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Legislação: Alunos com Deficiência

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Lista de Siglas

Art - Artigo

CF - Constituição Federal

DDA – Distúrbios de Déficit de Atenção

DPAC - Distúrbio de Processamento Auditivo Central

CEE – Conselho Estadual da Educação

ECA – Estatuto da Criança e adolescente

LDB – Lei de Diretrizes e Bases

PPP – Projeto Político Pedagógico

RE – Regimento Escolar

TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção com

Hiperatividade

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ESTATUTO DO SERVIDOR/PARANÁ

Lei nº 6174/70CAPÍTULO II

DOS DEVERES

Artigo: 279º: São deveres do funcionário:III - Urbanidade;V - Lealdade e respeito às instituições constitucionais e administrativas a que servir;XII - Guardar sigilo sobre a documentação e os assuntos de natureza reservada de que tenha conhecimento em razão do cargo ou função;XVII - Comparecer à repartição às horas de trabalho ordinário e às de extraordinário, quando convocado, executando os serviços que lhe competirem.

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CONVOCAÇÕES PARA REUNIÕESCONSTITUIÇÃO FEDERAL

ART. 205º

ART. 206º

ART. 207º

PPP

CONSELHO DE CLASSE

TÍTULO III – DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA EQUIPE GESTORA E DOCENTES

XII – SER ASSÍDUO, COMPARECENDO PONTUAMENTE À INSTITUIÇÃO DE ENSINO NAS HORAS EFETIVAS DE TRABALHO E, QUANDO CONVOCADO, PARA OUTRAS ATIVIDADES E DEFENDIDAS PELO COLETIVO

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo.php?conteudo=1619

RE

HARMONIZADO COM O PPP

LEI Nº 8.069/90 - ECA

ART. 53º - INCISO III E PARAGRÁFO ÚNICO

INSTRUÇÃO Nº 08/2015 – SEED/SUED

DELIBERAÇÃO Nº 07/1999 – CEE

DELIBERAÇÃO Nº 02/02 - CEE

ART.2º

LEI Nº 9394/1996 - LDB

ART. 3º - INCISO VIII, X

ART. 12º - INCISO I, IV, V, VI

ART. 13 – INCISO I, II, III, IV

ART. 24 – INCISO V

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LEI FEDERALCUMPRO OU SOBREPONHO A LEGISLAÇÃO?

Título VIII Da Ordem Social

Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto

Seção I Da Educação

Artigo: 208º - O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

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Lei nº 8.069/90

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras

providências.

Subseção IV

Da Adoção

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao

pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da

cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - direito de ser respeitado por seus educadores;

III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às

instâncias escolares superiores;

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do

processo pedagógico, bem como participar da definição das

propostas educacionais.

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CUIDADO AO RETIRAR ALUNO DE SALA

A garantia de permanência significa que não se admite aexclusão da escola do aluno indisciplinado, do portadordo vírus HIV, dos portadores de deficiência, etc.

A questão da manutenção de crianças e adolescentes naentidade escolar é um grande desafio. Normalmente sãovítimas de fatores de segregação pedagógica os maispobres e os menos favorecidos intelectualmente.

Estando tutelado o direito de permanência, é coroláriológico a proibição das transferências compulsórias ouexpulsões, por ato unilateral da escola.

Valéria Teixeira de Meiroz Grilo eSylvio Roberto Degasperi KuhlmannPromotores de Justiça no Estado do Paraná/2017

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Os regimentos escolares devem, observar o

ordenamento jurídico, sob pena de incorrerem

em ilegalidades. O artigo 11º da sobredita

Resolução do Conselho Estadual de Educação

em advertir que: "O Regimento Escolar disporá

sobre os direitos e deveres dos protagonistas da

comunidade escolar, em consonância com os

princípios constitucionais, em especial, o

contido no art. 206º da Constituição da República

Federativa do Brasil, no art. 178º da Constituição

do Estado do Paraná, no art. 3º. desta

Deliberação Nº 20/91, bem como com a legislação pertinente."

