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Sessão 7 actividade_2_análise e comentário à referência da be nos relatórios ige

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BIBLIOTECA ESCOLAR E AVALIAÇÃO EXTERNA DA ESCOLA/AGRUPAMENTO

Análise e comentário crítico à presença de referências a respeito das Bibliotecas Escolares nos Relatórios da Inspecção Geral da Educação

Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

RELATÓRIOS EM ANÁLISE: Escola Secundária da Amadora (DRELVT)

Agrupamento de Escolas Álvaro Viana Lemos – Lousã (DREC)

Agrupamento Vertical de Escolas Digo Cão – Vila Real (DREN)

ANO DA AVALIAÇÃO EXTERNA: 2006/07

RELATÓRIOS EM ANÁLISE: Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto (DRELVT)

Agrupamento de Escolas de Midões – Tábua (DREC)

Escola Secundária com 3º CEB Fernão Magalhães – Chaves (DREN)

ANO DA AVALIAÇÃO EXTERNA: 2007/08

RELATÓRIOS EM ANÁLISE: Agrupamento de Escolas Roque Gameiro (DRELVT)

Escola Secundária de Seia (DREC)

Agrupamento de Escolas Nair Afonso – Chaves (DREN)

ANO DA AVALIAÇÃO EXTERNA: 2008/09

Formanda: Ana Paula Lima Rodrigues

Novembro de 2010

Acção de Formação RBE Página 1

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Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

1. INTRODUÇÃO

Após a leitura e análise dos documentos recomendados para a realização desta segunda actividade da 7ª sessão, e depois de todo o trabalho desenvolvido ao longo desta formação tornou-se explícito o papel da Biblioteca Escolar na Escola/Agrupamento, sendo indiscutível a integração da sua auto-avaliação na avaliação, quer interna, quer externa, da Escola/Agrupamento.

Constatei que os sete campos de análise discriminados num conjunto de dezanove tópicos descritores recomendados para a elaboração do documento de apresentação da escola, se esfumam no Quadro de Referência da Inspecção-Geral da Educação, para a Avaliação do Relatório de Avaliação Externa, constituído por cinco domínios, através dos quais se procura obter respostas para cada um deles:

Resultados: Como conhece a Escola os resultados dos seus alunos? Quais são e o que faz para os garantir? Prestação do serviço educativo: Para obter esses resultados, que serviço educativo presta a escola e como o presta? Organização e gestão escolares: Como se organiza e é gerida a escola para prestar esse serviço educativo? Liderança: Que lideranças tem a escola e que visão estratégica está por detrás da organização e da gestão? Capacidade de auto-regulação e progresso da escola: Como garante a escola o controle e a melhoria deste processo?

Cruzando os dados dos documentos anteriormente mencionados fica evidente que a missão da Biblioteca Escolar interliga-se com os objectivos e metas previstas no Projecto Educativo da Escola e que a Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar é inseparável da Avaliação da Escola, contribuindo na identificação de prioridades e metas a atingir e constituindo um recurso que deve ser sempre considerado no que toca a estratégias a implementar com vista à melhoria dos resultados dos alunos, ao apoio aos docentes, à colaboração com as estruturas de gestão e pedagógicas da escola, ou seja, tendo muito a proporcionar para que se atinja o tão ambicionado sucesso educativo.

A análise destes relatórios da Inspecção-Geral da Educação permitiu aferir até que ponto, efectivamente, as Bibliotecas Escolares são referenciadas, quer como centro de recursos, com todas as mais-valias daí resultantes, quer como parceiro, no planeamento e desenvolvimento de actividades e projectos e na definição de estratégias.

Na realização da análise e comentário crítico à presença de referências das Bibliotecas Escolares nos relatórios da Inspecção-Geral da Educação recolhi uma amostra constituída por três Escolas/Agrupamentos, pertencentes a diferentes Direcções Regionais de Educação: Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Direcção Regional do Centro e Direcção Regional do Norte e em três anos lectivos consecutivos: 2006/07, 2007/08 e 2008/09.

