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Antropologia Se institucionaliza como ciência no período da Primeira Guerra Mundial Cultural Norte-americana: Social Inglesa Social Francesa

Escola cultura e personalidade

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UFF - Pedagogia

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Page 1: Escola cultura e personalidade

Antropologia

Se institucionaliza como ciência no período da Primeira Guerra Mundial

Cultural Norte-americana:

Social Inglesa

Social Francesa

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Antropologia

Cultural Norte-americana: Fundador: Franz Boas (1858-1942). Ele rejeita

a ligação tradicional entre raça e cultura. Crítico ao evolucionismo.

Elabora o conceito de cultura como uma estrutura relativista, pluralista, integrada e historicamente condicionada para o estudo da determinação do comportamento humano.

Mostra as inúmeras possibilidades de variação cultural produzidas social e historicamente

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Antropologia cultural norte-americana estabeleceu profundas relações com a história e a psicologia social – adquire uma dimensão prática e política. Desenvolve duas áreas de estudo:

-Estudos sobre cultura e personalidade: Ruth Benedict, Margaret Mead

- Estudos dos contatos culturais: Robert Redfield, Oscar Lewis, Melville Herskowitz

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Escola de Cultura e Personalidade A partir dos anos 20 do século XX A formação dos padrões de personalidade e

temperamento baseiam-se nos condicionantes da cultura, da história e da psicologia

Pesquisa de Ruth Benedict (1887-1948): Padrões de cultura (1934): fala dos estilos de personalidades desenvolvidos nas culturas humanas.

Entende a cultura como um “grande arco” sob o qual se colocam os interesses e as possibilidades humanas. O sentido dado aos fenômenos depende da escolha e da organização produzida pelos homens, dos elementos e instituições depositados no fundo do arco.

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Escola de Cultura e Personalidade

Pesquisa de Margaret Mead (1901-1978) com adolescentes das ilhas Samoa e Manu. Livros importantes: Coming of age in Samoa (1928); Growing up in New Guinea (1930); Sexo e Temperamento (1935) e Macho e fêmea (1947): contribuíram na formulação do campo da antropologia da criança e a antropologia da educação

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Características principais dessa “escola”

Enfase no estudo das especificidades culturais locais em termos de uma totalidade coerente e integrada

Enfase na interdisciplinaridade, sobretudo com a psicologia

Enfase na relação indivíduo-sociedade resultando na caracterização de configuraçõesculturais e tipos psicológicos

Enfase nos processos de socialização,em particular, a educação infantil

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Antropólogos e psicólogos: estudos sobre cultura e personalidade, principalmente estudos de formação do “caráter nacional” de um povo ou país

Impacto da Segunda Guerra mundial nesses estudos

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Ciências sociais postulam que as diferenças entre os gêneros são socialmente construídas

Não há um padrão universal para comportamentos sexuais ou de gênero que seja considerado normal, certo ou superior

Arbitrariedade cultural: o gênero só pode ser compreendido em relação a uma cultura específica

Na cultura ocidental, supoe-se que o masculino seja dotado de maior agressividade e o feminino de maior suavidade e delicadeza

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Margaret Mead, na década de 193O, estudou esta questão em outras culturas e descobriu que não existe relação direta entre sexo, conduta social e personalidade

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Demonstrou que os papéis sexuais eram determinados pelas expectativas sociais

Exemplo: 3 culturas de Nová Guiné:

- Arapesh: “cultura maternal”-Mundugumor: comportamento agressivo-Tchambuli: personalidades invertidas em

relação ao padrão ocidental

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“Aqui, procurando reconhecidamente alguma luz sobre a questão das diferenças sexuais, encontrei três tribos, todas convenientemente situadas dentro de uma área de cem milhas. Numa delas, homens e mulheres agiam como esperamos que as mulheres ajam: de um suave modo parental e sensível; na segunda, ambos agiam como esperamos que os homens ajam: com bravia iniciativa; e na terceira, os homens agem segundo o nosso estereótipo para as mulheres, são fingidos, usam cachos e vão às compras, enquanto as mulheres são enérgicas, administradoras, parceiros desadornados”. (1969; 10)

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A proposta, segundo Mead, era o estudo do “condicionamento das personalidades sociais dos dois sexos”. (1969; 09).

Em outras palavras, podemos dizer que Margaret Mead estava interessada em saber como uma sociedade poderia moldar os comportamentos de homens e mulheres, o que significa dizer que os comportamentos de homens e mulheres podem variar de acordo com seu contexto social.

O modo como homens e mulheres se comportam em sociedade corresponde a um intenso aprendizado sociocultural que nos ensina a agir conforme as prescrições de cada gênero

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O papel que a biologia desempenha na determinação dos comportamentos humanos é fraco. Contudo, de acordo com o senso comum, as condutas de homens e mulheres originam-se de uma dimensão natural inscrita nos corpos

A natureza humana é incrivelmente maleável, respondendo diferentemente a condições culturais contrastantes

As diferenças entre indivíduos de diferentes culturas devem ser atribuídas às diferenças de condicionamento, em particular durante a primeira infância

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As pessoas nascem pertencendo a um dos sexos, mas elas só passam a pertencer ao gênero masculino ou feminino através de um processo de aprendizado, ou seja, de socialização. O sexo, neste sentido, é um conceito biológico, ao passo que o gênero é um conceito que enfatiza os aspectos sócio-culturais, sendo, portanto, sociológico.