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O Estatuto apenas veda o autoritarismo, mas não subtrai dos educadores, em

nenhuma circunstância, a possibilidade de exercício da autoridade. Aliás, frise-se,

é direito das pessoas em formação receber os limites necessários para torná-las aptas à vida em sociedade. Com estes dados, é perfeitamente compreensível o

que significa desrespeito aos direitos dos alunos.

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Em relação à matéria de comportamento

disciplinar, é certo que os regimentos das

escolas devem estabelecer a previsão do

que significa ato de indisciplina, enquanto

infração aos deveres e às normas

expressas pela regulamentação interna da

escola, dispondo sobre as penalidades

possíveis de serem aplicadas pelo

professor, pelo diretor, pelo conselho

escolar ou por comissão disciplinar composta em cada unidade escolar.

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Temos que estabelecer uma diferenciação entre ato de indisciplina e

ato infracional. Ato infracional é todo aquele que se caracterize como conduta prevista como crime ou contravenção na

legislação penal, e ato de indisciplinacorresponde ao comportamento que,

embora não constitua crime ou contravenção penal, comprometa a

convivência democrática e ordeira do ambiente escolar.

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A prática de ato infracional pelo menor de doze anos (definida como criança no Estatuto da Criança e do Adolescente) o caso deve ser encaminhado ao

Conselho Tutelar do município e, na falta deste órgão, ao Juizado da Infância e da Juventude,

desencadeando-se procedimento para aplicação de medidas de proteção. Caso o autor do ato

infracional seja maior de doze anos e menor de dezoito (pessoa adolescente, segundo o Estatuto) a

questão há de ser encaminhada à Delegacia Especializada ou ao Promotor de Justiça,

permitindo-se a instauração do procedimento destinado à apuração do ato infracional, do qual

poderá resultar aplicação de medida socioeducativa.

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A lei não quer e nem autoriza que a

escola faça às vezes ou se substitua à

Autoridade Policial, ao Promotor de

Justiça, ao Juiz da Infância e da

Juventude ou ao Conselheiro Tutelar. A

escola não detém a atribuição de apurar

os atos infracionais eventualmente

cometidos por seus alunos e, muito

menos, de aplicar, em nome do Estado, as medidas cabíveis.

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Acrescente-se, ainda em relação aos

atos infracionais, que a Constituição

Federal e o Estatuto da Criança e do

Adolescente não previram a suspensão

da continuidade dos estudos nem

mesmo quando o adolescente recebe

medidas socioeducativas de restrição

ou privação de liberdade, pois lhe é

garantido o direito de receber

escolarização.Artigos: 205º, 206º - CF

Artigo: 53º e seus incisos/parágrafo único - ECA

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Na hipótese de não se verificar um ato

infracional, mas apenas ato de indisciplina,

convém se lembrar, antes e sobretudo, que

o aluno é titular do direito fundamental à

educação, com respeito à inviolabilidade da

integridade física, psíquica e moral, tendo

obrigação de cumprir determinados

deveres, que, se violados, podem ensejar a aplicação de medida disciplinar pela escola.

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Ao professor, faculta-se a aplicação

de uma advertência verbal a

"chamada de atenção na sala de

aula" incluindo-se aqui o

esclarecimento quanto à

impossibilidade de o professor

submeter a criança ou adolescente a

vexame ou constrangimento na aplicação da penalidade.

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Capítulo II

Do Direito à Liberdade, ao Respeito e

à Dignidade

Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.

Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

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Capítulo II

Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente,

pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante,

vexatório ou constrangedor.

Observação:

Importante conhecer o Art. 18 – Letras: A e B.

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É um princípio constitucional que deve ser garantido em todas as escola, públicas ou privada, porque uma escola , representada pela direção, vice direção ou pedagogos, não pode suspender o aluno sem permitir que ocorra a ampla defesa e o contraditório. Chamar os pais, conversar com todos os envolvidos e dependendo reunir o Conselho de Escola para que juntos resolvam o problema da melhor

forma.

