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ASSISTÊNCIA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMACÊUTICA NA PRÁTICA PRÁTICA

Assistência Farmacêutica na Prática

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Page 1: Assistência Farmacêutica na Prática

ASSISTÊNCIA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA FARMACÊUTICA

NA PRÁTICANA PRÁTICA

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CONCEITOSCONCEITOS

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RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE TÉCNICATÉCNICA

Aquele que responde pelos seus atos ou de outrem e que tem compromissos.

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ASSISTÊNCIA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICAFARMACÊUTICA

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ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICAASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma das suas etapas constitutivas, a conservação e o controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos. (Portaria GM 3916/98 – PNM)

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ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICAASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Ato de assistir, estar presente, permanecer, auxiliar, ajudar, favorecer e acompanhar.

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FILOSOFIA DA FARMÁCIAFILOSOFIA DA FARMÁCIA

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A missão da prática de farmácia é a dispensação de medicamentos, produtos e serviços de saúde, bem como ajudar cada pessoa a usá-los da melhor forma.

Filosofia da Farmácia

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A formação do farmacêutico capacita o profissional a interagir com o indivíduo e sua comunidade;

O serviço farmacêutico implica igualmente o envolvimento em atividades de promoção da saúde e prevenção da doença nas populações;

Filosofia da Farmácia

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O farmacêutico deve assegurar-se em relação a cada paciente, da qualidade do processo de uso dos medicamentos, de modo a conseguir o máximo benefício terapêutico e evitar efeitos colaterais indesejáveis;

Tendo em vista os resultados terapêuticos, os farmacêuticos devem aceitar e partilhar responsabilidades com outros profissionais de saúde e com os próprios doentes.

Filosofia da Farmácia

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REQUISITOS DAS BOAS REQUISITOS DAS BOAS PRÁTICAS DE PRÁTICAS DE

FARMÁCIAFARMÁCIA

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As Boas Práticas de Farmácia requerem:

que a primeira preocupação do farmacêutico seja com o bem-estar do paciente e do público em geral;

que a essência da atividade farmacêutica seja a dispensação de medicamentos e outros produtos de cuidados de saúde, informação adequada, aconselhamento ao paciente e a monitorização do resultado da terapêutica;

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a contribuição do farmacêutico na promoção de uma prescrição racional, econômica e do uso correto dos medicamentos;

que o objetivo de cada um dos elementos dos cuidados farmacêuticos seja claramente definido, apropriado ao paciente, comunicado de uma forma efetiva e aceita por todos.

As Boas Práticas de Farmácia requerem:

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EXIGÊNCIAS DA EXIGÊNCIAS DA PRÁTICA PRÁTICA

FARMACÊUTICAFARMACÊUTICA

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Diretrizes gerais sobre informações ao paciente;

Diretrizes gerais sobre instalações e equipamentos;

Diretrizes gerais sobre o farmacêutico e pessoal de apoio;

Diretriz específica sobre a dispensação e uso de medicamentos prescritos e outros produtos de cuidados de saúde;

Medidas para assegurar a continuidade dos cuidados, por meio de um serviço de atendimento permanente na farmácia.

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DIRETRIZES GERAIS DIRETRIZES GERAIS SOBRE INFORMAÇÕES SOBRE INFORMAÇÕES

AO PACIENTEAO PACIENTE

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OBJETIVOSOBJETIVOS

A informação ao paciente deve respeitar sua capacidade de decisão, prevenir a doença e maximizar os resultados do tratamento médico da seguinte forma:

Permitir ao paciente a tomada de decisões esclarecidas sobre os tratamentos médicos a que é submetido;

Melhorar a comunicação entre pacientes e profissionais de saúde;

Encorajar o uso racional de medicamentos.

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De acordo com a bioética, toda e qualquer pessoa é soberana em suas decisões sobre si

mesmo, sobre seu corpo e mente, com o devido pressuposto de respeito recíproco.

Portanto deve-se respeitar as pessoas, resguardando a autonomia do indivíduo, com

base em informações precisas.

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CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS

O farmacêutico deve informar e aconselhar o paciente como usar os medicamentos de uma forma segura e eficaz, de modo a maximizar o resultado terapêutico.

Apesar da linguagem específica, ela deve ser adaptada às culturas locais e à compreensão do público.

