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FACIG _ JUNHO DE 2013 Disciplina: História Antiga Tema: Democracia e Filosofia na Grécia Curso: Primeiro Período de História Professor: ME. Germano Moreira Campos

Filosofia e democracia da grécia

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  • 1. FACIG_JUNHODE2013 Disciplina:HistriaAntiga Tema:DemocraciaeFilosofianaGrcia Curso:PrimeiroPerododeHistria Professor:ME. GermanoMoreiraCampos

2. Democracia 3. Atenas Atenas _ diferente e mais dinmica que Esparta. Fundada pelos Jnicos. Se localizava esta na pennsula tica. O poder estava nas mos da Aristocracia (euptridas). Euptridas(bem nascidos) eram a elite, ricos donos das melhores terras. 4. Organizao social de Atenas Eupatridas Georgos demiurgos thetas 5. [...] Os pobres em geral, pequenos camponeses e artesos, passavam por grandes penria e, endividados , eram mesmo escravizados por dvidas. (FUNARI, 2001, pg 33) Conforme Atenas aumentava seu contato com o mar, a chamada Demos em especial os comerciantes adquiriam mais poderes. Comearam a pressionar a aristocracia. Surgimento do cdigo de Drcon. 6. O cdigo de Drcon [...] Representou um avano pois tornou as leis pblicas e aplicveis a todos, mas no acabou com a hegemonia econmica dos aristocratas que continuaram a dominar a vida poltica mais significativa. Por isso nem os problemas nem a ameaa de guerra civil acabaram. (FUNARI, 2001, pg 33) 7. Slon, arconte ateniense Institui um novo conselho a bul . Concedeu mais poderes a Eclsia. Acabou com o sistema de escravido por dvida. Favoreceu o sistema econmico. 8. Pisstrato o tirano Confiscou os domnios da nobreza e ampliou o numero de pequenos proprietrios Tinha um grande apoio popular. Construiu Palcios. Favoreceu o crescimento econmico ateniense 9. Clstenes Mudou o sistema de voto Criou o ostracismo Concedeu mais poderes a bul . 10. Na democracia ateniense existia dois tipos de leis As leis divinas As leis dos homens 11. As leis dos homens passavam pelo conselho criado por Slon a Bul esse nome remete a uma troca de ideias. 12. Democracia e escravido A democracia ateniense dependia da escravido A maior parte dos cidados que dela podiam usufruir eram os camponeses ou pequenos artesos 13. A democracia ateniense foi vista de forma negativa por pensadores modernos. 14. Filosofia 15. A Religio na Grcia antiga Citao: Com tantos mitos, como os gregos chegaram ao pensamento racional, aquele que explica o mundo pela faculdade que tem o ser humano de avaliar e julgar?. Esta deve ser uma pergunta na cabea do leitor [...]. (FUNARI. 2001, pgina 62) No h um rompimento radical entre o pensamento mitolgico e o pensamento racional. Razo um conceito essencial logos, que significa ao mesmo tempo , palavra, discurso. 16. Desenvolvimento do pensamento filosfico Povo de caracterstica comercial, onde o contato com outros povos se faz necessrio para o desenvolvimento das suas atividades. Os gregos estavam consequentemente em convvio com outros mitos que no os seus. O Pensamento filosfico surgiu primeiramente na parte mais comercial da Grcia: a Jnia na sia Menor e na florescente Magna Grcia, no sul da Itlia. 17. Colonizao grega 18. Colonizao grega 19. A filosofia comeou ocupando-se do problema da origem do mundo e da verdadeira realidade, da unidade por detrs das aparncias [...].(FUNARI. 2001, pgina 62). Na Jnia, certos homens comearam interrogar. A filosofia surgiu no perodo Arcaico com a Escola de Mileto, da qual destacaram-se Tales, Anaxmenes e Anaximandro. Na concepo dessa escola, tudo na natureza descendia de um elemento bsico (gua, ar ou matria). 