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fabio-guimaraes
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Literatura: Texto Literário e não Literário
Conotação e Denotação1º ANO EM
Definição
• DENOTAÇÃO: uso de linguagem clara e objetiva.
• CONOTAÇÃO: a palavra tem signigicado subjetivo, emotivo, intuitivo.
O TEXTO LITERÁRIO
• Ficção• Assemelha-se ao mundo real, mas não tem compromisso com
a realidade.• Inusitado, diferente• Não há “mentiras”• O que é dito não é literário, e sim o COMO é dito: forma
diferente de dizer.• Linguagem não é clara, é OPACA e nebulosa.• Desvio em relação à linguagem comum, cotidiana.• Linguagem plurissignificativa.
O TEXTO NÃO LITERÁRIO
• Fatos e seres que existem independentemente do texto;
• Linguagem denotativa, única, clara, objetiva.
• Monossignificativa
• Função utilitária: informar, convencer, explicar, responder, ordenar etc.
LINGUAGEM NÃO LITERÁRIA LINGUAGEM LITERÁRIA
Anoitece. A mão da noite embrulha os horizontes. (Fernando Pessoa)
Os cegos tentavam dormir. ... Os cegos esperavam que o sono tivesse dó de sua tristeza. (José Saramago)
Teus cabelos loiros brilhavam. Os clarins de ouro dos teus cabelos cantam na luz. (Mário Quintana)
Uma nuvem cobriu parte da lua. .... Um sujo de nuvem emporcalhou o luar em sua nascença. (Manuel de Barros)
Aos cinquenta anos, inesperadamente apaixonei-me de novo.
Na curva perigosa dos cinquenta derrapei neste amor. (Drummond)
Receita de abrir o coração
a chave é pequenade ouro e coragemo coração é labirinto viagemPorta aberta para o outrogaveta aberta para a vida.
Roseana Murray
Vejamos estes dois textosNo hospital da cidade de Marabá, em plena Amazônia, uma menina da qual se conhece apenas o primeiro nome, Rosália, dá entrada na emergência. Ela está em coma, tem as vestes rasgadas, o rosto dilacerado... Rosália tem apenas 13 anos. (Revista Afinal)
Jazia no chão, sem vida,E estava toda pintada!Nem a morte the emprestaraA sua grave beleza...Com fria curiosidade, vinha gente espiar-lhe a cara.As fundas marcas da idade, Das canseiras, da bebedeira.(Mário Quintana)
O amor nãoVê
O amor nãoOuve
O amor nãoAge
O amorNão (Orides Fontela)
Texto Literário
“Não te amo mais.Estarei mentindo dizendo queAinda te quero como sempre quis.Tenho certeza queNada foi em vão.Sinto dentro de mim queVocê não significa nada.Não poderia dizer jamais queAlimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que Já te esqueci!E jamais usarei a fraseEU TE AMO!Sinto, mas tenho que dizer a verdadeÉ tarde demais...”
Polissemia
POLISSEMIA O ponto de ônibus sempre lotado.O ponto da agulha sempre enrolado.O ponto do sefviço sempre atrasado.O ponto de história nunca lembrado.O ponto de ebulição sempre suado.O ponto turístico sempre procurado.O ponto comum nunca encontrado.O ponto final sempre adiado.O ponto de apoio sempre quebrado.(Alda Beraldo)