tradicionais do campo, como os conhecemos pelo mundo alm. Nem sebes floridas, nem regatos arrulhantes, nem sombrios frescos de bosque s se a gente der para chamar a caatinga de bosque. 8 No,aquinohporondetentaravelhacomparao, a clssica comparao dos encantos do campo aos encantos da cidade. Aqui no h encantos. Pode-se afirmar com segurana que isto por aqui no chega sequer a ser campo. apenas serto e caatinga as lombadas, o horizonte redondo e desnudo, o vento nordeste varrendo os ariscos. 9 Comparo este mistrio do Nordeste ao mistrio de Israel. Aquela terra rida, aquelas guas mornas, aqueles pedregulhos, aqueles cardos, aquelas oliveiras de parca folhagem empoeirada por que tanta luta por ela, milnios de amor, de guerra e saudade? 10 Por que tanto suor e carinho no cultivo daquele cho que aparentemente s d pedra, espinho e garrancho? 11 No sei. Mistrio assim: est a e ningum sabe. Talvez a gente se sinta mais puros, mais nus, mais lavados. E depois a gente sonha. Naquele cabeo limpo vou plantar uma rvore enorme. Naquelas duas ombreiras a cavaleiro da grota d para fazer um audinho. No p da parede cabero uns coqueiros e no choro da revncia, quem sabe, h de dar umas leiras de melancia. Terei melancia em novembro. 12 Aqui tudo diferente. Voc v falar em ovelhas e evoca prados relvosos, os brancos carneirinhos redondos de l. Mas as nossas ovelhas se confundem com as cabras e tm plo vermelho e curto de cachorro- do-mato; verdade que os cordeirinhos so lindos. 13 Sim, s comparo o Nordeste Terra Santa. Homens magros, tostados, ascticos. A carne de bode, o queijo duro, a fruta de lavra seca, o gro cozido ngua e sal. Um poo uma lagoa como um sol lquido, em torno do qual gravitam as plantas, os homens e os bichos. Pequenas ilhas dgua cercadas de terra por todos os lados e em redor dessas ilhas a vida se concentra. 14 O mais paz, o sol, o mormao. (U16. nirio) Assinale a opo em que as palavras em maisculo tm as mesma categoria gramatical. [...] caram as LTIMAS flores das catingueiras e dosa) paus-darco, (par. 2) / Naquelas DUAS ombreiras a cavaleiro da grota... (par. 11) Pode-se afirmar com segurana QUE isto por aqui...b) (par. 8) / [...] daquele cho QUE aparentemente s d pedra, espinho e garrancho? (par. 10) O MAIS paz, o sol, o mormao. (par. 14) / Casac) TO rstica, austera como um convento pobre, (par. 5) E O que no zarolho... (par. 2) / E a gua, a PR-d) PRIA gua, (par. 4) Aqui, a gente tem APENAS o mnimo... (par. 1) / ...e) SALVO as manchas verdes, aqui e alm, (par. 3) Texto para as questes 17 a 19. At algum tempo atrs, imaginava-se que um crebro jovem, em sua plena vitalidade biolgica, fosse muito mais poderoso e criativo do que um outro j maduro e desgastado pela idade. A matemtica fornecia o maior dos argumentos para os defensores dessa teoria: quase todas as grandes equaes matemticas foram propostas ou decifradas por gente com menos de 30 anos. Albert Einstein tinha apenas 26 anos quando apresentou sua Teoria Geral da Relatividade a mais revolucionria de todas as elaboraes matemticas, que lhe valeu o Prmio Nobel de Fsica, quinze anos depois. O argumento forte, porm, ele se baseia numa ideia ultrapassada a respeito da mente humana. As novas descobertas esto mostrando que a inteligncia no se limita capacidade de raciocnio lgico, necessria para propor ou resolver uma complicada equao matemtica. Os testes de Ql, um dos antigos parmetros usados para medir a inteligncia, j no servem mais para avaliar a capacidade cerebral de uma pessoa. A inteligncia muito mais que isso. uma soma inacreditvel de fatores, que inclui at os emocionais. Uma pessoa excessivamente tmida ou muito agressiva ter problemas para conseguir um bom emprego, ascender na profisso ou ter bom relacionamento familiar, por maior que seja seu Ql. O que os novos estudos esto mostrando no momento que um crebro jovem tende, sim, a ser mais inovador e revolucionrio. Mas, como um bom vinho ou uma boa ideia, ele tambm pode amadurecer e melhorar com o tempo. Basta ser estimulado. (GUARACY, Thales; RAMALHO, Cristina. Veja, ago. de 1998. Adaptado.) Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 30. 26 EM_V_GRA_012 (UFRGS) frequente, na organizao de um texto, a17. utilizao de palavras ou expresses que estabelecem relaes de tempo. Esse o caso das alternativas abaixo, exceo de: quando.a) depois.b) at.c) no momento.d) (UFRGS) O texto, no seu todo, pode ser lido como uma18. resposta a uma pergunta. Assinale a alternativa que a contm. Afinal, o que inteligncia emocional?a) Por que os jovens so mais inteligentes?b) Que comparao se pode estabelecer entre inteli-c) gncia emocional e raciocnio lgico? Em que rea do conhecimento ocorreu a devidad) supervalorizao do raciocnio lgico? Como se pode caracterizar a inteligncia a partir doe) resultado de pesquisas recentes? (UFRGS) Assinale a alternativa que contm uma palavra19. que poderia substituir complicada no texto, sem altera- o do significado da frase em que ela se insere. intrincada.a) estratificada.b) imbricada.c) diferenciada.d) multifacetada.e) (PUC-SP) Agora so aceitas expresses como deletar20. um arquivo, assistir a uma teleconferncia e at tomar suco de acerola [...] O significado de AT coincide com o do texto anterior em: Vou at o supermercado fazer compras para o Natal.a) Mesmo que voc me pea, s esperarei at s 5b) horas. O chefe do departamento at que apreciou nossoc) relatrio. Queria danar at sentir os ps dormentes.d) At o dono da escola prestigiou o nosso espetculo.e) Texto para as questes 21 e 22. Cano do exlio facilitada Jos Paulo Paes l? ah! sabi... pap... man... sinh... c? Bah! Sobre o texto fazem-se as seguintes afirmaes. Trata-se de uma pardia de uma poesia romnticaI. escrita por Gonalves Dias. O adjetivo facilitada no ttulo tem sentido de sim-II. plificada. O texto no apresenta coerncia, e nisso que re-III. side seu efeito de humor. Quais esto corretas?21. Apenas I.a) Apenas II.b) Apenas III.c) Apenas I e II.d) Apenas I e III.e) O que denotam as interjeies ah e bah no texto,22. respectivamente? Satisfao e insatisfao.a) Alegria e alegria.b) Indignao e chamamento.c) Alegria e susto.d) Satisfao e horror.e) Tira para a questo 23. BOM... ADEUS AO SONHO DA CASA PRPRIA... Laerte. Aps leitura atenta da tira, responda s questes23. propostas. Como voc classificaria morfologicamente a pa-a) lavra bom no contexto acima? Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 31. 27 EM_V_GRA_012 (Uerj)26. [...] e como a Terra fosse de rvores verme- lhas e se houvesse mostrado assaz gentil, deram-lhe o nome de Brasil. O valor morfossinttico da palavra SE no penltimo verso est repetido em: Rosas te brotaro da boca,a) se cantares! (Olavo Bilac). Vou expor-te um plano; quero saberb) se o aprovas. (Artur Azevedo). Todas as palavras so inteis, desde quec) se olha para o cu. (Ceclia Meireles). Cada um delesd) se incumbia de fazer poro de reque- rimentos. (Mrio Palmrio). Texto para a questo 27. Neste momento, o bordado est pousado em cima do console e o interrompi para escrever, substituindo a tessitura dos pontos pela das palavras, o que me parece um exerccio bem mais difcil. Os pontos que vou fazendo exigem de mim uma habilidade e um adestramento que j no tenho. Esforo- me e vou conseguindo vencer minhas deficincias. As palavras, porm, so mais difceis de adestrar e vm carregadas de uma vida que se foi desenrolando dentro e fora de mim, todos esses anos. So teimosas, ambguas e ferem. Minha luta com elas uma luta extenuante. Assim, nesse momento, enceto duas lutas: com as linhas e com as palavras, mas tenho a certeza que, desta vez, estou querendo chegar a um resultado semelhante e descobrir ao fim do bordado e ao fim desse texto, algo de delicado, recndito e imperceptvel sobre o meu prprio destino e sobre o destino dos seres que me rodeiam. Ontem, quando entrei no armarinho para escolher as linhas, vi-me cercada de pessoas com quem