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Patrimônio Imaterial Mato Grossense Profa Dra Thereza Martha Presotti Departamento de História - UFMT

PATRIMÔNIO IMATERIAL DE MATO GROSSO

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PALESTRA APRESENTADA PELA Profa Dra Thereza Martha Presotti NO SEMINÁRIO CULTURART DA FACULDADE ANHANGUERA DE CUIABÁ (2012)

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Patrimônio Imaterial Mato Grossense

Profa Dra Thereza Martha PresottiDepartamento de História - UFMT

Profa Dra Thereza Martha PresottiDepartamento de História - UFMT

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Histórico• Convenção da Unesco sobre a Salvaguarda do

Patrimônio Mundial, Cultural e Natural (1972) – privilegiava os bens móveis e imóveis

• Em 1989 – questionamentos e recomendação s/a Salvaguarda da Cultura Tradicional e Popular

• No BRASIL- Fortaleza-CE/1997- Seminário Internacional – um GTPI p/ propor estratégias e formas de preservação do Patrimônio Imaterial

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Registro dos Bens Culturais de Natureza Imaterial Registro dos Bens Culturais de Natureza Imaterial

• O Decreto 3551 do IPHAN criou, em 04/08/2000, o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI) e instituiu o Registro dos Bens Culturais de Natureza Imaterial. O PNPI visa viabilizar projetos de identificação, reconhecimento, salvaguarda e promoção da dimensão imaterial do patrimônio cultural.

• O Decreto 3551 do IPHAN criou, em 04/08/2000, o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI) e instituiu o Registro dos Bens Culturais de Natureza Imaterial. O PNPI visa viabilizar projetos de identificação, reconhecimento, salvaguarda e promoção da dimensão imaterial do patrimônio cultural.

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•Um de seus objetivos “contribuir para a preservação da diversidade étnica e cultural do país e para a disseminação de informações sobre o patrimônio cultural brasileiro a todos os segmentos da sociedade” (IPHAN, 2000).

Enfatize-se que apenas após este decreto as populações indígenas e tradicionais passaram a integrar o universo social do patrimônio cultural brasileiro (antes dominado por bens monumentais e representativos de alguns grupos unicamente).

- Visa fortalecer e dar visibilidade às referencias culturais dos grupos sociais em sua heterogeneidade e complexidade.

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Para a UNESCO, Patrimônio Cultural Imaterial compreende

Para a UNESCO, Patrimônio Cultural Imaterial compreende

• “As práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados e que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural”.

• “As práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados e que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural”.

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Os Registros nos 04 LIVROS• LIVROS DOS SABERES: conhecimentos e modos de

fazer enraizados no cotidiano das comunidades

• LIVRO DAS CELEBRAÇÕES: festas, rituais e folguedos que marcam na vivências coletiva do trabalho, da religiosidade do entretenimento e outras práticas da vida social

• LIVRO DAS FORMAS DE EXPRESSÃO: manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas

• LIVROS DOS LUGARES: espaços como mercados, feiras, praças e santuários onde se reproduzem as práticas sociais coletivas

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O Mapeamento do Patrimônio Imaterial em Mato Grosso

• Das referências culturais inventariadas, nas Categorias das Celebrações, Formas de Expressão e Saberes e Modos de Fazer, dentre as mais referidas estão:

• Cururu, Siriri, Viola-de-Cocho, Festa de São Benedito, Falar Cuiabano, Festa do Divino, Funeral Bororo, Festas do Milho (Bakairi e Xavante e outras etnias), Rede Cuiabana e Bakairi, Cerâmicas de São Gonçalo, Cestarias, Arte Plumária Indígena, Rasqueado, Dança de São Gonçalo, Congadas/Dança do Congo, Carnaval Cuiabano.

• Os Lugares de práticas sociais mais citados são: o rio Cuiabá, o Bairro do Porto em Cuiabá, Pantanal de Mimoso, Praça Alencastro, Chafariz do Mundéu, Ponte de Pedra /Paresi, Praça da Matriz de Cáceres, entre outros.

