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O LIXO ELETRÔNICO NOSSO DE CADA DIA (RESÍDUO SÓLIDO, E-LIXO ou E-WASTE) Docente: Manuel Lucas - Docência Assistida: Luênia – Colaboradora: Dacifran

O lixo eletrônico e a logística reversa (dcc)

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O lixo eletrônico e a logística reversa (dcc)

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O LIXO ELETRÔNICO NOSSO DE CADA DIA (RESÍDUO SÓLIDO, E-LIXO ou E-WASTE)

Docente: Manuel Lucas - Docência Assistida: Luênia – Colaboradora: Dacifran

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A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O LIXO ELETRÔNICO

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“a história do mundo moderno tem sido, sobretudo, a história da euforia do homem que descobre os mistérios do mundo e perde a inocência; rejubila-se com o fim da ignorância e sofre com o pecado; adquire o poder de controlar e fazer as coisas e é por elas dominado; adquire a consciência de tudo que ocorre ao seu redor, mas não evita o caminho da insensata marcha das tragédias que escreve”.

(CRISTOVAM BUARQUE, 1990, p. 99)

Euforia

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A maior parte dos problemas ambientais modernos tornou-se perceptível a olho nu – como o avanço do mar, a extinção de espécimes da flora e da fauna, a contaminação do solo e dos lençóis freáticos, a chuva acida – o preço a se pagar pelo crescimento econômico que de forma equivocada alguns classificam de “progresso”. (CARVALHO, 2013). Findada a década de 60 a crise ambiental mostra o lado oculto da (i)racionalidade econômica dominante. E, ainda que o diálogo entre economia e ecologia tenha avançado nos últimos tempos, não tem sido fácil conciliar interesses tão contrapostos. (LEFF, 2000) Um desenvolvimento econômico ambientalmente sustentável terá que passar pelo complexo processo da transformação do conhecimento (saber ambiental) de uma forma global. (LEFF, 2000)

CRESCIMENTO ECONÔMICO (DESENVOLVIMENTO AS AVESSAS)

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O Avanço tecnológico tem contribuído bastante para a vida das pessoas. O problema é quando esses avanços se tornam prejudiciais ao meio ambiente e à saúde.

LIXO ELETRÔNICO, E-LIXO OU E-WASTEO RESÍDUO SÓLIDO ELETRÔNICO DE CADA UM

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COMPOSIÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DE PRODUTOS E EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS

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PARTICULARIDADES DOS RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS

Fonte da Imagem: <https://www.dropbox.com/s/dfbexmby42e9cjw/Lancamento_ABNTNBR_16156.pdf>

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CURIOSIDADES Em países desenvolvidos a vida útil média dos telefones celulares é de menos de dois anos.  No Brasil o tempo médio de uso de um celular (em cujo visor utiliza-se mercúrio) é de menos de quatro anos, o que implica em praticamente 28 milhões de aparelhos jogados fora a cada ano.  Nas pilhas, usa-se índio (In) e manganês, depois que foram abolidos o cádmio e o mercúrio, que são mais tóxicos.  No Brasil a televisão digital vai substituir a analógica até 2017. E como, atualmente, há 94,6% das residências com televisor no Brasil, isso implica 155 milhões de aparelhos a serem eliminados em 10 a 15 anos, o que resulta em praticamente 10 milhões de aparelhos jogados fora a cada ano.

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CURIOSIDADES

A vida útil média de um computador em países desenvolvidos diminuiu de seis anos em 1997 para apenas dois anos em 2005.

A estimativa da ONU é que por ano gerem-se 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico no mundo.

De acordo com a ONU, o Brasil é o maior gerador de lixo eletrônico per capita entre os mercados emergentes. E para agravar faltam estratégias para lidar com o problema.

No Brasil, aproximadamente 500 mil toneladas de resíduos eletroeletrônicos (REE) são jogadas fora por ano.

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CURIOSIDADES

Só de computadores no Brasil são descartadas 96,8 mil toneladas métricas.

A fabricação de um computador exige pelo menos 10 (dez) vezes mais que a sua massa em combustível fóssil e produtos químicos;

Um simples chip eletrônico exige 72g de sustância químicas e 32 litros de água para ser produzido.

