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SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – DIREC/13 INSTITUTO DE EDUCAÇÃO RÉGIS PACHECO PROGRAMA DE RESSIGNIFICAÇÃO DO SISTEMA DE DEPENDÊNCIA COM OUTROS TEMPOS E ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM JEQUIÉ, MARÇO DE 2009

Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

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Projeto: Um novo olhar no percurso digno da educação de adolescente e jovens do IERP, adesão ao Programa de Ressignificação do sistema de dependência. Jequié,Ba,Brasil

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SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA

DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – DIREC/13

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO RÉGIS PACHECO

PROGRAMA DE RESSIGNIFICAÇÃO DO SISTEMA DE DEPENDÊNCIA COM

OUTROS TEMPOS E ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM

JEQUIÉ, MARÇO DE 2009

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SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA

DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – DIREC/13

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO RÉGIS PACHECO

ADMINISTRAÇÃO

Profª. Esp. Elvia Sampaio e Sampaio

Diretor Geral

Prof. Esp. Cynara Pereira Cabral de Novaes

Vice-Diretora (turno matutino)

Carla Aparecida Novaes dos Santos

Vice-Diretora (turno Vespertino)

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Profª. Esp. Valéria Cosme Silva Santos

Profª. Aldacy Melo

Profª Ms. Maria Cássia Brandão

Coordenadoras do Ensino Médio

Profª. Ms. Socorro Aparecida Cabral Pereira

Coordenadora da EJA

SECRETARIA

Evanilda Orrico

Secretária

COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE RESSIGNIFICAÇÃO DE DEPENDÊNCIA

COM OUTROS TEMPOS E ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM

Profª. Esp. Maria José Sá Barreto Queiroz

Page 3: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA

DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – DIREC/13

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO RÉGIS PACHECO

ELABORAÇÃO:

MARIA JOSÉ SÁ BARRETO QUEIROZ – Professora-formadora do Programa de

Ressignificação de Dependência com outros Tempos e Espaços de Aprendizagem

CYNARA PEREIRA CABRAL DE NOVAES –ELIENE CERQUEIRA – Professor da

Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

MÁRCIA LIMA DE OLIVEIRA SAMPAIO – Professora da Área de Linguagens:

Códigos e suas Tecnologias

SAIONARA SANTANA - Professora da Áreas de Ciências Humanas e sua Tecnologias

VALÉRIA COSME SILVA SANTOS – Coordenação Pedagógica

JEQUIÉ, MARÇO DE 2009

Page 4: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO

2. JUSTIFICATIVA

3. DESENVOLVIMENTO

3.1. OBJETIVOS

3.2. CARGA HORÁRIA

3.3. DESENVOLVIMENTO

3.4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

5. RECURSOS NECESSÁRIOS

6. PARCERIAS PREVISTAS

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Page 5: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz,

de tal forma que, num dado momento,

a tua fala seja a tua prática. Paulo Freire

Page 6: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

1. APRESENTAÇÃO

O Instituto de Educação Régis Pacheco, situado à rua 15 de novembro, s/n, no

bairro Campo do América, município de Jequié-BA, fundado na década de 50, mais

precisamente em 1953, período em que ocorria mudança no modelo econômica do país,

marcado na economia pelo nacional-desenvolvimentismo, na política pelo populismo e no

social pelo aumento da concentração populacional nos centros urbanos e conseqüentemente

da pobreza, teve como objetivo inicial a Formação de Professores para atuarem no Ensino

Fundamental de 1ª a 4ª série. Porém a demanda da clientela por uma educação pública de

qualidade que lhes oferecesse a possibilidade de ascensão social, dentro dos moldes da

ideologia burguesa, levaram os governantes à implantação de novos cursos, que com a

seriedade do trabalho pedagógico desenvolvido pelos profissionais da época, tornou-se

referência educacional a nível regional.

O nosso Projeto Político Pedagógico é o resultado de um trabalho em equipe,

participativo e democrático que vem sendo desenvolvido nos últimos anos neste Instituto de

Educação, buscando nortear e integrar as diversas ações desenvolvidas nas várias

modalidades de ensino, contribuindo assim para a construção de uma educação que priorize a

aprendizagem significativa em detrimento da aprendizagem conteudista, e que seja capaz de

assegurar ao educando uma formação num ambiente harmônico, no qual possa encontrar

oportunidades para desenvolver-se em sua totalidade com criticidade, ética e autonomia.

Atualmente, é um dos mais populosos colégios da cidade, atendendo uma clientela

sócio-econômica de médio e baixo poder aquisitivo, com predominância da classe operária.

Atende, uma clientela do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, Ensino Médio e

Educação de Jovens e Adultos, no III Tempo Formativo Eixos VI e VII, no Tempo de

Aprender e na Comissão Permanente de Avaliação - CPA.

Ao longo dos anos, percebemos que o aumento de alunos que se encontram em

defasagem idade-série configura uma situação difícil de ser resolvida apenas pelo professor

com o seu trabalho em sala de aula. Logo diminuir a reprovação e a evasão sem comprometer

a aprendizagem e respeitando a realidade sócio-cultural e econômica do aluno, sempre foi

uma das metas de nossa instituição visando minimizar o fenômeno da distorção idade-série.

Pensando dessa forma é que estamos nos empenhando na implantação do Programa de

Ressignificação da Dependência com outros Tempos e Espaços de Aprendizagem sugerida

pelo Governo do Estado.

Page 7: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

2. JUSTIFICATIVA

O aluno de hoje está imerso numa sociedade complexa que tem sofrido as mais

variadas transformações, seja no âmbito social, político, econômico e tecnológico, as quais

geram um novo aluno, com características bem peculiares: inquieto, irreverente, alheio ao seu

compromisso social, com baixa auto-estima, sem referência familiar e, portanto, sem sólidas

raízes. Este aluno, produto desta sociedade pós-moderna, é um desafio para nós educadores,

pois percebemos que ainda estamos aprendendo a lidar com ele.

Nossa luta, enquanto educadores, está na permanência e evolução do percurso

educativo deste aluno na escola, pois as estatísticas apresentam, ainda, significativas taxas de

repetência e evasão, ocasionando o aumento dos indicadores de distorção idade-série.

Entendemos que o processo avaliativo, classificatório e meritocrático, também tem parcela

considerável nessa realidade, afinal a avaliação continua sendo usada por muitos educadores

de forma descontextualizada, o que contradiz toda postura que a pedagogia moderna vem

adotando. Segundo Souza (2003)

Avaliar é realizar um julgamento sobre uma realidade. É o fechamento de um trabalho, a análise das possíveis mudanças nos alunos. É um processo contínuo e existe porque existem diferenças e nos possibilita irmos em busca do “novo”. Serve para acompanhar o processo educativo verificando o desempenho do aluno, a atuação do professor bem como o desenvolvimento do projeto. [...](p. 111).

