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Trabalho do curso AVA no contexto da aprendizagem e avaliação 2013.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDESECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E POLITICAS EDUCACIONAISDIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
CURSO: AVA NO CONTEXTO DA APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃOMEDIADORA: ELAINE DA SILVA S. GOULARTCURSISTA: CLICIA LIGIA D’ AVIZ A. MOTTITURMA: A ANO: 2013
PESQUISA: PRINCÍPIO CIENTÍFICO E EDUCATIVO
Aplicamos ao processo de formação acadêmica na universidade a visão de
pesquisa Cremos que visão
alternativa de pesquisa seria fermento apto e recolocar a universidade no caminho das esperanças sociais.
QUESTÃO CURRICULAR
• Bastaria trazer à cena a pesquisa como princípio científico, para demarcar o absurdo que é o mero ensinar e o mero aprender.
• Entende-se como simples repassador de conhecimento alheio.
• Não deixa sequer tempo para pensar em qualidade formal e mérito acadêmico conquistado.
• Não detém qualidade formal mínima, no sentido de ter aprendido bem a sua matéria.
• A Universidade está marcada fortemente por essa dupla precariedade, o que lhe transmite imagem insistente de conservadorismo por não estar fecundada pela pesquisa.
• Basta colocar a necessidade de elaboração própria, para tornar-se imprescindível o acesso a livros, tempo para discutir e escrever, condição econômica de auto-sustentação razoável.
• O importante é compreender que sem pesquisa não há ensino. A ausência de pesquisa degrada o ensino a patamares típicos da reprodução imitativa.
EM TERMOS IDEAIS, PODEMOS COLOCAR PARA O PROFESSOR EXIGENCIAS TAIS:
• Exigência de pesquisa;
• Possuir domínio teórico;
• Possuir habilidade de manuseio de dados empíricos;
• Versatilidade metodológica;
• Experiência prática;
• Criar espaços alternativos de compreensão e intervenção;
• Ser capaz de estabelecer atitude de diálogo com a realidade;
• Ser construtor de conhecimento novo e agente de mudança na sociedade.
A QUESTÃO DA AVALIAÇÃO
• Avaliar é pesquisar, se bem compreendido.
• Forma mais fecunda e conveniente de avaliar é motivar a produção cientifica em ambiente próprio, com liberdade acadêmica na qual o estudante possa enfrentar o desafio de crescer por si.
EDUCAÇÃO, PESQUISA E EMANCIPAÇÃO
• Pesquisa faz parte da noção de vida criativa em qualquer tempo e me qualquer lugar.
• O conceito de pesquisa é fundamental porque está na raiz da consciência crítica questionadora.
• Sobretudo atitude política emancipatória de construção do sujeito social competente e organizado.
LIMITAÇÕES DO APENAS ENSINAR
• O professor vale pelo que instrui - a criança precisa também literalmente aprender – mas sobretudo pelo que motiva a emancipação social, técnica e politicamente. Assim, a crítica aqui formulada volta-se contra o “mero ensinar” que, no devido lugar é instrumento necessário. Instruir bem é arte, mesmo menor. Mas é diferente o instruído domesticado de quem se instruir para se construir e reconstruir.
LIMITAÇÕES DO APENAS APRENDER
• Em boa parte, o desafio da qualidade política está em fomentar a iniciativa do aluno, sobre tudo aquela organizada. Não qualquer iniciativa, porque não é assim que de repente, tudo cabe na escola, levando a prejudicar a qualidade formal. Mas aquela iniciativa que decorre e fecunda o espaço escolar nele e fora dele. O “mero aprender” estiola o desafio técnico e político da educação, matando a expectativa preventiva, emancipatória, redistributiva e equalizadora, cabível em sujeitos sociais que aprendem a aprender.
VAZIOS DA ESCOLA FORMAL
• Reivindicar a pesquisa na escola formal significa, por coerência, refazer, algo da autocrítica.
• A escola precisa assumir papel de espaço cultural comunitário, no qual seja possível discutir efetivar interesses comunitários relativos à educação.
• Precisa constituir-se patrimônio do professor público, porque além de palco da realidade profissional, a escola é, através de suas mãos, lugar estratégico da formação da cidadania popular.
REFERÊNCIA
Demo, Pedro, Pesquisa princípio científico e educativo. 12 ed. São Paulo: Cortez 2006.