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“Era uma vEz... não foi bEm assim...” Adaptação dos contos de fadas Como serão feitas as apresentações: (Karla) Boa noite. Em primeiro lugar quero agradecer a presença de todos. É uma grande honra apresentar o trabalho feito pelos acadêmicos do curso de Pedagogia 2º período. Nesta noite traremos um pouco dos contos de fadas para este palco. Para que não sabe, os contos de fadas tiveram sua origem na tradição oral europeia e foram transmitidos oralmente de geração a geração. Escritores como o Francês Charles Perrault, os irmãos Grimm, da Alemanha e o Inglês Joseph Jacobs tiveram a tarefa de passar esses contos para o papel. Mas esses contos que hoje encantam as crianças sofreram muitas adaptações já que, originalmente, não foram destinados ao público infantil. Mostraremos hoje cinco histórias muito conhecidas: Branca de Neve, os três porquinhos, Chapeuzinho Vermelho, O príncipe sapo e Cinderela. (Karla) - A história é a seguinte: Duas meninas vão passar cinco dias de férias na casa dos avós (de segunda à sexta). Elas têm temperamentos completamente diferentes. A primeira, Isabela, tem 7 anos e é muito delicada; gosta de ouvir histórias tradicionais com finais felizes. A segunda menina é Bruna, de 9 anos, menina levada que gosta de travessuras e histórias de terror. Durante a semana, antes de dormir, os avós vão até a sala para contar uma história. A avó, Dona Laura, conta as histórias tradicionais, adaptadas para crianças, o que agrada muito a neta Isabela. Mas o avô conhece muito bem Bruna e, para agradá-la também, ele conta as histórias originais. São cinco histórias, representando os cinco dias da semana. A cada dia, os avós contam uma história diferente para as meninas, depois elas vão dormir e saem do cenário. No outro dia, eles voltam para contar outra história. Neste ambiente, os personagens interagem com os seus contadores, que dão vida à história narrada.

Era uma vez... Não foi bem assim!

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Page 1: Era uma vez... Não foi bem assim!

“Era uma vEz... não foi bEm

assim...” Adaptação dos contos de fadas

Como serão feitas as apresentações:

(Karla) Boa noite. Em primeiro lugar quero agradecer a presença de todos. É uma

grande honra apresentar o trabalho feito pelos acadêmicos do curso de Pedagogia 2º

período. Nesta noite traremos um pouco dos contos de fadas para este palco.

Para que não sabe, os contos de fadas tiveram sua origem na tradição oral europeia e

foram transmitidos oralmente de geração a geração. Escritores como o Francês Charles

Perrault, os irmãos Grimm, da Alemanha e o Inglês Joseph Jacobs tiveram a tarefa de passar

esses contos para o papel. Mas esses contos que hoje encantam as crianças sofreram

muitas adaptações já que, originalmente, não foram destinados ao público infantil.

Mostraremos hoje cinco histórias muito conhecidas: Branca de Neve, os três

porquinhos, Chapeuzinho Vermelho, O príncipe sapo e Cinderela.

(Karla) - A história é a seguinte:

Duas meninas vão passar cinco dias de férias na casa dos avós (de segunda à sexta).

Elas têm temperamentos completamente diferentes. A primeira, Isabela, tem 7 anos e é

muito delicada; gosta de ouvir histórias tradicionais com finais felizes. A segunda menina é

Bruna, de 9 anos, menina levada que gosta de travessuras e histórias de terror.

Durante a semana, antes de dormir, os avós vão até a sala para contar uma história. A

avó, Dona Laura, conta as histórias tradicionais, adaptadas para crianças, o que agrada

muito a neta Isabela. Mas o avô conhece muito bem Bruna e, para agradá-la também, ele

conta as histórias originais.

São cinco histórias, representando os cinco dias da semana. A cada dia, os avós

contam uma história diferente para as meninas, depois elas vão dormir e saem do cenário.

No outro dia, eles voltam para contar outra história. Neste ambiente, os personagens

interagem com os seus contadores, que dão vida à história narrada.

Page 2: Era uma vez... Não foi bem assim!

Entra em cena a avó (D. Laura), o avô (Seu Pedro) e as duas crianças (Isabela e

Bruna). Os avós sentam nas cadeiras e as crianças sentam no chão (tapete).

D. Laura: Crianças hoje o dia foi de bastantes brincadeiras no sítio; agora é hora de

ouvir uma história e ir para a cama!

As meninas: Oba! Histórias!!!

Isabela: Eu gosto de histórias de amor, de princesas... é tudo tão romântico!

Bruna: Quanta bobagem! Eu prefiro as histórias do avô Pedro! Elas são muito mais

legais! Sinistras...