20. Correntes filosficas 21. Pr-Socrticos 22. Tales (cerca de 636 anos A. C.) Acreditava que cada coisa, incluindo o sol, a lua, as estrelas, a terra, as rvores, as flores, os animais, as aves e os seres humanos que habitam a terra, provieram, originalmente, de uma nica e mesma substncia: a gua. [...] Tales um bom exemplo da originalidade dos filsofos gregos, pois foi influenciado por egpcios e mesopotmicos e sua nfase religiosa na gua para afirma que no princpio era a gua, mas, a partir da, formulou, de forma original, os princpios do que viria a ser a geometria abstrata.(FUNARI. 2001, pgina 63) 23. Anaxmenes Anaxmenes, dizia que tudo era feito de ar. A vida, explicava ele, ar. Lanado pelas narinas, formou o corao, os pulmes, os msculos, o sangue e todas as outras partes do corpo. O ar se condensou para formar o vapor. O vapor solidificou-se para formar a gua. A gua condensou-se para formar lodo, areia e rochas. E assim por diante, por toda a escala da criao. 24. Algunsdestespensadores chegaramacontestaaprpria validadedamitologiaantropomrfica,comseusdeusesem formahumana,comofoiocasodeXenfanes: Homero e Hesodo atribuem aos deuses comportamentos reprovveis entre os homens, como, o adultrio e o engano de uns aos outros. Os mortais imaginam que os deuses nasceram, tm roupas, voz e aparncia humana como eles mesmos. Assim, os etopes dizem que seus deuses so negros, enquanto os deuses trcios tm olhos azuis e cabelos ruivos. Mais, na verdade, existe apenas um deus o maior entre deuses e homens, no parecido com os mortais, nem em seu corpo, nem em pensamento. 25. O que o ser? No possvel ao homem entrar duas vezes no mesmo rio(Herclito) O ser (Parmnides) 26. Sofistas 27. Sofista era aquele que conquistava o saber (do grego: Sophia = sabedoria, os sbios) Os sofistas surgiram na Grcia como um movimento filosfico bastante peculiar, preocupados em dignificar e valorizar o homem, gradativamente atravs do estudo e da reflexo. O movimento sofista com o tempo se descaracterizou, fazendo uma leitura diferente daquela estabelecida por Protgoras. Ensinavam com gosto, desde que para isto recebessem. Os sofistas no acreditavam em verdades absolutas, em sua opinio, havia vises diferentes sobre o mundo e as coisas. 28. Para Protgoras, o homem a medida de todas as coisas. O mundo no passava de um sonho, produto da criao humana, j que o homen era a medida de todas as coisas, tudo era possvel. Qualquer teoria podia ser encarada como falsa ou verdadeira, porque tudo se justificava atravs dos diferentes pontos de vista. (tese defendida pelo sofista, Gorgias de Leontini) 29. Socrticos 30. Scrates Com o corpo envolto num spero manto, a cabea descoberta e os ps descalos, vagava pelas ruas de Atenas e permitia a todos que se abeberassem avidamente na sua inesgotvel taa de sabedoria. Tinha a profisso de escultor, mas raramente nela trabalhou. Preferia moldar ideias abstratas. (O livro das Maravilhas da Filosofia Henry Thomas) 31. Maiutica Ao seu mtodo chamado de maiutica (no grego = parto das ideias ou tcnica de dar a luz), era essencial: conhece-te a ti mesmo esta frase inscrita no templo de Apolo, era a recomendao bsica de Scrates a seus discpulos fazendo uma aluso necessidade do autoconhecimento, a importncia de no estagnar na periferia das coisas, mas ser audaz perscrutando o seu interior, pois ai reside essncia de tudo. 32. TcnicasdeScrates: 33. Plato O mais importante de todos os discpulos de Scrates foi Plato (gr. ), que exerceu enorme influncia na filosofia, na religio, na educao, na literatura e at mesmo na lngua grega. Plato nasceu em Atenas, por volta de -428, e era membro de uma aristocrtica e ilustre famlia. Descendia dos antigos reis de Atenas, de Slon e era tambm sobrinho de Crtias (-460/- 403) e Crmides. 34. Plato um tpico conservador Segundo Funari: Plato pertencia a mais antiga aristocracia ateniense. Viveu as constantes lutas entre democracia e aristocracia na sua juventude. Fundou um escola filosfica com o nome de ACADEMIA. Tinha fama de desligado pois voltava-se, cada vez mais para o mundo das ideias. 