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FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS
CARDIOVASCULARES
Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS)
COMO FUNCIONA A CIRCULAÇÃO DO
SANGUE EM NOSSO CORPO?
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
O sangue leva para nossas células todo o combustível necessário para manter a nossa vida: açúcar (glicose), oxigênio e hormônios; e retira das células o que não é necessário para o organismo: ácidos e gás carbônico.
Para realizar este trabalho, o sangue precisa circular por todo o organismo.
Ele sai com força do coração, percorre as artérias e volta ao coração trazido pelas veias.
Para que o sangue possa circular pelo corpo é necessário que uma bomba – O CORAÇÃO, faça força – PRESSÃO, para empurrar este sangue por dentro das artérias.
Esta força é o que chamamos de PRESSÃO ARTERIAL4
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
O QUE É A HIPERTENSÃO
ARTERIAL?
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
A hipertensão, ou pressão alta existe quando a
pressão, medida várias vezes, é igual a 140 por
90mmHg ou maior.
Isso acontece quando ocorre um estreitamento
do calibre das artérias (e consequente aumento de
pressão), o que obriga o coração a também
aumentar sua pressão para poder empurrar o
sangue por dentro destas.
Ao passar dentro das artérias o sangue encontra
uma resistência (PRESSÃO), provocada pelo
atrito.
Quanto mais estreita é a artéria, maior a
resistência (PRESSÃO) à passagem do sangue4.
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
Quando a pressão é 120 por 8O (12
por 8), a pressão (força) exercida
pelo coração para empurrar o
sangue pelas artérias é igual a 120
(12) milímetros de mercúrio
(mmHg) e a pressão (resistência)
que as artérias estão oferecendo à
passagem do sangue é de 80 (8)
mmHg4.
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
Hipertensão Arterial Sistêmica - Conceito Atual -
A hipertensão arterial sistêmica (HAS)
é uma condição clínica multifatorial
caracterizada por níveis elevados e
sustentados de pressão arterial (PA).
Associa-se frequentemente a
alterações funcionais e/ou estruturais
dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins
e vasos sanguíneos) e a alterações
metabólicas, com consequente aumento
do risco de eventos cardiovasculares
fatais e não-fatais.
A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle, é considerada um dos principais fatores de risco (FR) modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública
O índice de prevalência de
hipertensão varia numa mesma população de determinada origem conforme ocorrem migrações, portanto o ambiente é um importante fator determinante. A urbanização, os hábitos sociais e a atividade profissional são determinantes maiores.
Prevalência no Brasil
Impacto na morbidade
A hipertensão é um importante fator de risco para a doença cardiovascular, seja na forma de doença isquêmica, insuficiência cardíaca ou doença cerebrovascular. A mortalidade por doença cerebrovascular, especificamente as hemorrágicas, é diretamente relacionada com os níveis tensionais.
Hipertensão como um fator de risco
Doença Cerebrovascular Doença Arterial Coronária Insuficiência Cardíaca Insuficiência Renal Doença Vascular Periférica Demência Fibrilação Atrial
JNC VII – JAMA 2003, May 21;
289:2560-2572
PA Classificação
PAS mmHg
PAD mmHg
Normal < 120 e < 80
Pré-hipertensão
120-139 ou 80-89
Estágio 1 Hipertensão
140-159 ou 90-99
Estágio 2 Hipertensão
> 160 ou > 100
Classificação da PA em adultos
TIPOS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL
Primária: elevação da Pressão Arterial (PA) sem relação com causa estabelecida.
Secundária: elevação da PA decorrente de uma causa estabelecida e potencialmente tratável. Prevalência de 0,1% a 0,2% na população geral e 5% a 10% em portadores de hipertensão arterial.
CRISE HIPERTENSIVA
Crise Hipertensiva
• 1 a 2% dos pacientes com hipertensão tem elevações agudas da PA que requerem tratamento médico urgente.
• É importante diferenciar emergência hipertensiva da urgência hipertensiva.