D. Laura: Hoje eu vou contar a história da Branca de Neve!

Isadora: Oba! Adoro!

Bruna: (cara de insatisfação).

D. Laura: Era uma vez uma rainha que sonhava com uma filha de pele branca como a

neve, boca vermelha como o sangue e cabelos pretos como a noite. Algum tempo depois,

nasceu Branca de Neve, mas sua mãe acabou morrendo no parto.

Branca de Neve era linda, como sua mãe sonhara (Entra Branca de Neve no cenário) e

seu pai, tempos mais tarde casou-se novamente com uma linda jovem. (Entra a rainha má

no cenário). Algum tempo depois do casamento, o rei faleceu, deixando sua filha aos

cuidados da nova rainha. Só que a rainha, além de linda, era malvada e muito vaidosa.

Todos os dias perguntava para seu espelho mágico:

Rainha: Espelho, espelho meu! Existe mulher no mundo mais bela do que eu?

Espelho: Tu és a mais bela mulher que já existiu no mundo!

D. Laura: Enquanto isso, Branca de Neve crescia...

Como se sentia muito sozinha, ela passava os dias cantando e conversando com os

bichinhos da floresta. Até que um dia, a Rainha foi novamente até o espelho e perguntou:

Rainha: Espelho, espelho meu, existe no mundo mulher mais bela do que eu?

Espelho: És realmente bela, minha rainha, mas Branca de Neve é ainda mais bela!

D. Laura: A rainha ficou tão brava que começou a odiar Branca de Neve. Um dia, ela

chamou um caçador e ordenou:

Rainha: Quero que leve Branca de Neve para a floresta e quando ela estiver distraída

mate-a e traga-me seu coração aqui neste baú!

Page 3: Era uma vez... Não foi bem assim!

D. Laura: O caçador, obedecendo as ordens da rainha levou a menina até a floresta,

mas não teve coragem de matá-la e falou:

Caçador: Fuja por essa floresta e nunca mais volte para o castelo!

Dona Laura: Para enganar a rainha, levou o coração de um animal que cruzou seu

caminho. Enquanto isso, Branca de Neve vagava pela floresta, até que encontrou uma

casinha. Bateu a porta, mas ninguém atendeu. Então, ela entrou e viu que tudo era muito

pequenininho. Como estava com muita fome, comeu um pouco da comida que estava em

cima da mesa e em seguida, exausta, ela adormeceu.

Quando os sete anões que lá moravam chegaram do trabalho, encontraram Branca de

Neve dormindo em uma das caminhas.

(Fala dos anões)

Dona Laura: Branca de Neve então acordou e contou sua história aos anões, que a

convidaram para morar com eles. Enquanto isso, no castelo, a rainha continuava a

conversar com seu espelho...

Rainha: Espelho, espelho meu, existe no mundo mulher mais bela do que eu?

Espelho: Você, minha rainha, é muito bela, mas Branca de Neve, que mora na floresta

com os sete anões, é cem vezes mais bela!

Dona Laura: E vocês sabem o que aconteceu, meninas?

Bruna: Que sem graça!

Isabela: A rainha se disfarçou de velhinha e ofereceu uma maçã envenenada para a

Branca de Neve, que caiu durinha! Depois, os anões a colocaram em um caixão e um

príncipe que ali passava encantou-se com sua beleza e lhe deu um beijão! Depois ela

acordou e o príncipe a pediu em casamento! Então eles se casaram e viveram felizes para

sempre!

Seu Pedro: Que eu saiba, não foi bem assim que aconteceu!

Bruna: Conte, vovô! Conte! Adoro suas histórias!

Seu Pedro: Em primeiro lugar, a rainha era a mãe de Branca de Neve, não a madrasta!

E ela pediu para o caçador o coração e o fígado da Branca de Neve para cozinhar e comer

com sal!

Isabela: Que horror!

Page 4: Era uma vez... Não foi bem assim!

Seu Pedro: E para matar Branca de Neve, primeiro a rainha se disfarçou de velhinha e

se ofereceu para apertar o vestido dela e apertou tanto que a deixou caída sem ar! Sua

sorte foi que os anões chegaram a tempo!

Anões: - Branca de Neve, não fale com estranhos! Você corre perigo!

Seu Pedro: Mas no outro dia, a rainha envenenou um pente e se disfarçou de

vendedora. O pente era tão brilhante que Branca de Neve não resistiu e abriu a porta.

Rainha disfarçada: Deixe-me pentear seus lindos cabelos, minha jovem!

Seu Pedro: Então a rainha cravou o pente envenenado na cabeça de Branca de Neve e

fugiu. A sorte dela foi que os anões chegaram a tempo e retiraram o pente da sua cabeça. A

terceira e última tentativa da rainha é que foi a maçã! Só que dessa vez a rainha envenenou

apenas a metade da maçã e colocou muito mais veneno que no pente. Depois, ela se

disfarçou de velhinha e foi até a casa da Branca de Neve.