Fabricação de 01 Computador de mesa c/ Monitor CRT17’:- 240 QUILOS DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS,

- 22 QUILOS DE PRODUTOS QUÍMICOS,- 1500 LITROS DE ÁGUA POTÁVEL.

(Rosa/2007)

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A SITUAÇÃO ATUAL DO E-LIXO NO BRASIL

Ainda é uma questão que requer muita atenção de iniciativas públicas, privadas e da própria comunidade, principalmente no que concerne ao manejo seguro e à disponibilização de informações sobre essa categoria de resíduos. O modelo de produção urbano industrial tem provocando a poluição ambiental das águas do solo, e do ar. Percebe-se a falta de interesse para recolher os resíduos eletrônicos, descontaminar conteúdos tóxicos, reciclá-los e convertê-los em materiais valiosos.

Poucos fabricantes de produtos eletroeletrônicos iniciaram programas de logística reversa e de ampliação do ciclo de vida e estão recebendo os equipamentos usados (ex.: HP, DELL). E, ainda que algumas empresas venham coletando de forma isolada e fragmentada, ainda não dispomos de um sistema eficiente de recolhimento (os acordos setoriais entre a classe empresarial e o governo ainda não foram firmados).

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COMPOSIÇÃO FÍSICA DE MICROS:

40% Plástico37% Metais5% Dispositivos Eletrônicos1% Borracha17% outros metais 

94% destes materiais são recicláveis

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DESINFORMAÇÃO = CONTAMINAÇÃO

A falta de orientação e informação sobre o refugo de informática (tanto seus resíduos como seus rejeitos) é generalizada, e para piorar, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismos (Semurb), a grande maioria dos órgãos públicos ainda não realizam o trabalho de coleta e depósito de sucata eletrônica.

Um microcomputador com 1.600 pontos soldados, que correspondem a 4 gramas de solda de chumbo, pode levar à contaminação de uma área de 600 metros cúbicos de solo, além da exposição não apenas das pessoas que habitam no seu entorno como também daquelas que residem em áreas afastadas.

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O lixo eletrônico e alguns dos seus componentes que podem acarretar danos à saúde

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O lixo eletrônico e alguns dos seus componentes que podem acarretar danos à saúde

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Entendendo A Diferença Entre Resíduos E Rejeito:

Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, cuja destinação final ocorre nos estados sólido ou semissólido, gasoso, com gases contidos em recipientes, e líquido cujas particularidades tornam inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’agua ou exigem para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.

Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.

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Razões pelas quais os computadores são descartados cada vez mais rápido:

As constantes inovações tecnológicas A obsolescência programada

Redução planejada do tempo de vida útil do produto

O design feito para o lixo é uma realidade histórica. A chamada obsolescência programada foi idealizada entre 1924 e 1939 pelo Cartel Phoebus, que controlava a fabricação de lâmpadas. A obsolescência programada é muito mais antiga que a indústria dos eletrônicos. O primeiro caso comprovado e conhecido de obsolescência programada foi na indústria das lâmpadas. Desde o começo do século XX temos tecnologia para fazer lâmpadas que funcionam – porem tornou-se preferível torná-las descartáveis, as lâmpadas incandescentes da década de 20 duravam mais que as lâmpadas incandescentes de hoje.

Instigação ao consumismo (com ajuda das empresas / publicidade)O usuário é responsável, mas existe uma grande pressão social, exercida principalmente pela mídia que induz as pessoas a serem consumistas.

  Os altos custos de manutenção e conserto dos equipamentos

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Desafios da Gestão de Resíduos Eletroeletrônicos (REE)

Fonte da Imagem: <https://www.dropbox.com/s/dfbexmby42e9cjw/Lancamento_ABNTNBR_16156.pdf>

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A LEGISLAÇÃO E O LIXO ELETRÔNICO

Decreto 5.940/2006: Projeto do governo federal que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, [...]

Decreto 5.940/2006, art. 2º, I:Coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.

(PLANALTO/2013, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5940.htm ).