Desde que foi constatada a ineficiência no sistema de dependência, pelo fato dos

mesmos conteúdos serem estudados, mesmos livros e métodos, sala com cerca de 60 alunos,

às vezes, o mesmo professor do ano anterior, nós, Comunidade Escolar, fomos em busca de

uma forma mais efetiva para ressignificar a aprendizagem desse aluno, afinal, a dependência é

vista como um castigo e a escola se torna sinônimo de tédio, tortura, pois a recuperação da

disciplina não lograda pelo aluno tem um fim em si mesma. A não funcionalidade no sistema

de dependência adotado revelou, portanto, a necessidade da busca de novas perspectivas

pedagógicas. Isso porque a forma conteudista de se trabalhar as disciplinas e a forma de

avaliação são em grande parte responsáveis pela aversão e resistência do aluno no processo de

dependência. Outros pontos a considerar é que esse aluno já parte para a dependência com a

auto-estima baixa, desacreditando, assim, em suas potencialidades, muitas vezes apresenta

dificuldades para freqüentar a escola em dois turnos por motivos financeiros, distância entre

sua residência e a escola, e também por ter que trabalhar o que justifica a não adequação dos

seus tempos de sobrevivência com as exigências feitas pelo sistema educacional.

Como a somatória dos efeitos desses problemas relacionados à dependência vai de

encontro às necessidades atuais no que concerne a educação integral, tornou-se salutar a

Page 8: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

reformulação do conceito do que seria de fato recuperar o aluno dependente. Partimos,

portanto, do princípio básico de que o estudo das áreas de conhecimento deve constituir tanto

ponto de partida como ponto de chegada. Assim, as atividades das áreas do conhecimento

devem visar o desenvolvimento de competências e habilidades e não constituírem obstáculos

para o desenvolvimento intelectual do aluno uma vez que a democratização social pressupõe

garantia de acesso aos saberes necessários para a cidadania, o reconhecimento do educando

como cidadão, e, portanto, a valorização de seus conhecimentos prévios (cultura, linguagens,

experiências diversas). Estes são fatores fundamentais para o pleno desenvolvimento do

ensino e aprendizagem. Os pressupostos para um percurso educativo digno da

Superintendência de Desenvolvimento da Educação Básica (SUDEB) rezam que:

“Uma Escola de Todos Nós concebe educação na perspectiva da plena formação das crianças e adolescentes, jovens e adultos, vendo-os como sujeitos cognitivos, éticos, estéticos, corpóreos, sociais, políticos, culturais, de memória, sentimento, emoção e identidade. Garantir o direito a um percurso educativo digno, nessa perspectiva, pressupõe a construção de novas abordagens e novos olhares sobre o nosso entendimento do que é educação”. (Agenda de Trabalho para o Tratamento do Percurso Educativo na Rede Estadual de Educação da Bahia, p. 03)

Na busca de soluções para o enfrentamento das dificuldades e desafios

concernentes à evasão e repetência escolar, a proposta do Projeto é buscar desenvolver no

aluno não só conteúdos específicos, mas também, instigar nele a vontade de produzir, difundir

idéias, tomar decisões, fazer escolhas, expressar opinião, emoções e, sobretudo, estar

motivado para aprender. Mednick (1983) ressalta a importância e dependência entre

aprendizagem e motivação: “É evidente que precisamos de ambas as coisas, aprendizagem e

motivação, para o desempenho de uma tarefa. A motivação sem aprendizagem redundará,

simplesmente, numa atividade às cegas; aprendizagem sem motivação resultará, meramente

em inatividade, como o sono.”

Ao ser implantado o Programa de Ressignificação de Dependência com Outros

Tempos e Espaços de Aprendizagem, esta Instituição de Ensino se propõe a uma forma

inovadora de se conceber a dependência escolar. Os alunos serão agrupados para estudos

interdisciplinares (estudará outros componentes curriculares dentro da área de conhecimento a

qual sua disciplina está inserida) e transdisciplinares (visa formar o cidadão completo) de

acordo a área de conhecimento que pertence.

Demo (1993) nos convida a “dialogar com a realidade, inserindo-se nela como

sujeito criativo.” O Projeto objetiva desenvolver no educando competências e habilidades que

assegurem possibilidade de participação social, de acesso à informação, de expressão e defesa

de pontos de vista, tornando-o um cidadão ativo e participante na vida social, cultural e

Page 9: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

política da sua comunidade, cumprindo, assim, o papel fundamental da Educação. Adotando

esta postura o professor do projeto estará exercendo sua função política e através dos

conteúdos estará mediando o aluno e a sociedade.

As aulas de dependência e reforço para o ensino médio acontecerão em turnos

opostos ao do curso regular freqüentado pelo aluno, a partir deste ano (2009) e

posteriormente, aplicaremos o processo de reforço com os alunos do ensino fundamental. As

aulas serão estruturadas em módulos e encontros alternados como medidas para reduzir a

evasão e a reprovação.

3. DESENVOLVIMENTO

Pensando em atender a demanda dos alunos que estão em dependência e dos que

necessitam de reforço escolar, o Instituto de Educação Régis Pacheco (IERP) se engaja na

proposta oferecida pela Secretaria do Estado: Programa de Ressignificação do Sistema de

Dependência com outros tempos e espaços de aprendizagem que diz que:

O Sistema de Dependência é uma estratégia pedagógica que possibilita aos educandos

uma continuidade ao seu percurso educativo sem retenções. Entretanto, vem sendo praticado na

Rede de uma forma que pouco contribui para a superação das dificuldades que os educandos

apresentam no seu itinerário formativo. Freqüentar a série anterior para cursar uma ou mais

disciplinas nas quais não foi aprovado, com as mesmas metodologias curriculares, repetição de

conteúdos e práticas avaliativas levam muito mais ao desestímulo que ao avanço nos estudos.

Além disso, nem sempre os nossos educandos dispõem de dois períodos para freqüentar a escola.

MEDIDAS:

1 Construção de currículo por área do conhecimento;

2 Criação de turmas de dependência por nível de ensino e tempos humanos;

3 Definição de procedimentos didático-pedagógicos com alternância entre oficinas

quinzenais e estudos orientados;

4 Adoção de práticas avaliativas que contemplem não só a dimensão cognitiva dos

sujeitos, mas também as culturais, sociais e afetivas, inovando procedimentos e

instrumentos de avaliação;

5 Organização pedagógica da escola com um coordenador do Programa em tempo

integral e quatro educadores com disponibilidade de 14 horas, um para cada área do

conhecimento.