Acção de Formação RBE Página 2

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Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

Com esta amostra, seleccionada de forma perfeitamente aleatória, procurei na minha análise evidenciar características semelhantes na avaliação efectuada, mas também verificar até que ponto existem especificidades da avaliação externa associadas ao nível de escolaridade, à distribuição espacial das Escolas/Agrupamentos localizados em regiões do País completamente diferentes e, ainda aferir as diferenças e/ou semelhanças da visibilidade das dinâmicas das Bibliotecas Escolares.

2. QUADRO COMPARATIVO SOBRE AS REFERÊNCIAS À BIBLIOTECA ESCOLAR NOS RELATÓRIOS EM QUESTÃO2.1. Ano Lectivo 2006/07

DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO IGE ESCOLA SECUNDÁRIA DA AMADORA (DRELVT)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ÁLVARO VIANA LEMOS – LOUSÃ (DREC)

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DIOGO CÃO –

VILA REAL (DREN)Caracterização da Escola/Agrupamento “(…) A Escola já atingiu as suas

capacidades máximas em termos de ocupação(…) nomeadamente a nível do Centro de Recursos”

Das catorze escolas que constituem este agrupamento “Todas estão dotadas de biblioteca (excepto a EB1 de Ponte Velha)”

“Na Escola sede existe um bloco pré-fabricado e exíguo, onde funciona a biblioteca…”

1.Resultados

1.1. Sucesso Académico

1.2. Participação e desenvolvimento cívico1.3. Comportamento e disciplina

1.4. Valorização e impacto das aprendizagens

Acção de Formação RBE Página 3

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DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO IGE ESCOLA SECUNDÁRIA DA AMADORA (DRELVT)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ÁLVARO VIANA LEMOS – LOUSÃ (DREC)

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DIOGO CÃO –

VILA REAL (DREN)

2.Prestação do

serviço educativo

2.1. Articulação e sequencialidade

2.2. Acompanhamento da prática em sala de aula2.3. Diferenciação e apoios2.4. Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem

3. Organização e

gestão curricular

3.1. Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade3.2. Gestão de recursos humanos3.3. Gestão de recursos materiais e financeiros

“(…) Assim a Biblioteca/Centro de Recursos (…) são manifestamente insuficientes para as necessidades (…) necessitando de ser alargados (…)”“(…) dispõe de uma biblioteca/ Centro de Recursos…”

“(…) As escolas apresentam instalações e equipamentos adequados. Possuem biblioteca (excepto a EB1 de Ponte Velha) …”

“(…) O espaço da Biblioteca é paradigmático (…) funcionando num pavilhão antigo e pré-fabricado, encontra-se muito bem equipado constituindo-se como pólo aglutinador de toda a Comunidade Educativa (desde a educação pré-escolar ao 3º Ciclo) , na gestão dos tempos livres dos alunos e na promoção dos saberes…”

Acção de Formação RBE Página 4

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DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO IGE ESCOLA SECUNDÁRIA DA AMADORA (DRELVT)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ÁLVARO VIANA LEMOS – LOUSÃ (DREC)

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DIOGO CÃO –

VILA REAL (DREN)3.

Organização e gestão

curricular

3.4. Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa3.5. Equidade e justiça

4.Liderança

4.1. Visão e estratégia4.2. Motivação e empenho4.3. Abertura à inovação4.4. Parcerias, protocolos e projectos “(…) Encontram-se, também,

objectivamente identificados, no Projecto Educativo outros parceiros (…) a biblioteca municipal”.

“(…) Envolve-se em projectos nacionais e internacionais (…) Rede de Bibliotecas Escolares, Plano Nacional de Leitura”.