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Destaque para e a Lei 12.305/10 (PNRS) e o Decreto 7.404/10:

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AS SEIS CADEIAS PRODUTIVAS: E A OBRIGATORIEDADE DA IMPLEMENTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA (contemplada na PNRS)

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PLANOS DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, Lei 12.305/2010)

A legislação atual não exclui a Urbana da responsabilidade de recolher e dar destino à sucata eletrônica, mas também não a obriga a fazê-lo. A PNRS propõe melhorar a gestão do lixo a partir da divisão de responsabilidade entre a sociedade, poder público e iniciativa privada. Mas isso ainda não acontece de fato.

Plano Municipal de Resíduos Sólidos (PMRE)

Atualmente, tanto a Urbana quanto a Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Semurb) ainda não tem um procedimento padrão para repassar à população.

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O RECOLHIMENTO DA SUCATA ELETRÔNICA

Em Natal, em razão da sede da Copa de 2014, tem-se buscado acelerar o processo e a elaboração do Plano Municipal de Resíduos Sólidos (PMRS).

TODAVIA:A Urbana não recolhe a sucata eletrônica descartada pela população de natal por não possuir espaço e pessoal capacitado para lidar com esse tipo de resíduo. Ela aconselha que a população os entregue nas próprias lojas onde foram comprados (logística reversa). No entanto, a devolução as lojas não é garantia de uma destinação adequada, visto que os acordos setoriais ainda estão sendo finalizados.

Acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.

 Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final.

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Entendendo alguns conceitos

Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos ou outra destinação final ambientalmente adequada.  Manufatura reversa:Etapas da atividade de reciclagem que compreendem os processos de transformação dos resíduos eletroeletrônicos em partes e peças, insumos ou matérias primas, sem que se necessite da obtenção de novos produtos.  Gestão Integrada de Resíduos Sólidos:Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, a fim de considerar dimensões política, e econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.

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Os Acordos setoriais e a Logística Reversa como Solução para o Problema do E-Lixo

Atualmente os acordos setoriais não foram firmados – ainda encontram-se no campo das discussões... enquanto isso:

a sociedade:- entulha equipamentos obsoletos ou quebrados;-joga-os fora de forma inadequada, contaminando o solo, o lençol freático e ela própria (em razão da quantidade de elementos químicos presentes nos seus componentes).

os empresários descrentes do esgotamento dos recursos naturais:

- produzem mais e mais a cada fração de segundo, induzindo a população a desejar produtos antes mesmo de saírem da linha de produção e a comprá-los antes mesmo de necessitarem deles.

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A obrigatoriedade de estruturação e implementação de um sistema de logística reversa para a cadeia produtiva de produtos eletroeletrônicos e seus componentes, contemplada na PNRS (lei 12.305/10), irá:

Fonte: <https://www.dropbox.com/s/dfbexmby42e9cjw/Lancamento_ABNTNBR_16156.pdf>

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Lixo Eletrônico / E-Lixo / E-Waste

E QUAIS AS OPÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA O LIXO ELETRÔNICO?

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E QUAIS AS OPÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA O E-LIXO?

Implantar os 3R’s

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E QUAIS AS OPÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA O E-LIXO?

A “doação” dos equipamentos eletrônicos obsoletos a cooperativas de catadores, ONGs, escolas públicas.

Porem a doação só será pertinente caso os catadores estejam capacitados a lidar com esse tipo de resíduo – o que não é o caso, visto que não se encontram capacitados para tratar esse tipo de lixo, tampouco possuem os equipamentos necessários para descontaminação dos resíduos perigosos. Quando muito venderiam as peças recicláveis e dariam destinação inadequada as partes não comercializáveis – a exemplo do monitor. Então, volta-se a estaca zero. Então a solução mais viável no momento seria o reverso da logística (do berço ao berço).

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No caso da doação advinda dos países desenvolvidos, é primordial uma rígida fiscalização, tendo em vista que a quantidade crescente de computadores obsoletos tem gerado uma espécie de doação do tipo “lobo em pele de cordeiro”, na qual esses países encenando uma preocupação com a inclusão digital ou com a melhoria da educação têm enviado indiscriminadamente seu lixo eletrônico para países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, com o único objetivo de se livrar dos danos decorrentes do descarte inadequado desses equipamentos detentores de materiais, altamente tóxicos e perigosos para a saúde humana. Haja vista, devido o despreparo da mão de obra e da indisponibilidade de maquinários apropriados para a descontaminação e reciclagem, a sua frequente destinação a aterros sanitários comuns, ou a queima a céu aberto, sem os cuidados apropriados.

