Variabilidade e estrurura de prática

VARIABILIDADE E ESTRUTURA DE PRÁTICA DE HABILIDADES

MOTORAS

CASSIO M. MEIRA JR.

IMPORTÂNCIA DO TEMA

FERTILIDADE

TEORIA

PRÁTICA

PESQUISA

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

PRÁTICA

REPETIÇÃO DO PROCESSO DE SOLUCIONAR PROBLEMAS MOTORES E NÃO A SIMPLES REPETIÇÃO MECÂNICA DO MEIO DE SOLUCIONÁ-LOS

ENVOLVE UM ESFORÇO COGNITIVO DE ORGANIZAÇÃO, EXECUÇÃO, AVALIAÇÃO E MODIFICAÇÃO DE AÇÕES MOTORAS A CADA TENTATIVA


A PRÁTICA LEVA À PERFEIÇÃO (QUANTIDADE)

A BOA PRÁTICA LEVA À PERFEIÇÃO

(QUALIDADE)

PRÁTICA


VARIAR OU NÃO VARIAR A PRÁTICA,EIS A QUESTÃO?

VARIABILIDADE E ESTRUTURA DE PRÁTICA

DEFINIÇÃODEFINIÇÃODEFINIÇÃODEFINIÇÃO

APELO PEDAGÓGICO

MOTIVAÇÃO

MONOTONIA

REPETIÇÃO

MUDANÇA

TROCA

PREVISIBILIDADE

SISTEMATIZAÇÃO


VARIABILIDADE E ESTRUTURA DE PRÁTICA

GENTILE: CONSTANTE NO INÍCIO, CONSTANTE NO

FINAL (HMs FECHADAS), VARIADA NO FINAL (HMs

ABERTAS)

SUMMERS: CONSTANTE NO INÍCIO, VARIADA NO FINAL

BERNSTEIN: COM RESTRIÇÃO NO INÍCIO, COM

LIBERDADE NO FINAL Gentile (1972, 1987); Summers (1989); Bernstein (1967)

SEGUNDO MODELOS DESCRITIVOS


SEGUNDO TEORIAS

TEORIA DE ESQUEMA (SCHMIDT, 1975): Variação no mesmo padrão de movimento

INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL (BATTIG, 1972, 1979; SHEA & MORGAN, 1979):

Interferência de variação das tarefas em uma série dessas próprias tarefas


TEORIASTEORIASTEORIASTEORIAS

SCHMIDT (1975) – TE

JUMP

PRÁTICA CONSTANTE PRÁTICA VARIADA

VARIAÇÃO DE PARÂMETROS DO MESMO PADRÃO

ESCRITABrasil

Brasil

Brasil BrasilBrasi

lBrasil

Brasil

BrasilBrasi

lBrasil


SCHMIDT (1975) - TE

EXPLICAÇÃO

A PRÁTICA VARIADA DE PARÂMETROS DO

MESMO PADRÃO FORTALECE OS ESQUEMAS

PORQUE O APRENDIZ TEM MAIS

OPORTUNIDADES PARA RELACIONAR AS

INFORMAÇÕES DO MOVIMENTO

INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL

CONTÍNUO DA ICBaixa IC

Blocos

Alta IC

Aleatória

BATTIG (1972, 1979); SHEA & MORGAN (1979)

DE PARTIDA, ASSUME A PRÁTICA VARIADA

PRÁTICA POR BLOCOS

AAAAAAAAAAABBBBBBBBBBBCCCCCCCCCCC

PRÁTICA ALEATÓRIA

BCACBAACBCABCBABCACABBACABCCBABCA


INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL

PARADOXOPARADOXOValoresValoresdedePrecisãoPrecisão

Bloco de TentativasBloco de Tentativas

GBGB

GAGA

AquisiçãoAquisiçãoTransferênciaTransferência RetençãoRetenção

GAGA

GBGB


Meira Jr. & Tani (2005)

Lee & Magill (1983)


TEORIASTEORIASTEORIASTEORIASINTERFERÊNCIA

CONTEXTUAL

EXPLICAÇÕES

ELABORAÇÃO

ESQUECIMENTO

Battig (1972, 1979); Shea & Morgan (1979); Shea & Zimny (1983); Lee & Magill (1983)

DEZENAS DE ESTUDOS

VARIABILIDADE DE PRÁTICA (1970s, 1980s)

INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL (1980s, 1990s)

COMPROVAÇÃO EMPÍRICA?!

ESTUDOSESTUDOSESTUDOSESTUDOS

VARIABILIDADE DE PRÁTICA

24 estudos

6 confirmam

8 confirmam parcialmente

10 negam


INTERFERÊNCIACONTEXTUAL

63 estudos de laboratório

16 confirmam

30 confirmam parcialmente

17 negam

31 estudos de campo3 confirmam13 confirmam parcialmente15 negam


AH, ENTÃO TÁ! E AÍ?!

O QUE FAZER: VARIAR OU NÃO VARIAR A PRÁTICA?