Exemplo: o aluno quebrou uma regra da escola e a direção o suspende por 3 dias. Telefona para o responsável legal e

comunicada a decisão.

Esse procedimento não pode ocorrer desta forma porque não foi apurado o direito da ampla defesa e do contraditório.

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Este é um outro princípio constitucional que deve ser garantido pela escola e, em geral, não é atendido.

Exemplo: aluno com diagnóstico de DPAC (Distúrbio de Processamento Auditivo Central) precisa de sentar na frente do professor e precisa realizar as avaliações com um maior tempo e com ajuda de um ledor para facilitar seu entendimento.

Tratar de forma desigual para atingir a igualdade. É disso que se trata o princípio da isonomia porque todos somos iguais perante a lei e para que isso ocorra é preciso assistir as diferenças.

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Artigo 208º, inciso V , Constituição Federal

V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da

pesquisa e da criação artística, segundo a

capacidade de cada um.

Este é um caso de crianças ou adolescentes

superdotados e que precisam serem submetidos

ao expediente da aceleração de série

independente da idade.

Artigo 53, inciso III, da lei federal n.8069/90

(ECA)

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ESCLARECENDO ARTIGO 53ºINCISO III - ECA

III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo

recorrer às instâncias escolares superiores.

Neste caso o aluno tem direito de recorrer a instâncias

superiores para compreender critérios avaliativos de

suas provas ou recorrer de decisão de reprovação.

No Estado do Paraná há na Instrução Conjunta

OUV/DLE/SUED nº 01/2016, que o aluno de recorrer

de um resultado final de avaliação. Leia mais a

respeito na Deliberação nº 07/99 – CEE.

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Criança e adolescente são prioridade absoluta

Constituição Federal e ECA

Art. 227º da Constituição Federal e o Artigo 4º do ECA encerram

o princípio da prioridade absoluta à criança e ao adolescente, que

deve nortear a atuação de todos, em especial do Poder Público,

para defesa/promoção dos direitos assegurados a crianças e

adolescentes. A clareza do dispositivo em determinar que crianças

e adolescentes não apenas recebam uma atenção e um tratamento

prioritários por parte da família, sociedade e, acima de tudo, do

Poder Público, mas que esta prioridade seja absoluta (ou seja,

antes e acima de qualquer outra)”

(Murillo e Ildeara Digiácomo/2013 em Estatuto da Criança e do

Adolescente: anotado e interpretado)

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Direito de Educação

Isso significa dizer que todos da escola e da

família devem fazer tudo para promover

avanços de aprendizagem. Tudo mesmo, pois

a criança e o adolescente são nossa prioridade.

São prioridade do país.

Busca-se, através da Constituição Federal e do

Estatuto da Criança e do Adolescente, a garantia do

direito à educação.

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Prescreve o art. 205º da Constituição

Federal: "A educação, direito de todos e

dever do Estado e da família, será

promovida e incentivada com a

colaboração da sociedade, visando ao

pleno desenvolvimento da pessoa, seu

preparo para o exercício da cidadania e

sua qualificação para o trabalho."

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A Constituição Federal de 1988 confiou

à educação, portanto, a importante

missão de formação da pessoa,

preparando-a para o exercício da

cidadania e sua inserção no mercado de

trabalho. Com idêntica disposição, o

legislador editou o Estatuto da Criança

e do Adolescente em 13 de julho de 1990

(Lei nº. 8.069, art. 53º, caput).

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A garantia de acesso e de

permanência significa que todos

têm direito de ingressar na

escola, sem distinção de qualquer

natureza, não podendo ser

obstada a permanência de quem

teve acesso.

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Época de provas e avaliações

A definição da época das provas e avaliações é feita pela escola, não sendo necessário que exista

um consenso com os alunos e/ou seus responsáveis. Embora seja recomendável que o corpo discente seja previamente comunicado e conste de um calendário escolar a prática não é

obrigatória. Alguns estudos mostram que os alunos ficam tensos quando se aproximam as provas e por essa razão as datas são omitidas pelos professores. O sistema de avaliação tem que estar previsto no regimento da escola e o

aluno deve conhecê-lo antes de efetuar a matrícula.