Crise Hipertensiva
Denominação genérica do aumento agudo da PA
Elevação rápida e sintomática da PA (PAD > 120 mmHg)
Risco de deterioração aguda de órgãos – alvo
Pode haver risco de vida imediato ou potencial
Epidemiologia
É mais comum entre os idosos e afrodescendentes nos Estados Unidos
Os homens são acometidos duas
vezes mais do que as mulheres
A grande maioria dos pacientes tem o diagnóstico prévio de hipertensão e tem prescrição de anti-hipertensivos
Em muitos dos pacientes o controle prévio da PA é inadequado
O uso de drogas ilícitas é um fator de risco para o desenvolvimento de emergência hipertensiva.
FISIOPATOLOGIA DA CRISE HIPERTENSIVA
Aumento de Substâncias Vasoconstritoras como Norepinefrina
e/ou Angiotensina II
Súbita Elevação da Resistência Vascular
Sistêmica
Forças de Cisalhamento
Lesão das células endoteliais do órgão-alvo com deposição de
fibrina e plaquetas, hipertrofia
miointimal e perda da auto-regulação de
fluxo, provocando isquemia.
Isquemia
Liberação de vasoconstritores
Acometimento: SNC, Rins e Coração.
FISIOPATOLOGIA DA CRISE HIPERTENSIVA
RENAL: aterosclerose,
necrose fibrinóide e perda dos
mecanismos protetores de auto
regulação renal.
CARDIOVASCULAR: aumento do trabalho
cardíaco, podendo levar a falência ventricular esquerda com edema
agudo de pulmão, isquemia ou infarto agudo do miocárdio.
Encefalopatia hipertensiva
SNC: desregula o controle arteriolar e do fluxo sanguíneo cerebral,
resultando em transudação através dos capilares e
contínuo dano arteriolar, com necrose fibrinóide e
falha dos mecanismos de auto regulação
Papiledema
Classificação da elevação aguda da
pressão arterial (Quilici et al, 2009)
Emergência Hipertensiva
Apresentação clínica Neurológica: encefalopatia hipertensiva, AVC hemorrágico,
hemorragia subaracnóide.
Cardiovascular: dissecção aguda de aorta, IAM, EAP, PO
cirurgia cardíaca
Renal: Glomerulonefrite aguda, crises renais em portadores
de doenças do tecido conectivo, PO de cirurgia cardíaca
HAS: Hipertensão acelerada/maligna
Excesso de catecolaminas: Feocromocitoma, Abuso de
cocaína ou fenilefrina, rebote por suspensão de anti-
hipertensivo
Obstétrica: pré-eclâmpsia, eclâmpsia
Patologias cirúrgicas: PO de cirurgia vascular ou de grande
porte, pré-operatório de cirurgia de emergência, epistaxe
volumosa
Tratamento Início imediato, com drogas hipotensoras endovenosas
passíveis de titulação, preferencialmente, redução
rápida dos níveis pressóricos
Classificação da elevação aguda da
pressão arterial (Quilici et al, 2009)
Urgências Hipertensivas
Apresentação clínica
Elevação importante da PA em portadores de
patologias de risco (insuficiência coronária crônica
estável, miocardiopatia dilatada, insuficiência renal
não-dialítica)
Tratamento Início imediato, possibilidade de uso de drogas por via
oral, controle pressórico aceitável em até 24 horas
Emergências Hipertensivas
Eclâmpsia Encefalopatia
Hipertensiva
Angina
Instável Dissecção
aguda da
aorta
Acidente
Vascular
Encefálico
EAP
IAM
EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS
VII Joint National Committee - 2003
VI Diretrizes Brasileiras HA – 2010
Sinais e sintomas
Dor torácica – 27%
Dispnéia – 22%
Déficits neurológicos – 21%
Zampaglione B et al. Hypertension 2006; 27: 144-147
Sinais e sintomas
• Disfunção de órgão é incomum com PAD < 130 mmHg – exceto em crianças e gestantes
• A velocidade de aumento é mais importante do que o nível absoluto da PA
Anamnese
• Uso recente de medicações
• História hipertensiva, controle prévio, medicações anti hipertensivas em uso, aderência, tempo da última dose
• Uso de drogas recreacionais
Exame Físico – Evidência de Lesão em Órgão - Alvo
• Avaliar pulsos em todas as extremidades
• Ausculta pulmonar para evidência de edema pulmonar
• Ausculta cardíaca para evidência de ritmo de galope ou sopros
• Pesquisar sopros em artérias renais
• Exame neurológico • Exame de fundo de olho
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO DAS EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS
1. ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA (E.H.): cefaléia intensa, vômitos, alterações visuais - incluindo escotomas cintilantes, embaçamento e cegueira temporária, déficits neurológicos secundários, convulsões, sonolência, estupor até coma, acompanhada de alterações no exame de fundo-de-olho como exsudatos, hemorragias e/ou papiledema.
