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Epilepsias
Teresina-Pi
Faculdade Maurício de NassauEnfermagem- 6ºPeríodoSaúde do Adulto IProfº: Raimundo Sousa
Acadêmicos
Aline Nayra
Ana Carla
Camila Beatrice
Elanny Santos
Fernanda Sávia
Flaviana Mutran
Joana Carolina
Kamyla Sávia
Laíz Alves
Lídia Viana
Acadêmicos
O primeiro relato detalhado acerca da epilepsia surgiu aproximadamente um milênio depois, por volta de 2000 A.C, inscrito em um texto de origem babilônica.
Episódios de epilepsia eram, então, encarados como fruto de possessões demoníacas e castigos divinos, ou até mesmo como sinais de loucura e demência.
Gregos, romanos, árabes, hebreus, bem como muitos outros povos, associaram ao longo dos tempos epilepsia com misticismo, não tendo encontrado explicações concretas nem curas eficazes para este problema.
1.Aspectos Históricos
Hipócrates(400 a.C), considerado o pai da medicina e Galeno(175d.C) foram os primeiros pensadores da antiguidade a deduzirem que a epilepsia tinha origem não de uma ocorrência divina mas sim em ocorrências anômalas localizadas no cérebro.
No período da Idade Média, entre os séculos XV e XVI, a Santa Inquisição perseguia os hereges, incluindo os loucos e os portadores de epilepsia, que eram vistos como tal. Muitos epilépticos foram condenados à fogueira neste período.
Ao longo do século XVIII deu-se uma revolução em grande parte das áreas científicas, com novas descobertas e avanços significativos
Só no século XIX é que estudos na área da neurofisiologia, a epilepsia passou a ser encarada pela comunidade científica como uma doença do foro mental.
Um dos principais estudiosos deste século foi, Hughlings Jackson, que desenvolveu estudos sobre o cérebro, tendo proposto um novo modelo anatômico e fisiológico para a organização, hierarquia, e localização das funções cerebrais.
No século XX diversos estudos na área das ciências neurofisiológicas, prosseguiram, tornando –se cada vez mais claro e consensual entre a comunidade científica de que a epilepsia tinha origem cerebral.
Com a descoberta dos neurônios e das suas especificidades, a epilepsia passou a ser mais compreendida, tendo surgido várias definições para este problema.
Gastaut definiu epilepsia como “uma desordem crônica do cérebro por várias etiologias, caracterizada por crises recorrentes devido à descarga de neurônios cerebrais (…)”. Dreifuss definiu epilepsia como “uma condição em que recorrentes descargas elétricas no cérebro provocam distúrbios no funcionamento normal do sistema nervoso. Tais episódios são denominados de convulsões (…)”.
A epilepsia é uma doença caracterizada por crises convulsivas provocadas por descargas elétricas em uma parte ou em todo o cérebro.
A doença epilepsia é definida quando o paciente têm mais de um episódio de crise convulsiva sem que essa crise esteja associada a fatores externos como drogas, medicamentos ou traumas.
Existem diversos tipos de convulsão dependendo da parte do cérebro atingida e os sintomas gerados.
2.Definição
3.Epidemiologia
Os principais sintomas de epilepsia incluem convulsões, que são contrações violentas e involuntárias dos músculos e podem levar o indivíduo a ficar se debatendo por alguns segundos até 2 a 3 minutos e, geralmente estes sintomas ocorrem devido a alterações na condução de impulsos nervosos no cérebro, ocorrendo uma atividade elétrica excessiva
No entanto, a epilepsia pode apenas causar uma crise de ausência, que é quando o indivíduo fica parado e totalmente ausente, não falando nem reagindo ao toque durante poucos segundos, sendo dificilmente percebida pelos familiares.
Além disso, existem vários tipos de epilepsia, como tônico-clônicas ou as crises de ausência e algumas das causas da epilepsia podem ser pancada forte na cabeça, tumores cerebrais, luz ou sons muito fortes ou doenças genéticas.
