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PEIXES COMERCIAIS E ORNAMENTAIS REGIONAIS - AMAZÔNIA

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TEMA: PEIXES COMERCIAIS E ORNAMENTAIS REGIONAIS

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CARACTERÍSTICAS GERAIS:

No que diz respeito à fauna aquática amazônica,ainda não se conhece com exatidão o número depeixes que ocorrem nesta região, mas asestimativas mais citadas vão de 1,5 (um mil equinhentos) a 6.000 (seis mil) espécies. Trabalhosmais recentes e específicos fixam esse númeroem cerca de 3.000 (três mil), embora dezenas deespécies novas sejam descritas a cada ano eoutro tanto seja colocado em sinonímia. Apesardesse indeterminismo, há um consenso de que setrata da maior diversidade de peixes de água docedo mundo.

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A superordem Ostariophysi representa a maioria da ictiofauna amazônica,agrupada em cerca de 85% das espécies amazônicas aquáticas onde:

43% são representados pela ordem Characiformes,

39% na ordem Siluriformes (bagres) e,

3% na ordem Gimnotiformes (peixe elétrico),

As demais espécies pertencentes a outras 14 famílias de diferentes ordens.

Characiformes: Piranha Siluriformes: Caparari Gimnotiformes: Poraquê

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BIOLOGIA:

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DE ACORDO COM O HÁBITO ALIMENTAR, OSPEIXES PODEM SER:

Carnívoros - Alimentam-se de pedaços de outras espécies de peixes e pequenos crustáceos. Ex:

pescada e ituí cavalo.

Detritívoros - Consomem restos de plantas e animais mortos, depositados no fundo do rio, igarapé ou

lago. Ex. Bodó.

Frugívoros - Alimentam-se de frutos que caem das árvores localizadas as margens dos rios, lagos,

igarapés. Ex: tambaqui.

Herbívoros - Alimentam-se de plantas aquáticas. Ex: aracus

Iliófagos - Peixes que se alimentam de substrato formado por lodo. Ex: jaraqui, branquinha e bodó.

Insetívoros - Peixes que se alimentam de insetos. Ex: aruanã e peixe borboleta.

Onívoros - Espécies que comem de tudo um pouco, alimentam-se tanto de outros animais como de

vegetais. Ex. Pacu, acará-disco entre outros.

Piscívoro - Peixes que só se alimentam de peixes. Ex: piranhas e tucunarés

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Ovíparos - A grande maioria dos peixes de água doce pertence a este grupo. A

fertilização ocorre fora do corpo, ou seja, a fêmea libera na água seus ovos ou os

deposita em substrato que é fecundado pelos espermatozoides lançados pelo macho,

que já está em um processo de acasalamento com a fêmea. Exemplo: acarás, jaraqui

entre outros.

Vivíparos - Neste caso, a fertilização e a incubação dos ovos são feitas no interior do

corpo da fêmea, no qual o macho com sua nadadeira anal fecunda a fêmea, que

desenvolve os embriões dentro do seu organismo Os filhotes nascem completamente

formados e já nadam pelos seus meios. Exemplo: Arraias.

Ovovivíparos - Em algumas espécies de peixes, os ovos são fecundados dentro da

fêmea, que depois disso, deposita os mesmos em um local que considera seguro.

Após o período de gestação os alevinos eclodem dos ovos e já saem deles nadando.

Os peixes podem guardar os ovos ou filhotes na boca quando o ambiente mostrar

perigos para os mesmos. Exemplo: Aruanã.

QUANTO A REPRODUÇÃO:

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PESCA E AQUICULTURA

Produção de 20 milhões de toneladas – FAO (Food and AgricultureOrganization of the United Nations).

Impacto: U$ 40 bilhões/ano ao nível primário e U$ 160 bilhões em toda acadeia.

Mais de 10 milhões de pessoas envolvidas.

MERCADO:

EXTERNO: CONSUMO CRESCENTE 16kg/hab./ano para22,5kg/hab/ano em 2030 Demanda 100 milhões de toneladas (FAO) .

INTERNO: Aumento de 15% nas vendas dos Supermercados, nosúltimos anos, 2008: 16% do consumo interno teve origem na importação.

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AQUICULTURA E PESCA NA AMAZÔNIA

Pesca comercial – Produção: 280 mil ton./ano.364.664 Pescadores Registrados.

Pesca ornamental – 23 milhões de unidadesexportadas no país – 96% (AM e PA).

Pesca amadora – 10 mil turistas/ano.

Aquicultura – Produção 45 mil ton./ano - 100 mil hade produção.

