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Maabe Met.De.Oper Parte 1

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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I). Subdomínio A.2. (Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital); Indicadores A.2.3 e A.2.4.

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“Práticas e Modelos na Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares”

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I) Subdomínio A.2. (Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital); Indicadores A.2.3 e A.2.4.

ALMERINDO OLIVEIRA DE PINHO Novembro 2009

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O M o d e l o d e A u t o - A v a l i a ç ã o d a s B i b l i o t e c a s E s c o l a r e s : M e t o d o l o g i a s d e o p e r a c i o n a l i z a ç ã o ( p a r t e I )

“Práticas e Modelos na Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares”

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O Modelo de Auto -Ava l iação das B ibl io tecas Escola res: Metodologias de operac ional i zação (par te I )

(BE ES AS -Gaia )

A Escola Secundária António Sérgio está a passar por uma fase de profundas

transformações, visíveis essencialmente ao nível do seu espaço físico e abundância de

equipamentos electrónicos. As obras estão prestes a terminar e a grande maioria das salas já

dispõe de tecnologia informática ao nível do que de melhor se pode encontrar em países

desenvolvidos.

A biblioteca escolar não passará despercebida a quem visitar a Escola: localiza-se

próxima da entrada principal, é constituída por uma sala nuclear ampla, uma sala polivalente,

um gabinete e um arquivo. A enorme parede de vidro atrai a atenção dos alunos, e, por isso,

eles começam a manifestar desagrado por ainda não poderem frequentar este espaço.

Figura 1 Figura 2

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Figura 3 – Planta da BE

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Até aqui, dir-se-ia que tudo decorre no melhor dos mundos. Mas, nem tudo é perfeito!

Apesar da generosa distribuição de equipamentos multimédia pela maioria das salas da escola,

a BE não teve a mesma sorte. À excepção da sala multimédia, as várias áreas funcionais não

dispõem de qualquer equipamento informático, tornando quase impossível a elaboração de um

plano de actividades minimamente credível.

Espera-se que a escola consiga solucionar brevemente este problema. Até lá, teremos

que viver com alguma incerteza.

Como foi referido em trabalhos anteriores, a escola foi integrada na RBE em Junho de

2009. A equipa educativa de BE é composta por professores pouco familiarizados com os

métodos de trabalho que têm sido implementados ao longo de uma década em várias escolas

do país.

É neste contexto que é solicitado ao professor bibliotecário um plano de auto-avaliação

que incida sobre um dos Domínios/Subdomínios indicados na sessão.

A escolha recaiu sobre o Subdomínio A.2. (Promoção da Literacia da Informação),

Indicadores A.2.3 e A.2.4.

Período de Avaliação: 2009/10

Etapas a des envo lve r ao longo do ano , du r an t e a ava l i aç ão :

1º Período:

Fazer um Diagnóstico para escolher o domínio;

Escolher o Domínio a avaliar;

Efectuar um Cronograma;

Analisar atenciosamente o Domínio e Subdomínios;

Analisar os Factores Críticos de Sucesso;

Recolher todos os dados relativos às actividades realizadas durante o período.

2º Período:

Aplicar os instrumentos – inquéritos/Questionários relativos ao subdomínio;

Tratamento dos dados - realização de gráficos;

Tirar conclusões;

Continuar a recolher evidencias relativas às actividades desenvolvidas.

3º Período:

Concluir a recolha de evidências;

Começar a apresentar resultados;

Perfil da BE – preencher o documento respectivo;

Analisar onde a BE se posiciona no “Perfil de Desempenho”;

Preencher o quadro – síntese;

Elaborar o relatório final, com indicação de pontos fortes/pontos fracos e acções

de melhoria;

Divulgação.

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Constrangimentos:

O tempo;

A sobrecarga de trabalho que a aplicação do modelo acarreta;

Dificuldade em comunicar com o CP;

Dificuldade em envolver todos os intervenientes, como por exemplo os DT para

aplicação dos inquéritos aos alunos e/ou coordenadores de departamento para

responder aos inquéritos que lhes são propostos;

Dificuldade em identificar algumas evidências.

SISTEMATIZANDO:

SITUAÇÃO DE PARTIDA

Diagnóstico

Pontos fortes:

o Biblioteca construída de raiz; o Localização privilegiada; o Quatro salas devidamente

iluminadas (destaque para as salas nuclear e polivalente);

o Espaço amplo e atraente, com uma boa adequação das diferentes zonas à sua funcionalidade;

o Mobiliário adequado; o Equipa multidisciplinar; o Equipa disponível para cumprir

um horário de funcionamento alargado (abertura às 8h15 e encerramento às 23h00);

o Verba concedida pela RBE; para actualização do fundo documental;

o Aquisição de software para catalogação dos documentos

o Escola com alunos de várias faixas etárias;

o Oferta educativa da escola bastante diversificada;

o Escola localizada no centro da cidade de Gaia.