Page 10: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

Este Programa deve ser ampliado para os educandos em situação de distorção

idade/série que, mediante avaliação, podem ser reclassificados; nesse caso, a avaliação será

construída coletivamente pela escola, com orientação pedagógica da SUDEB/GAB e CODEB.

Também será um espaço para aqueles educandos que, em cada unidade didática, apresentem

lacunas nos seus estudos.

Para os educadores envolvidos neste Programa, a SUDEB/GAB desenvolverá uma

formação em serviço e fará o acompanhamento nos Encontros Pedagógicos.

Assim sendo, utilizaremos de encontros semanais por área de conhecimento,

dando ênfase as habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento de cidadãos

críticos e ativos, pois a escola deve ser um instrumento de cidadania e ensinar sempre dentro

de uma realidade, de um contexto. A nossa intenção é que o aluno não somente aprofunde

seus conhecimentos técnicos nas disciplinas de cada área, mas também que seja capaz de

correlacionar esses conhecimentos, o que pode ser feito por meio da interdisciplinaridade.

Segundo Fhilippe Perrenoud (1999), para trabalhar por competência é preciso que

o estudante esteja à frente das ações de aprendizagem, que conduza o processo de

desenvolvimento das ações do ato de aprender.

Estudar por competências, significa possibilitar que o aluno esteja envolvido com

conhecimentos do seu contexto, bem como desempenhando ações que permitem o estudante

ser ativo, em contrapartida da passividade que existe no ensino tradicional, na simples

receptividade de conteúdos.

De acordo as orientações curriculares para o ensino médio é necessário que o

aluno tenha uma formação humanística, mas não desvinculada da ciência. Ele deve ser levado

a entender que tudo o que acontece na sociedade tem um porquê, que os fatos não são

isolados. Para tanto, as disciplinas precisam ser complementares e não fragmentadas.

O educador colombiano Bernado Toro em entrevista à Revista Nova Escola,

apresenta sua classificação para desenvolver competências nos alunos, com base nos mesmos

critérios usados pelo Ministério da Educação na avaliação do Ensino Médio:

1) Dominar a leitura, a escrita e as diversas linguagens utilizadas pelo homem. É a única forma de inserir uma pessoa na sociedade. Todos têm de saber se comunicar, usando palavras, números e imagens. 2) Fazer cálculos e resolver problemas. Significa fazer contas e tomar decisões. Socialmente, é preciso dar soluções positivas aos problemas e às crises. 3) Analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações. Aspecto essencial para que a pessoa possa expor o próprio pensamento, oralmente ou por escrito. Lidar com símbolos, signos, dados ou códigos é a base da participação ativa na sociedade global. 4) Compreender seu entorno social e atuar sobre ele. Dar às crianças e jovens formação e informação para atuar como cidadãos, ou seja, converter problemas em oportunidades; organizar-se para defender seus interesses; solucionar problemas

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através do diálogo e da negociação, respeitando as normas estabelecidas; criar unidade de propósitos a partir da diversidade cultural e da diferença, sem confundir unidade com uniformidade; trabalhar para fazer possíveis todos os direitos humanos. Todas essas capacidades são elementares para a construção de uma sociedade democrática e produtiva. 5) Receber criticamente os meios de comunicação. Assim, a pessoa não se deixará manipular como consumidor e como cidadão. Entender os meios de comunicação permite usá-los com critério para obter informações e conhecer outros modelos de convivência e produtividade. Sem falar nos novos saberes que eles têm a oferecer. 6) Localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada. Essas são exigências do mercado de trabalho. É preciso saber localizar dados e usar as informações para resolver problemas. 7) Planejar, trabalhar e decidir em grupo. São saberes estratégicos para a democracia. A criança deve aprender a organizar grupos de trabalho, negociar com os colegas para selecionar metas de aprendizagem, definir estratégias e métodos.

Para Maria Inês Fini, coordenadora do Enem, não devemos mais nos perguntar o

que vamos dar em aula, mas o que os estudantes precisam saber; qual a melhor maneira de

trabalhar determinado assunto e, principalmente, como avaliar se a metodologia está sendo

eficiente. O conceito é o seguinte: o trabalho do professor é ensinar. Se o aluno não aprende,

algo está errado.

Para alcançarmos os objetivos previstos, além das aulas de dependência – correção

– os professores engajados no Projeto desenvolverão aulas de “reforço”, na mesma

modalidade, visando a prevenção para aqueles alunos que apresentarem dificuldades de

aprendizagem. O referido reforço terá a função de evitar a reprovação e/ou uma futura

dependência.

Baseados na matrícula inicial do ano letivo de 2009, as tabelas abaixo evidenciam

a existência do fenômeno da distorção idade-série na nossa escola:

Matrícula inicial no Ensino Fundamental no IERP por idade-série 2009

SÉRIE

IDADE

10 AN0S

11 ANOS

12 ANOS

13 ANOS

14 ANOS

15 ANOS

16 ANOS

17 ANOS

18 ANOS

19 ANOS

20 ANOS OU MAIS

TOTAL

5ª 1 14 26 14 21 17 15 11 3 2 1 125

6ª 1 0 23 32 26 16 23 13 2 1 1 138

7ª 0 0 2 35 28 27 22 29 18 3 2 166

8ª 0 0 0 3 28 38 24 29 12 5 6 145 Educandos em idade adequada Educandos com um ano de defasagem idade-série Educandos com 2 e mais anos de defasagem idade-série

Page 12: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

Matrícula inicial no Ensino Médio, DIURNO - IERP por idade-série 2009

SÉRIE MENOS DE 15 ANOS

15 ANOS

16 ANOS

17 ANOS

18 ANOS

19 ANOS

20 ANOS

21 ANOS E MAIS

TOTAL

1º 5 37 59 54 44 16 10 11 236

2º 0 6 31 47 38 19 14 13 168

3º 0 0 8 29 42 35 10 12 136 Educandos em idade adequada Educandos com um ano de defasagem idade-série Educandos c/ dois anos e mais de defasagem idade-série

Matrícula inicial no Ensino Médio por idade-série, NOTURNO, IERP 2009

SÉRIE MENOS DE 15 ANOS

15 ANOS

16 ANOS

17 ANOS

18 ANOS

19 ANOS

20 ANOS

21 ANOS E MAIS

TOTAL

1º 0 0 5 19 28 7 6 16 81

2º 0 0 1 7 12 18 12 29 79

3º 0 0 0 1 12 16 21 51 101

Educandos em idade adequada Educandos com um ano de defasagem idade-série Educandos c/ dois anos e mais de defasagem idade-série Defasagem idade-série no Ensino Médio, NOTURNO - IERP, 2009

SÉRIE EM IDADE

ANTECIPADA IDADE

ADEQUADA UM ANO DE DEFASAGEM

DOIS ANOS DE

DEFASAGEM

TRÊS E MAIS ANOS DE

DEFASAGEM TOTAL

1º 0 0 5 19 57 81

2º 0 1 7 12 59 79

3º 0 1 12 16 72 101

TOTAL 0 2 24 47 188 261

Defasagem idade idade-série Ensino Fundamental, 2009

SÉRIE EM IDADE

ANTECIPADA IDADE

ADEQUADA UM ANO DE DEFASAGEM

DOIS ANOS DE

DEFASAGEM

TRÊS E MAIS ANOS DE

DEFASAGEM TOTAL

5ª 1 14 26 14 70 125

6ª 1 23 32 26 56 138

7ª 2 35 28 27 74 166

8ª 3 28 38 24 52 145

TOTAL 7 100 124 91 252 574

Defasagem idade-série no Ensino Médio, DIURNO - IERP, 2009

SÉRIE EM IDADE

ANTECIPADA IDADE

ADEQUADA UM ANO DE DEFASAGEM

DOIS ANOS DE

DEFASAGEM

TRÊS E MAIS ANOS DE

DEFASAGEM TOTAL

1º 5 37 59 54 81 236 2º 6 31 47 38 46 168

3º 8 29 42 35 22 136

TOTAL 19 97 148 127 149 540

Page 13: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

Diante do que observa-se nas tabelas, 59,7% dos nossos alunos do Ensino

Fundamental, 63% do Ensino Médio do curso diurno e 90% do ensino médio do curso

noturno estão incluídos no fenômeno idade-série, com dois ou mais anos de defasagem,

tomando como padrão os índices estatísticos do MEC.

Esses dados leva-nos a repensar nossa prática pedagógica e urgentemente

implantar o programa de ressignificação do sistema de dependência com outros tempos e

espaços de aprendizagem procurando dessa maneira buscar amenizar o fenômeno de

defasagem idade-série.

A experiência em sala de aula revela que o aluno elenca como atividades

significativas aquelas que envolvem trabalhos em grupos, criatividade e pesquisa, pois

promove a participação voluntária e prazerosa. Segundo Naspolini (1996), a atividade que

promove o conhecimento caracteriza-se por ser significativa, produtiva e desafiadora. É

significativa quando propõe um desafio que o aprendiz tem condições de resolver e que gera

algum tipo de conhecimento útil à vida. Uma atividade é produtiva quando revela

conhecimento que o aluno já construiu e está reconstruindo e é desafiadora quando apresenta

algumas dificuldades, ou seja, está um pouco além daquilo que o aluno já domina. Para

Antunes (1998) “construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem e explorar de

forma significativa os temas transversais (meio ambiente, pluralidade cultural) estruturam a

formação do aluno-cidadão.”

Abaixo, passamos a apresentar uma distribuição prévia de como os trabalhos serão

desenvolvidos, incluindo carga horária por área de conhecimento e planejamento. As tabelas

poderão ser alteradas a cada ano letivo a depender da demanda.

ENSINO MÉDIO

“Correção”

Aluno

Professor

Módulo

Período

C.H.

Presencial

C.H. Semi-

Presencial

C. H.

Total

Aulas

Planej./ Acomp. Aluno

CH total

I 06/04 a 05/05 20 15 35 10 04 14

II 04/05 a 06/06 20 15 35 10 04 14

III 01/06 a 06/07 20 15 35 10 04 14

IV 13/07 a 18/08 20 15 35 10 04 14

Total 80 60 140 40 16 56

Page 14: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

“Prevenção”

Aluno

Professor

Módulo

Período

C.H.

Presencial

C.H. Semi-

Presencial

C. H.

Total

Aulas

Planej./ Acomp. Aluno

CH total

I 31/08 a 21/09 15 10 25 10 04 14

II 22/09 a 19/10 15 10 25 10 04 14

III 13/10 a 16 /11 15 10 25 10 04 14

IV 03/11 07/12 15 10 25 10 04 14

Total 60 40 100 40 16 54

ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Aulas de “dependência” (Correção)

Módulo Turno Planejamento CH

Sem. Aulas

CH

Sem. Professor

CH/

Sem.

Tot.

ENSINO M

ÉDIO

I

Matutino

02, 09, 16 e

23/04

04

h/a

06,13,20 e

27/04

05

h/a

Prof. 1

14

h/a

Vespertino

06,13,20 e

27/04

05

h/a

II

Matutino

30/04, 07, 14 e

21/05

04

h/a

04,11,18 e

25/05

05

h/a

Vespertino

04,11,18 e

25/05

05

h/a

III

Matutino

28/05, 04,

18/06 e 9/07

04

h/a

01, 08, 15/06 e

06/07

05

h/a

Vespertino

01, 08, 15/06 e

06/07

05

h/a

IV

Matutino

16, 23, 30/07 e

06/08

04

h/a

13, 20, 27/07 e

03/08

05

h/a

Vespertino

13, 20, 27/07 e

03/08

05

h/a

Entrega de resultados: 15/08

Page 15: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Aulas de “dependência” (Correção)

Módulo Turno Planejamento

CH Sem.

Aulas CH Sem.

Professor CH/ Sem. Tot.

ENSINO M

ÉDIO

ENSINO MÉDIO

I

Matutino

02, 09, 16 e 23/04

04 h/a

07, 14, 28/04 e 05/05

05 h/a

Prof. 1

14 h/a

Vespertino/Noturno

07, 14, 28/04 e 05/05

05 h/a

II

Matutino

30/04, 07, 14 e

21/05

04 h/a

12, 19, 26/05 a 02/06

05 h/a

Vespertino/Noturno

12, 19, 26/05 a 02/06

05 h/a

III

Matutino

28/05, 04, 18/06 e 9/07

04 h/a

09, 16/06 e 07, 14/17

05 h/a

Vespertino/Noturno

09, 16/06 e 07, 14/17

05 h/a

IV

Matutino

16, 23, 30/07 e

06/08

04 h/a

21, 28/07 e 04, 18/08

05 h/a

Vespertino/Noturno

21, 28/07 e 04, 18/08

05 h/a

Entrega de resultados: 21/08

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

Aulas de “dependência” (Correção)

Módulo Turno Planejamento

CH Sem.

Aulas CH Sem.

Professor CH/ Sem. Tot.