no convivia h muito tempo, ou convivia muito pouco, de cuja existncia tinha esquecido. Mulheres de meia-idade que compravam ls para bordar tapearias, selecionando animadamente e com grande competncia os novelos, comparando as cores com os riscos trazidos, contando os pontos na etamine, medindo o tamanho do bastidor. Incorporei-me a elas e comecei a escolher, com grande acuidade, as tonalidades das minhas meadas de linha mercerizada. Pareciam pequenas abelhas alegres (...), levando a srio as suas tarefas. (...) Naquelas mulheres havia alguma coisa preservada, sua capacidade de A tira faz referncia chegada dos navegadoresb) europeus Amrica. Explique o que representou, para os ndios, os descobrimentos poca da expanso martimo-comercial. (UFC) Na frase: No Rio eu no tinha vestido luto,24. ia l me lembrar de comprar roupa. (texto 2), o termo l: refere-se a Rio, lugar onde ela no iria lembrar deI. comprar roupa. denota desinteresse para com as convenes do uso doII. luto. assume a negao do ato de lembrar.III. Assinale a alternativa correta. I e II so corretas.a) II e III so corretas.b) Apenas I correta.c) Apenas II correta.d) Apenas III correta.e) (E25. nem) Eu gosto do Natal porque as pessoas se amam muito mais. I II III Ah!... Voc tambm sente isso? Como fico feliz! Quer dizer que voc tambm se ama muito mais no Natal? Eu, ento, voc nem imagina o quanto eu me amo no Natal! Por que ser que as pessoas se amam muito mais no Natal? (QUINO. Mafalda Indita. So Paulo: Martins Fontes, 1993.) Observando as falas das personagens, analise o emprego do pronome SE e o sentido que adquire no contexto. No contexto da narrativa, correto afirmar que o pronome SE, em I, indica reflexividade e equivale a a si mes-a) mas. em II, indica reciprocidade e equivale a a si mes-b) ma. em III, indica reciprocidade e equivale a uma sc) outras. em I e III, indica reciprocidade e equivale a uma s ou-d) tras. em II e III, indica reflexividade e equivale a a sie) mesma e a si mesmas, respectivamente. QUINO. Esse material parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informaes www.aulasparticularesiesde.com.br 32. 28 EM_V_GRA_012 bordar dava-lhes uma dignidade e um aval. No queria que me discriminassem, conversei com elas de igual para igual, mostrando-lhes os pontos que minha pequena mo infantil executara. (JARDIM, Rachel. O Penhoar Chins. 4. ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1990.) (U27. nirio) Assinale a opo incorreta quanto ao que est indicado nos parnteses. Os pontos QUE vou fazendo... (QUE conj. su-a) bordinativa integrante) [...] adestramento que J no tenho. (J advr-b) bio de tempo. [...] que SE foi desenrolando [...] (SE pron. pes-c) soal oblquo tono) [...] a certeza que, DESTA VEZ, estou [...] (DESTAd) VEZ loc. adverbial) Mulheres de MEIA-IDADE [...] (MEIAS-IDADESe) forma do plural) (F28. uvest) da histria do mundo que (1) as elites nunca introduziram mudanas que (2) favorecessem a sociedade como um todo. Estaramos nos enganando se achssemos que (3) estas lideranas empresariais teriam motivao para fazer a distribuio de rendas que (4) uma nao equilibrada precisa ter. O vocbulo que est numerado em suas quatro ocorrncias, nas quais se classifica como conjuno integrante e como pronome relativo. Assinalar a alternativa que registra a classificao correta em cada caso, pela ordem: 1. pronome relativo, 2. conjuno integrante, 3. pro-a) nome relativo, 4. conjuno integrante. 1. conjuno integrante, 2. pronome relativo, 3. pro-b) nome relativo, 4. conjuno integrante. 1. pronome relativo, 2. pronome relativo, 3. conjun-c) o integrante, 4. conjuno integrante. 1. conjuno integrante, 2. pronome relativo, 3.d) conjuno integrante, 4. pronome relativo. 1. pronome relativo, 2. conjuno integrante, 3.e) conjuno integrante, 4. pronome relativo. (PUC-Rio)29. Nos seguintes perodos, h excesso de constru-a) es subordinadas, com uso enfadonho de qus. Reescreva-os, eliminando todos os qus de