Velhinha (rainha disfarçada): Olá! Abra a porta! Sou uma velhinha e estou vendendo

lindas e suculentas maçãs!

Seu Pedro: Dessa vez, Branca de Neve abriu apenas um pedacinho da janela e disse:

Branca de Neve: Os anões me proibiram de abrir a porta!

Velhinha: Mas sou apenas uma velhinha, nada te farei mal! Olhe só que maçã

suculenta e vermelhinha!

Branca de Neve: Nossa! Que linda maçã! Mas pode estar envenenada!

Velhinha: Veja bem... para provar que a maçã não está envenenada, vou dar uma

mordida... veja só!

Seu Pedro: A rainha, muito esperta, mordeu a metade não tinha veneno para enganar

Branca de Neve! E Branca de Neve pegou a maçã pela janela, mordeu e caiu durinha!

Mortinha! Quando os anões chegaram fizeram de tudo: desapertaram sua roupa, olharam

seu cabelo para ver se não havia algum pente envenenado, mas nada adiantou. Então, eles

resolveram colocá-la em um caixão de vidro para admirar sua beleza e a velaram por vários

e vários dias!

Bruna: Como assim! Vários e vários dias?? Que horror! Ela não apodreceu?

Isabela: Que horror!

Seu Pedro: Ela era tão linda, que os anões ficaram com pena de enterrá-la! E a Rainha

perguntou novamente a seu espelho:

Page 5: Era uma vez... Não foi bem assim!

Rainha: Espelho, espelho meu! Há alguém no mundo mais bela do que eu?

Espelho: Não minha rainha! Tu és a mais bela.

Seu Pedro: Até que um dia, um príncipe que por ali passava viu Branca de Neve no

caixão e se apaixonou por sua beleza.

Príncipe: Não posso mais viver sem olhar para a beleza dessa linda moça! Por favor,

dei-me levá-la ao meu castelo!

Seu Pedro: Os anões ficaram com tanta pena do príncipe, que entregaram Branca de

Neve. A partir daquele dia, para onde quer que ele fosse, mandava os empregados

carregarem Branca de Neve, para que ele pudesse ficar admirando sua beleza...

Isabela: Mas ela estava morta, não estava? E ele a beijou e ela acordou???

Seu Pedro: Não, Isabela. Um certo dia, um empregado cansado de ficar carregando

aquela mulher morta para todo canto, retirou-a do caixão e deu uma bela sacudida e um

tapas!

Isadora: O quê??????

Seu Pedro: Espere que não acabou! Agora vem a melhor parte! Com as sacudidas e os

tapas, o pedaço de maçã podre envenenada saiu da garganta da Branca de Neve, que

voltou à vida! Então o príncipe ficou muito feliz e a pediu em casamento!

Isadora: Sem beijo??? Onde está o romantismo?

Seu Pedro: Sem beijo! Só um tabefes mesmo!

Bruna: Adorei!!! Bem que ela merecia uns tabefes! Hehehe

Isadora: Prefiro a história da vovó!

Dona Laura: Agora que já ouviram a história, é hora de dormir! Amanhã tem mais!

Vamos para a cama, crianças!

(Todos saem do cenário)

Karla (narrador): No outro dia, as crianças se divertiram bastante, mas não viam a

hora de anoitecer para ouvir novamente uma história...

(Entram em cena a vovó, o vovô e as duas crianças)

Isadora: Vovó, vovó! Conte a história dos três porquinhos??

Page 6: Era uma vez... Não foi bem assim!

Bruna: Quem não conhece essa história??

Isadora: Conte vovó!!

Dona Laura: Tudo bem, tudo bem!Era uma vez três porquinhos: Prático, Heitor e

Cícero, que viviam na floresta. Um dia, eles sentiram necessidade de construir um teto para

se proteger do frio e da chuva.

Cícero: Não quero me cansar! Vou construir minha casa de palha, assim, vou demorar

apenas um dia!

Heitor: Não quero me cansar! Vou recolher umas madeiras na floresta e construirei

minha casa rapidinho! Vou demorar dois dias!

Prático: Não é assim que se constrói uma casa! Leva tempo! Tem que ter paciência

para fazer uma casa bem segura, para aguentar a chuva, o vento e principalmente o lobo!!

Cícero e Heitor: Lobo??? Hehehehehehe Não temos medo do lobo! Fique aí

trabalhando que vamos brincar na floresta!

(Cantando – Cícero e Heitor): Quem tem medo do Lobo Mau, Lobo Mau, Lobo Mau?