Page 20: Assistência Farmacêutica na Prática

A informação prestada ao paciente deve ser equilibrada, referindo-se tanto aos benefícios como aos riscos dos medicamentos;

O farmacêutico deve avaliar e elaborar e, se necessário, comentar profissionalmente o material promocional dos medicamentos e de outros produtos relacionados à saúde.

CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS

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DIRETRIZES GERAIS DIRETRIZES GERAIS SOBRE INSTALAÇÕES E SOBRE INSTALAÇÕES E

EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS

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INSTALAÇÕESINSTALAÇÕES

As farmácias devem ter uma aspecto exterior característico e profissional, devendo ser facilmente visíveis e identificáveis;

O principal objetivo deverá garantir acessibilidade à farmácia de todos os potenciais pacientes, incluindo idosos e deficientes.

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As farmácias deverão ter condições de segurança que protejam quer os medicamentos, quer o pessoal;

Deverão ser implementadas normas relativas à limpeza, higiene e ventilação da farmácia;

O armazenamento deverá ter condições de iluminação, temperatura e umidade que respeitem as exigências específicas dos medicamentos.

INSTALAÇÕESINSTALAÇÕES

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DIRETRIZES GERAIS DIRETRIZES GERAIS SOBRE O SOBRE O

FARMACÊUTICO E FARMACÊUTICO E PESSOAL DE APOIOPESSOAL DE APOIO

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RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES Cada farmácia deve ter um farmacêutico, o qual será o

responsável global pela sua gestão; O farmacêutico tem o dever de respeitar e aderir aos

princípios enunciados no seu código de ética; A delegação de função do pessoal que trabalha na

farmácia deve ser claramente definida.

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COMPETÊNCIA DO COMPETÊNCIA DO FARMACÊUTICOFARMACÊUTICO

O farmacêutico deve manter-se informado sobre os aspectos científico, ético e legal, mantendo assim competência suficiente para prestar um serviço profissional eficiente;

A formação contínua é uma obrigação profissional;

Atividades profissionais devem ser registradas de modo que o curriculum vitae esteja permanentemente atualizado.

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PESSOAL DE APOIOPESSOAL DE APOIO O farmacêutico deve supervisionar,

verificar e avaliar as tarefas delegadas ao pessoal de apoio, intervindo sempre que necessário;

O farmacêutico deve garantir também que o pessoal de apoio tenha educação continuada para as tarefas que desempenha.

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PROCEDIMENTOS PARA PROCEDIMENTOS PARA AUTO-AVALIAÇÃO DAS AUTO-AVALIAÇÃO DAS

ATIVIDADES ATIVIDADES PROFISSIONAISPROFISSIONAIS

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As Entidades Representativas devem produzir material para a promoção de auto-

avaliação profissional, definindo padrões de qualidade, colhendo assim os pontos

mais frágeis e padronizando o treinamento.

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DIRETRIZ ESPECÍFICA DIRETRIZ ESPECÍFICA SOBRE A DISPENSA E O SOBRE A DISPENSA E O

USO DE USO DE MEDICAMENTOS SOB MEDICAMENTOS SOB

PRESCRIÇÃOPRESCRIÇÃO

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RECEPÇÃO DA RECEPÇÃO DA PRESCRIÇÃOPRESCRIÇÃO

Devem ser canalizados recursos físicos e humanos que garantam que as prescrições sejam dispensadas de forma segura e eficaz e, sempre que necessário, um diálogo pessoal e sem interrupções com o paciente.

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Identificar o paciente e o médico;

Verificar a autenticidade da prescrição;

Ajudar o paciente a resolver o problema caso a prescrição não possa ser dispensada;

Interpretar o tipo de tratamento e as intenções das prescrições;

Identificar o medicamento e confirmar a forma farmacêutica, a posologia, o modo de administração, a apresentação e a duração do tratamento.

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AVALIAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA PRESCRIÇÃOPRESCRIÇÃO

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Cada prescrição deve ser interpretada profissionalmente pelo farmacêutico

com base em: aspectos terapêuticos (farmacêuticos e farmacológicos); adequação ao indivíduo; contra-indicações e interações; aspectos legais, sociais e econômicos.

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Para esta interpretação, podem ser usadas as seguintes fontes de

informação:

questões colocadas ao prescritor, quando surgem dúvidas ou são necessárias mais informações;

literatura farmacêutica (farmacopéias), livros técnicos, formulários, meios eletrônicos, revistas técnicas e compêndios da legislação farmacêutica;

informação exterior como os CIMs (Centro de Informação de Medicamento).

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Referências bibliográficas