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PEIXES MAIS CONSUMIDOS NA REGIÃO E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS

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PEIXES MAIS CONSUMIDOS NA REGIÃO E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS

A grande maioria dos peixes encontrados nos mercados e feiras daregião são Characiformes (Branquinha, curimatã, jaraqui, matrinxã,pacus, piranhas, aracus, tambaquis), seguido pelos Siluriformes(maparás, bagres em geral, acaris) os Perciformes (Acará,Jacundá, Pescada, Tucunaré), os Siluriformes, osOsteoglossiformes e por ultimo, os Cupleiformes.

Os peixes mais procurados e processados pelos frigoríficos daregião são os Siluriformes. Esse fato esta diretamente relacionadoa aceitação do mercado interno e externo que preferem essespeixes por serem, além de muito saborosos e nutritivos, possuíremmenos espinhas.

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CHARACIFORMES

Boca em posição variável, geralmente terminal; ausência de espinhos naregião ventral (exceção: piranhas e pacus); nadadeira adiposa presente(exceção: traíras e jejus)(Branquinha, curimatã, jaraqui, matrinxã, pacus,piranhas.

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ARACU: Schizodon fasciatus Spix & Agassiz, 1829

Diagnose: Porte grande, até 40cm; coloração cinza, intercalada por quatro

faixas transversais escuras sobre o tronco.

Biologia: Herbívoro, consome algas, frutos, sementes e folhas de gramíneas

aquáticas; ocorre em rios de água branca; reproduz-se uma vez por ano, no

início da enchente; os alevinos se desenvolvem em lagos, normalmente entre

os capins aquáticos.

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TAMBAQUI - Colossoma macropomum (Cuvier, 1818)

Diagnose: Grande porte, até 100 cm de comprimento e mais de 30 kg; segundo maior peixe

de escamas da América do Sul, depois do pirarucu, a coloração pode variar, de escura a

clara, dependendo da água, é muito comum em lagos e várzeas.

Biologia: Onívoro, os adultos consomem basicamente frutos e sementes, tendo zooplâncton

como complemento. A idade média dos indivíduos sexualmente maduros é de 3,5 a 4 anos,

quando atinge cerca de 6,3kg; tem período de vida longo, de pelo menos 13 anos.

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SILURIFORMES

Corpo nu, sem escamas ou coberto total ou parcialmente por placas ósseas.

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ACARI - Liposarcus pardalis (Castelnau, 1855)

Diagnose: Porte grande, até 50 cm; ocorre em áreas de várzea, em lagos e

margens de rios de águas brancas.

Biologia: Iliófago, alimenta-se de matéria orgânica particulada e

microorganismos associados, como protozoários, fungos e bactérias; vive no

fundo de lagos e rios, em locais de substrato mole, composto por lama e

detritos; apresenta respiração aérea acessória. Desova na vazante, quando

constrói ninho (uma depressão ou buraco) no fundo de lagos ou em barrancos

de rios.

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DOURADA - Brachyplatystoma rousseauxii (Castelnau, 1855)

Diagnose: Porte grande, até 1,8m e 30kg; difere das demais espécies de

peixes lisos pela coloração típica, com a cabeça prateada e o corpo amarelo-

dourado;

Biologia: Piscívoro, consome peixes inteiros; empreende grandes migrações,

locomovendo-se desde o estuário até as cabeceiras do Amazonas e alguns

afluentes, onde ocorre a desova, primeira maturação sexual por volta do

quarto ano de vida, em indivíduos com pelo menos 1m de comprimento.

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FILHOTE - Brachyplatystoma filamentosum (Lichtenstein, 1819)

Diagnose: É o bagre amazônico que atinge maior tamanho, alcançando

cerca de 2,5m e 150kg,

Biologia: Carnívoro, consome peixes, sendo os pequenos bagres e os

peixes de escamas que formam cardumes, são os alimentos preferidos.

Aspectos reprodutivos são pouco conhecidos, mas há evidências de que a

desova seja total durante a enchente e ocorra nas cabeceiras do rio

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MAPARÁ - Hypophthalmus edentatus Spix & Agassiz, 1829

Diagnose: focinho curto e a nadadeira caudal apenas levemente

furcada, com o lóbulo inferior arredondado. Pode alcançar até 35

cm de comprimento.

Biologia: Planctívoro, consome microcrustáceos, algas, larvas de

insetos e outros itens diminutos filtrados na coluna d’água.

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PIRAMUTABA – Brachyplatystoma vaillantii(Valenciennes, 1840)

Diagnose: Porte grande, até 1m e 10kg; corpo robusto maxila

superior um pouco mais longa que a inferior; base da nadadeira

adiposa mais longa que a da anal; ocorre ao longo do sistema do

Solimões-Amazonas e nos principais afluentes de água branca.

Biologia: Piscívoro, a dieta inclui pequenos peixes lisos e também

peixes de escama.