35. A Repblica de Plato. A sua celeste descrio do paraso terrestre. Repblica ideal na viso de Plato. Formao de um estado filosfico investimento na educao das crianas. As crianas dotadas apenas de pequena capacidade mental ho de ser relegadas para as classes mais baixas: as dos lavradores. As restantes tm de continuar sua educao por mais dez anos. Essa educao adiantada, ou de colgio, consistir num estudo completo das cincias: aritmtica, geometria e astronomia. 36. O estado ideal, insiste Plato, deve ser governado por filsofos. "A menos que os filsofos se tornem governantes, ou os governantes estudem filosofia, no tero fim os dissabores humanos." A finalidade desses governantes- filsofos estabelecer a justia universal entre os homens. Ento prope um modelo de sociedade com apenas trs grupos: filsofos, guerreiros e artes. 37. Pensamento Hierarquizado 38. Aristteles Principal discpulo de Plato, considerado o filsofo grego que mais influenciou o Ocidente. Deixou trabalhos preciosos nas reas da Fsica, Biologia, Astronomia e Poltica. 39. Nascido em Stageira em 384 a.C. , com 17 anos tornou-se aluno na Academia de Plato.(FUNARI, 2001, 69) Depois da morte de seu mestre, Aristteles saiu de Atenas e continuou seus estudos. Funda a sua prpria escola filosfica, conhecida como Liceu, em honra ao deus Apolo Lcio, um ginsio com percursos cobertos, chamado em grego peripatoi, de onde deriva o nome da escola Peripattica. 40. Para ele o mundo das ideias no existia separado das coisas que vemos, mas constitua sua essncia; admitia erros no sentido, mas defendia que estes erros poderiam ser corrigidos atravs do emprego adequado da razo. Portanto, para Aristteles no bastava ter s o conhecimento do mundo, era preciso tambm agir sobre o mundo, logo, procurou sempre elaborar uma viso mais cientifica da realidade e desenvolveu a lgica para servir de ferramenta bsica para o raciocnio. 41. Escola de Atenas 42. Rostos de alguns filsofos 43. Curiosidades 44. O professor de suicdio Os filsofos gregos embrenharam-se em curiosos desvios de especulao. Um desses filsofos, Hegesias, chegou convico de que a vida era um engano trgico e que todos os homens o melhor que tinham a fazer era morrer. E induziu muitos rapazes ao suicdio. Quanto a ele, viveu at a bem madura idade de oitenta anos. Quando lhe perguntavam porque ele prprio no praticava o que pregava, dava uma resposta bem lgica. "Sou a nica pessoa na Grcia que pode induzir os jovens ao suicdio. Se eu morrer, no haver ningum que me tome o lugar. , pois, meu dever penoso viver, afim de poder ensinar aos outros o prazer delicioso da morte". 45. Consideraes finais 46. A caracterstica deste perodo histrico Grego, que corresponde ao sculo V a.C. foi efervescncia das ideias, numa perspectiva racional onde se buscou dissecar o homem e as suas relaes com o seu meio e sobre tudo consigo mesmo. Sem sombra de duvida, estes foram momentos gloriosos da filosofia grega, outrossim, ainda mais grandiosa a exaltao de Atenas, como cidade me, das artes, da inteligncia, da cultura, da democracia e de tudo aquilo que to belamente enobreceu o gnero humano no seu desenvolvimento scio-poltico- cultural.(Por Prof. Everaldo Atansio) 47. Fontes do trabalho Acessado 04052013 www.brasilescola.com http://www.google.com.br/imgres?q=imagens+da+democracia+ ateniense&start=204&sa=X&hl=pt- BR&biw=1016&bih=592&tbm= DIA 27 DE ABRIL http://cpantiguidade.wordpress.com/2010/04/08/a-filosofia- grega-no-periodo-classico/ Dia 01 de maio http://www.historiamais.com/filosofiagrega.htm FUNARI, Pedro Paulo. Grcia e Roma. So Paulo: Contexto, 2002. 48. GILBERTO LEONARDOSOUSA LUSCARLOS Grupo: