Prova de Língua Portuguesa da FCC resolvida e comentada: SEAPS-MA, 2009, Médio

Manoel Neves

provas da Fundação Carlos Chagas resolvidas e comentadas Língua Portuguesa, SEAPS-MA 2009, Médio

COSTA, Carolina. Folha de S. Paulo. 20 de set. de 2007. Adaptado.

QUESTÃO 01 provas da Fundação Carlos Chagas resolvidas e comentadas

SOLUÇÃO COMENTADA provas da Fundação Carlos Chagas resolvidas e comentadas

O texto em análise em narra:vo e exposi:vo e apresenta a festa do Bumba-‐meu-‐Boi no Maranhão.

teorias que subjazem à construção da questão intencionalidades, sen3do global

Como se enfoca apenas uma festa popular do Nordeste, deve-‐se eliminar a alterna:va “a” [certas] e a alterna:va “d” [inéditos]. Posto que a intencionalidade do texto é informar, não se pode afirmar que o principal eixo textual faça comparações [elimine-‐se a alterna:va “b”] nem teça argumentos [elimine-‐se a letra “e”]. Marque-‐se, pois, a letra “c’.


SOLUÇÃO COMENTADA provas da Fundação Carlos Chagas resolvidas e comentadas A alterna:va “e” é uma reformulação parafrás:ca do segundo parágrafo.

teorias que subjazem à construção da questão inferência, pressuposição



O primeiro parágrafo apresenta o cenário [na arquibancada, atrás do palco, na borda da pista em forma de ferradura, de um arraial a outro] e os espectadores [famílias, filhos, sobrinhos, adolescentes] do evento que será apresentado a seguir. Predomina, aqui, a descrição. Por isso, deve-‐se assinalar a letra “b”.

teorias que subjazem à construção da questão 3pos textuais


Não há problemas sintá:cos nem semân:cos na frase transcrita na alterna:va “a”.


Nas demais, os problemas são: b) “lembram” [concordância: o referente é “a festa popular”]; c) repe:ção da palavra “bumba-‐meu-‐boi”, nas linhas 2 e 3; d) conjugação do verbo compe:r no presente do subjun:vo [não é “competem”, mas “compitam”: que as escolas compitam entre si]; e) falta vírgula depois de “bumba-‐meu-‐boi”: adjunto adverbial deslocado; concordância: “no Carnaval são diferentes” [em língua culta: “No Carnaval, é diferente”].

teorias que subjazem à construção da questão coesão e coerência textuais



Na lacuna a ser preenchida, existe uma ideia de causa. Por isso, deve-‐se usar a forma nominal “estando”, que, no contexto dado, funciona como “por estar”, “devido ao fato de estar”. Marque-‐se, pois, a letra “d”.

teorias que subjazem à construção da questão coesão textual, orações reduzidas, pontuação, relações de palavras e de sen3do



O manto referido no fragmento transcrito no comando da questão é a roupa usada pelo brincante na festa. Quando o locutor fala que a ves:menta é “trabalhada”, quer dizer elaborada, bem feita, cheia de detalhes. Marque-‐se, pois, a letra “c”.

teorias que subjazem à construção da questão sinonímia

KEEP, Michael. Folha de S. Paulo. 29 de out. de 2009. Adaptado.



O locutor externa sua percepção paradoxal acerca dos conselhos. Gosta de aconselhar, mas se ressente com alguns dos possíveis desdobramentos de seu ato. Marque-‐se, pois, a letra “e”.

teorias que subjazem à construção da questão compreensão global



A frase transcrita no comando da questão apresenta uma constatação [externamento de percepção] do autor. Trata-‐se de uma “verdade rela:va”, um comentário, uma análise que ele faz do fato exposto anteriormente. Marque-‐se, pois, a letra “a”.

teorias que subjazem à construção da questão estratégias argumenta3vas



O texto em análise desenvolve uma argumentação ambígua acerca do “aconselhamento”. No fragmento em questão, o locutor cri:ca, por meio de uma analogia/comparação, tanto quem procura aconselhamento amoroso [por meio de cartas] quanto quem se fornece tal serviço. Marque-‐se, pois, a letra “d”

teorias que subjazem à construção da questão estratégias argumenta3vas



O impera:vo é o principal traço da função cona:va ou apela:va, cujo obje:vo é mudar o comportamento de alguém, levar alguém a fazer algo. Marque-‐se, portanto, a letra “b”.

teorias que subjazem à construção da questão funções da linguagem

ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. In.: Prosa seleta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003. p.95-‐96.



O texto, uma narra:va de caráter metafórico, apresenta, por meio de uma alegoria, um conceito de poesia – a invenção [do absurdo]. De acordo com a perspec:va adotada pelo locutor, a criança é um criador, um poeta – o que a mãe não entende. Assinale-‐se, pois, a letra “e”

teorias que subjazem à construção da questão compreensão textual, metalinguagem, conotação



A narra:va, como se viu anteriormente, é metafórica e metalinguís:ca. A criança representa o poeta – que tem uma visão inaugural, imagina:va e desautoma:zada do real. Assinale-‐se, pois, a letra “c”.

teorias que subjazem à construção da questão regência e emprego de pronome rela3vo



Assinale-‐se a alterna:va “d”, pois o verbo “dar” é transi:vo direto e indireto. Pede, pois, dois complementos: um direto [uma bronca] e um indireto [lhe].

teorias que subjazem à construção da questão transi3vidade verbal



A lacuna presente na frase dada no comando da questão deve ser preenchida pela expressão “a que”, pois quem se refere, refere-‐se a algo, alguma coisa ou alguém. Marque-‐se a letra “a”.

teorias que subjazem à construção da questão regência verbal e pronome rela3vo



A ideia con:da na oração em que se encontra a lacuna a ser preenchida é de causa. Todos os ar:culadores apresentados são causais, com exceção de “bem que”. Marque-‐se, pois, a letra “b”.

teorias que subjazem à construção da questão valor dos ar3culadores, período composto por subordinação

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