ENSINO M

ÉDIO

ENSINO MÉDIO

I

Matutino

02, 09, 16 e 23/04

04 h/a

08, 15, 22 e 29/04

05 h/a

Prof. 1

14h/a

Vespertino

08, 15, 22 e 29/04

05 h/a

II

Matutino

30/04, 07, 14 e

21/05

04 h/a

06, 13, 20 e 27/05

05 h/a

Vespertino

06, 13, 20 e 27/05

05 h/a

III

Matutino

28/05, 04, 18/06 e 9/07

04 h/a

03, 10, 17/06 e 08/07

05 h/a

Vespertino

03, 10, 17/06 e 08/07

05 h/a

IV

Matutino

16, 23, 30/07 e

06/08

04 h/a

15, 22, 29/07 e 05/08

05 h/a

Vespertino

15, 22, 29/07 e 05/08

05 h/a

Entrega de resultados: 15/08

Page 16: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Aulas de “reforço” (Prevenção)

Módulo Turno Planejamento CH

Sem. Aulas

CH

Sem. Professor

CH/

Sem.

Tot.

ENSINO FUNDAMENTAL II

I

Matutino

27/08, 03 e

10/09

04

h/a

31/08, 14 e

21/09

05

h/a

Prof. 1

14

h/a

Vespertino

31/08, 14 e

21/09

05

h/a

II

Matutino

17, 24/09 e

01/10

04

h/a

28/09, 05,

19/10

05

h/a

Vespertino

28/09, 05,

19/10

05

h/a

III

Matutino

08, 22 e 29 /10

04

h/a

26/10, 09 e

16/11

05

h/a

Vespertino

26/10, 09 e

16/11

05

h/a

IV

Matutino

05, 12 e 19/11

04

h/a

23, 30/11 e

07/12

05

h/a

Vespertino

23, 30/11 e

07/12

05

h/a

ENSINO M

ÉDIO

I

Matutino

27/08, 03 e

10/09

04

h/a

31/08, 14 e

21/09

05

h/a

Prof. 2

14

h/a

Vespertino

31/08, 14 e

21/09

05

h/a

II

Matutino

17, 24/09 e

01/10

04

h/a

28/09, 05,

19/10

05

h/a

Vespertino

28/09, 05,

19/10

05

h/a

III

Matutino

08, 22 e 29 /10

04

h/a

26/10, 09 e

16/11

05

h/a

Vespertino

26/10, 09 e

16/11

05

h/a

IV

Matutino

05, 12 e 19/11

04

h/a

23, 30/11 e

07/12

05

h/a

Vespertino

23, 30/11 e

07/12

05

h/a

Page 17: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

Aulas de “reforço” (Prevenção)

Módulo Turno Planejamento CH

Sem. Aulas

CH

Sem. Professor

CH/

Sem.

Tot.

ENSINO FUNDAMENTA II

I

Matutino

27/08, 03 e

10/09

04

h/a

02, 09 e 16/09

05

h/a

Prof. 1

14 h/a

Vespertino

02, 09 e 16/09

05

h/a

II

Matutino

17, 24/09 e

01/10

04

h/a

23, 30/09 e

06/10

05

h/a

Vespertino

23, 30/09 e

06/10

05

h/a

III

Matutino

08, 22 e 29 /10

04

h/a

14, 21 e 28/10

05

h/a

Vespertino

14, 21 e 28/10

05

h/a

IV

Matutino

05, 12 e 19/11

04

h/a

04, 11 e 18/11

05

h/a

Vespertino

04, 11 e 18/11

05

h/a

ENSINO M

ÉDIO

I

Matutino

27/08, 03 e

10/09

04

h/a

02, 09 e 16/09

05

h/a

Prof. 2

14 h/a

Vespertino

02, 09 e 16/09

05

h/a

II

Matutino

17, 24/09 e

01/10

04

h/a

23, 30/09 e

06/10

05

h/a

Vespertino

23, 30/09 e

06/10

05

h/a

III

Matutino

08, 22 e 29 /10

04

h/a

14, 21 e 28/10

05

h/a

Vespertino

14, 21 e 28/10

05

h/a

IV

Matutino

05, 12 e 19/11

04

h/a

04, 11 e 18/11

05

h/a

Vespertino

04, 11 e 18/11

05

h/a

Page 18: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Aulas de “reforço” (Prevenção)

Módulo Turno Planejamento CH

Sem. Aulas

CH

Sem. Professor

CH/

Sem.

Tot.

ENSINO FUNDAMENTAL II

I

Matutino

27/08, 03 e

10/09

04

h/a

08, 15 e 22/09

05

h/a

Prof. 1

14 h/a

Vespertino

08, 15 e 22/09

05

h/a

II

Matutino

17, 24/09 e

01/10

04

h/a

29/09 e 06,

13/10

05

h/a

Vespertino

29/09 e 06,

13/10

05

h/a

III

Matutino

08, 22 e 29 /10

04

h/a

20, 27/10 e

3/11

05

h/a

Vespertino

20, 27/10 e

3/11

05

h/a

IV

Matutino

05, 12 e 19/11

04

h/a

10, 17 e 24/11

05

h/a

Vespertino

10, 17 e 24/11

05

h/a

ENSINO M

ÉDIO

I

Matutino

27/08, 03 e

10/09

04

h/a

08, 15 e 22/09

05

h/a

Prof. 2

14 h/a

Vespertino

08, 15 e 22/09

05

h/a

II

Matutino

17, 24/09 e

01/10

04

h/a

29/09 e 06,

13/10

05

h/a

Vespertino

29/09 e 06,

13/10

05

h/a

III

Matutino

08, 22 e 29 /10

04

h/a

20, 27/10 e

3/11

05

h/a

Vespertino

20, 27/10 e

3/11

05

h/a

IV

Matutino

05, 12 e 19/11

04

h/a

10, 17 e 24/11

05

h/a

Vespertino

10, 17 e 24/11

05

h/a

Page 19: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

3.1 OBJETIVOS

√ Reduzir os índices de reprovação e evasão;

√ Reduzir o número de alunos matriculados que superlota as salas de aula e

dificulta o trabalho do professor;

√ Promover uma efetiva interação cognitiva com disciplinas da mesma área de

conhecimento, proporcionado ao aluno uma visão mais ampla da realidade;

√ Elevar a auto-estima e o interesse pelo estudo;

√ Proporcionar aos alunos com dificuldades de aprendizagem, condições de

melhorar seu desempenho, através das aulas de “reforço”, evitando assim cursar

disciplinas em “dependência”.

√ Promover a ressignificação do processo avaliativo visando superar os

tradicionais exames escolares.

3.2 CARGA HORÁRIA

Nossa proposta de trabalho será desenvolvida em 16 (dezesseis) encontros

presenciais de 05 (cinco) horas/aula, totalizando 80 (oitenta) horas/aula. Para completar a

carga horária da disciplina serão acrescidas aulas semipresenciais e atividades extraclasses,

como palestras, seminários, trabalhos de campo, perfazendo 60 h/aula. Os alunos que

estiverem em “dependência” nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, do Ensino

Fundamental e Médio, terão uma carga horária extra de 20 horas/aula, inseridas no

desenvolvimento de um trabalho extraclasse mais elaborado, suprindo a necessidade de carga

horária das referidas disciplinas, que são de 160 horas/aula.