TRATAMENTO: redução das cifras tensionais num espaço de 2 a 3 horas. Pacientes previamente hipertensos baixar para 160/110 ou 100 mmHg. Pacientes previamente normotensos deve ser reduzida para níveis normais.
2. HIPERTENSÃO associada com AVC, HEMORRAGIA
SUBARACNÓIDE e HEMORRAGIA INTRACRANIANA: cefaléia, alteração da consciência, achados neurológicos focais e papiledema. Diagnóstico diferencial da E.H.: tomografia, arteriografia cerebral e líquor.
TRATAMENTO: manutenção PAD em 100 a 110 mmHg para manter a pressão de perfusão cerebral ( diferencial entre a PAM e a PIC) e o fluxo sangüíneo cerebral. Pois em injúrias cerebrais o aumento da pressão arterial traduz uma tentativa de manutenção do fluxo sangüíneo.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO DAS EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS
3. HIPERTENSÃO associada a EDEMA PULMONAR: dispnéia intensa, sudorese, pele fria, palidez, ansiedade, exsudato róseo.
Aumento da pressão diastólica final do VE e da pressão capilar pulmonar.
TRATAMENTO visa a redução da pré e pós carga: NPS; diuréticos de alça.
4. HIPERTENSÃO associada a INSUFICIÊNCIA CORONARIANA AGUDA: dor precordial ou retroesternal, alterações isquêmicas no ECG.
TRATAMENTO visa a redução da tensão das paredes ventriculares e do consumo de O2 do miocárdio:
Nitroglicerina; beta-bloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio. Deve-se evitar hipotensão e taquicardia.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO DAS EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS
5. ECLÂMPSIA: pressão arterial superior a 140/90 mmHg, edema e proteinúria, ocorrendo após a 20ª semana de gestação. Convulsões, alteração da consciência, insuficiência renal, edema agudo de pulmão e coagulopatia.
Aumento da volemia e produção de angiotensina II pela placenta. A presença de hipertensão severa na gestante pode levar ao ciclo vicioso de lesão das células endoteliais da placenta, hipertrofia miointimal e perda da auto-regulaçao de fluxo, levando à isquemia que ativa a liberação de vasoconstritores.
TRATAMENTO: Controle imediato da pressão arterial e indução do parto, o mais precoce possível.
Hidralazina; Metildopa; Labetolol; Sulfato de Magnésio para prevenir as convulsões. O NPS deve ser evitado (atravessa barreira placentária).
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO DAS EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS
6. COMPROMETIMENTO DA FUNÇÃO RENAL: oligúria, hematúria, proteinúria e azotemia progressivas.
TRATAMENTO: NPS com cautela com monitorização dos níveis de tiocinato. Hidralazina e diazóxido. Evitar os betabloqueadores (redução do fluxo sangüíneo renal).
7. CRISES ADRENÉRGICAS: crises hipertensivas associadas ao excesso de catecolaminas – taquicardia, palpitações, sudorese, palidez, cefaléia, ansiedade, midríase.
Diagnósticos diferencial inclui: feocromocitoma e toxicidade por certas drogas simpaticomiméticas (anfetamina, fenilpropanolamina, efedrina, fenilefrina, IMAO, interrupção do uso de clonidina ou metildopa e uso de cocaína).
O volume extracelular tende a estar contraído em conseqüência da vasoconstrição prolongada, favorecendo o aparecimento de hipotensão severa ao se administrar vasodilatadores, pp. no feocromocitoma.
TRATAMENTO: NPS e adequada hidratação de imediato.
Tratamento das Emergências Hipertensivas
• Admitir na UTI
• Administrar anti-hipertensivos parenterais de
curta ação e monitorar cuidadosamente
↓ PA em ≤ 25% na 1a hora
↓ PA p/ 160/100-110 mm Hg nas próximas
2-6 horas
↓ PA p/ 130/85 mm Hg nas próximas 24-
48 horas
ATENÇÃO: AVE isquêmico Dissecção aórtica
Chobanian AV et al. Hypertension.
2003;42:1206-52.
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA DROGAS ENDOVENOSAS
Droga Dose Início
Ação Duração Indicação
formal Efeitos
adversos e precauções
Nitroprussiato 0,25-10 mcg/kg/min
Imediato 1-2 min. Todas as emergências
Náuseas, vômitos, cianeto.
Nitroglicerina
5-100 mcg/min
2-5 min. 5-10 min. Isquemia coronariana
Cefaléia, taquicardia
Hidralazina (somente para obstetrícia)
10-20 mg EV ou 10-40 mg IM, a cada 6 horas
10-30 min.
3-8 horas Pré-eclâmpsia
Taquicardia, e eclâmpsia, cefaléia, vômitos. Piora da angina e IAM
Metoprolol 5 mg, EV Repetir cada 10 min.S/N até 20 mg
5-10 min. 3-4 horas
Dissecção aórtica. Pós-op. feocromocitoma. Insuficiência Coronariana
Bradicardia, bloqueio AV, ICC e broncospasmo
Esmolol
100-500 mcg/kg 1-5 min. por 4 min. e 50-300 mcg/kg/min
1-5 min. 15-30 min.
PRINCIPAIS DROGAS VASOATIVAS USADAS NA CRISE HIPERTENSIVA
MEDICAÇÃO MECANISMO DE AÇÃO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (NPS)
Vasodilatador de ação direta sobre a musculatura lisa vascular. Diminui a resistência vascular sistêmica, aumenta a capacidade venosa e diminui a pressão arterial com pouca alteração da frequência cardíaca.
Monitorização contínua da pressão arterial
Proteger o frasco e o equipo da luz e trocar a solução a cada quatro horas
Diluição correta
Controle rigoroso do gotejamento do soro
Observar sinais de intoxicação do NPS
Controle DU
PRINCIPAIS DROGAS VASOATIVAS USADAS NA CRISE HIPERTENSIVA
HIDRALAZINA Vasodilatador arterial; aumenta o volume sistólico (IC); não tem efeito nas pressões venosas pulmonar ou sistêmica. Aumenta o fluxo sangüíneo renal, aumentando a diurese.
Monitorizar a pressão arterial
Monitorizar a freqüência cardíaca
Diluição correta
Controle rigoroso de gotejamento
NITROGLICERINA Efeito sobre a circulação coronariana, produzindo vasodilatação e discreto efeito sobre o fluxo coronariano. Ação sobre a musculatura lisa das veias e artérias. Antiagregante plaquetas
Controle DU
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
AO PACIENTE COM CRISE
HIPERTENSIVA
• Receber paciente com o box completo, colocá-lo em posição confortável, receber o plantão do Enfº da Emergência junto ao paciente.
• Fazer exame físico, levantar diagnósticos de enfermagem e traçar plano de cuidados.
• Monitorar a evidência de lesão em órgãos-alvo (distúrbios visuais, déficits cerebrovasculares, insuficiência renal, desconforto precordial)
• Preparar e administrar com cautela as medicações prescritas
• Orientar a equipe de enfermagem sobre os cuidados a serem realizados
• Verificar PA a cada 5 min. até a estabilização. Cfme evolução do paciente e tipo de droga vasoativa que está sendo utilizada.
• Avaliar o nível de consciência
INTERVENÇÕESDE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM CRISE
HIPERTENSIVA
• Balanço hídrico • Controlar rigorosamente a infusão das
drogas vasoativas (BI) • Monitorar débito urinário • Avaliar Sat. O2 – oximetria de pulso • Preparar material necessário para possíveis
procedimentos que se fizerem necessários • Estar atento a sinais de complicações,
tomando as condutas necessárias e específicas.
