33
SERRITA PE 2015 RESUMO DE IMPLANTODONTIA JOÃO RICARDO

AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

SERRITA – PE 2015

RESUMO DE IMPLANTODONTIA

JOÃO RICARDO

Page 2: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 2

Aula 1

MEDIDAS DO IMPLANTE

Diâmetros:

Padrão 4 a 4.1 m6m (3,75 a 4,5) médio (Mais usados)

Inferior ao padrão 3.3. mm (3,25 a. 3,5) fino (incisivos laterais

superiores e incisivos inferiores)

Superior ao padrão de (5 a 7 mm) largo (molares)

Parâmetros para escolha:

Perfil de emergência e anatomia do elemento a ser substituído

Espaço mésio distal e vestíbulo lingual disponível

Características da área a ser implantado:

Volume ósseo

Fatores biomecanicos

Obs: Na região de ICS Canino e PRE está indicado pela biomecanica e

diâmetro X estética o uso de implantes de 3,75 a 4 mm e 5 a 6 mm nos

molares por que do contrário fica evidente na gengiva no caso de 5,5 mm, Nos

incisivos inferiores usar de 3 a 3,25 mm, Nos caninos pres e molares usar 3,75

e 4

Levar em consideração a quantidade e a qualidade do tecido ósseo se

aporta o diâmetro do implante

Comprimento

Está diretamente ligado a estabilidade primária do implante

Sabe-se que o comprimento padrão é de 10 a 13 mm pois tem

boa estabilidade primária com boa irrigação

Page 3: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 3

O prolongamento excessivo do implante dificulta a irrigação e

causa aquecimento e necrose óssea o que dificulta a

ósseointegração nas regiões além de 13 mm

Page 4: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 4

Aula 2

QUANTO A SUPERFÍCIE DO IMPLANTE

O tipo de superfície é muito importante para a ósseointegração,

os implantes torneados sem tratamento são bons apenas no osso

cortical

O tratamento da superfície consiste em adicionar alguma

característica que atraia as células formadoras de tecido ósseo

para a superfície fazendo com que o osso se deposite mais

favoravelmente sobre o implante melhorando a ósseointegração.

Isso causa rugosidades muito importantes para melhorar a

integração e são criadas por adição ou subtração (Duas maneiras

de tratamento de superfície)

Existem dois tipos de superfícies

Usinadas: Por torneamento, são lisos

Rugosas, tratadas ou texturizadas: Por adição ou remoção. São

rugosos.

Os usinados só integram em osso cortical (ósseointegração a

distância) por corticalização.

Já os rugosos integram em cortical ou trabécular

(ósseointegração por contato) por trabeculação

Os usinados permitem a mineralização do osso rumo ao implante mas

não o estimula, em alguns casos sofrem fibrointegração que é muito fraca.

Já os tratados tem a capacidade indutora (osseoindução), Impedem a

proliferação epitelial e favorecem a migração de células formadoras de osso.

Tipos de superfície

Page 5: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 5

Tratada por Adição de titânio

Tratada por Adição de hidroxiapatita (O melhor de todos os

Tratamentos)

Os implantes tratados por adição liberam alguma substância que atraem

as células formadoras para a superfície o que melhora a ósseointegração.

Nisso eles melhoram a retenção SECUNDÁRIA

No caso de adição o titânio ou a hidroxiapatita são usados como

revestimento da superfície o que aumenta a mesma

Vale lembrar que o titânio causa osseocondução pois é bioinerte e a

hidroxiapatita causa osseocondução e osseoindução pois é bioativa

A adição de titânio se da por projeção por tocha de plasma de spray de

titânio

Muitos fatores são importantes para essa adição:

Tamanho dos grânulos

Tempo de exposição

Força do jateamento

Esse tratamento aumenta a molhabilidade o que facilita muito a perfusão

sangüínea e acelera a ósseointegração pela difusão de células formadoras de

osso.

Tratamentos por subtração:

Tratada por Subtração física

Mais simples, barata, porem menos homogênea, se faz por

bombardeamento da superfície com titanio, óxido de alumínio, hidroxiapatita,

sílica é o mais usado no Brasil é o óxido de alumínio que é duro, barato mas

causa muita impregnação na superfície e reduz a osteointegração

Page 6: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 6

Tratada por Subtração química

Se da pelo desgaste da superfície com ácidos fortes o até causa

microrretencoes e microrrugosidades, ainda causa a limpeza, Se usa ácido

clorídrico, fluoridrico ou sulfúrico, Apresenta bom controle de qualidade e

Homogeneidade.