4.Sintomas
C 5.Causas
Causas não específicasEstresse Privação de sonoSuspensão abrupta de
medicamentos antiepilépticos e sedativos
Febre Processos infecciosos Trauma cranianoVárias alterações tóxicas e
metabólicas que incluem: baixa oxigenação cerebral, hipoglicemia, diminuição do cálcio sanguíneo.
1.Crises epilépticas parciais ou focais(CP)
1.1 Crises parciais simples(CPS)
Com sinais motores
Com sinais sensoriais
Com sinais somatossensoriais
Com crises autonômicas
Com sintomas psíquicos
Automatismos
5.1Classificação das crises e síndromes epilépticas
1.2 Crises parciais complexas (CPC)
Início parcial simples, seguido de perda da consciência
Com perda da consciência desde o início
5.1Classificação das crises e síndromes epilépticas
1.3 Crises secundariamente generalizadas
CPS evoluindo para crises generalizadas
CPC evoluindo para crises generalizadas
CPS evoluindo para CPC,
evoluindo para crises generalizadas
5.1Classificação das crises e síndromes epilépticas
2.Crises epilépticas generalizadas
A.Crises de ausência
Apenas com perda da consciência
Com discretos componentes clônicos
Com componentes atônicos
Com componentes tônicos
Com automatismos
5.1Classificação das crises e síndromes epilépticas
2.Crises epilépticas generalizadas
B.Crises de ausência atípica
Mudanças de tônus mais pronunciadas e
início e final menos abruptos.
3.Crises epilépticas não classificáveis
5.1Classificação das crises e síndromes epilépticas
História clínica
Eletroencefalograma (ECG)
Tomografia computadorizada
Ressonância magnética
6.Diagnóstico
7.O que fazer durante uma crise de epilepsia?
8.O que não se deve fazer?
O tratamento da epilepsia é feito com medicamentos que inibem as descargas epilépticas.
Ex: Carbamazepina, Fenitoína, Primidona, Gabapentina, Diazepam, Clonazepam, Clobazam e Primidona
E quando o tratamento com remédios não dá resultado?
É possível, em alguns casos, recorrer à "cirurgia da epilepsia". Para isso, o tecido cerebral, que produz a atividade elétrica anormal provocando as crises, deve ser removido sem alterar as funções cerebrais do indivíduo. A cirurgia pode ser indicada em crianças e adultos
9.Tratamento
Prognóstico em epilepsia pode ser definido como a probabilidade de o paciente entrar em um período de remissão das crises. Remissão completa das crises é a meta principal, tanto para o paciente como para o médico.
Para se estabelecer o prognóstico das epilepsias é importante observar que a análise de diferentes grupos de pacientes leva a conclusões muito diversas.
Os primeiros estudos até 1968 mostraram, baseados em casuísticas de pacientes de clínicas hospitalares, que aproximadamente um terço dos pacientes ficavam livres de crises por um período de dois a quatro anos.
Estudos posteriores (após 1968) mostraram a remissão de crises em aproximadamente dois terços dos pacientes, principalmente nos estudos em que a população estudada era da comunidade e não de clínicas hospitalares.
10.Prognóstico
LIGA PORTUGUESA CONTRA A EPILEPSIA (LPCE), dez. 2005, História da Epilepsia, disponível em http://www.lpce.pt/dhistoria.htm (acessado em 18/09/15)
MOREIRA, Rogério G.M., Epilepsia: concepção histórica, aspectos conceituais, diagnóstico e tratamento. Mental. Barbacena, ano II, n. 3, nov. 2004, p.107-122.
FEJERMAN & MEDINA. Convulsiones en la Infancia , 2ª Edição, Editorial El Ateneo - Buenos Aires - Argentina
CASTRO,P; Sacristian,M.; Sanabra,F.R. - Síndromes Epilépticos, Libreria Médico Espanha, Madrid, 1960.
COELHO,L.M. - Epilepsia e Personalidade, Atica, S.Paulo, 1978
Referências