• Manter observação constante do paciente • Tranqüilizar o paciente e solicitar a sua
colaboração, se possível • Esclarecer as dúvidas da família
QUAIS HÁBITOS PRECISO MUDAR EM MINHA VIDA?
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
MANTER PESO SAUDÁVEL
PRATICAR EXERCÍCIOS
FÍSICOS REGULARES
EVITAR O CONSUMO DE BEBIDA ALCOÓLICA E
CIGARRO
EVITAR ALIMENTOS COM MUITO SAL E
GORDURA
CONTROLAR ESTRESSE
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO
Envolve mudanças de hábitos de vida:
Diminuir a ingestão de sal;
Controlar o peso;
Praticar exercícios físicos,
Evitar o fumo e bebidas alcoólicas
Controlar o estresse.6
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
QUAIS SÃO AS
CONSEQUÊNCIAS DA PRESSÃO ALTA?
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
Quando isso acontece no coração, o entupimento de um vaso leva à angina e
pode ocasionar INFARTO.
No cérebro, o entupimento ou
rompimento de um vaso, leva ao AVC ou
“DERRAME CEREBRAL”
Nos rins também pode ocorrer entupimento, levando à paralisação
dos rins ou INSUFICIÊNCIA
RENAL
TODAS ESSAS SITUAÇÕES SÃO MUITO GRAVES E PODEM SER EVITADAS COM O
CONTROLE DA PRESSÃO ALTA6
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
A HIPERTENSÃO
ARTERIAL TEM CURA?
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
Os portadores de
hipertensão necessitam
tratar-se durante o resto
de suas vidas para evitar
complicações.
NÃO EXISTE CURA PARA A HIPERTENSÃO!
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO5
Remédios escolhidos de acordo com a classificação de risco da doença,
podendo ser divididos em: Diuréticos: hidroclorotiazida e
furosemida;
Inibidores adrenérgicos: propranolol e reserpina;
Bloqueadores dos canais de cálcio: diltiazem e verapamil;
Inibidores da ECA (enzima conservadora de angiotensina): captopril e enalapril; MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
SE VOCÊ NÃO TEM, CUIDE PARA EVITAR.
SE VOCÊ TEM, CUIDE PARA CONTROLAR.
A SAÚDE É O MAIOR BEM DE TODOS NÓS.
MANTOVANI, M.F.; MAZZA, V.A.; PINOTTI,S.; LUNARDON, A. HIPERTENSÃO. Curitiba: PROEC/UFPR, 2006
REFERÊNCIAS
1. INFOMED. Hipertensão Arterial: um inimigo silencioso. Disponível
em: <http://www.infomedgrp15.famerp.br/default.asp?id=4&mnu=4>.
Acesso em: 22 ago. 2006.
2. RHVIDA. Entendendo a pressão alta. Disponível em:
<http://www.rhvida.com.br/. Acesso em: 15 abril. 2012.
3. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE
BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE
NEFROLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial.
São Paulo, 2010.
4. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Hipertensão
Arterial ou Pressão Alta: o que é?. Disponível em:
<http://www.sbh.org.br>. Acesso em: 15 abril. 2012.
5. PADILHA, K.G. et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente
crítico. Barueri, SP: Manole, 2010.
6. PALOMO, J. S. H. (Ed.). Enfermagem em cardiologia: cuidados
avançados. São Paulo: Manole, 2007.
7. QUILICI, A. P. et al. Enfermagem em cardiologia. São Paulo: Ed.
Atheneu, 2009.
8. SERRANO JUNIOR, Carlos V.; TIMERMAN, Ari; STEFANINI,
Edson. Tratado de cardiologia SOCESP. 2. ed. Barueri: Manole,
2009.
9. WOODS, S. L.; FROELICHER, E. S. S.; MOTZER, S. U. Enfermagem
em cardiologia. 4 ed. São Paulo: Manole, 2005.