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No sentido de frear esse mecanismo de despejo revestido de doação a Convenção de Basileia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito, concluída em Basileia, Suíça, em 22 de março de 1989, foi um grande avanço. A convenção procura coibir o tráfico ilegal e prevê a intensificação da cooperação internacional para a gestão ambientalmente adequada desses resíduos. Ao aderir à convenção, o governo brasileiro adotou um instrumento positivo, uma vez que ele estabelece mecanismos internacionais de controle desses movimentos, baseados no princípio do consentimento prévio e explícito para a importação, exportação e o trânsito de resíduos perigosos.

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E QUAIS AS OPÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA O E-LIXO?

A logística reversa (com vistas a reciclagem dos resíduos eletrônicos).

Logística reversa: a devolução dos equipamentos ao final da vida útil a pessoa jurídica que o vendeu (para tanto o consumidor deve criar o habito de guardar a nota fiscal dos equipamentos adquiridos, para o caso de má vontade do comerciante). Solução que vai ao encontro da PNRS e que depende dos amplos diálogos/acordos setoriais.

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Importa destacar que as políticas e os programas relacionados à gestão de resíduos sólidos devem considerar diferentes frentes de atuação. Visto que, quando se pensa em gerenciamento de resíduos, também devem ser entrelaçadas as questões relacionadas à:

Educação, Saúde,Trabalho e renda, Planejamento urbano, dentre outras

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Educação Ambiental: Processo que busca despertar a preocupação para a questão ambiental [...] contribuindo com o desenvolvimento de uma consciência critica [...]. (Mousinho /2003)

A Interação entre as partes interessadas (stakeholdes) Prescinde de Educação Ambiental

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Envolvimento das partes interessadas na gestão de resíduos municipais

Fonte : <http://www.selurb.com.br/default.asp?ID_SITE=&COD_IDIOMA=PORTUGUES&TI=52491,68>

A população deve colaborar desde o acondicionamento e separação dos resíduos para coleta (coleta seletiva), até a participação e o engajamento nos programas relacionados ao Plano Municipal de Gestão Integrada e Resíduos Sólidos – PMGIRS (que dever ter por base a PNRS), como a logística reversa quando os acordos setoriais forem firmados; 

Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados (separados) conforme sua constituição e composição.

  As indústrias e os comércios devem ser responsáveis pela destinação adequada de seus próprios rejeitos e pela implantação de sistemas de logística reversa para seus produtos, quando aplicável, de acordo com o Plano Municipal de Gestão Integrada e Resíduos Sólidos – PMGIRS (que dever ter por base a PNRS);

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Envolvimento das partes interessadas na gestão de resíduos municipais

Fonte : <http://www.selurb.com.br/default.asp?ID_SITE=&COD_IDIOMA=PORTUGUES&TI=52491,68>

As cooperativas de catadores estruturadas com base na inclusão socioeconômica de pessoas físicas de baixa renda, que, apoiadas pelo município, devem ter capacidade de atender à coleta de materiais produzidos pela população e comercializá-los para os centros de beneficiamento;

Os estabelecimentos de saúde devem tratar e destinar adequadamente seus resíduos, levando em consideração os riscos sanitários e ambientais de acordo com a Política Nacional de Saneamento Básico, e a Politia Municipal de Resíduos Sólidos – que dever ter por base a PNRS;

A prefeitura, com os seus parceiros e secretarias (Educação, Planejamento, etc.), deve atuar como protagonista do sistema, provendo e alocando recursos e infraestrutura para o desenvolvimento da gestão integrada do município;

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Envolvimento das partes interessadas na gestão de resíduos municipais

Fonte : <http://www.selurb.com.br/default.asp?ID_SITE=&COD_IDIOMA=PORTUGUES&TI=52491,68>

As instituições públicas devem fazer uso do seu poder de compra incluindo em seus editais requisitos para a compra de serviços e produtos sustentáveis, adjudicando com fornecedores cujo processo de produção priorize o ecodesing (otimização do desenho de equipamentos), a produção mais limpa, produtos passíveis de recuperação e reciclagem. Devem também contratar associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis (por meio de dispensa de licitação) contribuindo com a inclusão socioeconômica dessas pessoas físicas de baixa renda, e, por conseguinte, com redução dos resíduos recicláveis dos lixões e aterros sanitários.

