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Escola Secundária de Lousada

D.Fernando Infante de Portugal

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Page 1: D.Fernando Infante de Portugal

Escola Secundária de Lousada

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Cartão De CidadãoCitizen Card

CognomeO Formoso/ InconstanteNome(s)D.Fernando ISexo Altura Nacionalidade Data de nascimentoM 1,72 PRT 31/08/1345Nº Documento Data de Validade12679045 2FR3 06/01/1400Assinatura

Portugal Républica Portuguesa / Portuguese Republic

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D.Pedro I + D.Constança =

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22 de junho de 1383

"Rogai por mim a El-Rei, que é a última vez que nos veremos!“

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Curiosidade

O corpo de D.Fernando encontra-se no Mosteiro da Batalha, ao lado da família, na Capela do Fundador.

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D.Fernando Infante de Portugal

Deu-me Deus o seu gládio₁ porque eu façaA sua Santa guerra.Sagrou-me em honra e em desgraçaÀs horas em que um frio vento passaPor sobre a fria terra.

Pôs-me as mãos sobre os ombros e doirou-meA fronte com o olhar;E esta febre de Além, que me consome,E este querer grandeza são seu nomeDentro em mim a vibrar.

E eu vou, e a luz do gládio erguido dáEm minha face calma.Cheio de Deus, não temo o que virá, Pois, venha o que vier, nunca seráMaior do que minha alma.

₁ Gládio: Antiga espada curta, robusta, de lâmina larga e 2 gumes.

http://www.tabacaria.com.pt/mensagem/Brazao/dfernando.mp3

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Divisão do poema

1ª Parte – v.1 a 7• Consagração do Infante (PASSADO)

2ª Parte – v. 8 a 12• A vontade de mudança e conquista

(PRESENTE)3ª Parte- v.13 a 15• Determinação e coragem; indicação

de vontade inabalável ( FUTURO)

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Importância dos tempos verbais

1ª Parte – v.1 a 7• PASSADO – Pretérito perfeito

2ª Parte – v.8 a 12• PRESENTE – Presente do indicativo

3ª Parte- v.13 a 15• FUTURO – Futuro

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“Deu-me Deus o seu gládio porque eu faça / A sua Santa Guerra.”

“Sagrou-me em honra e em desgraça.”

“E esta febre de Além, que me consome,/E este querer grandeza são seu nome/Dentro em mim a vibrar.”

"Febre de Álem"

Desejo, sonho- ânsia do Absoluto

Predestinação do herói

Impele o herói à acção

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Figuras de estiloDeu-me Deus o seu gládio porque eu façaA sua Santa guerra.Sagrou-me em honra e em desgraçaÀs horas em que um frio vento passaPor sobre a fria terra.

Pôs-me as mãos sobre os ombros e doirou-meA fronte com o olhar;E esta febre de Além, que me consome,E este querer grandeza são seu nomeDentro em mim a vibrar.

E eu vou, e a luz do gládio erguido dáEm minha face calma.Cheio de Deus, não temo o que virá, Pois, venha o que vier, nunca seráMaior do que minha alma.

Paradoxo

Antítese

Anáfora

Hipálage

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Análise externa do poema

• Três estrofes formadas por quintilhas• A

B CruzadaAA Interpolada EmparelhadaB

• Quanto à métrica os versos são predominantemente decassilábicos e hexassilábicos."Deu/-me /Deus /o/ seu/ glá/dio,/ por/que eu /fa/-” "Em /min/ha /fa/ce /cal/-"

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Lusíadas Canto Iv,52

“Viu ser cativo o santo irmão Fernando,

Que a tão altas empresas aspirava,

Que, por salvar o povo miserando

Cercado, ao Sarraceno se entregava.

Só por amor da pátria está passando

A vida de senhora feita escrava,

Por não se dar por ele a forte Ceita:

Mais o público bem que o seu respeita.”

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Jeff Buckley – Hallelujah Cavaleiro Andante – Rui Veloso