Das 14 horas/aula semanais determinadas para o professor trabalhar para o Projeto,

04 horas/aula serão destinadas para o planejamento e acompanhamento do aluno, divididas

conforme quadro abaixo:

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Carga horária semanal

Aluno Professor

Encontros Aulas

presenciais

Acomp. Aluno/ Ativ. extra-classe

h/a

Total h/a

Aulas Planej./ Acomp. Aluno

CH total

1 05 04 09 10 04 14

2 05 04 09 10 04 14

3 05 04 09 10 04 14

4 05 03 08 10 04 14

Total 20 15 35 40 16 56

Page 20: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Carga Horária Geral

Módulo

Período

C.H.

Presencial

C.H.

Semi-Presencial

C. H. Total

I 06/04 a 05/05 20 15 35

II 04/05 a 06/06 20 15 35

III 01/06 a 06/07 20 15 35

IV 13/07 a 18/08 20 15 35

Total 80 60 140

3.3. DA METODOLOGIA DE ENSINO

A escola entende que, no processo de mediação social, os docentes precisam

utilizar diferentes instrumentos e metodologias para garantir a construção do conhecimento

novo pelo aluno. Ainda nesse processo, a relação teoria e prática se mostra necessária e

indispensável. Assim sendo, a escola investe em recursos, materiais para que a prática

pedagógica dos docentes seja rica de estímulos.

Entende-se que intervenções didáticas problematizadoras que gerem boas

situações de aprendizagem ampliam os níveis de aproveitamento dos alunos para tanto, a

coordenação do projeto estará fornecendo subsídios teórico-práticos para o estudo, reflexão e

discussão acerca do processo de aprendizagem, visando a instrumentalização do professor no

uso de novas metodologias de ensino na aplicação das oficinas.

As áreas de conhecimento desenvolverão um tema diferente que será dividido em

subtemas, um para cada módulo (ex.: Cidadania; Globalização; Meio Ambiente; Qualidade de

vida e consumo, saúde, etc.).

Serão constituídas parcerias com universidades e faculdades públicas e privadas do

município de Jequié, para que, através da colaboração de professores e alunos dos cursos das

três áreas do conhecimento, ofereçamos palestras e oficinas aos alunos em “dependência”,

enriquecendo assim sua aprendizagem.

Nos quadros que seguem apresentamos a distribuição das atividades que serão

desenvolvidas por área de conhecimento:

Page 21: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

ÁREA DE LINGUAGENS: CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Ensino Fundamental

Currículo Regular Currículo do Projeto

Disciplina

C. H. C. H. C. H. C. H.

Total Presencial

Atividades

Semi presencial

Atividades

Língua Portuguesa

160

80

• Leitura e discussão de textos; • estudo dirigido; • seminários; • dramatizações; • jogos; • Pesquisas dirigidas no laboratório de informática; • Aplicação dos objetos de aprendizagem: RIVED • avaliações; etc.

60

• Estudo orientado na biblioteca da escola; • palestras; • oficinas; • jogos intercolegiais; • orientação de trabalhos; • visitas à museus e instituições; • apresentações públicas de trabalhos; etc

140

Educação Artística

80

80

60

140

Língua Inglesa

80

80

60

140

Educação Física

80

80

60

140

Ensino Médio

Currículo Regular Currículo do Projeto

Disciplina

C. H.

C. H. C. H. C. H. Total

Presencial

Atividades Semi

presencial

Atividades Líng. Portuguesa, Literatura Brasileira e Redação

160

80

• Leitura e discussão de textos; • estudo dirigido; • seminários; • dramatizações; • jogos; • pesquisas dirigidas no laboratório de informática; • aplicação dos objetos de aprendizagem: RIVED avaliações; etc.

80

• Estudo orientado na biblioteca da escola; • palestras; • oficinas; • jogos intercolegiais; • orientação de trabalhos; • visitas à museus e instituições; apresentações públicas de trabalhos; etc

140

Artes Literárias

80

80

60

140

Língua Inglesa

80 80 60

140

Educação Física

80

80

60

140

Page 22: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

Ensino Fundamental

Currículo Regular Currículo do Projeto

Disciplina

C. H. C. H. C. H. C. H.

Total Presencial

Atividades

Semi presencial

Atividades

História 80 80 • Leitura e discussão de textos; • estudo dirigido; • seminários; • dramatizações; • jogos; • pesquisas dirigidas no laboratório de informática; • aplicação dos objetos de aprendizagem: RIVED • avaliações; etc.

60 • Estudo orientado na biblioteca da escola; • palestras; • oficinas; • jogos intercolegiais; • orientação de trabalhos; • visitas à museus e instituições; apresentações públicas de trabalhos; etc.

140 Geografia 80 80 60 140

Ensino Médio

Currículo Regular Currículo do Projeto

Disciplina

C. H. C. H. C. H. C. H.

Total Presencial

Atividades

Semi presencial

Atividades

História 80 80 • Leitura e discussão de textos; • estudo dirigido; • seminários; • dramatizações; • jogos; • pesquisas dirigidas no laboratório de informática; • aplicação dos objetos de aprendizagem: RIVED • avaliações; etc.

60 • Estudo orientado na biblioteca da escola; • palestras; • oficinas; • jogos intercolegiais; • orientação de trabalhos; • visitas à museus e instituições; apresentações públicas de trabalhos; etc.

140 Geografia 80 80 60 140 Filosofia 80 80 60 140 Sociologia

80 80

60

140

Page 23: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Ensino Fundamental

Currículo Regular Currículo do Projeto

Disciplina

C. H.

C. H. C. H. C. H. Total

Presencial

Atividades Semi

presencial

Atividades Matemática 160 80 • Leitura e

discussão de textos; • estudo dirigido; • seminários; • dramatizações; • jogos; • pesquisas dirigidas no laboratório de informática; • aplicação dos objetos de aprendizagem: RIVED; • avaliações; etc.

80 • Estudo orientado na biblioteca da escola; • palestras; • oficinas; • jogos intercolegiais; • orientação de trabalhos; • visitas à museus e instituições; apresentações públicas de trabalhos; etc.

140 Ciências 140 80 60 140 Projeto Experimental de Ciências

80

80

60

140

Ensino Médio

Currículo Regular Currículo do Projeto

Disciplina

C. H.

C. H. C. H. C. H. Total

Presencial

Atividades Semi

presencial

Atividades Matemática 160 80 • Leitura e

discussão de textos; • estudo dirigido; • seminários; • dramatizações; • jogos; • Pesquisas dirigidas no laboratório de informática; • Aplicação dos objetos de aprendizagem: RIVED; • avaliações; etc.