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Expulsão de Aluno por Má Conduta

Os regimentos escolares devem definir claramente os direitos e deveres na educação

e em praticamente todos há previsão de exclusão de aluno quando é notada a má

conduta. É preciso que seja bem analisada a conduta do discente para evitar que a medida

venha a ser modificada por decisão do judiciário. Quando o processo é concluído a

escola deve expedir o documento de transferência e entregar ao aluno ou a seu

responsável. Isso não precisa ser no final do ano ou período. Dependendo da gravidade do caso é perfeitamente possível a expulsão do

aluno em qualquer época.

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Humilhação e ameaças a

alunosAs escolas são responsáveis pelos atos de seus professores,

coordenadores e demais profissionais que trabalham no interior do

estabelecimento de ensino.

Deve haver uma escolha correta das pessoas e permanente

vigilância dos atos praticados.

Havendo situações de humilhação ou ameaças a alunos feitas por

parte de algum membro da equipe, a direção deve apurar as

responsabilidades podendo aplicar penas previstas no regimento

interno.

É importante que o denunciante, que pode ser o próprio aluno, seus

familiares ou terceiros, possua provas seguras de sua denúncia.

Não havendo condições de mostrar claramente o erro do servidor a

escola pode inverter a pena e aplicá-la no aluno, chegando até à

sua expulsão da unidade de ensino.

Caso, contudo, o aluno consiga apresentar todas as provas e

mesmo assim o colégio mantiver uma postura passiva, sem dar

meios para a reparação do dano, pode o discente recorrer ao

Judiciário pedindo indenização por danos morais ou ressarcimento

de despesas tidas com tratamento psicológico ou similar.

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Igualdade de condições de tratamento de

crianças e adolescentes nas escolas

O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que existe o direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento, preparo para o exercício da cidadania e qualificação

para o trabalho. Dentre os pontos previstos na lei o primeiro afirma que deva haver igualdade

de condições para acesso e permanência na escola. As disposições do Estatuto dizem

também de que deve haver o respeito por parte dos educadores e o direito de contestação dos critérios avaliativos, podendo haver recurso às

instâncias escolares superiores, quando for notada discriminação.

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Pressões psicológicas exercidas por

profissionais que atuam nas escolas

O setor jurídico-educacional se prende às alegadas pressões psicológicas exercidas por professores e demais pessoas que trabalham nas escolas sobre os alunos. A legislação dá o entendimento que isso não pode ocorrer, entretanto não existe expressamente lei, decreto ou outra norma que afirme textualmente essa proibição. É importante sempre que o aluno (ou seus responsáveis, quando menor de 18 anos ou incapaz), tenha provas concretas dessas pressões e existindo, é possível um questionamento junto ao Poder Judiciário para que a escola seja obrigada a se abster desses atos, podendo haver, inclusive, sentenças condenatórias por danos morais e/ou patrimoniais.

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O que é TDAH?O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico que aparece na infância e que na maioria dos casos acompanha o indivíduo por toda a vida.

O TDAH se caracteriza pela combinação de sintomas de desatenção, hiperatividade (inquietude motora) e impulsividade sendo a apresentação predominantemente desatenta conhecida por muitos como DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).

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TDAH em Três Graus:

Leve: Poucos sintomas estão presentes além daqueles necessários para fazer o diagnóstico, e os sintomas resultam em não mais do que pequenos prejuízos no funcionamento social;

Moderada: Sintomas ou prejuízo funcional entre “leve” e “grave” estão presentes;

Grave: Muitos sintomas além daqueles necessários para fazer o diagnóstico estão presentes, ou vários sintomas particularmente graves estão presentes, ou os sintomas podem resultar em prejuízo acentuado no funcionamento social.

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CausasO TDAH é um dos transtornos psiquiátricos mais bem estudados no mundo, entretanto existe um questionamento contínuo sobre a sua origem e até o momento não há um consenso científico sobre as suas reais causas, ou seja, quanto a ele ser inato (genético) ou adquirido (ambiental).