Pontos fracos:

Incertezas quanto à existência de equipamento informático;

Inexperiência relativa às práticas implementadas pela RBE;

BE sem representatividade directa na CP;

Dúvidas sobre a articulação entre a equipa BE e a equipa PTE;

Separação nem sempre clara entre a coordenação PTE e a coordenação BE;

Equipa PTE pouco esclarecida sobre a RBE;

Dúvidas sobre a formação de utilizadores que será possível implementar;

Dúvidas sobre a articulação entre a BE e os docentes;

Início da utilização do software bibliobase, o que dificultará a disponibilização do catálogo e o empréstimo dos documentos;

Ausência de orçamento próprio.

Definição do Perfil da BE

Preenchimento do documento concebido pela RBE para o efeito.

OBJECTO DA AVALIAÇÃO

Domínio a avaliar

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

Subdomínio A. 2 Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital.

Indicadores

A.2.3 Promoção do ensino em contexto de competências tecnológicas e digitais na escola.

A.2.4 Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos alunos na escola/agrupamento.

Justificação da escolha

O Ministério da Educação pretende implementar o uso das novas

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tecnologias na escola, com o objectivo de preparar os alunos para uma sociedade de informação e conhecimento. A ausência de equipamento informático na biblioteca levanta sérias dúvidas sobre o tipo de apoio que a biblioteca poderá dar na promoção da literacia da informação. O presente trabalho poderá ser útil para alertar mais uma vez a Direcção da escola para a necessidade de equipar convenientemente a BE.

METODOLOGIA A IMPLEMENATAR PARA O PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO

Indicador A.2.3

Indicador A.2.3 Promoção do ensino em contexto de competências tecnológicas e digitais na escola.

O que se pretende

A BE Colabora no cumprimento dos objectivos do

PTE; Colabora nos projectos curriculares de turma; A BE desenvolve acções promotoras das TIC; A BE promove actividades que envolvem a

exploração das potencialidades da Web 2.0, nomeadamente, o desenvolvimento de conteúdos na plataforma moodle e a utilização correcta das redes sociais.

A BE possui e desenvolve uma página Web própria; A BE constrói uma disciplina na plataforma moodle; A equipa da BE apoia a abertura e desenvolvimento

de blogues; O PAA da BE prevê acções para professores e

alunos no domínio da literacia digital; A BE disponibiliza recursos electrónicos e media e

apoia os utentes na sua utilização; A BE produz, em colaboração com os docentes,

materiais informativos e de apoio à adequada utilização da Internet: guiões de pesquisa, grelha de avaliação de sites, listas de apontadores, guias de procedimentos, outros.

Acções a avaliar

Articulação com a equipa PTE; Produção e publicação de materiais de apoio aos

alunos; Páginas Web, blogues e espaço eventualmente

construído na plataforma moodle; Guia do utilizador da BE; Formação da equipa da BE no âmbito das novas

tecnologias e da sociedade de informação; Conteúdos disponibilizados on-line; Acções de desmaterialização dos serviços da

biblioteca; Tipo de utilização da sala polivalente; Actividades desenvolvidas na zona multimédia.

Recolha de evidências (Métodos e

instrumentos a utilizar e

respectiva

Materiais multimédia produzidos pela equipa da BE

- ao longo do ano; Utentes inscritos na plataforma moodle – 1º

período; Consultas realizadas aos conteúdos virtuais da BE

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calendarização) – ao longo do ano; Recolha documental (PAA da BE; calendário das

sessões de formação de utilizadores dinamizadas, com a indicação das turmas e professores envolvidos; materiais produzidos, no âmbito do apoio à formação de utilizadores) – ao longo do 1º período;

Observação de actividades (grelhas de observação) – 1º e 2º períodos;

Levantamento de dados estatísticos da utilização da zona multimédia de BE – ao longo do ano lectivo;

Aplicação de questionários aos alunos e professores envolvidos na produção de conteúdos multimédia – ao longo do ano (após a conclusão de algumas actividades disponibilizadas on-line);

Referência à biblioteca nas actas de conselho de turma – 2º período.

Intervenientes

Equipa PTE; Equipa da BE; Alunos; DT e outros Professores.

Análise dos dados recolhidos,

de forma qualitativa e quantitativa

Questionários; Grelhas de observação; Estatística; Diagramas e Gráficos; Documentos vários; Contactos.

Comunicação dos resultados

Direcção da Escola; Conselho Pedagógico; Conselho de Directores de Turma; Placard da sala de professores; Inclusão dos resultados no relatório de actividades

da BE e no relatório final de avaliação a enviar à RBE.

Indicador A.2.4.

Indicador A.2.4. Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos alunos na escola.

