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Integralidade: a construção da rede de cuidados compartilhados
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Integralidade:
a construção da
rede de cuidados
compartilhados
Ricardo Rodrigues Teixeira
São Paulo, 3 de novembro de 2014
Seminário: Saúde Mental na Atenção Básica
Vínculos e Diálogos necessários
De que redes estamos falando?
Para que construímos redes para lidar com o que quer que seja?
Como se constroem redes?
Como se constroem redes no/de trabalho?
REDES DE TRABALHO
MULTIPLICIDADE
DE AGENCIAMENTOS HETEROGÊNEOS
CONECTADA
REDES
“Trabalho imaterial” (Hardt & Negri, 2004)
“Forma de trabalho que cria produtos imateriais, tais como saber, informação, comunicação, relações ou ainda reações emocionais.”
Duas dimensões do trabalho imaterial:
(1) Trabalho cognitivo ou lingüístico (resolução de problemas, tarefas simbólicas ou analíticas ou ainda formas de expressão lingüística)
(2) Trabalho afetivo (produção e manipulação de afetos)
Na maior parte dos trabalhos imateriais, estas duas dimensões estão associadas.
A produção de comunicação, p. ex., associa a produção de símbolos, linguagem, informação e a produção de afetos.
Além disso, o trabalho imaterial está quase sempre misturado a formas de trabalho material: os trabalhadores da saúde, p. ex., preenchem tarefas afetivas, cognitivas e lingüísticas, mas também materiais, como puncionar uma veia ou trocar curativos...
“É preciso insistir sobre o fato que a atividade implicada
no trabalho imaterial permanece, ela mesma, material
– ela engaja nosso corpo e nosso cérebro, como todo
trabalho. O que é imaterial é seu produto. E, desse
ponto de vista, nós admitimos que a expressão
‘trabalho imaterial’ é bastante ambígua. Talvez, por
isso, seja preferível falar de ‘trabalho biopolítico’, isto é,
um trabalho que cria não somente bens materiais, mas
também relações e, em última instância, a própria vida
social.” (Hardt & Negri, 2004)
REDES DE
CONVERSAÇÃO
REDES DE TRABALHO
AFETIVO