• Das referências culturais inventariadas, nas Categorias das Celebrações, Formas de Expressão e Saberes e Modos de Fazer, dentre as mais referidas estão:

• Cururu, Siriri, Viola-de-Cocho, Festa de São Benedito, Falar Cuiabano, Festa do Divino, Funeral Bororo, Festas do Milho (Bakairi e Xavante e outras etnias), Rede Cuiabana e Bakairi, Cerâmicas de São Gonçalo, Cestarias, Arte Plumária Indígena, Rasqueado, Dança de São Gonçalo, Congadas/Dança do Congo, Carnaval Cuiabano.

• Os Lugares de práticas sociais mais citados são: o rio Cuiabá, o Bairro do Porto em Cuiabá, Pantanal de Mimoso, Praça Alencastro, Chafariz do Mundéu, Ponte de Pedra /Paresi, Praça da Matriz de Cáceres, entre outros.

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Celebrações:

• Festa de S. Benedito em Cuiabá, Festança de Vila Bela com respectivas danças do Congo, e Congadas; Cavalhadas de Poconé, Funeral Bororo, Dança das Máscaras Bakairi , Ritual de Furação de Orelha dos Wapté –Xavante; Festa de S. Gonçalo, Kuarup, e outros rituais

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Foto: Mario Friedlander – FESTA DE S. BENEDITO- Igreja de N. Sra do Rosário e S. Benedito - Cuiabá

É uma das celebrações mais antigas em Cuiabá, realizada pelos devotos de São Benedito na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Começa com a escolha dos festeiros, e segue-se com a peregrinação da imagem, chamada de Bandeira de São Benedito

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Saberes/Modo de Fazer: VIOLA DE COCHO

Instrumento musical já reconhecido como patrimônio imaterial ( 14/janeiro de 2005). Típico da região do Pantanal mato-grossense nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Intrinsecamente associado ao Cururu e Siriri. Fabricado artesanalmente pelo a partir da madeira de diferentes espécies da flora regional como Sarã de leite, Sarã D’agua, Pau de abóbora, Embiriçu, Urucuana, Mangueira, Seringueira, Cedro e Ligueira. O artesão, em geral o seu mesmo tocador, o cururueiro, utiliza um molde para riscar a madeira. O tronco é escavado como um cocho até as paredes ficarem lisas e finas. O braço é curto, possui uma paleta inclinada, com ângulo acentuado. É composta de diferentes partes: cavalete, pestana, cravelhas, cordas e os pontos de barbante encerado. A maioria das violas possui cinco cordas, mas pode variar de acordo com o artesão. O orifício no tampão também é um aspecto variável. As cordas eram produzidas de vísceras animais, mas hoje incorporam as linhas de nylon e até de metal.

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VIOLA DE COCHO e TOCADORES DE CURURU EM FESTA DE SÃO GONÇALO

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Modo de Fazer: Cerâmica de São Gonçalo – rio Cuiabá-MT

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FOTO: Laercio Miranda

Modo de Fazer: REDE do LIMPO GRANDE- Várzea Grande-MT

A Rede Cuiabana (também chamada de rede lavrada) é encontrada em duas tipologias: trepadeira (com bordados florais, com desenhos que vão de um lado a outro) e a meeiro (os desenhos são formados no centro do leito da rede). Há a cercadura, uma espécie de grega que contorna o corpo da rede e o travessado - trepadeiras de rosas, folhas e botões no sentido da largura da rede. A Varanda - renda de puçá (ponto) vem costurada na auréola da rede. O corpo da rede é a parte tecida e bordada. A habilidade no manuseio do tear, as rendeiras herdaram das índias Guanás e outras, que no início assim como as tecelãs cuiabanas, fiavam e tingiam o fio além de plantarem e colherem o algodão. Para a confecção das redes, são utilizados teares verticais onde os artesãos fazem as redes com motivos de rosa ou brasão bordado nas laterais. Sentada no chão ou em um banquinho, a artesã começa a urdir de baixo para cima, seguindo a tradição indígena.