O que se pretende

Os alunos utilizam, de acordo com o seu ano/ciclo

de escolaridade, linguagens, suportes, modalidades de recepção e de produção de informação e formas de comunicação variados, entre os quais se destaca o uso de ferramentas e media digitais;

Os alunos aprendem a pesquisar e a tratar informação;

Os alunos aprendem a usar correctamente ferramentas disponibilizadas pela Web 2.0;

Dar a conhecer alguns riscos relacionados com a utilização da Web;

Os alunos demonstram, de acordo com o seu nível de escolaridade, compreensão sobre os problemas éticos, legais e de responsabilidade social associados ao acesso, avaliação e uso da informação e das novas tecnologias.

Ao longo do ano os alunos revelam progressos no uso de competências tecnológicas e de

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informação; Os alunos complementam o estudo das obras em

papel com consultas de documentos em formato digital.

Acções a avaliar

A maioria dos alunos sabe utilizar com proficiência fontes de informação e estratégias de pesquisa diversificadas e detém excelentes competências;

Utilização das TIC e da Internet como ferramentas de acesso à informação e recurso para a aprendizagem, quer como instrumentos de produção e comunicação da informação trabalhada.

Avaliação das actividades de formação de utilizadores;

Cumprimento por parte dos alunos das normas inerentes ao sistema de organização e funcionamento da BE;

Páginas Web visitadas pelos alunos; Trabalhos produzidos pelos alunos em formato

digital; Conteúdos e actualizações sistemáticas dos

vários espaços virtuais (Sítio da Biblioteca - Biblioteca Ano Zero – Biologia 12 -.Blogue I – Blogue II – TV - ESAS…);

Sessões de trabalho entre a equipa da BE e os professores no âmbito da Literacia da Informação;

Utilização pelos alunos: catálogo de pesquisa electrónico; grelhas de avaliação dos recursos da Internet; guiões Literacia da Informação.

Recolha de evidências (Métodos e

instrumentos a utilizar e

respectiva calendarização)

Recolha documental (regimento da BE, guia do utilizador, sinalética utilizada para a identificação das zonas funcionais, afixação de normas/informações na BE; fichas de inscrição, autorização e funções dos alunos monitores da BE) - 1º Período

Dados estatísticos da utilização da BE (nº de visitas realizadas por zonas funcionais; pesquisas realizadas; tipos de sites consultados…) – estatísticas mensais (O1).

Trabalhos escolares dos alunos (T1). Questionário aos docentes (QD1). Questionário aos alunos da (QA1). Aplicação de questionários a alunos (10% em cada

nível de escolaridade) e professores (20% do total de professores, de várias disciplinas) – 3º período;

Observação de actividades de aprendizagem – uma vez por mês, com grupos de alunos de vários anos de escolaridade;

Análise diacrónica das avaliações dos alunos – ao longo do ano;

Ficha de registo de reuniões/contactos com professores e alunos:

Nº de sessões realizadas; Nº de participantes.

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Intervenientes

Equipa da BE; Alunos; Professores.

Análise dos dados recolhidos,

de forma qualitativa e quantitativa

Questionários; Grelhas de observação; Estatística; Documentos.

Comunicação dos resultados

Conselho pedagógico; Conselho de Directores de Turma; Placard da sala de professores; Inclusão dos resultados no relatório de actividades

da BE e no relatório final de avaliação a enviar à RBE.

ANÁLISE E REGISTO DA PERFORMANCE DA BE NO DOMÍNIO SELECCIONADO

Reflexão sobre os resultados da avaliação

Os resultados da avaliação devem ser objecto de análise e reflexão em

Conselho pedagógico para que sejam definidos rumos estratégicos e acções para a melhoria, em conformidade com o Projecto Educativo da Escola e a função e objectivos da BE;

A auto-avaliação deve ajudar a melhorar o desempenho da BE, promovendo a sua importância e afirmação na comunidade educativa.

Identificação do nível de

desempenho

Os resultados da análise efectuada serão confrontados com os perfis de desempenho apresentados pelo domínio avaliado, no sentido de verificar em que nível se situará a BE.

Registo da

auto-avaliação

Os resultados da avaliação do domínio seleccionado são reportados no relatório de auto-avaliação (quadro na secção A). Esse quadro inclui uma coluna onde devem ser assinaladas as acções consideradas necessárias para a melhoria.

RELATÓRIO FINAL DA AVALIAÇÃO DA BE

O relatório deve realçar as estratégias e medidas a tomar com vista ao melhoramento do desempenho da BE. Este é um dos objectivos fundamentais da auto-avaliação.

Relativamente à BE da Escola Secundária António Sérgio, é razoável proceder à sua

abertura quando os seus equipamentos essenciais estiverem operacionais.

Bibliografia:

Guia e Textos da Sessão

Modelo de Auto-Avaliação da RBE

Modelo para o Relatório de Avaliação da BE