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gramatica 3 ano
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Professora: Elizabete Biedacha
Para f inalizar o estudo das orações subordinadas, estudaremos as orações subordinadas adverbiais. Elas funcionam como adjunto adverbial, ou seja, são orações que indicam a existência de uma circunstância.
• É aquela que tem valor de um advérbio ( ou de locução adverbial) e exerce, em relação ao verbo da oração principal, a função de adjunto adverbial.
• Ex: “Mandar um Claro Torpedo é como beijo na boca. Quando você começa, não quer mais parar”.
• “como dar beijo na boca”- comparação• “quando você começa”- tempo
As orações adverbiais estabelecem relações lógicas e coesivas importantes na construção do sentido de um texto. Servem para inserir noções de tempo, finalidade, condição, concessão ou, ainda, para estabelecer comparação, concomitância ou relações de causa e consequência entre dois fatos.
Embora as orações adverbiais sejam comuns na fala, alguns dos seus tipos aparecem mais frequentemente em textos escritos de acordo com a variedade padrão da língua e com certo grau de elaboração de ideias.
Funciona como adjunto adverbial de causa. Principais conjunções: porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, como, que. Exemplos:
- Saímos rapidamente, visto que estava armando um tremendo temporal.
- Como estivesse chovendo, não saímos de casa.
- Por ter chegado atrasada, não pôde entrar na palestra.
Fazer a distinção entre uma oração coordenada explicativa e uma oração subordinada adverbial causal nem sempre é fácil, porque ambas podem ser introduzidas pelas conjunções que e porque. Para eliminar a dúvida, você deve fazer estas considerações:
1 - A oração coordenada explicativa explica a razão da afirmação feita na oração anterior:
Ex: O sol estava muito forte, porque as flores estão murchas.
2 - A oração subordinada adverbial causal tem o papel de advérbio em relação à oração principal, isto é, indica a causa do efeito expresso pelo verbo da oração principal:
Ex: Fomos ao passeio porque houve algumas desistências.
3 - A oração coordenada explicativa é frequentemente empregada depois de orações imperativas e optativas :
Ex: Não fique muito tempo diante do computador, que a sua coluna pode sentir.
Deus te guie, porque você merece!
Na variedade padrão da língua, emprega-se a locução por causa de.
Em vez de, por exemplo, “Voltei para casa por causa que ia chover”, a variedade padrão recomenda outras construções, como “voltei para casa porque ia chover”, “…uma vez que ia chover”ou “…por causa da chuva”.
Funciona como adjunto adverbial de comparação.
Geralmente, o verbo fica subentendido. É iniciada por uma conjunção subordinativa comparativa. São elas: (mais) . . . que, (menos)... que, (tão)...
quanto, como.
Exemplos:
- Vinícius era mais esforçado que o irmão.
- Leal é tão esforçado como o irmão.
Funciona como adjunto adverbial de concessão.
Principais conjunções: embora, conquanto, não obstante, apesar de que, se bem que, mesmo que, posto que, ainda que, em que
pese.
Exemplos:
- Todos se retiraram, apesar de não terem terminado a prova.
- Mesmo que ele tenha razão, posicionar-me-ei contrário às suas ideias.
Funciona como adjunto adverbial de condição. Conjunções: se, a menos que, desde que, caso, contanto que. Também pode ser iniciada pela preposição a, estando o verbo no inf init ivo.
Exemplos:- Você terá um futuro brilhante, desde que se esforce.
- Contanto que se esforce, conquistará aquela garota.
- A continuar agindo dessa maneira, tudo se dificultará.-
Funciona como adjunto adverbial de conformidade. Conjunções: como, conforme, segundo.
Exemplos:
- Pintamos sua casa, conforme havia pedido.
- Como combinamos ontem, eis os documentos.
Funciona como adjunto adverbial de consequência.
É iniciada pela conjunção subordinativa consecutiva que. Na oração principal normalmente surge um advérbio de intensidade tal, tanto, tamanho(a): (tão).. . que, (tanto)... que, (tamanho)... que.
Exemplos:- Ele fala tão alto, que não precisa do microfone.- Ele é de tamanha capacidade, que a todos encanta.
Funciona como adjunto adverbial de tempo. É iniciada por uma conjunção subordinativa temporal ou por uma locução conjuntiva subordinativa temporal. São elas: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que, mal. Também pode ser iniciada por ao, estando o verbo no infinit ivo.
Exemplos:
- Fico triste, sempre que os alunos chegam atrasados.
- Ao terminar essa discussão, sairemos daqui.
Funciona como adjunto adverbial de finalidade. É iniciada por uma conjunção subordinativa final ou por uma locução conjuntiva subordinativa final. São elas: a f im de que, para que, porque. Também pode ser iniciada pela preposição para, estando o verbo no infinit ivo.
Exemplos:
- Aqui estamos para estudar.
- “Eu vim para que todos tenham vida.”
Funciona como adjunto adverbial de proporção. É iniciada por uma locução conjuntiva subordinativa
proporcional. São elas: à proporção que, à medida que, tanto mais.
Exemplo:
- À medida que o tempo passa, mais experientes ficamos.
Dicionário da Língua Por tuguesa (Verbo)conj[unção] 1. Exprime causa, razão, POIS. Caí ~ tropecei numa pedra.
Cheguei atrasado ~ adormeci. 2. Introduz justificação de frase anterior, JÁ QUE, POIS QUE, UMA VEZ QUE. Ele está cá, ~ ainda há pouco o vi!Grande
Dicionário da Língua Por tuguesa e Dicionário da Língua Por tuguesa 2009 — Acordo Or tográfico (Por to Editora):
conj[unção] uma vez que; já que; como; por causa De Priberam:conj[unção] introduz uma oração causal: Ele ganhou as eleições porque fez
uma boa campanha.Dicionário Houaiss da Língua. Por tuguesa (Círculo de Leitores/Temas e Debates/Objetiva):conj[unção] coord[coordenativa] (…) 1 conj[unção] expl[i]c[ativa] liga duas
orações coordenadas, numa das quais se explica ou se justifica a asserção contida na outra; pois, porquanto, que
http://livrodeestilo.blogs.sapo.pt/167867.html
Carla não foi à escola porque estava doente. = Como estava doente não foi à escola.
Não almoço, porque não tenho fome. = Como não tenho fome, não almoço.
O Vítor domina o vocabulário, porque lê muito. = Como o Vítor lê muito, domina o vocabulário.
Marta não comprou o vestido, porque era muito caro. = Como o vestido era muito caro, Marta não o comprou.
O menino caiu, porque ia distraído. = Como ia distraído, o menino caiu.
Aplaudiram o orador, porque o discurso foi brilhante. = Como o discurso foi brilhantes, aplaudiram o orador.
Sobe, que te quero mostrar uns livros. = Sobe, pois quero mostrar-te uns livros.
Come a sopa toda, que está muito boa. = Come a sopa toda, pois está muito boa.
Não tenhais medo, que o mundo não acaba agora. = Não tenhais medo, pois o mundo não acaba agora.
Manuel tem dinheiro, pois comprou um carro novo.
O pai já está deitado, pois as luzes estão apagadas
Pedro vai à praia porque está bom tempo. Pedro estuda pois tem boas notas. Não atravesse a rua, porque você pode ser
atropelado. Façam silêncio, que estou falando. Precisavam enterrar os mortos em outra
cidade porque não havia cemitério no local.