ESTADO DA ARTEESTADO DA ARTEESTADO DA ARTEESTADO DA ARTE

VAN ROSSUM (1990)

A VARIABILIDADE DE PRÁTICA DE

PARÂMETROS DE UM MESMO PADRÃO É

APENAS EFICAZ PARA:

CRIANÇAS

MULHERES

TAREFAS DISCRETAS


MAGILL & HALL (1990)

A SUPERIORIDADE DA PRÁTICA ALEATÓRIA

SOBRE A PRÁTICA POR BLOCOS OCORRE

APENAS QUANDO AS VARIAÇÕES DA

TAREFA REFEREM-SE A PROGRAMAS

MOTORES DIFERENTES


BRADY (1998, 2004)


SOBRE A PRÁTICA POR BLOCOS DEPENDE

DA NATUREZA DA TAREFA E DA

CARACTERÍSTICA DO SUJEITO


MEIRA JR., TANI & MANOEL (2001)

NÃO HÁ SUPERIORIDADE DA PRÁTICA

ALEATÓRIA SOBRE A PRÁTICA POR BLOCOS

EM TAREFAS DE CAMPO OU SITUAÇÕES DO

MUNDO REAL


WULF & SHEA (2002)

A PRÁTICA ALEATÓRIA É SUPERIOR À PRÁTICA

POR BLOCOS APENAS EM TAREFAS SIMPLES,

OU SEJA, QUANDO O SUJEITO NÃO É

SOBRECARREGADO COM ALTOS NÍVEIS DE

EXIGÊNCIA MOTORA, ATENÇÃO E MEMÓRIA


GUADAGNOLI & LEE (2004)


SOBRE A PRÁTICA POR BLOCOS APENAS EM:

TAREFAS DE LABORATÓRIO, FECHADAS E

COM POUCOS GRAUS DE LIBERDADE

SUJEITOS HABILIDOSOS


LEE & SIMON (2004)

QUANDO OCORREM DIFERENÇAS ENTRE

REGIMES DE PRÁTICA VARIADA, AS

DIFERENÇAS TENDEM A FAVORECER A

RETENÇÃO E A TRANSFERÊNCIA DE QUEM

FOI SUBMETIDO À PRÁTICA ALEATÓRIA NA

AQUISIÇÃO


MEIRA JR. & TANI (2005)

A SUPERIORIDADE DA PRÁTICA ALEATÓRIA SOBRE A PRÁTICA POR BLOCOS OCORRE EM:

LABORATÓRIO COM PRÁTICA EXTENSIVA

TRANSFERÊNCIA > RETENÇÃO

HABILIDOSOS


MAGILL (2009)

A EXPLORAÇÃO DO CONTÍNUO DA

INTERFERÊNCIA CONTEXTUAL PARECE SER

UMA SOLUÇÃO PARA RESOLVER A DICOTOMIA

ENTRE PRÁTICA ALEATÓRIA E PRÁTICA POR

BLOCOS


TANI, MEIRA JR. & CATTUZZO (2010)

A COMBINAÇÃO DE PRÁTICAS COM VARIAÇÕES

DISTINTAS É MAIS EFICAZ QUE PRÁTICAS

ISOLADAS COM POUCA OU MUITA VARIAÇÃO:

PRÁTICA INICIAL COM POUCA VARIAÇÃO (FORMAR

ESTRUTURA) E PRÁTICA POSTERIOR COM

AUMENTO DE VARIAÇÃO (APERFEIÇOAR A

ESTRUTURA)


PERSPECTIVASPERSPECTIVASPERSPECTIVASPERSPECTIVASAPERFEIÇOAMENTO E

NOVAS PREVISÕES

PRÁTICAS MISTAS

AUTOCONTROLE

CORRELATOS NEURAIS

DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

A: lateral; B: por baixo; C: por cima

A: lateral a 6m; a: lateral a 4m; @: lateral a 2m

Estrutura de prática Quantidade de variação Seqüência de tentativas

Constante Nenhuma AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Blocos Baixa AAAAAAAAAABBBBBBBBBBCCCCCCCCCC

Blocos Aleatórios Baixa BBBBBAAAAACCCCCAAAAABBBBBCCCCC

Constante-Blocos Baixa CCCCCCCCCCCCCCCAAAAABBBBBCCCCC

Blocos-Constante Baixa BBBBBCCCCCAAAAACCCCCCCCCCCCCCC

Constante-Variada Média AAAAAAAAAAAAAAA@aAaA@A@a@Aa@aA

Constante-Aleatória Média CCCCCCCCCCCCCCCBCABACBCACABABC

Blocos-Aleatória Média AAAAABBBBBCCCCCBCABACBCACABABC

Seriada Média ABCABCABCABCABCABCABCABCABCABC

Variada-Constante Média @aAaA@A@a@Aa@AaAAAAAAAAAAAAAAA

Aleatória-Constante Média BCABACBCACABABCBBBBBBBBBBBBBBB

Aleatória-Blocos Média BCABACBCACABABCAAAAACCCCCBBBBB

Variada Alta aA@Aa@a@A@aAa@A@aAa@AaA@A@aA@a

Aleatória Alta BACCABABCBCACBABCABACBCACABABC

PRÁTICAS MISTAS

PERSPECTIVASPERSPECTIVASPERSPECTIVASPERSPECTIVAS

DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

CONHECER A CARACTERÍSTICA

PARA AJUSTAR A MELHOR

ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM

POR EXEMPLO, INTROVERTIDOS

GOSTAM DE MENOS VARIAÇÃO,

EXTROVERTIDOS DE MAIS

VARIAÇÃO

REFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIAS

Battig, W.F. (1972). Intratask interference as a source of facilitation in transfer and retention. In R.F.

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Van Rossum, J.H.A. Schmidt’s schema theory: the empirical basis of the variability of practice

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Education

Variabilidade e estrurura de prática