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Sexualidade

SOCIOLOGIA SEXUALIDADE

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Sexualidade

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• Considera-se sexualidade as diversas formas,

jeitos, maneiras que as pessoas buscam para

obter ou expressar prazer. É basicamente a busca

do prazer humano em suas diversas formas.

• A ideia de prazer irá variar de pessoa para

pessoa, levando em conta a realidade de cada

indivíduo.

• Quando uma pessoa está sentindo prazer, ela está

vivenciando a sua sexualidade.

• A busca do prazer se dá de várias formas, em

variadas circunstâncias.

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Artigos sobre

Sexualidade

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Amizade Colorida

Amizade colorida significa o relacionamento onde há interação sexual entre os

comprometidos, como carícias, beijos, relações sexuais, características do namoro.

A diferença da amizade colorida para a amizade tradicional é devido à intimidade física

dos participantes, sendo que não há compromissos com o outro, como o de fidelidade.

Pode ocorrer de uma das pessoas envolvidas ajudar a outra a encontrar novos

parceiros.

É possível pensar que amizade colorida é aquela que permite as pessoas não ter

obrigações, exigir explicações; talvez com o intuito de procurar companhia e momentos

de prazer recíproco.

Apesar de haver uma amizade entre essas pessoas, corre-se o risco de uma delas ou

as duas, envolver além do que foi determinado, o que pode ocasionar no término da

relação ou fazer com que essa acabe aos poucos.

A amizade colorida pode surgir no tempo em que as pessoas não podem ou não

querem comprometer-se, estas ocorrem na maior parte das vezes quando as duas

pessoas estão sem um namorado ou terminaram uma relação. A aproximação é

facilitada pela intimidade, porém há uma confusão sobre o que é o relacionamento.

O fato da mulher se apegar ao amigo pode ser explicado pela confiança depositada no

mesmo, acreditando que não será traída, uma vez que o amigo é bastante conhecido.

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Androginia

A androginia pode ser confundida com hermafroditismo. No entanto, eles são conceitos diferentes, já que este consiste na presença de genitália, interna e externa, ambígua; e aquele se refere a pessoas do sexo masculino e feminino que possuem características físicas que fazem com que se apresentem semelhantes ao sexo oposto.

Assim, muitos andróginos se aproveitam desse diferencial para reforçar essa característica, utilizando roupas, acessórios, corte de cabelo, maquiagem e comportamentos duais, ou que caracterizam o outro sexo; aumentando ainda mais a dificuldade em defini-los pelo gênero, tendo apenas como parâmetro a aparência física.

Por se tratar de um comportamento não muito convencional, muitos artistas se utilizam dessa ideia; e pelo mesmo motivo, algumas pessoas julgam que andróginos são, invariavelmente, homoafetivos, o que não é verdade. Na moda, esse tema é bastante explorado, não sendo raro vermos desfiles com mulheres de rosto angular com cabelo curto e terno, e homens de traços mais delicados, cabelos longos e lápis nos olhos. Além disso, pessoas insatisfeitas com a estereotipia dos papéis sexuais podem recorrer à androginia como forma de protesto.

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Para quem pensa que a androginia é uma onda contemporânea, tal ideia está errada. Basta nos remetermos às esculturas da Grécia Antiga, figuras clássicas de Da Vinci e à obra “O Banquete”, de Platão, que registra a existência de três tipos de homens: os machos, fêmeas e andróginos (que seriam um único indivíduo com as características destes dois); sendo estes castigados por Zeus e sentenciados à irreversível separação física, tornando-se indivíduos fragmentados.

Importante:

Na psicologia, esse termo também é utilizado para se referir a um transtorno de identidade de gênero, no qual o indivíduo não se reconhece como homem nem como mulher, mas como o conjunto dos dois.

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Anorgasmia

A anorgasmia é a inibição do orgasmo feminino que se manifesta

após a excitação sexual. Pode ter relações com fatores biológicos e

psicológicos como falta de intimidade com o próprio corpo e com o

parceiro, tabus, fatores religiosos, falta de informação, insegurança,

medo de engravidar, traumas sexuais, baixa auto-estima, estresse,

ansiedade, alterações neurológicas, lesões na medula ou no

sistema nervoso periférico, álcool, drogas e outros.

A anorgasmia pode ser primária se a mulher nunca atingiu o

orgasmo, secundária quando por algum motivo ela se inibe, total

quando nenhum estímulo é capaz de fazer a mulher chegar ao

orgasmo e situacional quando acontece em determinadas

situações.

O tratamento para a anorgasmia varia de acordo com cada caso,

mas basicamente é feito através da psicoterapia que cria condições

para que a pessoa se conheça mais, aumenta a auto-estima e

segurança da mulher, facilita a comunicação entre o casal e outros.

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Beijo na boca

É o ato de tocar os seus lábios nos lábios de outra pessoa.