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Arte

Plumária Rikbatsa

FOTO: Laércio Miranda

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Resultados do Inventário do Patrimônio Imaterial -Gráficos do Banco de Dados (DVD)-

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FORMAS DE EXPRESSÃOFORMAS DE EXPRESSÃO

• O SIRIRI é um dos folguedos mais populares do estado de Mato Grosso, praticado geralmente na Baixada Cuiabana, fazendo parte da maioria das festas tradicionais realizadas em louvor aos santos. Não se sabe ao certo a origem do Siriri. Alguns documentos informam que foi introduzido pelos bandeirantes paulistas e portugueses, nos princípios da conquista colonial. Outros indicam traços da cultura africana da região Banto e ainda de indígenas da região. A origem da palavra “Siriri” é imprecisa. Para uns, vem da palavra “otiriri” que significa extremes do século XVIII em Portugal e, para outros, significa um tipo de formigão com asas (um cupim de asas que se movimenta coreograficamente lembrando o folguedo). É um folguedo do qual participam homens, mulheres e crianças em roda ou fileiras, formadas por pares que se movimentam ao som da viola de cocho, ganzá, mocho, viola de pinho, sanfona, tamboril. O siriri é composto de cantos em versos simples que falam do dia-a-dia e de suas crenças, muitas vezes improvisados pelos tiradores que se aproveitam dos fatos da atualidade para criticar, exaltar ou até mesmo para saudar alguém. É também conhecido como dança mensagem, pois é pura expressão corporal e coreografia, que procura transmitir respeito e culto à amizade.

• O SIRIRI é um dos folguedos mais populares do estado de Mato Grosso, praticado geralmente na Baixada Cuiabana, fazendo parte da maioria das festas tradicionais realizadas em louvor aos santos. Não se sabe ao certo a origem do Siriri. Alguns documentos informam que foi introduzido pelos bandeirantes paulistas e portugueses, nos princípios da conquista colonial. Outros indicam traços da cultura africana da região Banto e ainda de indígenas da região. A origem da palavra “Siriri” é imprecisa. Para uns, vem da palavra “otiriri” que significa extremes do século XVIII em Portugal e, para outros, significa um tipo de formigão com asas (um cupim de asas que se movimenta coreograficamente lembrando o folguedo). É um folguedo do qual participam homens, mulheres e crianças em roda ou fileiras, formadas por pares que se movimentam ao som da viola de cocho, ganzá, mocho, viola de pinho, sanfona, tamboril. O siriri é composto de cantos em versos simples que falam do dia-a-dia e de suas crenças, muitas vezes improvisados pelos tiradores que se aproveitam dos fatos da atualidade para criticar, exaltar ou até mesmo para saudar alguém. É também conhecido como dança mensagem, pois é pura expressão corporal e coreografia, que procura transmitir respeito e culto à amizade.

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SIRIRI

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DANÇA DO CONGO - LIVRAMENTO

Em Mato Grosso, essa manifestação ocorre nas cidades de Vila Bela da Santíssima Trindade (julho) e de Nossa Senhora do Livramento, (maio) na época das Festas de São Benedito e da Festa do Senhor Divino Espírito Santo. São usados instrumentos como marimba, tamborete e ganzá, e predomina a figura masculina.

Em Mato Grosso, essa manifestação ocorre nas cidades de Vila Bela da Santíssima Trindade (julho) e de Nossa Senhora do Livramento, (maio) na época das Festas de São Benedito e da Festa do Senhor Divino Espírito Santo. São usados instrumentos como marimba, tamborete e ganzá, e predomina a figura masculina.

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FORMA DE EXPRESSÃO: Dança do Congo FORMA DE EXPRESSÃO: Dança do Congo

• De origem africana, a Dança do Congo representa a luta simbólica entre os reinados Congo e Bamba. O rei de Bamba exige que seja cumprida a promessa de casamento com a princesa do Congo, que, descontente com a reivindicação do rei de Bamba, prende-o e ordena a guerra. Esta dança compõe-se de oitenta personagens formados em dois grupos: dos Fidalgos da Casa Imperial e dos Congos, cujo chefe recebe título de embaixador. Os componentes da Casa Imperial apresentam-se com belíssimas fantasias; enquanto os fidalgos de calças brancas, casacos cetim vermelho, chapéus de feltro quebrados a frente com laços de fitas vermelhas e espada na cintura. Os congos se vestem de penas enfeitadas de pequenos espelhos e machadinhos. A luta é travada com a invasão do reinado pelos Congos quando entram em ação os dois grupos armados de espada e machadinha terminando com a morte do embaixador. Tudo isso é realizado durante a luta, finalizando com os Congos balançando os corpos, dançando e cantando.

