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luis-ferreira
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Em geral, quando se trata de reformar a escola não é nos métodos que se pensa, mas sim nos programas e na organização do ensino; é ainda, naqueles momentos de maior delírio, à instalação da casa que se alude, chama-se reforma de pedagogia aos processos e às melhorias, aliás louváveis, na arquitectura das escolas. Essa parte dos programas e da organização, que tem sido o cavalo de batalha das autoridades reformadoras (e que é sempre fácil de modificar com quatro penadas legislativas) constitui a face menos importante do problema que nos ocupa.
António Sérgio
Em jeito de epígrafe…
Apresentação do Programa
Apresentação do Programa
Revisão e/ou reelaboração dos programas de 1991.
Incorpora:
- Análises de práticas pedagógicas;- Avanços metodológicos da didáctica;- Reflexão sobre a articulação curricular.
PPEB p.3
Apresentação do Programa
Documentos e iniciativas de base:
- Currículo Nacional do Ensino Básico. Competências Essenciais (2001);
- Programa Nacional de Ensino do Português (2006);
- Plano Nacional de Leitura (2007);
- Conferência Internacional sobre o Ensino do Português (2007);
- Dicionário Terminológico.
PPEB p.4
Expectativas e circunstâncias:
- TIC;
- Integração dos textos literários no ensino da língua;
- Necessidade de acentuar o ensino do conhecimento explícito da língua.
PPEB p.5
Apresentação do Programa
Conclusões:
- Português, disciplina de capital importância na economia curricular;
- Português, instrumento de acesso a todos os saberes;
- Português, responsabilidade de todos os professores.
- Programas, um componente entre outros: materiais didácticos (manuais), famílias e enquadramento sócio-cultural, equipamentos escolares, professores.
PPEB p.6
Apresentação do Programa
Apresentação do Programa
Alguns conceitos:
- anualidade ou anualização;
- professor como agente do desenvolvimento curricular;
- progressão ao longo dos três ciclos;
- resultados esperados;
- descritores de desempenho;
- conteúdos;
- corpus textual;
- orientações de gestão. PPEB p.9-17
«Trata-se de configurar rumos pedagógicos que, não prescindindo de rumos programáticos precisos –(conteúdos) – deixem ao professor uma certa liberdade de movimentos, permitindo-lhe fazer interagir aquilo que nos Programas está enunciado com a concreta realidade das turmas e dos alunos de Português.»
Os novos programas e o desenvolvimento curricular
PPEB p.8
Os novos programas e o desenvolvimento curricular
«Estas orientações programáticas deverão ser entendidas como meramente indicativas dos campos a trabalhar. Sendo explícitas quanto aos desempenhos pretendidos, elas só são prescritivas quanto aos resultados a obter; relativamente às modalidades da sua organização e gestão, são abertas. Entende-se que para promover a inovação é necessário um programa que sugere mais do que prescreve, deixando, por isso, amplas margens para a adaptação e adequação a situações concretas.»
PPEB p.111
Preenchimento da grelha:Competência da Leitura – Resultados esperados
1º Ciclo – páginas 25 e 26.
2º Ciclo – página 76.
3º Ciclo – página 116.
Sugestão:
Procurem “casar” os resultados esperados numa lógica de progressão entre os ciclos.
Em jeito de epígrafe…
Ai que prazerNão cumprir um dever,Ter um livro para lerE não o fazer!Ler é maçada,Estudar é nada.
Fernando Pessoa
Quem não lê, não quer saber; quem não quer saber quer errar
Pe. António Vieira
LEITURA
LEITURA
O que é ler? Como se lê na aula de Português?
A aprendizagem da leitura é um processo complexo e moroso que requer motivação, esforço e prática por parte do aprendiz e explicitação sistematizada por parte de quem ensina.
(…) Com efeito, aprender a ler é um processo contínuo que não se esgota temporalmente no momento em que se domina a tradução os sons em letras, características das línguas de escrita alfabética.
Saber ler significa, fundamentalmente, se capaz de extrair informação de material escrito, qualquer que seja o suporte (de papel ou informático), qualquer que seja o tipo de texto e qualquer que seja a finalidade da leitura, transformando essa mesma informação em conhecimento.
(Sim-Sim, 2001: 51)
Cateterização coronária percutânea
A aterectomia coronária direccional consiste numa câmara aberta que é forçada contra a lesão ateromatosa, através da insuflação a baixa pressão de um balão posicionado atrás da câmara. O tecido invaginado para a câmara é então excisado por um pistão de corte rotativo à medida que este avança ao longo da câmara. O tecido excisado armazena-se na câmara distal. A aterectomia a laser vaporiza ou destabiliza a placa de ateroma; a aterectomia térmica por laser representa um risco de perfuração mais elevado.
NEWBY, David, GRUBB, Neil - Cardiologia
Níveis de compreensão da leitura
Padrão da aula de Português:
Leitura de um texto do manual de Português.
Colocação de questões pelo professor: as perguntas, muitas vezes, não chegam a ser interpretação; são paráfrases, são meras questões de compreensão. Também há perguntas que os alunos não entendem...
Passa-se à identificação das figuras de estilo que ficam desgarradas do sentido do texto....
Às vezes, pede-se aos alunos que façam alguma classificação morfológica e/ou sintáctica...
(reflexão feita por António Vilas-Boas)
LEITURA
Quem é António José Villas-Boas?
«(…) pretende-se deste modo reposicionar os manuais escolares no seu papel de verdadeiros auxiliares pedagógicos. Sendo instrumentos de trabalho muito importantes, os manuais não devem sobrepor-se aos programas, como com alguma frequência se verifica; para que não aconteça uma tal sobreposição, é necessário que o professor cultive uma relação activa com estes programas, colocados na primeira linha do seu labor pedagógico.»
Os novos programas e os manuais
PPEB p.9
LEITURA
Reflexão
Qual o valor do modelo de aula descrito?
Como “fugir” deste modelo de aula?
…?
Sugestão:
Ler o ponto 2.5 (p.106-111) - Orientações de Gestão.
FIM