5.Capacidade

de auto-regulação e melhoria da

escola

5.1. Auto-avaliação5.2. Sustentabilidade do progresso

Considerações finais

Pontos fortesPontos fracos “A falta de qualidade e

exiguidade (…) do edifício onde funciona a Biblioteca Escolar”

OportunidadesConstrangimentos

2.2. Ano Lectivo 2007/08

Acção de Formação RBE Página 5

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Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO IGE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO DE MOURO PADRE ALBERTO NETO (DRELVT)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIDÕES –

TÁBUA (DREC)

ES COM 3º CEB FERNÃO MAGALHÃES – CHAVES

(DREN)Caracterização da Escola/Agrupamento “(…) Actualmente, a ESFM

dispõe (…) uma biblioteca/ centro de recursos…”

1.Resultados

1.1. Sucesso Académico “(…) como forma de aumentar o sucesso tem vindo a implementar (…) o Plano Nacional de Leitura…”

1.2. Participação e desenvolvimento cívico1.3. Comportamento e disciplina

1.4. Valorização e impacto das aprendizagens

“(…) são premiados os alunos que mais se distinguem no envolvimento (…) em algumas actividades (por ex: o concurso “Ler não engorda”…)

2.Prestação do

serviço educativo

2.1. Articulação e sequencialidade

2.2. Acompanhamento da prática lectiva na sala de aula2.3. Diferenciação e apoios

DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO IGE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AGRUPAMENTO DE ES COM 3º CEB FERNÃO

Acção de Formação RBE Página 6

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Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

DE RIO DE MOURO PADRE ALBERTO NETO (DRELVT)

ESCOLAS DE MIDÕES – TÁBUA (DREC)

MAGALHÃES – CHAVES (DREN)

2.Prestação do

serviço educativo

2.4. Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem

“(…) Organiza actividades de enriquecimento do currículo diversificadas como (…) o Clube dos Amigos da Biblioteca e a Oficina de Restauro de Livros(…)”“(…) O agrupamento planifica e realiza actividades formativas (…) como visitas de individualidades e escritores para a realização de conferências e colóquios (…)”“(…) A colectânea de contos e poemas ’20 anos, 20 contos, 20 poemas’ da autoria dos alunos, publicada para assinalar o 20º aniversário da Escola sede…”

“(…) A ESFM assume-se como uma Escola (…) oferece um vasto e abrangente conjunto de actividades e projectos (…) como concurso de conto e poesia…”

3.Organização e gestão escolar

3.1. Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade3.2. Gestão dos recursos humanos “(…)Da parte do pessoal não

docente… preocupação pela actualização profissional, através da frequência de acções de formação(…)em áreas funcionais (bibliotecas escolares…”

DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO IGE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO DE MOURO PADRE

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIDÕES –

ES COM 3º CEB FERNÃO MAGALHÃES – CHAVES

Acção de Formação RBE Página 7

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Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

ALBERTO NETO (DRELVT) TÁBUA (DREC) (DREN)

3.Organização e gestão escolar

3.3. Gestão dos recursos materiais e financeiros

“(…) A Biblioteca/ Centro de Recursos da Escola sede funciona num espaço demasiado reduzido, mas encontra-se bem equipada e organizada…”

“(…) A Biblioteca, integrada no programa RBE é um espaço agradável, funcional e suficientemente dotado de recursos, possuindo uma área especialmente concebida para acolher crianças da educação pré-escolar na sua ida semanal…”

3.4. Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa3.5. Equidade e justiça

4.Liderança

4.1. Visão e estratégia4.2. Motivação e empenho4.3. Abertura à inovação “(…) O Agrupamento

demonstra abertura a iniciativas e a projectos inovadores ( PNL, RBE…)…”

4.4. Parcerias, protocolos e projectos “(…) O Agrupamento participa em projectos nacionais , tais como a Rede Nacional de Bibliotecas Escolares…”

“(…) Colaboração com a autarquia (…) no tratamento e na catalogação do acervo da BE por um técnico autárquico e na integração da BE na Rede de Bibliotecas Escolares do Município de Tábua…”

“(…) Ao nível dos projectos a Escola participa (…) projecto Biblioteca/Centro de Recursos Educativos…”

DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO IGE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO DE MOURO PADRE ALBERTO NETO (DRELVT)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIDÕES –

TÁBUA (DREC)

ES COM 3º CEB FERNÃO MAGALHÃES – CHAVES

(DREN)

