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Período Histórico, Características, Autores (Vida e Obra), Monteiro Lobato, Trecho de uma obra.

Pré modernismo

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Apresentação Pré modernismo.

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Período Histórico, Características, Autores (Vida e Obra), Monteiro

Lobato, Trecho de uma obra.

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O Pré-Modernismo acontece anos antes da Semana da Arte Moderna, em 1922, e é o período de transição entre as tendências do final do Simbolismo ou Parnasianismo, século XIX, e o Modernismo.

Neste período, alguns anos após a abolição da escravatura, muitos imigrantes, em sua maioria italianos, vêm ao Brasil substituir a mão de obra rural e escrava.

Nesse momento, já estavam em ascensão o plantio e colheita do café no sudeste brasileiro, e começava uma expansão urbana e demográfica. Na política, a República Oligárquica (café com leite) substituiu a República da Espada.

Esse foi o período em que ocorreram algumas das revoltas mais importantes do Brasil, como Canudos, Contestado, Cangaço... Enfim, era um momento de contestação ao sistema vigente, em que milhões eram explorados.

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Embora vários autores sejam classificados como pré-modernistas, estes não se constituiu num estilo ou escola literária, dado a forte individualidade de suas obras, mas essencialmente eram marcados por duas características comuns:

conservadorismo - traziam na sua estética os valores naturalistas;

renovação - demonstravam íntima relação com a realidade brasileira e as tensões vividas pela sociedade do período.

Ou seja, o Pré-Modernismo foi um período literário caracterizado por inovações como o uso de linguagem mais próxima da falada e a focalização nos problemas reais do Brasil da época, mas com características conservadoras que provinham do Realismo e do Naturalismo.

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Os principais pré-modernistas foram:

Euclides da Cunha (1866 – 1909)

Aborda de forma jornalística a Guerra de Canudos; Procura retratar um dos maiores conflitos do Brasil.

Obras- Os Sertões (1902) - Contrastes e Confrontos (1907)- Peru versus Bolívia (1907)- À Margem da História (1909 – obra póstuma)

Euclides também foi professor do Colégio Pedro II.Morreu assassinado em 1909 pelo suposto amante da sua esposa.

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Graça Aranha (Maranhão 1868 – RJ 1931)

Era membro da Academia Brasileira de Letras, porém criticou seu conservadorismo e ficou ao lado da nova geração de artistas que surgiram com a Semana de Arte Moderna em 1922.

Com Canaã (1902), retrata a imigração alemã para o Brasil. Nesse livro tinha o constante conflito entre dois imigrantes Milkau e Lentz que discutiam se o dinheiro era mais importante do que o amor.

- Malazarte (1911)- A estética da vida (1920)- O espírito moderno (1925)- A viagem maravilhosa (1929)

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Lima Barreto, que faz uma crítica da sociedade urbana da época.

Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881 no Rio de Janeiro e faleceu em 1922. Foi jornalista, cronista, contista e escreveu romances.

Suas obras possuem o relato realista da sociedade carioca do início do século.

Hoje é considerado um dos maiores nomes da nossa Literatura.

Algumas Obras- Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915)- Recordações de Escrivão Isaías Caminha (1909)- Numa e a Ninfa (1915)- Clara dos Anjos (1948)- Histórias e Sonhos (1956 – contos)

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Monteiro Lobato.

O maior nome da Literatura Infantil Brasileira.

Com Urupês e Cidades Mortas, retrata o homem simples do campo numa região de decadência econômica; Ele também foi um dos primeiros autores de literatura infantil, transmitindo ao público infantil valores morais, conhecimentos do Brasil, tradições, nossa língua. Destaca-se no gênero conto. E foi, também, um dos escritores brasileiros de maiores prestígios.

Obras- Reinações de Narizinho- Ideias de Jeca Tatu- Urupês- Cidades Mortas

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José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18/04/1882, como José Renato Monteiro Lobato e mudou seu nome mais tarde para poder usar a bengala com as iniciais JBML do pai. Bacharel em Direito contra a vontade, dizia sempre o que pensava e defendia a verdade. Escreveu livros para crianças e iniciou o movimento editorial brasileiro.

Morreu em 04/07/1948.

Em Urupês aparece pela primeira vez a figura de Jeca Tatu. Seu outro livro de contos muito famoso, que se junta a sua bibliografia de 30 obras é Cidades Mortas. Uma característica única de Monteiro Lobato é sua linguagem, simplificada, mais até do que a atual gramática oficial.

"Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade!" Urupês.

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"Como se fosse de natural engraçado, vivera até ali da veia cômica, e com ela amanhara casa, mesa, vestuário e o mais. Sua moeda corrente era micagens, pilhérias, anedotas de inglês e tudo quanto bole com os músculos faciais do animal que ri, vulgo homem, repuxando risos ou matrecolejando gargalhadas." Urupês .

"A quem em nossa terra percorre tais e tais zonas, vivas outrora, hoje mortas, ou em via disso, tolhidas de incansável caquexia, uma verdade, que é um desconsolo, ressurte e tantas ruínas: nosso progresso é nômade e sujeito a paralisias súbitas. Radica-se mal. Conjugado a um grupo de fatores sempre os mesmos, reflui com eles duma região para outra. Não emite peão. Progresso de cigano, vive acampado. Emigra, deixando para trás de si um rastilho de taperas." Cidades Mortas.

Fim.