Quem tem medo do Lobo Mau lá, lá, lá, lá, lá...)

Dona Laura: Enquanto Cícero e Heitor brincavam, o porquinho Prático construía sua

casa com bastante cimento e tijolos. Ele trabalhou muitos dias até que sua casa finalmente

ficou pronta. Só que em um certo dia, o lobo apareceu na floresta! Então os porquinhos

saíram correndo para suas casinhas! O lobo chegou até a casa de Cícero e disse:

LOBO: Abra a porta, senão eu vou soprar, soprar, soprar e a sua casa vou derrubar! (O

Lobo sopra e derruba a casinha de palha).

Dona Laura: Então, Cícero sai correndo e pede abrigo na casa do seu irmão Heitor.

Mas o Lobo vai atrás dele em direção à casa de madeira.

LOBO: Abra a porta, senão eu vou soprar, soprar, soprar e a sua casa derrubar!

Dona Laura: Então, o Lobo soprou ainda mais forte, derrubando toda a casa de

madeira. Cícero e Heitor, muito assustados, correram para a casa do irmão: o porquinho

Prático, que tinha construído sua casa de tijolos. Então o lobo soprou, soprou, mas a casa

não caiu, pois era muito resistente! Então o Lobo decidiu entrar pela chaminé, mas o

porquinho Prático era muito esperto: colocou um caldeirão de água quente que queimou o

bumbum do Lobo, que saiu correndo! Então os irmãos viveram felizes para sempre e o

Lobo, com medo, nunca mais apareceu!

Isabela: Que legal! Adoro finais felizes!

Page 7: Era uma vez... Não foi bem assim!

Seu Pedro: Mas não foi bem assim que aconteceu!!

Bruna (vibrando): Conte então vovô? O que realmente aconteceu? Prefiro a sua

versão da história!

Seu Pedro: Na verdade, o Lobo derruba as casas de Cícero e Heitor e come os dois!

(Aparece o Lobo com uma barriga enorme).

Seu Pedro: Depois ele vai até a casa de Prático, não consegue derrubar com o sopro.

Então ele tenta entrar pela chaminé, onde está um caldeirão água fervendo. O Lobo cai ali e

morre. O porquinho Prático, para não desperdiçar a carne, acaba fazendo uma sopa de

Lobo!

Isadora: Que tristeza! Mas os dois porquinhos não estavam na barriga do Lobo?!!

Seu Pedro: Sim; e o porquinho esperto comeu o Lobo com os porquinhos dentro e

tudo!

Bruna: hehehe... bem feito para os preguiçosos!

Dona Laura: Vamos dormir! Amanhã tem mais histórias!

Karla: Já é quarta-feira! As crianças aproveitaram bem o dia: andaram a cavalo,

tomaram banho de cachoeira... mas agora é noite e as crianças vão até a sala novamente,

ansiosas para ouvirem mais uma história antes de dormir!

(Todos entram novamente na sala)

Isadora: Hoje quero uma história de príncipe e de princesa! É tão romântico!!!

Bruna: Eu prefiro histórias de monstros!

Dona Laura: Já sei! Vou contar a história do príncipe sapo! Há muito tempo, quando os

desejos funcionavam, vivia um rei que tinha filhas muito belas. A mais bela era tão linda

que o sol brilhava mais forte ao ver seu rosto. Perto do castelo havia um bosque com um

lago e uma velha árvore. Quando o dia era quente, a princesinha ia ao bosque e ficava

perto do lago. Ela tinha uma linda bola dourada, seu brinquedo favorito! E lá ficava

brincando com a bola. Até que um certo dia...

(a princesa deixa a bola cair dentro do lago)

Princesa: Minha bola favorita caiu dentro do lago! Está muito distante e o lago é

profundo! Não consigo pegá-la! (começa a chorar).

Page 8: Era uma vez... Não foi bem assim!

Dona Laura: Só que ao ver o desespero da princesa, alguém diz:

SAPO: Que te aflige, princesa? Choras tanto que até as pedras sentiriam pena!

(A princesa se assusta e dá um salto)

Princesa: Ah, és tu, sapo! Estou chorando porque minha bola favorita caiu no lago e

não consigo pegá-la!

SAPO: Calma, não chores! Posso te ajudar, mas o que me dará em troca?

Princesa: posso dar o que quiseres! Sou uma princesa!

SAPO: Então eu quero um beijo!

Princesa: Beijo?? Humm... está bem!

Dona Laura: Então o sapo mergulhou na lagoa e trouxe a bola da princesa. Mas ela

jamais beijaria um sapo! Então, ao pegar a bola, saiu correndo sem cumprir sua promessa.