Acção de Formação RBE Página 8

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Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

5.Capacidade

de auto-regulação e melhoria da

Escola

5.1. Auto-avaliação5.2. Sustentabilidade do progresso

Considerações finais

Pontos fortes “(…) forte ligação do Agrupamento com a Autarquia, com reflexos na qualidade do funcionamento (…) da biblioteca…”

Pontos fracosOportunidadesConstrangimentos

2.3. Ano Lectivo 2008/09

DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO IGE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ROQUE GAMEIRO - AMADORA

(DRELVT)

ESCOLA SECUNDÁRIA DE SEIA (DREC)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS NAIR AFONSO –

CHAVES (DREN)Caracterização da Escola/Agrupamento

1.Resultados

1.1. Sucesso Académico

1.2. Participação e desenvolvimento cívico

DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO IGE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ROQUE GAMEIRO - AMADORA

(DRELVT)

ESCOLA SECUNDÁRIA DE SEIA (DREC)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS NAIR AFONSO –

CHAVES (DREN)

Acção de Formação RBE Página 9

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1.Resultados

1.3. Comportamento e disciplina “(…) recorre-se à colocação do aluno fora da aula e à realização de actividades (…) com o apoio da responsável pela biblioteca…”

1.4. Valorização e impacto das aprendizagens

2.Prestação do

serviço educativo

2.1. Articulação e sequencialidade “(…) os professores das disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática dos 2º e 3º CEB planificam conjuntamente actividades transversais, integradas no PNL e Plano de Acção da Matemática…”

2.2. Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula2.3. Diferenciação e apoios2.4. Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem

“(…) as dimensões culturais e sociais são concretizadas através de projectos e actividades diversificadas (…) PNL (…) Jornal da Escola…”

3.Organização e gestão escolar

3.1. Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade

DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO IGE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ROQUE GAMEIRO - AMADORA

(DRELVT)

ESCOLA SECUNDÁRIA DE SEIA (DREC)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS NAIR AFONSO –

CHAVES (DREN)

Acção de Formação RBE Página 10

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Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

3.Organização e gestão escolar

3.2. Gestão dos recursos humanos “Conselho Executivo (…) tem em conta, também, necessidades específicas de alguns serviços, designadamente a Biblioteca, que, devido à forte afluência de utilizadores, funciona no período do almoço…”

3.3. Gestão dos recursos materiais e financeiros

“No geral (…) as instalações são aprazíveis, bem conservadas e com diversidade de espaços específicos (…) centro de recursos, biblioteca (…). Na escola sede a [futura] abertura e apetrechamento da nova Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos constituem uma mais-valia…”

“(…) A biblioteca encontra-se aberta durante o horário escolar e é acessível a todos os alunos (…). A partilha de recursos instalados na Escola sede com as outras escolas do Agrupamento não se torna fácil, devido à grande dispersão (…) instituiu-se o projecto dos baús pedagógicos e equiparam-se mais duas bibliotecas escolas em duas EB1…”

3.4. Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa3.5. Equidade e justiça

DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO IGE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ROQUE GAMEIRO - AMADORA

ESCOLA SECUNDÁRIA DE SEIA (DREC)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS NAIR AFONSO –

Acção de Formação RBE Página 11

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Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

(DRELVT) CHAVES (DREN)

4.Liderança

4.1. Visão e estratégia4.2. Motivação e empenho4.3. Abertura à inovação “(…) A transformação do espaço

exíguo da biblioteca numa zona ampla, moderna e multi-funcional (a aguardar os equipamentos para a abertura) vai viabilizar o desenvolvimento de novos projectos e actividades …”

“(…) Assume particular relevo a adesão à Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, cuja dinâmica tem tido impacto na mobilização dos alunos para os aspectos da leitura, do estudo e da realização de trabalhos…”

“(…) O Agrupamento preocupa-se em quebrar o isolamento das escolas com várias iniciativas, sendo de destacar os baús temáticos que circulam pelas EB1, um projecto financiado pela Associação de Pais…”

