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Identidade civil.europa ocidental deise 10 h2

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A multiplicidade de poderes e crenças no espaço europeu teve origem particularmente nas profundas mutações políticas, sociais e

económicas que deram origem a trás grandes conjuntos civilizacionais.

Depois da queda do império Romano do ocidente (476), a anterior unidade imperial mediterrânea foi sendo substituída por

uma multiplicidade de novos estados, sobretudo de origem germânica, muitos dos quais estão na origem de estados europeus da

Europa contemporânea.

No mediterrâneo oriental, herdeiro do Império Romano do Ocidente, o rico e prospero Império Bizantino permanecera uma importante

referencia política e cultural para a cristandade ocidental.

Quanto ao Islão, os Árabes, sob a direcção de Maomé, que pregara uma nova religião, o Islamismo.

Assim, os contributos greco-romano, germano e cristão, fundindo-se em graus diversos, constituíram o fundo comum da civilização da

Europa Ocidental.

Poderes e crenças – multiplicidade e unidade

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Uma geografia política diversificada:

Impérios e reinos:No início do século IX houve uma primeira

tentativa de restauração do Império Romano do Ocidente. A unificação

territorial partiu de um dos mais fortes reinos da Europa Ocidental – o Império

Carolíngio.As disputas territoriais entre os herdeiros

das zonas do antigo Império Carolíngio e novas investidas sobre a Europa

(Normandos, Árabes,Húngares) tornaram evidentes as dificuldades do poder central, entrando-se num período de instabilidade.

O enfraquecimento do poder central permitiu que os poderes públicos fossem transferidos para os grandes senhores

locais, passando a haver uma fragmentação do poder.

Carlos Magno, após a conquista e vários

territórios e da intervenção na Itália

para defender o papado [ameaçado pelos Lombardos], fez-se coroar em Roma, pelo Papa, como imperador o Ocidente [800].

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Importância do império bizantino:

-Herdeiro do império romano do oriente;

-Localização estratégica de Constantinopla faz da capital do império uma cidade muito rica dado o seu

desenvolvimento económico, possível dado o seu papel de intermediário entre o ocidente e o oriente;

-Durante o reinado de justiniano (século VI), o império bizantino expandiu o seu território e o seu imperador

fez-se coroar representante de deus na terra;

-Face a expansão do islão e à concorrência comercial das cidades italianas de Veneza e Génova, o império

bizantino irá entrar numa fase de lento declínio até à conquista da cidade de Constantinopla em 1453 pelo

império otomano;

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Quatro modos de exercício de poder:

Império Reino Senhorio Comuna

Poder exercido por um chefe político (imperador) sobre um território plurinacional, cultural e linguístico.

Estado ou nação cujo chefe político é um rei.

Área jurídica, fiscal e administrativa onde um senhor feudal exerce o poder banal sobre todos os habitantes.

Livre associação de habitantes em geral de um núcleo (vila ou cidade) que obteve a capacidade de se auto-administrar.

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Relações Feudo-Vassálicas: Senhor Feudal

Vilãos

Trabalhavam nos Mansos

ServosTrabalhavam nas Reservas

-A partir do séc. X, desenvolveu-se na Europa, uma prática antiga: a concessão dos feudos. -Feudalismo – Conjunto de laços pessoais que unem hierarquicamente os membros da camada dominante da sociedade. -O senhor tornava-se suserano, ao conceder um feudo a outro senhor, vassalo, em troca de certos serviços e de um juramento de fidelidade.-Obrigações do Suserano:-Conceder o feudo;-Dar protecção militar e administrativa da justiça;-Proporcionar sustento.-Obrigações do Vassalo:-Ajuda militar e pecuniária (dinheiro)-Participar quando solicitado nas reuniões da Corte, a fim de prestar conselho.

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Consequência do movimento expansionista (religioso e militar) da

cristandade ocidental:

-Conhecimento da cultura bizantina;

-Desenvolvimento do comércio e das cidades italianas de Veneza e

Génova;

- Saque de Constantinopla: tensões entre cristãos/muçulmanos, cristãos

romanos/ ortodoxos.

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Queda do Império Romano do Ocidente

AlternativasHerdeiros

Islão (Maomé)

século VII

Povos Bárbaros sécs. V, IX-XI

Igreja cristã de Roma séc.

IV

Império Bizantino

séc. VI-XVIntegração

Oposição religiosa e territorialOposição religiosa

Oposição religiosa, económica e territorial

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As grandes rotas do comércio externo:

As actividades comerciais foram tendo uma importância crescente na Europa Ocidental. Nos séculos XII e XIII, o comércio externo desenvolveu-se com maior dinamismo

em algumas regiões europeias:

Hansa – era a maior força económica e comercial do Báltico e as suas principais cidades eram Hamburgo, Dantzig, Riga. Colónia e Lubeque. Os comerciantes

comercializavam produtos agrícolas, madeiras, peles, etc.

Cidades italianas – os italianos desenvolviam o comércio em Génova e Veneza. Comercializando tecidos de seda, pedras preciosas, pérolas, alúmen, peles, madeira, peixe

e arenque salgado.

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Expansão agrária e crescimento demográfico

O desenvolvimento que esteve na base do crescimento económico europeu teve início no mundo rural. Houve

um aumento de produtividade, resultante do progresso dos utensílios e das técnicas de exploração

da terra:-Substituição da madeira pelo ferro nas alfaias

agrícolas (que deu maior rentabilidade ao trabalho)-Melhor aproveitamento da força animal (que

facilitaram o trabalho nos campos e os transportes)-Rotação trienal de culturas (que deixava apenas um

terço da terra em pousio contra a metade do afolhamento bienal)

-Fertilização dos campos (com marga, cinza e estrume animal, permitindo uma maior rentabilidade dos solos).

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Ao período de enormes progressos da demografia e da economia demográficas europeias dos séculos XII e XIII

sucedeu um período de recessão. Um conjunto de circunstâncias adversas, por vezes actuando simultâneo,

provocou uma recessão demográfica e económica, nos finais do século XIII, a população europeia atingiria um nível difícil

de manter com o desenvolvimento técnico. Os maus anos agrícolas pioraram a situação, com efeito, devido a uma série

de condicionalismo climáticos, provocando quebras na produção. A falta de alimentos por ela provocada trouxeram fome a muitas regiões. Depois de 1348, esta tendência para o recuo demográfico foi agravada pelos efeitos de uma terrível

epidemia: a Peste Negra. Com a queda demográfica que provocou, a Peste Negra agravou a depressão económica que se vinha a sentir. A diminuição do consumo e a falta de mão-

de-obra desestabilizaram o mercado, verificando-se alterações nos preços, nos salários e no valor da moeda.

Esta situação foi agudizada pelos conflitos militares, pois o século XIX foi também um século de

conflitualidade.

A fragilidade do equilíbrio demográfico:

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Após a vaga de invasões, os germanos

organizaram-se em reinos, que alteraram por completo o mapa político da Europa. Surgem assim:-Reino franco – (actual

França)-Reino visigodo e suevo –

(Península Ibérica)-Reino ostrogodo –(Península Itálica)

-Reino anglo-saxão –(Grã-Bretanha

Novo Mapa Político :

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