O sapo então decidiu ir atrás da princesa para cobrar sua promessa. Quando chegou ao

castelo, encontrou a princesa e começou a segui-la. O rei, ao ver aquele sapo falante, achou

muito estranho e foi ver o que estava acontecendo. Então, o sapo contou sobre a promessa

da princesa.

Rei: Minha filha, se você fez uma promessa, você deve cumpri-la! Cumpra com a sua

palavra de princesa!

Dona Laura: Com cara de nojo, a princesa fechou os olhos e beijou o sapo. Só que,

para a sua surpresa, o sapo havia se tornado um lindo príncipe!

Príncipe: Linda princesa! Graças ao seu beijo, o encantamento de uma malvada

feiticeira foi quebrado! Para demonstrar toda a minha gratidão, quero pedir a seu pai sua

mão em casamento!

Dona Laura: O rei, sabendo que se tratava de um príncipe, ficou muito satisfeito com o

pedido. A princesa ficou deslumbrada com a beleza do príncipe e tratou de aceitar logo o

pedido. Assim, eles se casaram e viveram felizes para sempre!

Isadora: AMEI!!

Seu Pedro: Mas não foi bem assim que a história aconteceu!

Bruna: Já sei! O sapo engoliu a princesa! Hehehe

Seu Pedro: Não Bruna... o sapo não pediu um beijo ele pediu outras coisas...

(cena do lago: a princesa está na beira do lago chorando por causa da bola)

Page 9: Era uma vez... Não foi bem assim!

SAPO: Eu posso pegar sua bola, princesa!

Princesa: Um sapo falante?? O que você quer em troca?

SAPO: Quero ser teu companheiro, brincar contigo, comer contigo e dormir na tua

cama! Se me prometeres isso, eu pego a sua bola.

Seu Pedro: A princesa aceitou o trato, então o sapo pegou a bola e entregou para a

princesa. Só que ela saiu correndo em direção ao castelo e o sapo foi atrás dela. No outro

dia o sapo sentou-se à mesa e quis comer no prato da princesa. À noite, o sapo quis dormir

no quarto da princesa, mas ela deu um grito que chamou a atenção do rei.

REI: Por que gritas, minha filha!

Princesa: Querido pai, eu estava no bosque, perto da lagoa e deixei cair minha bola

favorita no lago. Então, este sapo falante se ofereceu para pegá-la, mas fez-me prometer

que ele seria meu companheiro, que me acompanharia para onde quer que eu fosse!

REI: Minha filha, se fizeste uma promessa deves cumpri-la! Entre, sapo!

Seu Pedro: Então, o sapo entrou no quarto e quis dormir nos lençóis de seda, junto

com a princesa.

SAPO: Estou cansado! Quero dormir! Sobe-me, senão conto a teu pai!

Seu Pedro: A princesa, muito aborrecida, jogou o sapo na parede!

Princesa: Cale-se, bicho odioso!

Seu Pedro: Só que ao se chocar com a parede, as argolas que envolviam seu coração

foram quebradas, desfazendo a maldição de uma feiticeira. Assim, o sapo se tornou um

lindo príncipe! Ele foi até o rei e pediu a mão da princesa em casamento e foram felizes

para sempre!

Isadora: E o beijo? Não houve beijo???

Bruna: Que nada! O sapo também levou uma surra, igual a Branca de Neve! Hehehe

Isadora: Estou com sono!

Dona Laura: Então, crianças... bom sonhos!

Seu Pedro: Amanhã teremos mais histórias!

(Saem todos do cenário em direção ao quarto).

Page 10: Era uma vez... Não foi bem assim!

Karla (narrador): Já é quinta-feira! As crianças estão um pouco tristes! As férias estão

quase acabando... Mas chegou a noite e elas estão ansiosas para saber qual história vão

ouvir!

(Entram em cena a avó, o avô e as duas meninas).

Bruna: Vovó, você pode contar uma história de terror? Ou uma história com Lobo

Mau??

Isadora: Tenho uma ideia! A senhora pode nos contar a história da Chapeuzinho

Vermelho!

Dona Laura: Então, deixe-me ver (procurando a história no livro)... está aqui!

Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau! Era uma vez uma menininha que tinha o apelido de

Chapeuzinho Vermelho, porque gostava de usar uma capa desta cor. Certo dia sua mãe lhe

pediu:

Mãe: Filhinha querida, sua avó está doente! Por isso, fiz alguns doces, pães, biscoitos e

coloquei também algumas frutas nesta cestinha. Você pode levar para a casa da vovó?

Chapeuzinho: Claro, mamãe! A casa da vovó é bem pertinho!

Mãe: - Mas, tome muito cuidado! Não converse com estranhos, não diga para onde

vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito

mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.

Chapeuzinho: - Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!

Dona Laura: E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber. Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto! Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:

LOBO: - Aonde vai, linda menina?

Chapeuzinho: - Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?

LOBO: - Sou um anjo da floresta, e estou aqui para proteger criancinhas como você.

CHAPEUZINHO: - Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.

Lobo:- Que nada! - respondeu o lobo - pode seguir tranquila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.

Page 11: Era uma vez... Não foi bem assim!

Chapeuzinho: - Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.

Lobo: - Este será nosso segredo para sempre...

Dona Laura: E saiu correndo na frente, rindo e pensando: “Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!) Então, o lobo chegou primeiro na casa da vovó e a engoliu enteirinha! Depois ele se disfarçou de vovó e deitou na cama: Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:

Chapeuzinho: - Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!

Lobo (imitando a voz da vovó): - Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.

Chapeuzinho: Nossa! A vovó deve estar muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta! E que voz rouca!!

Dona Laura: Chapeuzinho chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a toquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela!

Chapeuzinho: - Eu trouxe estes quitutes que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.

LOBO: - Obrigada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).

Chapeuzinho: - Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?

LOBO: - É prá te olhar melhor, minha netinha.

Chapeuzinho:- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?

LOBO: - É prá te cheirar melhor, minha netinha.

Chapeuzinho: - Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?

LOBO: - São para te acariciar melhor, minha netinha.

Chapeuzinho: - Mas, vovó, por que essa boca tão grande?

LOBO: - Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!

Chapeuzinho: - Uai! Socorro! É o lobo!

(A menina sai correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar).

Page 12: Era uma vez... Não foi bem assim!

(Entra em cena o caçador)

Caçador: O que está acontecendo aqui?! Um Lobo!

(O caçador dá um tiro e mata o lobo)

Chapeuzinho: Senhor caçador, acho que o lobo devorou minha avozinha!

Caçador: - Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...

Dona Laura: Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.

Chapeuzinho: - Viva! Vovó!

Dona Laura: E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra. E Chapeuzinho aprendeu a nunca mais falar com estranho e nunca mais mentiu para sua mamãezinha!

Bruna: Que sem graça! Foi mesmo assim que aconteceu, vovô??

Seu Pedro: Não foi bem assim que aconteceu! Na verdade Chapeuzinho Vermelho não

usava uma capa, mas um gorro vermelho! E ela não levou uma cesta de guloseimas! Levou

apenas uma garrafa de vinho e uma fatia de bolo. Quando chegou até a casa da vovó, o

lobo já tinha devorado a pobre velhinha e de sobremesa saboreou a Chapeuzinho!

Isadora: E o caçador?

Seu Pedro: O caçador chegou em seguida e viu o lobo com uma barriga enorme, dormindo

na cama da vovó:

Caçador: Esse lobo deve ter comido a vovó! Vou pegar uma tesoura e abrir a barriga desse

lobo!

Seu Pedro: Para a surpresa do caçador, a vovó e sua netinha estavam dentro da barriga e

ainda estavam vivas! Então Chapeuzinho pegou muitas pedras e colocou na barriga do lobo.

Quando ele acordou, tentou fugir, mas estava muito pesado e acabou caindo morto.

Vovó: Vamos comemorar! (Vovó bebe o vinho e come o bolo).

Chapeuzinho: Estava muito escuro na barriga do lobo! De agora em diante, não vou mais

sair do caminho nem entrar na floresta sozinha, quando a minha mãe não deixar.

Seu Pedro: Além disso, o caçador pegou a pele do lobo e fez um tapete para a sala da vovó!

E assim terminou a história.

Page 13: Era uma vez... Não foi bem assim!

Isadora: Coitado do lobo! Ele se deu mal nas duas versões da história! Amanhã vou querer

uma história de princesa! Chega de lobo mau!

Dona Laura: Então está bem! Amanhã conto uma história de princesas!

(Bruna faz cara feia e todos vão dormir – saem do cenário.

Karla: Hoje é última noite na casa da vovó. Amanhã elas vão embora, pois segunda-feira

iniciam as aulas!

(Entram todos no cenário)

Dona Laura: Minhas queridas, conforme combinei na noite passada, contarei uma história

de princesas!

Isadora: Oba!!!!

Dona Laura: Vou contar a linda história da Cinderela! Era uma vez um homem cuja primeira

esposa havia morrido. Ele tinha uma adorável filha e para não deixá-la sem mãe, resolveu

casar-se novamente. Tempos mais tarde, este homem faleceu deixando a filha aos cuidados

da madrasta. Só que a madrasta era uma pessoa muito má e tinha duas filhas. Depois da

morte do marido, a madrasta começou a tratar a menina como uma serviçal e as duas filhas

da madrasta zombavam dela todos os dias. Apesar das roupas velhas, Cinderela era a mais

linda que as filhas da madrasta.

Madrasta: Limpe muito bem este chão, quero tudo brilhando!

Irmã mais velha: Vocês sabiam que o rei vai dar uma grande festa na qual seu filho

escolherá uma esposa?

Irmã mais nova: Nossa! Com certeza seremos convidadas.

Madrasta: Sim! Aqui está o convite real! Todas as moças desta casa são convidadas!

Cinderela: Então também poderei ir ao baile?

(Todos começam a rir muito alto)

Irmã mais velha: Deixe de ser patética! Olhe para você, toda suja e com roupas

esfarrapadas! Ponha-se no seu lugar! Vamos logo escolher nossos melhores vestidos para o

baile! (Saem as três para o quarto e colocam os vestidos e se arrumam)

Dona Laura: Enquanto as irmãs se arrumavam para o baile, Cinderela fazia todo o serviço

da casa. Quando a madrasta e as irmãs saíram para o baile, Cinderela pôs-se a chorar diante

da lareira.

Page 14: Era uma vez... Não foi bem assim!

Cinderela: Queria tanto ir ao baile! (Choro).

(Aparece a fada madrinha)

Fada madrinha: Querida menina, querer ir ao baile?

Cinderela: Quem é você?

Fada: Sou sua fada madrinha! Podes me pedir o que quiseres! Queres ir ao baile?

Cinderela: Sim, quero muito!

Dona Laura: Então a fada madrinha com sua varinha de condão fez aparecer um lindo

vestido e sapatinhos de cristal. Além disso, ela transformou uma abóbora em uma

carruagem, os ratos em lindos cavalos brancos; depois transformou um lagarto em um

elegante cocheiro!

Fada madrinha: Cinderela, preste muita atenção. O encanto vai durar até a meia noite. Por

isso fique atenta, pois depois desse horário, tudo voltará a ser como antes!

Dona Laura: Ao chegar ao baile, Cinderela era a jovem mais bela. Todos a olhavam e

admiravam, inclusive o príncipe que dançou a noite inteira com ela. Só que Cinderela de

distraiu e esqueceu que o encanto terminaria à meia-noite. Ao olhar para o relógio, saiu

correndo, deixando um dos sapatinhos para trás.

(Cinderela entra atrás do biombo e coloca suas roupas velhas)

Príncipe: Quem será aquela linda moça? Por que ela saiu correndo... (ele encontra um

sapatinho no chão). O sapato dela!! Vou experimentá-lo em todas as moças do reino.

Aquela que conseguir calçá-lo será minha esposa! (Sai do cenário)

(Entram a madrasta e as irmãs)

Irmã mais velha: Quem era aquela moça que dançou a noite toda com o príncipe! De onde

ela saiu? Nunca a vi antes!

Irmã mais nova: Quando ela chegou, o príncipe não olhou nem dançou com mais ninguém!

Ela era realmente muito bela!

(Cinderela fica ouvindo com expressão de felicidade)

Madrasta: Cinderela, pare de ficar ouvindo nossa conversa e trate tirar todo o pó desses

móveis!

Dona Laura: Nisso, aparece o príncipe com seu serviçal e bate na porta.

(A madrasta abre a porta)

Page 15: Era uma vez... Não foi bem assim!

Madrasta: Vossa alteza!!! (Surpresa) Meninas, meninas, venham até aqui! O príncipe está

aqui!

(As duas irmãs entram correndo e se arrumando)

Príncipe: Olá, senhoritas! Ontem à noite conheci uma moça encantadora que calçava este

sapato. Ao ir embora ela o deixou cair. Não sei onde encontrá-la, por isso, estamos

procurando em todo o reino; já experimentamos o sapato em quase todas as moças, mas

não serviu em ninguém. Só resta esta casa!

Irmã mais velha: com certeza servirá em mim!Meus pés são muito delicados!

(O serviçal tenta calçar o sapato na irmã mais velha)

Príncipe: O sapato não serviu! Quem sabe servirá na irmã mais nova.

Irmã mais nova: Com certeza servirá! Meu pé é menor que o da minha irmã.

(O serviçal tenta caçar o sapato, mas ele não serve).

Príncipe: Pelo que vejo nem uma das duas será a futura princesa! Não há esperança para

mim! Há mais alguém nessa casa?

Irmã mais nova: Sim, a Cinderela! Ela está limpando o porão!

Irmã mais velha: Ela não pode ser aquela mulher da festa! Ela é apenas uma serviçal!

Príncipe: Quero ver essa moça! Tragam-na aqui agora mesmo!

Madrasta: Cinderela, Cinderela, venha até aqui!

