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Apresentação mostrando a importância da utilização dos jogos nas salas de aula de alfabetização.
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Solange Dumette MalvezeMerschbacher
CONTRIBUIÇÕES DO JOGO NA ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
Problematização
Quais os benefícios do uso do jogo na escola?
O jogo traz quais contribuições para a Alfabetização e o Letramento?
Os primeiros anos de vida são muito importantes para o
desenvolvimento físico, emocional, mental e social do indivíduo. Os
jogos e brincadeiras proporcionam a aquisição de novos conhecimentos,
desenvolvendo na criança habilidades, de forma
natural.
O brincar e o jogar na escola, são ferramentas que ajudam o educador na aprendizagem e desenvolvimento
do educando, no processo de socialização.
Vygotsky (1999) afirma que falar de jogo é falar de atividades que
envolvem prazer, regras, vencedores e perdedores. É uma
atividade social que garante a interação e construção do conhecimento da realidade
vivenciada pelas crianças e de construção do sujeito como produtor de sua história.
Para Piaget (1978), o jogo possui estreita relação com a construção
da inteligência, motivando a aprendizagem. A atividade lúdica possui um caráter educativo tanto
na área da psicomotricidade quanto na área afetivo-social, auxiliando também na formação de valores
como a perseverança, a honestidade e o respeito.
Apoiar a espontaneidade e incentivar a brincar, movimentar-se, expressar seus sentimentos e pensamentos, desenvolver sua
imaginação e curiosidade.
Através dos jogos e brincadeiras que se proporciona a aquisição de novos conhecimentos,
desenvolvendo na criança habilidades de forma natural e agradável.
Garante a interação e construção do conhecimento da
realidade vivenciada pelas crianças e de constituição do
sujeito.
Oportuniza contatos em grupo, que requer a participação
de todos, favorecendo um trabalho educativo.
Por meio de jogos as crianças se relacionam espontaneamente e são capazes de respeitar o código estabelecido, e criar leis da própria atividade; a criança se transforma num ser autônomo, cooperativo e criativo.
Passam por uma evolução, iniciando pela imitação e repetição
de gestos e movimentos, em seguida com a simulação, o faz de conta, os jogo de regras simples e
complexas, baseados em raciocínios, combinações, deduções, hipóteses.
Nessa fase, ocorre o desenvolvimento da moral infantil,
chegando da anomia até a heteronomia.
O jogo proporciona à criança viver momentos de colaboração, competição e também de oposição, ensinando-as a conhecer regras, respeitar o companheiro e aumentar os contatos sociais, ajuda ainda na superação do egocentrismo.
Motiva-a também a ultrapassar seus limites. Contribui para a formação de
atitudes sociais, respeito mútuo, solidariedade, cooperação, obediência às regras, senso de responsabilidade,
iniciativa pessoal e grupal.
O professor precisa avaliar e ensinar, cuidando de cada criança,
estando atento às suas necessidades e aos seus avanços, contribuindo não apenas para os avanços cognitivos, mas que também se desenvolvam como pessoas, e se sintam seguros
no ambiente escolar. Só assim podem ousar e desafiar suas
próprias capacidades.
Considera-se importante a inclusão dos jogos, e brincadeiras
como parte integrante dos métodos e procedimentos educativos de um
programa de alfabetização em atividades infantis, principalmente quando envolvem a construção, a
manifestação expressiva e lúdica de imagens, sons, falas, gestos e
movimentos.
Brincar não é apenas diversão. Na hora da brincadeira, as crianças se
desenvolvem e estabelecem o convívio social, tomam iniciativas e
estimulam a criatividade. É importante atribuir a cada criança o papel de sujeito ativo na construção
de formas cada vez mais aprimoradas de conhecimento, pois
somente o indivíduo ativo é capaz de atuar e compreender para
transformar as pressões sociais.
No momento em que se desenvolve a linguagem, todo o processo de letramento e alfabetização, são beneficiados. A criança possui
repertório, modelo, contato com a linguagem escrita e falada,
facilitando o trabalho posterior do professor em sala de aula, no
desenvolvimento das atividades de escrita e leitura.
Referências
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente: o
desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança:
imitação, jogo e sonho imagem e
representação.3ªed.Rio de Janeiro: Zahar:1978.