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LIMPEZA URBANA E ALGUMAS ATUAÇÕES DO MUNICÍPIO

Segundo a Política Nacional de Saneamento Básico e a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os municípios poderão delegar a regulação e a fiscalização dos serviços de limpeza urbana. Devendo definir a entidade responsável pela regulação e a entidade responsável pela fiscalização, assim como os procedimentos de atuação destas. O município deve determinar as formas de participação da sociedade nas atividades de regulação, principalmente quando ocorrem processos de formulação, implementação e avaliação de políticas públicas. A sociedade quando conscientizada e fortalecida sente-se responsável e com capacidade de melhorar as suas práticas e do município – ela torna-se apta a avaliar o serviço e coibir práticas irregulares.

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LIMPEZA URBANA E ALGUMAS ATUAÇÕES DO MUNICÍPIO

As atividades de fiscalização sobre prestadores de serviços de limpeza urbana estão relacionadas à verificação:

da correta separação e acondicionamento dos resíduos sólidos de saúde;

da contratação dos serviços particulares para coleta e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos comerciais e industriais (como a contratação pelo poder público, via licitação, de sucateiros certificados que de fato deem uma correta destinação ao lixo eletrônico);

 Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e a o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNS e do Suasa, entre elas, a disposição final, observando normas operacionais específicas para evitar danos ou riscos à saúde pública e a segurança e minimizar impactos ambientais adversos.

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LIMPEZA URBANA E ALGUMAS ATUAÇÕES DO MUNICÍPIO

A atividade de fiscalização e punição É UMA MEDIDA PALIATIVA, o mais importante portando é que o município invista/incentive:

campanhas e programas de educação ambiental a fim de aumentar a consciência da população e reduzir os gastos com essa atividade;

incentive e apoie os incentivos fiscais e tributários tanto para as cooperativas de catadores de recicláveis como para as empresas que anuírem à produção de serviços e produtos sustentáveis;

incentivo nas deduções de taxas proporcional a tonelada de lixo segregado na fonte geradora.

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“[...] NEM SEMPRE ESTÁ CLARO PARA O CIDADÃO O PAPEL QUE ELE EXERCE ENQUANTO CONSUMIDOR, EM RELAÇÃO ÀS ESCOLHAS QUE FAZ. RAZÃO PELA QUAL HÁ QUE SE PROMOVER O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA SOBRE O IMPACTO DE UM CONSUMO DESENFREADO [...].”

(Feldmann /2003)

R E F L E X Ã O  

T H E E N D

Afinal: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações" (CF/88, art.225).

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BASES PARA ELABORAÇÃO DO SLIDE:

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/e-lixo-a-sucata-eletronica-de-cada-um/204670 http://www.selurb.com.br/default.asp?ID_SITE=&COD_IDIOMA=PORTUGUES&TI=52491,68 https://www.dropbox.com/s/dfbexmby42e9cjw/Lancamento_ABNTNBR_16156.pdfhttp://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-perigosos/convencao-de-basileiahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5940.htm ).

SUGESTÃO DE SITES PARA CONSULTA:

Associação Brasileira de Distribuição de Excedente: www.abre-excedente.org.br Centro de Reciclagem de Computadores: www.oxigenio.org.br Comitê de Democratização da Informática: www.cdi.org.brCTI: www.cti.gov.br Dell: www.dell.com/recycling HP: www.bit.ly/reciclagemhpLixo Eletrônico: www.lixoeletronico.orgMuseu do Computador: www.museudocomputador.com.br Philips: www.sustentabilidade.philips.com.brProjeto Ação Digital: www.projetoacaodigital.com.br/lixoeletronico Projeto Agente Cidadão: www.agentecidadao.com.br