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26-11-2013 História A | Catarina Goulart nº3 11ºLH Durante o Antes do Depois do

O terramoto de 1 de novembro de 1755 que obteve grau 9 na escala de richter

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Page 1: O terramoto de 1 de novembro de 1755 que obteve grau 9 na escala de richter

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Durante o terramoto

Antes do terramoto

Depois do terramoto

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Lisboa Antes do Terramoto de 1755

Lisboa antes do terramoto tinha uma estrutura urbana muito caótica, as igrejas constituem o núcleo dos bairros que a sua volta cresciam, não existia qualquer ordenamento, salvo nos quarteirões modernos do Bairro Alto, e na rua mais elegante da cidade que era a Rua nova do ferros, só existiam 2 praças, tais como a Praça do Rossio e o Terreiro do Paço, as ruas eram apertadas, não cabiam dois coches de uma só vez, logo só poderiam utilizar o mesmo caminho num só sentido, existiam ainda becos.

À data do terramoto contabilizam-se apenas 37 freguesias, todas elas com nomes relacionados com a igreja tal como

1- Planta da cidade de Lisboa antes do terramoto.2- Mapa das freguesias de Lisboa.

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as ruas, por exemplo como a freguesia dos Anjos, Santa Ana, Nossa Senhora da Conceição, Trindade, Santa Maria da Sé e Santa Maria Madalena, etc…

O Terramoto de 1755

No dia 1 de Novembro de 1755,Dia de todos os santos, sucedeu-se um dos maiores terramotos que atingiu o grau 9 na escala de Richter de toda a história de Portugal, mas que teve impacto internacional.

Dando assim origem a incêndios que começaram a norte do Rossio devido às velas caídas nas igrejas, as chaminés das casas caídas e aos ventos que propagaram muito mais o fogo que demoraram 5 a 6 dias.

E ainda o tsunami que abrangeu a zona do Norte de África, Europa e Mar das Caraíbas.

Após o terramoto foram apenas contabilizados 3.000 habitações e 11 conventos. Campo de Ourique foi uma das construções que se manteve intacta, mesmo estando no limite da destruição.

O solo também foi um dos grandes factores que contribuíram para as zonas mais afetadas,

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Representação do terramoto de Lisboa, numa visão da margem sul do Tejo.

como por exemplo, o Tejo, pois tem um piso mais arável e de cascalho solto.

Lisboa depois do

terramoto

Após o terramoto, Lisboa era uma cidade devastada, em ruínas e com demasiados mortos e feridos, que impunha uma necessidade de reconstrução, sendo assim necessário alguém que agisse de forma rápida e eficaz.

Essa pessoa foi Marquês de Pombal, que realizou um questionário a todas as paróquias, para descobrir os estragos presentes em cada uma delas. Enquanto, as pessoas viviam nos pátios dos conventos, nos descampados e nas barracas de madeira (os ricos).

Manuel da Maia, Carlos Mardel e Eugénio dos Santos, braços direitos do Marquês

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ficaram encarregues de realizar a planta da cidade de Lisboa onde dispuseram 5 ideias, das quais Marquês de Pombal aprovou a 4ª.

A planta foi construída com base na crise económica e demográfica que Portugal enfrentava, sendo assim, alguns elementos foram construídos fora da cidade.

Estava disposta com 8 ruas de Sul-Norte e 9 ruas de Este-Oeste no sentido ortogonal,

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as ruas eram largas para em caso de sismo ou terramoto as pessoas terem espaço para se movimentar e proteger, e também para ter a capacidade de movimentação de dois coches, ao mesmo tempo em sentidos opostos.

Mantêm-se as duas principais praças, o Rossio e o Terreiro do Paço conhecido como praça do comércio, sendo agora um rectângulo perfeito.

As fachadas são quase todas idênticas e com telhados urbanos.

Foram construídos vários elementos resistentes aos fogos como o corta fogos que evita a passagem de fogo de edifícios para edifícios e ainda o elemento conhecido como gaiola pombalina que foram implantadas nos edifícios para torná-los resistentes aos terramotos.

Fizeram ainda uma barreira protectora junto ao mar, com a finalidade da cidade de Lisboa não ser atingida pelos maremotos.

Construiu-se uma rede geral de esgotos, tendo acabar-se com o velho hábito dos despejos atirados das janelas e acompanhados do grito de «água vai»;

As ruas obtiveram nomes de escritores, poetas, músicos, cantores e de burgueses.