Anormalidades cerebrais:Muitos estudos de imagem feitos no cérebro mostraram evidências de disfunção em pessoas com TDAH (no córtex pré-frontal, núcleos da base, cerebelo e outras).

Fatores ambientais:Baixo peso ao nascer (menos de 1.500 g) confere um risco 2 a 3 vezes maior para TDAH, embora a maioria das crianças que nascem com baixo peso não desenvolva o transtorno.

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Sintomas Comuns de DesatençãoDeixar de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou durante outras atividades;Ter dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;Não escutar quando lhe dirigem a palavra;Não seguir instruções e não termina deveres de casa, tarefas domésticas ou tarefas no local de trabalho;Ter dificuldade para organizar tarefas e atividades;Evitar, não gostar ou relutar em se envolver em tarefas que exijam esforço mental prolongado (tarefas escolares, deveres de casa, preparo de relatórios etc.);Perder objetos necessários às tarefas ou atividades;Ser facilmente distraído por estímulos externos (para adolescentes mais velhos e adultos pode incluir pensamentos não relacionados);Ser esquecido em relação a atividades cotidianas.

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Sintomas Comuns de Hiperatividade e ImpulsividadeRemexer ou batucar mãos e pés ou se contorcer na cadeira;Levantar da cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado (sala de aula, etc.);Correr ou subir nas coisas, em situações onde isso é inapropriado ou, em adolescentes ou adultos, ter sensações de inquietude;Ser incapaz de brincar ou se envolver em atividades de lazer calmamente;Não conseguir ou se sentir confortável em ficar parado por muito tempo, em restaurantes, reuniões, etc;Falar demais;Não conseguir aguardar a vez de falar, respondendo uma pergunta antes que seja terminada ou completando a frase dos outros;Ter dificuldade de esperar a sua vez;Interrompe ou se intrometer em conversas e atividades, tentar assumir o controle do que os outros estão fazendo ou usar coisas dos outros sem pedir.

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Especialistas que podem diagnosticar o TDAH são:

Psiquiatra

Neuropsiquiatra

Neuropediatra

Neurologista16/09/2017

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Diagnóstico de TDAH

O diagnóstico para TDAH é inteiramente clínico, feito por médico especialista em

TDAH. Não é necessário exame de ressonância, eletroencefalograma ou

qualquer outro que avalie características físicas. Também não é preciso fazer

avaliação neuropsicológica, só em certos casos.

O TDAH costuma ser observado com mais facilidade durante o ensino fundamental pela desatenção, que fica mais saliente e

prejudicial.

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Medicamentos para TDAH

Os medicamentos mais usados para o tratamento de TDAH são:

Concerta

Efexor XR

Ritalina

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Lidando com a criança com TDAHEstabeleça limites e regras;Seja paciente, demonstre afeição e amor;Faça elogios;Procure passar mais tempo na companhia do aluno;Busque formas de aumentar a autoestima do aluno e coloque disciplina em sua rotina;Ensine seu aluno a adquirir formas de organização adequadas, como calendário de atividades diárias;Seja claro e objetivo. Evite usar palavras de difícil entendimento ao se comunicar com seu aluno, procure usar palavras mais fáceis e frases curtas;Ao falar com seu aluno, fique à sua frente, olho no olho e fale com calma até ter certeza de que ele o compreendeu;Jamais exponha a criança ou crie constrangimentos a elaTente usar criatividade e usar técnicas de motivação e recompensa com ele;Não grite, use menos o “não” em detrimento de diálogos que o motivem a pensar e refletir;Seja um “expert” em TDAH, assim você certamente otimizará o tratamento do seu aluno.

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O TDAH em Crianças e Adolescentes, em relação a seus pares e ou controles, se associa a:

Maiores taxas de sentimento precoce de fracasso;Menores índices de desempenho escolar e menos sucesso acadêmico;Maiores chances de sentimentos de autoestima, autoconfiança e autoimagembaixos;Maiores taxas de rejeição social e bullying;Chances significativamente maiores para desenvolverem Transtorno de conduta na adolescência.