Antigamente o beijo era utilizado de várias formas e com

infinitos significados. Na Idade Média o beijo na boca

representava uma espécie de contrato entre o senhor feudal e o

vassalo (significava “dou minha palavra”). Foi apenas no século

XVII que os homens acabaram com o hábito de beijar uma

pessoa do mesmo sexo, sem afeto envolvido. O beijo está

presente em todas as religiões.

Curiosidades:

Durante o beijo você movimenta 29 músculos, dos quais 17 são

da língua.

Os batimentos cardíacos aceleram, vão de 60 a 150, fazendo

uma espécie de exercício pro coração.

Um beijo caprichado gasta em média 12 calorias.

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“Ficar”

“Ficar” é uma expressão utilizada, mais ou menos a partir da década

de oitenta, para nomear um tipo de relação na qual há troca de

carinhos/carícias, mas que, diferentemente do namoro, não tem o

compromisso com o outro como um fator fundamental.

O “ficar” não tem como pré-requisito conhecer anteriormente a

pessoa; e também não possui um tempo de duração definido.

Pessoas podem ficar em um intervalo de um único beijo, uma noite

inteira, no período das férias, ou mesmo meses; sem,

necessariamente, ter a obrigação de ligar, procurar, ou mesmo de ficar

apenas com essa mesma pessoa. Há indivíduos que “ficam ficando”

por meses, podendo ou não assumir, oficialmente, um namoro.

No “ficar” pode-se ficar escondido, ou passear de mãos dadas com o

parceiro da vez; pode-se ficar um dia com a pessoa e no outro, estar

com ela sem, necessariamente, ficar de novo. Pode-se estar

apaixonado pelo “ficante”, ou unicamente sentir atração física por

ele...

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Assim, “ficar” pode para uma mesma pessoa significar um ato

de libertinagem, em alguns casos; e, em outros, a um processo

de pré-namoro, onde um conhece mais sobre o outro.

Devido a esta ausência de regras bem definidas, sentimentos

de confusão, ansiedade, ou mesmo angústia, podem surgir, já

que, por exemplo, existe a possibilidade real de se apaixonar

pelo “ficante” sem que este compartilhe o mesmo sentimento.

Ou vê-lo com outra pessoa sem ter o direito de cobrar

exclusividade. Ou de esperar uma atenção a mais sem,

também, poder esperar que isso, de fato, aconteça. Aliás, a

cobrança é um fator que pode fazer com que o outro deseje

parar de ficar com aquela pessoa...

Alguns psicólogos acreditam que este tipo de relação

representa, para os jovens, o exercício da descoberta do outro,

de seu corpo, sua personalidade e também autoestima; mas

que, no entanto, pode ser um tipo de fuga quando a pessoa,

mesmo com o passar dos anos, continua resumindo suas

relações apenas a “ficadas”.

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Considerando que uma só pessoa não tem capacidade de complementar a outra em todos os aspectos, e tampouco suprir todas as suas necessidades, os poliamoristas acreditam que seu modo de vida bloqueia aquela busca constante e obsessiva de se encontrar alguém perfeito, reconhecendo as limitações do outro -sendo, portanto, mais sensíveis aos defeitos e diferenças dos parceiros. Além disso, veem que o poliamor rompe aquele medo da solidão, abandono e traição que, segundo eles, é típico de relações monogâmicas.

Desta forma, argumentam que sua ótica permite com que os parceiros amorosos sejam mais honestos entre si, sendo a fidelidade encarada como sinônimo de confiança mútua.

Mas... e o ciúme?

Os adeptos do poliamor afirmam que esta prática bloqueia o ciúme possessivo, já que muito deste é consequência do medo de ser substituído por outro alguém e, consequentemente, abandonado. Assim, este sentimento é driblado com a adoção da “compersion”: termo relacionado à felicidade de se saber que o ser amado é amado por mais alguém.

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Virgindade

O hímen é uma membrana localizada na vulva de algumas fêmeas de mamíferos, cuja principal função é evitar infecções que poderiam ocorrer nesta região, nas fases iniciais da vida do indivíduo. Ele pode ter diferentes espessuras e formas sendo, geralmente, rompido na primeira relação vaginal, com sangramento ou não, já que é pouco irrigada.

Em algumas culturas, e em indivíduos com determinados tipos de criação, é esta estrutura que caracteriza a virgindade feminina. Entretanto, o hímen pode ser eliminado em circunstâncias diferentes, como durante a equitação; ou mesmo perdurar após algumas relações. Neste segundo caso, geralmente se trata do chamado hímen complacente, que possui elasticidade considerável.

Para algumas outras pessoas, a virgindade é caracterizada pela ausência de relações sexuais, do nascimento até o presente momento. Entretanto, é também controverso este tipo de abordagem, já que não existe apenas uma modalidade sexual.

Independentemente do que seja, realmente, a virgindade, algumas questões relativas à sexualidade devem ser ressaltadas. Uma das principais talvez seja a maturidade, tanto física quanto emocional, para a prática de tal ato; considerando que doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada, ou mesmo sequelas emocionais são fatores cuja pessoa de vida sexualmente ativa não está imune, caso não tome as providências necessárias para tais.