Pode se dar por corrosão ou decapitação (contra-indicada pois reduz a

resistência)

Tratada por Subtração físico-química

Se realiza um primeiro jateamento (Cria macrorretenções)

Depois o implante é submetido a subtração química (Criando

microrretencoes). A união dos dois métodos eleva a qualidade do tratamento

da Superfície

Page 7: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 7

Aula 3

PLANEJAMENTO INTEGRADO PROTETICO-CIRÚRGICO

Indicações e contra-indicações do tratamento com implantes

osseointegrados.

É preciso avaliar:

Fatores de risco

Avaliação dos sinais clínicos e uso de medicamentos que podem

interferir no tratamento

Avaliação de exames complementares

Imaginologia aplicada ao tratamento por implantes

Objetivo da Implantodontia é oferecer a solução mais simples eficiente e

prognosticável para o paciente

Durante a Consulta inicial é importante:

Apurar a queixa principal

Conversar com o paciente

Exame clínico na cadeira odontologica

Solicitação de exames complementares pre-operatórios

Repasse de informações de orçamento (comercialização do

implante)

Assinatura das documentações cabíveis ao momento

Identificar o desejo do paciente

Cuidado com exigências surreais

Quanto maior a exigência maior deve ser a cooperação do

paciente

O paciente deve ter consciência de que:

Page 8: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 8

O tratamento com implantes requer dedicação por parte do

mesmo

Na fase protetica do implante são necessárias várias provas e

vários retornos

Sempre ter em mente a possibilidade do insucesso

Que ele deve se comprometer com o tratamento

Que o prognóstico do tratamento requer revisões e

acompanhamentos periódicos

Situações possíveis na consulta inicial:

Situação 1: Paciente já chega com exames e orçamentos de

outros profissionais

Situação 2: Paciente sem exames buscando o tratamento desde o

início

Comercialização do implante (Escolher o tipo de implante a ser usado):

Exame clínico

Avaliar o estado físico do paciente

Avaliar a qualidade e o tipo de osso, margens de mucosa,

lindonodos, atm, freios, lábios e etc.

Obs importante: O melhor momento para indicar um implante é na

consulta de retorno

Indicações para colocação de implantes:

A enorme maioria das ausências dentárias

Mesmo na falta de tecido ósseo ou com complicações sistêmicas

sendo necessário apenas uma adequação prévia

Contra indicações temporárias e soluções

Page 9: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 9

Ma oclusão (Ortodontia)

Relações maxilares desfavoráveis (Cirurgia Ortognaticas)

Quantidade insuficiente de tecido duro e mole (Enxertos)

Patologia dos dentes e gengiva (Tratamento prévio)

Doenças sistêmicas controláveis (Controle) e gravidez (Aguardar

que passe)

Definitivas:

Contra-indicações temporárias não tratadas

Fatores de risco:

Idade

Fumo

Alcoolismo

Outras drogas

Pacientes idosos tem menor exigência e mais aceitação do tratamento

porém deve-se atentar para alterações sistêmicas que são mais freqüentes,

caso haja algum fator sistêmico que interfira no procedimento cirúrgico o

mesmo deve ser adiado até que a situação se normalize

Obs: uma contra-indicação real é a idade quando pouca, pois antes que

o paciente termine o seu desenvolvimento ósseo não se deve fazer a

colocação dos implantes pois os mesmos podem atrapalhar o desenvolvimento

ósseo

Cuidado com pacientes com osteoporose pois os mesmos podem utilizar

bifosfonatos e isso causa um risco quase certo de osteonecrose ainda que em

procedimentos minimamente invasivos especialmente quando se usa o

injetável (mensal) no qual de deve esperar no mínimo 3 anos sem o uso para

que se possa realizar procedimentos invasivos enquanto que os de uso oral

Page 10: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 10

são de uso semanal e podem ser submetidos a procedimentos normalmente

após 6 meses após o uso.

O paciente que tem osteoporose mas faz uso de outros medicamentos

desde que tenha osso suficiente ou que possa passar por enxerto não está

contra-indicado a colocação de implantes

Diabetes

Quando descontrolada:

Reduz a formação óssea

Atrasa a cicatrização

Eleva o risco de infecções

Reduz a formação de tecido cartilaginoso

Exige a necessidade de controle prévio

Tabagismo

Reduz a regeneração

Modifica o tipo ósseo para pior (ex: 2 para 4)

É necessário entender a etiologia do edentulismo se o mesmo ocorreu

por:

Cárie

Problemas períodontias

Trauma

Problemas oclusais

Na consulta inicial se deve avaliar:

As relações inter-maxilares

Page 11: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 11

Biotipo periodontal (Fino se mostra transparente (ruim), espesso

menos transparente (melhor) )

Oclusão

Características de mucosa

Espessura e altura do osso

Altura de oclusão (Dimensão vertical)

Abertura de boca

Espaços protéticos

Tecido Querarinizado

Altura da Linha do sorriso

Solicitar exames pré-operatórios

Realizar moldagens e fotografias

Enceramentos diagnósticos

Exames de rotina:

