Upload
francisco-lontro
View
200
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Por Rafael Arajo
01 de Maro de 2014
J. Piaget e o desenvolvimento cognitivo
Cognio
Processo ativo e interativo
Cognio designa-se sendo um
mecanismo regulador que liga a
pessoa ao meio
A pessoa afeta o meio e o
meio afeta a pessoa
Estdios de Desenvolvimento
Estdios
Estruturas ou sistemas de
pensamento, de interpretao e pensamento, de interpretao e
representao cognitiva do mundo
Estdios de Desenvolvimento
Estdio Sensrio-motor (0-2 anos)
Cognio = experincia imediata
Modo predominante da aprendizagem
SENTIDOS
Nada substitui a experincia
No existe noo de permanncia do objeto nem eu e outro (conceito de existncia)
Egocentrismo
SENTIDOS
Cognio: experincia intuitiva e criativa
Modo predominante da aprendizagem
Estdio Intuitivo ou Pr-operatrio
(2-7 anos)
INTUITIVO, IMAGINATIVO E CRIATIVO
Representao simblica
Desenvolvimento da linguagem e comunicao
INTUITIVO, IMAGINATIVO E CRIATIVO
Cognio: experincia lgica
Modo predominante da aprendizagem
Estdio das Operaes Concretas
(7-11 anos)
Desenvolvimento da compreenso (conceptual, numrica,
classificao)
Baseada na representao da experincia concreta
Caract. do modo de pensar
PENSAMENTO LGICO CONCRETO
REVERSIBILIDADE E CONSERVAO
Estdio das Operaes Formais
(11-16 anos)
Cognio: experincia lgica e abstrata
Modo predominante da aprendizagem
PENSAMENTO LGICO-DEDUTIVO E SIMBLICO
Desenvolvimento da metacognio
Perspectivismo
Caract. do modo de pensar
PENSAMENTO LGICO-DEDUTIVO E SIMBLICO
SIMBLICO, RACIONAL, ABSTRACTO, METAFRICO, ETC.
Desenvolvimento Cognitivo Musical
Espiral de Desenvolvimento de Swanwick e Tillman
(1986)
Espiral desenvolvida observando composies
no contexto sala de aula com crianas entre os
3 e 15 anos;
Espiral de Desenvolvimento de
Swanwick e Tillman (1986)
Estdios Swanwick e Tillman (1986)
As crianas exploram os sentidos;
Prazer do som atravs de vocalizaes
espontneas;
Exploram o som de instrumentos usuais e
Estdio dos Materiais - Sensorial
(0-4 anos)
Exploram o som de instrumentos usuais e
outros objetos, especialmente a sonoridade e
o timbre;
As crianas adquirem grande habilidade para
manusear instrumentos musicais com a mo;
Mostram conscincia de tcnicas especficas
do instrumento;
Estdio dos Materiais Manipulativo
(0-4 anos)
do instrumento;
A msica deles pode refletir uma pulsao
regular e outras convenes simples de
msica, como representaes rtmicas ou
meldicas;
Estdio da Expresso Pessoal
(4-9 anos)
Modo de Expressividade Pessoal: a criana
transmite emoes e histrias atravs de
msica espontnea;
Concentra-se no tempo e na dinmica
(alterao de ambas);
Estdio da Expresso Vernculo
(4-9 anos)
As crianas mostram uma grande
conformidade com as convenes musicais
estabelecidas;
A msica realizada confere padres rtmicos e
meldicos, bem como uma pulsao regular;
Estdio da Forma Especulativo
(10-15 anos)
O jovem msico mostra interesse em desviar-
se das convenes musicais descobertas no
estdio passado;
Experimenta caminhos de variar padres e
contrastes msica;
Estdio da Forma Idiomtico
(10-15 anos)
Os jovens esto capazes de integrar as suas ideias imaginativas dentro de estilos reconhecidos;
A autenticidade musical chega a ser muito importante, bem como a tcnica, expressividade A autenticidade musical chega a ser muito importante, bem como a tcnica, expressividade e estrutura;
H um grande nfase em imitar estilos de msica existentes;
Estdio do Valor Simblico
(15 + anos)
Os jovens msicos tornam-se conscientes da
linguagem da msica atravs de uma funo
afetiva;
Muitas qualidades das composies, como
grupos de timbres ou progresses
harmnicas, tm grande ateno;
Estdio do Valor Sistemtico
(15 + anos)
Os msicos avanados comeam a ter uma
abordagem musical para caminhos inovadores
ou sofisticados;
Emprega sistemas de composio novos,
estuda e discute msica sobre vrias
prespetivas intelectuais (p.e. filosfica,
psicolgica);
Compreenso Musical
Como organizamos, interpretamos,
processamentos, damos sentido e significado
musical a estmulos/impresses sensrias;
Fenmeno percetivo e cognitivo
Cognio: processo interno que reajusta um
conhecimento previamente reconhecido
atravs dos estmulos (percees);
Compreenso Musical
A compreenso musical um processo de dar,
conferir sentido ou significado sonoro e
musical aos estmulos sonoros percecionados
(presente), evocados (passado/memria),(presente), evocados (passado/memria),
criados, imaginados (antecipados ou
projetados), visualizados (por leitura);
Compreenso Musical
Meios sensoriais envolvidos no processo de
compreenso musical
Fenmeno Auditivo
Textura musical;
A segmentao e reconhecimento de padres
na anlise do fluxo musical;
A relao entre fenmenos de tenso e A relao entre fenmenos de tenso e
distenso e processos cadenciais na msica;
Anlise da superfcie musical nos parmetros
percetivamente mais significativos;
Fenmeno Cinestsico
A compreenso do ritmo no que se reporta
aos seus princpios fundamentais expressos
por Rudolf Laban ou J. Dalcroze Tempo,
Espao, Peso, Fluidez -, bem como da Espao, Peso, Fluidez -, bem como da
expresso dinmica da msica de natureza
cinestsica, sendo facilitada e desenvolvida
atravs de atividades especficas de
movimento;
Fenmeno Visual
Como ouvimos, escutamos, como damos
sentido sonoro notao, a formas grficas
reconhecemos e identificamos pela viso
padres, estruturas sonoras/musicais quepadres, estruturas sonoras/musicais que
organizmos e interiorizmos pela audio;
Fenmeno Visual
Fenmeno da Performance
Tocar de ouvido por evocao ou memria;
Tocar pela leitura (notao/partitura) ou
evocar a memria notacional;
Improvisar sem ou atravs da notao;Improvisar sem ou atravs da notao;
Compor sem ou atravs da notao;
Fenmeno Notacional/Leitura
Como reconhecemos, identificamos e
associamos aos smbolos notacionais que
estamos a ler ou escrever (ou lemos e
escrevemos no passado), pela escuta interna,escrevemos no passado), pela escuta interna,
padres e estruturas sonoras/musicais
previamente assimilados, antecipando e
projetando significados atravs da execuo;
Fenmeno Improvisao/Composio
Como antecipamos, projetamos, aplicamos e
reorganizamos imagens, ideias ou sentidos
sonoros da msica que evocamos e
escutamos em tempo imediato escutamos em tempo imediato
performance (improvisao) ou memorizando.
(composio= processo de criao notacional
sem por audio interior do som a longo
prazo);
J. Bruner (*1915)
Princpios de J. Bruner
Motivao
Atravs da motivao intrnseca sustem-se a
vontade de aprender;
CURIOSIDADE;
MOTIVAO INATA;
RECIPROCIDADE;
Princpios de J. Bruner
Estrutura
Qualquer corpo de conhecimentos pode ser
organizado de uma forma tima para ser
transmitido e compreendido pelo aluno; transmitido e compreendido pelo aluno;
MODO DE APRESENTAO; ECONOMIA DE APRESENTAO; PODER DE APRESENTAO;
Princpios de J. Bruner
Sequncia
Diz respeito pela sequncia de que o material
apresentado para o aluno. Segundo Bruner o
desenvolvimento intelectual ocorre de acordo desenvolvimento intelectual ocorre de acordo
com uma sequncia inata;
Princpios de J. Bruner
Sequncia
Representao motora;
Representao icnica;Representao icnica;
Representao simblica;
Princpios de J. Bruner
Reforo
Para atingir a mestria de um problema, temos
de receber informao retroativa (feedback)
sobre aquilo que fazemos;sobre aquilo que fazemos;
A altura em que o reforo dado essencial
para o sucesso da aprendizagem;
Princpios de J. Bruner
Aprendizagem por descoberta
O aluno descobrir atravs de um
pensamento analtico e intuitivo, atravs de
atividade de explorao e de pesquisa;atividade de explorao e de pesquisa;
O sujeito tem um papel ativo no ato de
aprender;
Princpios de J. Bruner
Aprendizagem por descoberta
Este princpio contribui para uma melhoria das
capacidades intelectuais privilegiando o
processo de observar, analisar e pensar;processo de observar, analisar e pensar;
O saber um processo, e no um produto;
Princpio da significao de
Ausubel (1985)
O sujeito aprende e est aberto a aprender
quando integra a nova informao nos
conhecimentos adquiridos;
A aprendizagem influenciada pelo que o
sujeito j sabe;
Msica para pequeninos
Orientao dos Pais
Tomar conscincia da importncia da voz, do
contacto ocular e o corpo;
O silncio como fonte que permite assimilar,O silncio como fonte que permite assimilar,
ouvir interiormente, rever na imaginao
sonora aquilo que foi previamente
apresentado;
Orientao dos Pais
Ter o hbito de cantar para a criana;
A criana deve distinguir voz cantada de
voz falada; voz falada;
Cantos rtmicos o pipi pe o ovo e o
menino papa-o todo; rei-capito, soldado
ladro, menina bonita do meu corao;
Orientao dos Pais
Jogos de movimento a criana explora o
espao de uma forma livre e relaxada;
Audio de obras diversificadas em termos de Audio de obras diversificadas em termos de
gnero, estilo e instrumentao;
E se os Pais foram desafinados?
Quem no tem co caa com gato;
Vai-te embora, Vai-te embora,
Cabea de burro, Cabea de nabo,
Que o menino Que o pai do menino
Serve a tudo. J est deitado.
R R R,
Que agora N
Aiello, R. (1994). Music and language: parallels and contrasts. In R. Ariello & J. Sloboda (Eds.), Musical Perceptions. New York: Oxford
University Press, 40-63.
Ausubel, D. P. (1968). Educational psychology: A cognitive view. New York: Holt, Rinehart, and Winston.
Azzara, C. (1993) . The effect of audiation-based improvisation techniques and elementary instrumental students music achievement.
Journal of research in Music Education, 41(4), 328-342.
Azzara, C. (2002). Improvisation. In R. Colwell (Ed.), Handbook of research on music teaching and learning: A project of the Music
Educators National Conference. Oxford: Oxford University Press, 171-187.
Azzara, C., Grunow, R., & Gordon, E., (1997) . Creativity in improvisation (Vols. 1-2). Chicago: GIA Publications.
Bamberger, J. (1986). Cognitive issues in the develompment of musically gifted children. In R. Sternberg & J. Davidson (Eds.),
Conceptions of giftedness. Cambridge: Cambridge University Press, 388-413.
Bamberger, J. (1991). The mind behind the musical ear. Cambridge: Harvard University Press.
Bamberger, J. (2003). The developmental of intuitive musical understanding: a natural experiment. Psychology of Music, 31(I), 7-36.
Berliner, P. F. (1994). Thinking in Jazz. P. V. Bohlman & B. Nettll (Eds.). Chicago: The University of Chicago Press.
Bibliografia
Berliner, P. F. (1994). Thinking in Jazz. P. V. Bohlman & B. Nettll (Eds.). Chicago: The University of Chicago Press.
Bharuca, J. J. (1994). Tonality and expectation. In R. Ariello & J. Sloboda (Eds.), Musical Perceptions. New York: Oxford University Press,
213-239.
Bruner, J. (1960). The process of education. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Bruner, J. (1966). Toward a theory of instruction. Cambridge: Belknap Press of Harvard University.
Campbell, P. S. (1991). Lessons from the worlld: A cross-cultural guide to music teaching and learning. New York: Schirmer Books.
Campbell, S. C. & Scott-Kassner, C. (1995). Music in childhood: From Preschool through the Elementary grades. New York: Schirmer
Books.
Clarke, E. F. (1999). Rhytm and timing in music. In D. Deutsch (Ed.), The psychology of music. California: Academic Press, 473-500,
(1982).
Clarke, E. F. (2000). Generative principles in music education. In J. Sloboda (Ed.), Generative processes in music: The psychology of
performance, improvisation and composition. Oxford: Oxford University Press, 1-26.
Cruz, C. B. (1995). Conceito de educao musical de Zoltn Kodly e Teoria de Aprendizagem de Edwin Gordon: Uma abordagem
comparativa. Revista da Associao Portuguesa de Educao Musical: APEM, 87, 4-9.
Davidson, L. & Scripp, L. (1998). Young childrens representations: Windows on music cognition. In J. Sloboda (Ed.), Generative
processes in music: The psychology of performance, improvisation and composition. Oxford: Oxford University Press,195-230, (1988)
Deutsch, D. (1999). Grouping mechanisms in music. In D. Deutsch (Ed.), The psychology of music. New York: Academic Press, 299-348,
(1982)
Dobbins, B. (1988). Classic standards. Rottenburg: Advanced Music.
Dobbins, B. (1980). Improvisation: An essential element of musical proficiency. Music Educators Journal, 66(5), 36-41.
Dowling, W. J. (1973). The perception or interleaved melodies. Cognitive Psychology, 5, p. 322-337.
Dowling, W. J. & Harwood, D. L. (1986). Music cognition. Orlando: Academic Press.
Funk, J. & Whiteside, J. (1981). Developmental theory and the psychology of music. Psychology of Music, 9, 2, 44-53.
Gardner, H. (1983). Frames of mind: The theory of multiple intelligences. New York: Books.