(Cinderela vem correndo cabisbaixa, senta-se e o serviçal coloca o sapatinho nela)

Príncipe: O sapatinho serviu! Assim que você entrou e pude ver seu lindo rosto, suspeitei

que fosse você! Case-se comigo e seja a minha rainha!

Dona Laura: Então Cinderela casou-se com o príncipe e perdoou sua madrasta e suas irmãs,

pois era muito boa de coração. Cinderela e príncipe viveram felizes para sempre no castelo

real!

Isadora: Essa foi até agora a minha história favorita! Que romântico!!!

Bruna: Coisa mais “aguinha com açúcar”!

Vovô Pedro: Não foi bem assim que aconteceu!!

Bruna (vibrando): Conte, vovô! Conte como realmente tudo aconteceu!!!

Page 16: Era uma vez... Não foi bem assim!

Vovô Pedro: Na verdade nem existiu fada madrinha! Quando a mãe de Cinderela morreu,

pediu para ser enterrada embaixo de uma árvore. Antes de morrer, a mãe disse que se ela

precisasse de alguma coisa era para pedir que ela a atenderia! Na realidade, quem deu as

lindas roupas para Cinderela foi a mãe defunta! Nada de fada madrinha! Na verdade, os

sapatos nem eram de cristal! Em relação ao sapato perdido, o príncipe o recolheu e

realmente foi até a casa da madrasta, mas o que aconteceu foi o seguinte:

(O serviçal e o príncipe chegam até a casa da madrasta e batem na porta)

Madrasta: Vossa alteza!!! (Surpresa) Meninas, meninas, venham até aqui! O príncipe está

aqui!

(As duas irmãs entram correndo e se arrumando)

Príncipe: Olá, senhoritas! Conheci uma moça encantadora que calçava este sapato. Ao ir

embora ela o deixou cair. Não sei onde encontrá-la, por isso, estamos procurando em todo

o reino; já experimentamos o sapato em quase todas as moças, mas não serviu em

ninguém. Só resta esta casa!

Irmã mais velha: com certeza servirá em mim!Meus pés são muito delicados!

(Vai até o quarto com a mãe e tenta calçar o sapato)

Irmã mais velha: Não serve de jeito nenhum!

Mãe: Venha até aqui, minha filha. Vamos cortar o seu dedão, que o sapato servirá!

(Pega uma faca grande e corta o dedão da filha)

Mãe: Pronto serviu!

(O pé fica todo ensanguentado e a irmã mais velha sai mancando).

Mãe: Veja, príncipe! O sapato serviu!

Príncipe: Então será minha princesa!

Seu Pedro: O príncipe tomou a moça pelo braço e notou que ela caminhava com

dificuldade, então percebeu que seus pés estavam cheios de sangue.

Príncipe: Fui enganado! Esta não é a moça que procuro!

Mãe: Acalme-se, príncipe! Tenho outra filha muito bela! Vamos experimentar o sapato

nela!

Irmã mais nova: Com certeza o sapato servirá, já que meu pé é menor que o de minha

irmã!

Page 17: Era uma vez... Não foi bem assim!

(Vai até o quarto com a mãe e tenta calçar o sapato)

Irmã mais nova: Não serve de jeito nenhum!

Mãe: Então corte um pedaço do seu calcanhar!

(A mãe pega a faca e corta um pedaço do calcanhar da filha, que sai mancando em direção

ao príncipe)

Mãe: Veja! O sapato serviu!

Serviçal: Veja vossa majestade! Os pés da moça estão cheios de sangue!

Príncipe: Fui enganado outra vez! Não há ninguém mais nesta casa??

Seu Pedro: Neste momento aparece Cinderela, toda suja. Mas o príncipe reconhece o lindo

rosto e ele mesmo calça o sapato na moça que entra perfeitamente em seu pé!

Madrasta: Não pode ser ela! É apenas uma serviçal!

Príncipe: Esta é a moça que eu estava procurando! Case-se comigo e viveremos no palácio!

Seu Pedro: Cinderela e o príncipe olham com desprezo a madrasta e as duas irmãs. Eles

foram ao palácio, casaram-se e viveram felizes para sempre, enquanto sua madrasta e suas

irmãs ficaram na miséria!

Bruna: Adorei! Bem feito para elas, que maltrataram Cinderela!

Isadora: Que coisa terrível! A própria mãe cortou os pés das filhas para enganar o príncipe!

Que coisa mais feia! Prefiro a história da vovó!

Dona Laura: Minhas netas queridas foi muito bom tê-las conosco nessas férias!

Seu Pedro: Nas próximas férias haverá muito mais histórias!

(Todos se abraçam, levantam-se e vão até a frente do palco; os personagens das histórias

também entram no palco atrás deles)

Palmas (fim da apresentação).