Hemograma

Coagulograma completo

Glicemia

Creatinina

Dosagem de Cálcio

Fósforo

Proteínas totais

Uréia

Fotografias:

Oferecem previsibilidade estética para as futuras restaurações

sobre implantes bem como servem de documentação Odontolegal

Page 12: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 12

Exames radiograficos:

Presentes desde o planejamento até o acompanhamento pós-

operatório

A tomografia computadorizada é o exame de primeira escolha

Utilizasse para:

Determinar o tipo ósseo

Mensurar altura e expessura

Observar presença de lesões e demais estruturas ósseas

Mensurar o rebordo residual

A mais utilizada é a Cone Beam que permite a geração de imagens 3D é

o planejamento virtual facilitando tanto o planejamento do procedimento quanto

a instrução ao paciente e a confecção de guias cirúrgicos que melhoram o

procedimento cirúrgico, possibilita o teste de vários planos de tratamento

Após esse planejamento pode se fazer a prototipagem que é a

confecção de um modelo real da situação óssea do paciente que possibilita o

ensaio prévio do procedimento

Radiografias periapicias: As mais indicadas para

acompanhamento pós-operatório

Panorâmicas: Utilizadas para visualização geral, mas não para

planejamento

Montagem em articulador:

Sempre realizar em casos em que o paciente não tiver

estabilidade oclusal

Registram a situação inicial do paciente

Page 13: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 13

Permite:

Observação dos contatos dentais

Observação das relações internaxilares

Reprodução ou modificação Da MIH e da RC

Permite enceramento diagnóstico prévio

Possibilita a simulação dos movimentos funcionais

Mas consultas de retorno

Avaliar os exames

Fazer as indicações necessárias

Planejar a adequação do meio

Informações relativas ao investimento necessário inclusive com

cronograma de despesas

É possível que o paciente postergue ou decida realizar o procedimento

Ao realizar o orçamento final é necessário levar em consideração a

sequência de apresentação:

Explicar as diversas etapas do tratamento

Transformar todas as etapas em produto

Oferecer o valor final

Dividir esse valor global nas diversas etapas

Sempre relacionar o valor com o tempo de execução (Ex:

implantes integram em 4 meses... Dividir em 4 parcelas.)

Escutar a analise possíveis propostas do paciente

Procurar finalizar a negociação nessa consulta de retorno.

Page 14: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 14

Aula 4

PLANO DE TRATAMENTO EM IMPLANTODONTIA

Tem Por objetivo oferecer a melhor opção dentro das possibilidades do

paciente e do caso

Diverso a fatores influenciam nisso:

Saúde geral

Condições financeiras

Longevidade e índice de sucesso do tratamento

Número de consultas

Expectativas do paciente

Condições locais

Em Implantodontia é necessário fazer o planejamento reverso com

modelos de diagnóstico confeccionados previamente ao procedimento cirúrgico

(Planejar as próteses primeiro e depois planejar os implantes)

Necessita de modelos precisos, enceramentos diagnósticos, montagem

de dentes, confecção de guias e provisórios

Com isso se estuda o espaço protético, a forma dos dentes artificiais, a

posição e o contorno da futura coroa assim como a Posição ideal dos

implantes.

Uma correta avaliação das possíveis reabilitações protéticas guiará a

colocação e o planejamento dos implantes no tocante ao número, inclinações e

etc.

A confecção do guia cirúrgico é fundamental para o sucesso da

colocação do implante pois permite a perfeita colocação do implante na

posição concordante

Page 15: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 15

O guia otimiza a realização do procedimento, a distribuição do Número

de implantes, melhora o paralelismo e tripoidismo (apoio em 3 pontos vestibular

língual e central) e a angulação vestíbulo - língual

O guia permite a visualização precisa do local e posição dos implantes

Deve ser confeccionado em Material (resina acrílica incolor) estável,

bem apoiada que não permita báscula, incolor para permitir a visualização da

passagem da broca

Quando o paciente tiver uma prótese total bem adaptada a mesma pode

ser usada para duplicação e confecção de um guia cirúrgico pois a futura

prótese sobre implante poderá ter a mesma posição

O guia Permite a visualização da parte protéica do Implante na

radiografia e confeccionado nos modelos de estudo Encerados (Confecciona-

se uma guia em acrílico, e na área a ser reposta se. Usa um material radiopaco

para simular a posição da futura coroa em relação ao osso)

Obs: em regiões posteriores se da preferência as coroas parafusadas

(perfuração passa pelo sulco central)

Na região anterior preferir as coroas cimentadas

Obs: a posição ideal para a perfuração e uso de guia cirúrgico tem dois

pontos de referência na região anterior (cíngulos dos vizinhos (prótese

parafusada) ou suas incisais (próteses cimentadas) já na região posterior se

usa o sulco central Para todas.)