• De origem africana, a Dança do Congo representa a luta simbólica entre os reinados Congo e Bamba. O rei de Bamba exige que seja cumprida a promessa de casamento com a princesa do Congo, que, descontente com a reivindicação do rei de Bamba, prende-o e ordena a guerra. Esta dança compõe-se de oitenta personagens formados em dois grupos: dos Fidalgos da Casa Imperial e dos Congos, cujo chefe recebe título de embaixador. Os componentes da Casa Imperial apresentam-se com belíssimas fantasias; enquanto os fidalgos de calças brancas, casacos cetim vermelho, chapéus de feltro quebrados a frente com laços de fitas vermelhas e espada na cintura. Os congos se vestem de penas enfeitadas de pequenos espelhos e machadinhos. A luta é travada com a invasão do reinado pelos Congos quando entram em ação os dois grupos armados de espada e machadinha terminando com a morte do embaixador. Tudo isso é realizado durante a luta, finalizando com os Congos balançando os corpos, dançando e cantando.

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Foto: Mario Friedlanderfoto:

Foto: Mario Friedlander

Dança dos Mascarados na Festa de São Benedito – POCONÉ-MT-

Foto: Mario Friedlander

Dança dos Mascarados na Festa de São Benedito – POCONÉ-MT-

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FORMA DE EXPRESSÃO: A Dança dos Mascarados FORMA DE EXPRESSÃO:

A Dança dos Mascarados Uma manifestação cultural que ocorre durante as Festas de

São Benedito, do Divino Espírito Santo e de Nossa Senhora do Rosário no município de Poconé desde o século XVIII. Atualmente apresentam também em eventos culturais. Somente homens participam desta dança, mas parte deles se veste de mulheres “dama” e a outra parte de homens “galã”. Utilizam máscaras e roupas de chita. A dança compreende doze pares assim denominados: entradas ou cavalinhos, primeira, segunda, carango, lundu, vilão e retirada. Há também a figura do baliza que fica ao centro e carrega um mastro. Associadas a esta festividade estão a Cavalhada de Poconé e os suportes de taquara, algo como grandes castiçais, ricamente iluminados com velas.

Uma manifestação cultural que ocorre durante as Festas de São Benedito, do Divino Espírito Santo e de Nossa Senhora do Rosário no município de Poconé desde o século XVIII. Atualmente apresentam também em eventos culturais. Somente homens participam desta dança, mas parte deles se veste de mulheres “dama” e a outra parte de homens “galã”. Utilizam máscaras e roupas de chita. A dança compreende doze pares assim denominados: entradas ou cavalinhos, primeira, segunda, carango, lundu, vilão e retirada. Há também a figura do baliza que fica ao centro e carrega um mastro. Associadas a esta festividade estão a Cavalhada de Poconé e os suportes de taquara, algo como grandes castiçais, ricamente iluminados com velas.

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FOTO: Laercio Miranda

A pintura corporal Xavante separa o cotidiano da vida pública e cerimonial. A ornamentação corporal permite distinguir indivíduos ou grupos, sendo utilizada em rituais para expressar a categorização social dos indivíduos. Seus significados estão vinculados a cosmologia Xavante. Os desenhos são feitos no tronco, braços, metade das coxas e pernas. As cores que mais utilizam são o preto e o vermelho com tinturas do urucum e jenipapo.

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Ritual Yaokwa - Enawene Nawe

Representa para os Enawene Nawe, no Vale do Juruena, a condição de sua continuidade como Povo, a manifestação de sua memória coletiva e histórica e, a expressão de uma estética da existência, que se produz a partir do uso e manejo dos recursos presentes em seu território de ocupação histórica.

 A partir de uma iniciativa da OPAN, dos Enawene Nawe

e IPHAN este Ritual foi reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil, pelo IPHAN, em 2010

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Esse ritual Yaokwa articula os domínios distintos, porém, indissociáveis e interdependentes da sociedade, da cultura e da natureza.

 

Está orientado pela cosmologia do Povo Enawene e regulado pelos ciclos próprios da natureza através de um calendário sócio-econômico que integra complexas relações de ordem simbólica.

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Disponível em: http://militanciaviva.blogspot.com.br

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Localização dos Bens- 36% em Terras Indígenas197 bens inventariados