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SURUBIM - Pseudoplatystoma fasciatum (Linnaeus, 1766)

Diagnose: Porte grande, até 1 m de comprimento e 12 kg; focinho

uniformemente largo; nadadeira caudal com lóbulos caudais arredondados

ocorre em rios com diferentes tipos d’água, tanto no leito, quanto em lagos e

igarapés de médio porte.

Biologia: Carnívoro, consome principalmente peixes; exemplares juvenis

também consomem invertebrados, especialmente camarões.

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PERCIFORMES

Nadadeiras dorsal, anal e pélvica com alguns raios duros, em forma de espinho;nadadeira pélvica situada logo abaixo ou à frente da nadadeira peitoral.

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TUCUNARÉ - Cichla monoculus Spix & Agassiz, 1831.

Diagnose: Esse peixe é caracterizado pela boca larga, mandíbula protrátil e

maxila exposta; nadadeira dorsal com um entalhe, sendo a primeira porção

constituída por raios duros ou espinhos.

Biologia: Carnívoro, consome peixes e em menor escala, camarões, e

eventualmente insetos; é sedentária e normalmente se refugia nas pausadas

e galhadas submersas.

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OSTEOGLOSSIFORMES

Língua ossificada e bastante áspera; nadadeiras dorsal e anal longas, quaseunidas à nadadeira caudal.

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PIRARUCU - Arapaima gigas (Schinz, 1822)

Diagnose: Grande porte, chegando a mais de 2m e 200kg; corpo roliço; região

ventral com seção arredondada. É o peixe mais famoso e emblemático da ictiofauna

amazônica, não somente pelo seu porte, mas também pelo papel histórico que tem

desempenhado na pesca e, portanto, na socioeconômia da região.

Biologia: Carnívoro, consome basicamente peixes e ocasionalmente camarões,

caranguejos e insetos; é territorialista, tem preferência por lagos e não realiza

migrações consideráveis.

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Elas são as seguintes:

Characiformes ou peixes de escama: a maioria é formada deespécies migradoras de curta distância, movimentando-se entrerios e lagos. O principal representante dessa categoria é oTambaqui (Colossoma macropomum), que alcança cerca de 1 m e30 kg e até a década de 1980 era a espécie mais abundante napesca.

Jaraqui (Semaprochilodus spp), matrinxã (Brycon spp), curimatã(Prochilodus spp), pacu (Myleus spp, Mylossoma spp), sardinha(Triportheus spp) etc.

Sua pesca é feita através de redes, lanços ou araste, aplicadasobre cardumes que estão se deslocando pelo canal para desovarou a procura de novas áreas para se alimentar.

DISTRIBUIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS GRUPOS ATUAIS:

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Siluriformes – Bagre ou peixe-liso: a maioria é formada por espécies que empreendem migrações longas, através do canal principal do sistema Solimões-Amazonas. Os principais representantes desse grupo são o surubim (Pseudoplatystomafasciatum), caparari (P. tigrinum), dourada (Brachyplatystomarousseauxii), piramutaba (B. vaillantii) e piraíba (B. filamentosum), sendo esta o maior bagre de água doce, alcançando cerca de 2,4 m e 130 kg.

A pesca desses peixes é feita normalmente no canal ou em áreas de cachoeiras, com uso de redes de emalhe, espinhéis e linhada.

Siluriformes – Bagre ou peixe-liso x exportação países vizinhos (Colômbia e Peru).

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Perciformes - Peixes de escamas sedentários:típicos de lagos e caracterizados por espinhos nasnadadeiras. Seus principais representantes são otucunaré (Cichlaspp) e a pescada de água doce(Plagioscion spp), ambos carnívoros e formados porvárias espécies biológicas. Além da pesca comercialtípica, o tucunaré é também bastante visado pelapesca esportiva, a qual vem se intensificando emcertas áreas da Amazônia, especialmente nos riosde água clara e nos reservatórios de hidrelétricas.

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IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA E ECONÔMICA:

PEIXES COMERCIAIS: A pesca na Amazônia possui umaimportância econômica e social significativa, pois além desustentar a economia local e regional, a pesca comercial ede subsistência é responsável por uma produção de cerca200 mil t/ano, movimenta cerca de US$ 100 milhões/ano egera mais de 100 mil empregos diretos. O pescadoconstitui-se na principal fonte de proteína para aspopulações rurais, com consumo de mais de 360g/pessoa/dia.

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HISTÓRIA:

A manutenção e a criação de peixes em cativeiro para fins ornamentais são umaatividade bastante antiga. Vários são os relatos ou registros históricos que apontam aprática dessa atividade em épocas anteriores ao nascimento de Cristo, como, porexemplo, a criação do peixe-japonês, Caurassius auratus, em aproximadamente 400a.C.

EUROPA NO SEC XVII E NO MUNDO EM 1930.