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A escola pública não pode recusar a matrícula de aluno em função de uma deficiência.

Não pode porque isso está previsto na lei federal nº 7.853/89 em seu artigo 8º:

Art. 8º, alterado pela lei federal nº13146/2015Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:

I – recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência;

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O QUE DIZ A LDB 9394/96

(CAPÍTULO V)

Art. 58 . Entende-se por educação

especial, para os efeitos desta Lei, a

modalidade de educação escolar,

oferecida preferencialmente na rede

regular de ensino, para educandos

portadores de necessidades

especiais.

E seus Parágrafos: § 1º, 2º e 3º

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Art. 59 . Os sistemas de ensino

assegurarão aos educandos com

necessidades especiais:

I – currículos, métodos, técnicas,

recursos educativos e organização

específicos, para atender às suas

necessidades;

V – acesso igualitário aos

benefícios dos programas sociais

suplementares disponíveis para o

respectivo nível do ensino regular.

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LAUDOS : PARA QUE

SERVEM ?

Há um equívoco entre os Professores de

que se o aluno apresentar Laudo

informando a deficiência o mesmo

deverá ser aprovado, pois a criança

estaria amparada pelo mesmo.

É preciso ficar claro que o Laudo informa

uma condição da criança e não a habilita

a passar de ano.

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Cabe ao Professor

De posse de Laudos, juntamente

com outros registros, tais

como: avaliações, sondagens,

entrevistas e observações, traçar

trabalho pedagógico condizente

com as necessidades do aluno e

então verificar se o mesmo está

apto ou não a ser aprovado.

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Flexibilização de Currículo para os

alunos que apresentam deficiência?

Não se trata de tirar conteúdos a

serem trabalhados ou de reduzi-los

pura e simplesmente, e sim de

adequá-los, com pequenos ajustes

por meio de estratégias de ensino e

procedimentos diferenciados, bem

como instrumentos avaliativos

diversificados.

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Os alunos que apresentam um nível

mais severo de comprometimento

cognitivo , de comunicação e/ou de

interação social, os conteúdos

deverão ser alterados e/ou ampliados,

de modo que estejam

contextualizados ao nível cognitivo do

aluno, ou seja, adequado ao seu nível

de entendimento, a sua realidade

social e proposto com níveis de

desafio tal, que possibilite que o aluno

caminhe por este currículo e atinja as

metas traçadas para ELE,

previamente pelo Professor.

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AVALIAÇÃO

A avaliação de um aluno com

deficiência deve partir das metas

anteriormente traçadas para que

ELE atinja. Lembre-se, o Currículo

foi Flexibilizado e Adequado para

ele com metas específicas . Assim

a Avaliação mais justa que deverá

ser feita é a Processual.

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AVALIAÇÃO

Os instrumentos para esta avaliação

seriam: Observação com base nos

objetivos que foram traçados para o

aluno, portfólios, análise da produção

escolar, registros do professor em

diferentes momentos da prática

pedagógica e quaisquer outros

instrumentos que possibilitem a

verificação qualitativa

dos progressos alcançados pelo

aluno.

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AVALIAÇÃO

O Professor também deverá

considerar todos os avanços

alcançados durante este percurso

no que refere-se aos: aspectos do

desenvolvimento (biológico,

emocional, comunicação, etc),

motivação, capacidade de atenção,

novas estratégias que o aluno

desenvolveu para solucionar e/ou

superar determinados desafios.

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APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO

O fato é que qualitativamente falando

o aluno sempre progredirá e atingirá

alguma meta, no entanto, se a

Escola adotar o método quantitativo

para avaliá-lo então o mesmo poderá

ser reprovado. Mesmo assim esta

reprovação deverá ser analisada

profundamente e sejam pesados

todos os dados, pois acima de tudo é

necessário que haja o bom senso da

escola, dos profissionais envolvidos

bem como o consenso dos pais.

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