60 • Estudo orientado na biblioteca da escola; • palestras; • oficinas; • jogos intercolegiais; • orientação de trabalhos; • visitas à museus e instituições; apresentações públicas de trabalhos; etc.

140 Biologia 80 80 60 140 Química

80 80

60

140

Física 80

80

60

140

Page 24: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

3.4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A prática avaliativa no cotidiano escolar é um ponto alto de discussão, até porque

ela acaba sendo compreendida como o fim da própria ação educativa. É como se as aulas

fossem ministradas para serem cobradas na prova, testes ou similares. Ora, se a avaliação for

reduzida a um único momento, então de nada valeria considerar os meios nos quais essa

aprendizagem se deu e, se de fato, ela aconteceu.

Para trabalhar com a concepção de avaliação, foram selecionadas duas definições,

que podem ser suficientes para definir uma concepção de avaliação.

A primeira definição selecionada foi, com acerto, a avaliação dialógica, proposta

por Romão (1998: 101), quando ele pontua que:

A avaliação da aprendizagem é um tipo de investigação e é também, um processo de conscientização sobre a ‘cultura primeira’ do educando, com suas potencialidades, seus limites, seus traços e seus ritmos específicos. Ao mesmo tempo, ela propicia ao educador a revisão de seus procedimentos e até mesmo, ela propicia ao educador a revisão de seus procedimentos e até mesmo o questionamento de sua própria maneira de analisar a ciência e encarar o mundo. Ocorre neste caso, um processo de mútua de educação.

Tomando como partida a definição de Romão para a avaliação, é imprescindível

que se recorra a concepção de educação, posto que para muitos educadores, esta ainda está

centralizada na figura do professor, como se só este fosse o detentor do saber, reduzindo a

aprendizagem à sua concepção empirista, cujos pressupostos partem de que o sujeito é uma

“tábula rasa”, e assim, que cabe ao professor “depositar” no indivíduo os conhecimentos que

este deve ter para a sua formação.

Se a concepção de aprendizagem está limitada à educação bancária, como definiu

Paulo Freire, a avaliação passa a ser apenas o ato de medir a aprendizagem. Não obstante,

quando se vislumbra uma escola que prepara o sujeito para a sua emancipação, enquanto

sujeito autônomo, é impossível reduzir a avaliação à mensuração. Mas ao contrário, é

fundamental que se observe o processo de desenvolvimento do indivíduo, valorizando seus

erros e seus acertos, como caminhos percorridos em busca do conhecimento.

A segunda - talvez nem seja uma definição, mas sobretudo uma reflexão - , que

também muito acrescenta a prática pedagógica, é quando se trata da avaliação mediadora,

proposta por Hoffmann ( 1998:9). Segundo a pesquisadora,

Uma ação avaliativa mediadora não promove o diálogo ou a relação no trabalho pedagógico, ela é um processo interativo, dialógico, existe enquanto relação, enquanto confluência de idéias e vivências.[...] A mediação se dá quando o professor pensa sobre como o aluno está pensando ou se sentindo sobre algo, quando o aluno pensa sobre como o professor e outros pensam e se sentem sobre esse mesmo algo, e quando, nesse momento, seus olhares

Page 25: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

cruzam-se e interpenetram-se, percebendo-se enquanto sujeitos concretos, com seus jeitos particulares de ser de conhecer, de existir. A mediação é plástica, flexível, em sua capacidade de constante renovação da relação professor/aluno, aluno/aluno, professor/professor diante do objeto do conhecimento. Ë processo, é abertura, em constante revisão.

A partir dessas duas abordagens é possível afirmar que a avaliação e educação são

indissociáveis, principalmente quando a aprendizagem é o motivo da educação, pois,

utilizando-se da avaliação dentro de uma concepção voltada para a construção do sujeito

autônomo, a aprendizagem deixa de ser algo imposto e passa a ser adquirida com prazer,

possibilitando ao indivíduo compreender o motivo de sua aprendizagem tornando-a cada vez

mais significativa.

Todos nós somos avaliados todos os dias, por todas as pessoas. No ambiente

escolar, porém, a avaliação só faz sentido se estiver a serviço da aprendizagem e for utilizada

para corrigir possíveis erros e redefinir metas, bem como ter um diagnóstico do processo de

construção do conhecimento. A maneira como uma escola avalia é o reflexo da educação que

ela valoriza.

Nesse sentido buscaremos desenvolver a avaliação formativa.

Perrenoud mostra um caminho para uma avaliação eficiente:

• A tarefa e suas exigências precisam ser conhecidas antes de iniciá-la. • Deve-se incluir apenas tarefas contextualizadas. • Não pode haver nenhum constrangimento de tempo fixo. • É necessário exigir uma certa forma de colaboração entre os pares. • O professor tem de levar em consideração as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos estudantes. • Ela deve contribuir para que os estudantes desenvolvam ainda mais suas capacidades. • A correção precisa levar em conta apenas os erros de fundo na ótica da construção de competências.

Ou seja, o trabalho torna-se mais sensível do que técnico. A nota, tão esperada e

temida no final do ano, passa a ser resultado de muitos fatores, não apenas de uma prova, uma

redação, ou uma apresentação em grupo.

Os professores que trabalharão para o Projeto acompanharão a aprendizagem de

seus alunos, constantemente, dentro e fora da sala de aula (conforme a estruturação de sua

carga horária) observando-o, orientando-o na sua vivência escolar e diagnosticando possíveis

problemas.

Os encontros para discutir conteúdos, metodologias, planos de aula, avaliação,

etc., deverão, sempre que possível, contar com a presença do coordenador do Projeto, da

coordenação pedagógica da escola e de uma das diretoras, para orientar, viabilizar as

Page 26: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

discussões e as questões práticas e administrativas. Trabalharemos com fichas de

acompanhamento do desenvolvimento da aprendizagem dos alunos (anexo 1).

Serão atribuídos conceitos – NIVELADO, APROXIMADO, DISTANCIADO –

às avaliações e, conforme exigência legal, transformados em quantitativos de 0,0 (zero) a 10,0

(dez) pontos para que sejam adicionados ao Diário de Notas e, consequentemente,

computados na vida escolar do aluno, conforme discriminação a seguir:

√ O conceito DISTANCIADO corresponderá à nota até 4,9 (quatro pontos e nove

décimos) pontos; o conceito APROXIMADO corresponderá à nota de 5,0 (cinco) a 7,9 (sete e

nove décimos) pontos; o conceito NIVELADO corresponderá à nota de 8,0 (sete) a 10,0 (oito)

pontos.

√ Todas as avaliações dentro de um módulo, aplicadas pelo professor

individualmente e as coletivas, corresponderão à média de uma unidade de ensino. Para ser

aprovado o aluno deverá obter uma freqüência igual ou superior a 75% das aulas ministradas

e média final igual ou superior a 5,0 (cinco) pontos, conforme o que determina o Regimento

Escolar.

Art. 95°. - Será promovido automaticamente à série seguinte ou ciclo, o aluno que obtiver média final ( 5,0 ) cinco entre as médias das quatro unidades, em todos os componentes curriculares.

Art. 113°. - O IERP concederá estudo de Recuperação Final para o aluno que durante o ano leíivo tiver 75% ( setenta e cinco por Cento ) de frequência do total de horas letivas no somatório de todos os componentes curriculares. Entendendo-se que, se este limite não for alcançado O ALUNO ESTARÁ IRREMEDIAVELMENTE REPROVADO NO PERÍODO LETÍVO CORRESPONDENTE. Considera-se portanto, o total das 800 horas (mínimo) programadas para o ano letivo. Segundo a Legislação vigente, A REPROVAÇÃO DETERMINADA PELA FREQUÊNCIA DESTITUI O ALUNO DO DIREITO AOS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO, independentemente das NOTAS QUE HOUVER AUFERIDO.

√ Casos que não estão dispostos nestes critérios (quanto à promoção do aluno) serão resolvidos pelo Conselho de Classe desta Instituição de Ensino, conforme Regimento Escolar;

Art. 33°. - Compete ao Conselho de Classe: III. Decidir sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido o

desempenho para promoção, na forma deste Regimento; V. Analisar o aproveitamento da classe, confrontando o seu relacionamento

com o processo ensino aprendizagem. Art. 98°. - Para fins de promoção de modo geral o Conselho analisará o aluno a partir das

habilidades e compeíências desenvolvidas.

Page 27: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

√ Apresentação do Projeto para aprovação pela DIREC – 13

√ Apresentação do Projeto para professores, alunos, pais de alunos e funcionários;

√ Apresentação do Projeto nas Universidades e solicitação de parcerias;

√ Organização da relação de alunos em “dependência”;

√ Organização das fichas de inscrição (matrícula) e dos horários de aula dos alunos

e encaminhamento das referidas fichas dos alunos menores para os pais, para

conhecimento e autorização;

√ Solicitação de apoio aos professores para trabalhar no Projeto;

√ Orientação para os professores quanto ao desenvolvimento do Projeto;

√ Organização do material didático pela coordenação do Projeto, coordenação

pedagógica, articuladores de área e pelos professores engajados, coletivamente;

√ Organização e distribuição dos módulos e das respectivas datas dos encontros

entre os professores.

5. RECURSOS NECESSÁRIOS

√ 01 coordenador com disponibilidade de 40 horas/aula, sem prejuízo das

vantagens de regência de classe para coordenar o Projeto;

√ Redução de 14 (catorze) horas/aula, da carga horária semanal de 01 (um)

professor para cada uma das 03 (três) áreas de conhecimento para desenvolverem

o Projeto, sendo que a área com maior número de alunos em dependência terá 2

professores, totalizando 04 (quatro) professores;

√ Contratação de meios de transportes para visitas guiadas, excursões e pesquisas

de campo, pelos alunos e professores;

√ Material didático como câmeras digitais, filmadoras, gravadores, mídias,

aparelhos de DVD, TV multimídia;

√ Acesso a micro-computadores pelos alunos, para desenvolverem seus trabalhos

e/ ou atividades;

√ Reprodução de material didático;

6. PARCERIAS PREVISTAS

√ UESB – Campus de Jequié – BA

√ FTC – Jequié – BA

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ABROMOWICZ, M. (1999). A avaliação e progressão continuada: subsídios para

uma reflexão.In: CAPPELLETTI, Isabel (org.): Avaliação Educacional:

Fundamentos e práticas. São Paulo, Editora Articulação Universidade/ Escola. P. 38

-54.

• ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 10. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998

• BAHIA – Secretaria de Educação (2009). Agenda de Trabalho para o

Tratamento do Percurso Educativo na Rede Estadual de Educação da Bahia

• BRASIL (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96,

Brasília.

• ________. INEP - Instituto Nacional De Estudos E Pesquisas Educacionais, (1999).

Sinopse estatística da Educação Básica - Censo Escolar 98. Brasília, DF:

MEC/INEP. Disponível em <http//www.inep.gov.br/censo>

• DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. Petrópolis: Vozes. 1993

• FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Paz e Terra, São Paulo, 1997.

• HOFFMANN, Jussara (1996). Avaliação: Mito & Desafio. 12. ed. Rio de Janeiro:

Paz e Terra.

• MEDNICK, S.A. Aprendizagem. 3. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

• NASPOLINI, Ana Teresa. Didática do português: tijolo por tijolo: leitura e

produção. São Paulo:FTD, 1996.

• Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Ciências Humanas e suas

Tecnologias. Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica, Vol. 3,

2006.

• PERRENOUD, Fhilippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre:

Artes Médicas Sul, 1999.

• Revista Nova Escola. Edição 158, Abril/ Fund.Victor Civita: dez. 2002.

• Revista Nova Escola. Edição 135, Abril/Fund.Victor Civita: set. 2000.

• SOUZA, H. P. de. Orientação Sexual: conscientização, necessidade e realidade. 1ª

ed., 3ª tiragem. Curitiba: Juruá. 2003.

Page 29: Programa de Ressignificacao_IERP, Jequié-BA

ANEXOS

FICHA DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DESENVOLVIDAS

PELOS ALUNOS DURANTE O PROCESSO.

ALUNOS

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Ficha de avaliação individual MÓDULO I MÓDULO II

Habilidades, procedimentos e

atitudes

1º E 2º E 3º E 4º E Av. Módulo Habilidades, procedimentos e

atitudes

1º E 2º E 3º E 4º E Av. Módulo

NE

ED

EF

NE

ED

EF

NE

ED

EF

NE

ED

EF N A D MF

NE

ED

EF

NE

ED

EF

NE

ED

EF

NE

ED

EF N A D MF

MÓDULO III MÓDULO IV

Habilidades, procedimentos e

atitudes

1º E 2º E 3º E 4º E Av. Módulo Habilidades, procedimentos e

atitudes

1º E 2º E 3º E 4º E Av. Módulo

NE

ED

EF

NE

ED

EF

NE

ED

EF

NE

ED

EF N A D MF

NE

ED

EF

NE

ED

EF

NE

ED

EF

NE

ED

EF N A D MF

NE = NÃO consegue executar ED = Executa com DIFICULDADE EF= Executa com FACILIDADE N = NIVELADO A = APROXIMADO D = DISTANCIADO

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