IMPORTÂNCIA : Mundialmente, o comércio de peixes ornamentais movimenta cercade 350-400 milhões de exemplares por ano, e destes, aproximadamente 90% sãocriados em cativeiros e menos de 10% provêm do extrativismo (CHAPMAN, 2000).Embora o maior volume de peixes ornamentais de água doce comercializados sejacriado em fazendas de pisciculturas, as maiores diversidades de espécies sãocoletadas em ambientes naturais, principalmente da bacia Amazônia (JUNK et al.,2007). A comercialização de peixes ornamentais nessa região é de fundamentalimportância, sendo responsável pela manutenção e subsistência de grande parte dascomunidades pesqueiras de pequenas cidades de países como o Brasil, Colômbia ePeru.

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Peixe Ornamentais x Biodiversidade:

A captura de peixes ornamentais pode serconsiderada atividade potencialmenteprejudicial à preservação dabiodiversidade amazônica, pois a granderiqueza de espécies explorada e exportadaé, na maior parte das vezes, desconhecidado ponto de vista taxonômico e ecológico.

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ENTRAVES NA PESCA ORNAMENTAL

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A PESCA OU COLETA DE PEIXES ORNAMENTAIS NA NATUREZA

Os corpos d’água que possuem maior diversidade de peixesornamentais são os igarapés, e, em segundo lugar, os lagos devárzea.

A captura desses peixes visa atender, prioritariamente, o mercadointernacional.

Devido ao alto valor individual de espécies como acari zebra earraia, estimamos que essa pesca seletiva poderá levar à sobrepesca: exploração não sustentável dos recursos pesqueiros.

A própria coleta não é de fácil execução, pois em mergulhos livresdiurnos, os pescadores permanecem horas tentando localizar ospeixes em seu hábitat.

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A PESCA OU COLETA DE PEIXES ORNAMENTAIS NA NATUREZA

As consequências danosas à saúde do mergulho em grandes profundidades (mais de 5m) vão desde alterações visuais, perda auditiva, náusea, vertigem, tontura, chegando até mesmo à morte.

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Acarichthys heckellii

Fonte: http://bigcichlids.6f.sk

Apistogramma agassizii

Fonte: http://www.aquaflux.com.br

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Apistogramma bitaeniata

Fonte: http://naturaqua.fr

Apistogramma eunotus

Fonte: http://aquavisie.retry.org

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Apistogramma gr. pertensis

Fonte: http://www.fishbase.gr

Carnegiella marthae

Fonte: http://i369.photobucket.com

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CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A pesca é uma das atividades que mais crescem no mercado brasileiro eem virtude da riqueza ambiental, da farta hidrologia, e odesenvolvimento de tecnologias na área de piscicultura, o Brasil vemcrescendo gradativamente nesse mercado, e a Amazônia é uma áreaonde essa atividade tem melhor perspectiva para ser investida.

A ictiofauna amazônica é imensa e muitas espécies ainda precisam seranalisadas para averiguar sua importância para possíveis finseconômicos.

A questão da preservação também é relevante quando se reflete o modocomo se realiza a coleta desses animais. A pesca industrial precisa sermelhor estudada e planejada para se evitar um impacto ambiental acurto prazo, onde a extinção de centenas de espécies seria inevitável.

Com todas as informações coletas sobre Peixes Ornamentais eComerciais, encerramos o nosso trabalho como intento de terconseguido transferir conhecimento suficiente sobre esse tema.

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REFERÊNCIAS ANJOS, Hélio Daniel Beltrão dos. e et. al. Exportação de Peixes Ornamentais do Estado do

Amazonas, Bacia Amazônica, Brasil. Artigo Científico. São Paulo: Ed. B. Inst. Pesca, 2009.

CONCEIÇÃO, Letícia Carneiro da. e et. al. PESCADORES, PEIXES ORNAMENTAIS E CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS: Uma abordagem etnoictiológica de comunidades do rio Xingu, PA – Brasil. Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia. Manaus – AM. UFAM, (200?). Disponível em: <http://seminariodoambiente.ufam.edu.br/2010/anais/rn51.pdf> Acesso em 27 maio 2014.

ICTA, Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas. Programa de Biologia Aquática Florestal –PBAV. Programa de Recursos Aquáticos e Aquicultura – PRAA. Programa de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos – PSARH. UFOPA. Manual: Introdução às Ciências Aquáticas. Santarém – Pará: Ed. ICTA, 2011.

MPA, Ministério da Pesca e Aquicultura. Amazônia, Aquicultura e Pesca. Brasília – DF: MPA, 2009.

SAMPAIO, Cláudio Luis Santos. IBAMA, Ministério do Meio Ambiente. Guia para identificação de peixes ornamentais – volume I: espécies marinhas. Brasília-DF: IBAMA, 2008.

SANTOS, Geraldo Mendes. Peixes comerciais de Manaus. Manaus – AM: IBAMA, 2006.

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FIM

OBRIGADO!!40 de 40