4.4. Parcerias, protocolos e projectos “(…) No âmbito dos projectos (…) PNL…”

5.Capacidade

de auto-regulação e melhoria da

escola

5.1. Auto-avaliação5.2. Sustentabilidade do progresso

Considerações finais

Pontos fortesPontos fracosOportunidades “(…) A abertura do Centro de

Recursos, espaço moderno e funcional que vai viabilizar o desenvolvimento de novos projectos e actividades…”

Constrangimentos

2.4. Quadro síntese das conclusões da avaliação externa da IGE na amostra recolhida

Acção de Formação RBE Página 12

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Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

DOMÍNIOS DE

AVALIAÇÃOIGE

2006/2007 2007/2008 2008/2009

ES AMADORA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

ÁLVARO VIANA LEMOS - LOUSÃ

AGRUPAMENTO VERTICAL

DIOGO CÃO – VILA REAL

AG. ESCOLAS RIO DE

MOURO Pª ALBERTO

NETO

AG. ESCOLASMIDÕES -

TÁBUA

ES COM 3º CEB FERNÃO MAGALHÃE

S- CHAVES

AG. ESCOLASROQUE

GAMEIRO –AMADORA

ES SEIA

AG. ESCOLAS

NAIR AFONSO - CHAVES

1.Resultados

BOM BOM BOM SUFICIENTE INSUFICIENTE BOM MUITO BOM

SUFICIENTE SUFICIENTE

2.Prestação de serviço educativo

MUITO BOM BOM SUFICIENTE BOM SUFICIENTE

MUITO BOM BOM SUFICIENTE BOM

3.Organização

e gestão escolar

BOM BOM MUITO BOM BOM BOM MUITO BOM BOM BOM BOM

4.Liderança

MUITO BOM MUITO BOM MUITO BOM BOM SUFICIENTE MUITO BOM BOM BOM MUITO BOM

5.Capacidade

de auto regulação e melhoria da

escola

BOM BOM BOM SUFICIENTE SUFICIENTE MUITO BOM BOM SUFICIENTE SUFICIENTE

3. COMENTÁRIO CRÍTICO

Acção de Formação RBE Página 13

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Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

Como referi na introdução a esta actividade procurei comparar escolas situadas em diferentes contextos geográficos e com uma comunidade educativa que abrangesse diferentes níveis de ensino, para além de terem obtido diferentes resultados na avaliação externa da Direcção-Geral da Educação. O objectivo pretendido era constatar qual a influência que a Biblioteca Escolar poderia ter nesses resultados e na distinção classificativa entre as escolas.

Da amostra recolhida só existe um domínio classificado como insuficiente (domínio 1: resultados) no Agrupamento de Escolas de Midões, Tábua. Todas as outras escolas apresentam resultados positivos e algumas com domínios avaliados com a menção de Muito Bom. Destaca-se nesta caso a Escola Secundária com 3ºCEB de Fernão Magalhães, em Chaves, seguida pela Escola Secundária da Amadora e o Agrupamento Vertical Diogo Cão, em Vila Real, como é evidenciado no quadro síntese apresentado no ponto 2.4.

A análise dos relatórios foi efectuada tendo em consideração a menção directa à Biblioteca Escolar e, indirectamente, pela alusão ao Plano Nacional de Leitura e/ou Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, embora nestas situações fosse necessário verificar de outro modo, para cada Escola/Agrupamento, o papel desempenhado pela Biblioteca Escolar nos projectos.

À partida poder-se-ia intuir que existisse uma relação directa entre as referências no relatório do IGE à Biblioteca Escolar e o resultado da Avaliação Externa da Escola/ Agrupamento. Com grande pesar verifico que na amostra recolhida, a Direcção-Geral só faz uma referência elogiosa ao papel da Biblioteca Escolar no relatório do Agrupamento Vertical de Escolas Diogo Cão, em Vila Real, destacando-a como “um pólo aglutinador de toda a Comunidade Educativa, na gestão dos tempos livres dos alunos e na promoção da leitura”, embora a biblioteca ofereça fracas condições de habitabilidade, dado ocupar um pavilhão antigo e pré-fabricado. Uma outra referência, também de cariz elogioso encontra-se no relatório de avaliação externa do Agrupamento de Escolas de Midões, em Tábua, no qual se considera o impacto positivo da adesão à RBE “na mobilização dos alunos para os aspectos da leitura, do estudo e da realização de trabalhos”.

Inversamente encontra-se no relatório de avaliação externa do Agrupamento de Escolas Nair Afonso, em Chaves a referência ao apoio do responsável pela biblioteca a alunos que foram convidados a sair da sala de aula, portanto associando a biblioteca escolar a um local de castigo.

Em todas as escolas e conforme revelam os quadros 2.1, 2.2. e 2.3., a maioria dos domínios e factores que servem de referência ao trabalho da Inspecção-Geral da Educação não mencionam a Biblioteca Escolar. Observa-se que nenhum dos relatórios cita a auto-avaliação deste serviço educativo (domínio 5 – 5.1. autoavaliação, da IGE), o que também é compreensível porque nestes anos lectivos o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares ainda se encontrava numa fase experimental, com reduzida generalização. Contudo, faz-me reflectir não surgir referências a resultados de projectos, como o Plano Nacional de Leitura, muitas vezes mencionado como projecto desenvolvido nas escolas e as suas implicações no sucesso educativo.

Acção de Formação RBE Página 14

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Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

Na caracterização da Escola/Agrupamento constato um facto curioso: da amostra recolhida no ano lectivo 2006/07 os relatórios das três escolas fazem uma breve referência à Biblioteca Escolar, em contrapartida em 2007/08, só existe uma referência no relatório da Escola Secundária com 3ºCEB Fernão Magalhães, em Chaves e nos relatórios de 2008/09 não existe nenhuma caracterização da Biblioteca Escolar no contexto da Escola/Agrupamento. Contudo, quando mencionadas são ou pela positiva (por ex: todas as escolas do Agrupamento estão dotadas de Biblioteca Escolar) ou pela negativa (exiguidade do espaço face à população escolar ou fracas condições de habitabilidade).

A Biblioteca Escolar é normalmente referida nos relatórios da avaliação externa no domínio 3 (organização e Gestão Escolar), surgindo sobretudo na Gestão dos Recursos Materiais e Financeiros e associado à Gestão dos Recursos Humanos (horário de funcionamento); no domínio 4 (liderança), nas parcerias, protocolos e projectos e na abertura à inovação, ao qual se associa a participação no Plano Nacional de Leitura. A Biblioteca Escolar só pontualmente é referida no domínio 2 (prestação do serviço educativo), na abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem (registado somente em três escolas) e no domínio 1 (resultados).

Um outro aspecto a ter em atenção na amostra recolhida1 dos relatórios de avaliação externa do IGE analisados é que o número de referências à Biblioteca Escolar não depende do ano do relatório, não se evidenciando ainda o contributo do Modelo de Auto-Avaliação proposto pela Rede de Bibliotecas Escolares, nem da figura do professor bibliotecário, que só é criada em Julho de 2009.

Como conclusão final espero que esta minha amostra não seja representativa do panorama nacional e que a criação da figura do professor bibliotecário associado à implementação do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares de certeza que trará um maior reconhecimento das Bibliotecas Escolares nos relatórios da Inspecção-Geral da Educação, bem como a incorporação dos resultados da auto-avaliação das bibliotecas escolares na avaliação interna global das Escolas/Agrupamentos.

Apesar do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares proposto pela Rede de Bibliotecas Escolares ser um elemento decisivo na uniformização de regras e procedimentos para a auto-avaliação da biblioteca escolar, constituindo um instrumento de trabalho imprescindível, ele só afirmar-se-á se as equipas responsáveis pela avaliação externa estiverem conscientes do papel que esta mesma biblioteca pode ter na avaliação das escolas.

1 – Trata-se de uma amostra não representativa

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Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

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