Depois de confeccionado o guia deve-se escolher:

As dimensões do implante (tamanho da plataforma: regular, a

baixo do padrão ou estreita, acima do padrão ou larga) de

preferência quando possível escolher uma dimensão próxima a

Page 16: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 16

da dimensão natural da raiz. O comprimento geral deve ser até

13mm (maior que isso causa necrose)

Desenhos do implante (cilíndricoconico ou cônico para osso tipo 3

ou 4, cilíndrico para osso 1 ou 2)

As Superfícies (tratadas e não tratadas). Escolher

preferencialmente os tratados

Escolha do Número de implantes QUANDO DO TIPO H.E

Reabilitações unitárias: para o implante em incisivos centrais, caninos e

pré molares é necessário de 7 a 8 mm de distância mésio-distal (eles usam

plataforma regular chamada RP)

Para incisivos laterais é necessário 6mm para plataforma mínima

também chamada NP

Região posterior: Se o espaço mésio-distal for entre 8 e 10 mm deve-se

usar um implante RP, já quando esse espaço for de 10 a 12 deve-se usar um

implante LP (plataforma larga), se houver uma distância de 14mm pode-se usar

dois implantes RP com 3mm de distância entre eles, pois cada um necessita de

7mm de espaço)

Deve-se considerar também a distância interoclusal de ao menos 7mm

para garantir um espaço adequado para a base e material restaurador da futura

coroa

Reabilitação de 2 elementos: Distância mínima de 14 a 16mm em região

anterior (isso garante os 7mm de cada implante H.E do tipo RP a distância

adequada entre eles)

Região posterior: Pelo menos 14 a 16 para implante RP ou 18 a 20 para

implante LP, para espaços de mais de 21mm coloca-se 3 implantes RP

Page 17: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 17

Reabilitação de 3 elementos: Região anterior: Com 21 a 24 se usa 2

implantes RP (superior) ou 3 implantes NP.

Na região posterior entre 20 e 24 se usa 3 implantes RP

Reabilitação de 4 elementos: 28 a 32mm se usa 3 ou 4 implantes RP (3

é mais estético)

Reabilitação de 5 ou 6 elementos: 5 elementos exigem de 35 a 40mm de

espaço se usa 3 RP. (Mais que isso não é Necessário para região anterior

superior

Na região inferior com 30mm de espaço se usa 3 implantes NP (já é

suficiente essa quantidade)

Reabilitações totais: Pode-se resolver cada arcada com 4 a 6 implantes

RP para cantilever

Ou optasse por sobredentadura (apenas 2 ou 3 implantes) para

pacientes com dificuldade de higienização

Posição Apico-Coronal: Em implantes H.E não deve haver mais de 2 ou

3mm de distância entre o topo da crista óssea e o início da plataforma (os

Conemoss podem adentrar mais)

Posicionamento vestíbulo-lingual: Deve haver ao menos entre 1 e 2 mm

de osso sobre a superfície do implante tanto na superfície vestibular quanto

lingual do osso

LEMBRANDO QUE ESSES MESMOS ESPAÇOS SÃO EXIGIDOS

TAMBÉM ENTRE AS RAÍZES

OBS: Nos implantes H.E a distância mínima da superfície lateral do

implante para a raiz vizinha deve ser no mínimo 1,5 mm e de 3mm para a

Page 18: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 18

superfície de um outro implante vizinho para que não estrangule a crista óssea

e mantenha a papila interdental

Sendo que a distância nos implantes H.I e Conemoss essas distâncias

diminuem para 1mm para raiz vizinha e 2 para outro Implante

Page 19: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 19

IMPLANTODONTIA 6 AV2

PROTOCOLO CIRÚRGICO PARA INSTALAÇÃO DE IMPLANTES

É fundamental que se realize as instruções pré operatórias e as

medicações que sempre são realizadas previamente a todas as colocações de

implante

Medicações prévias:

Analgésicos e Antiinflamatórios, Antibióticos e

Descongestionantes nasais

Variáveis com a extensão e tempo cirúrgico

Controlar a ansiedade com benzodiazempinicos, não prescrever,

mas sim entregar ao paciente e recomendar que ele tome na

noite antes do procedimento.

Controlar a dor com AINES: Dipirona 500 mg 1 comprimido a

cada 6 horas, Ibuprofeno 600 mg, nimesulida 100 mg, diclofenaco

de potássio ou sodico 50 mg, ou usar analgésicos opioides: Tilex

30 mg (Codeína 30 mg + Paracetamol 750 mg). Ou Tilex 7,5 mg

(Codeína 7,5 mg + Paracetamol 500 mg). Usar também para

casos de cirurgias longas os antiinflamatórios esteroidais:

Decadron (dexametazona) 4mg usar dois comprimidos de 4mg

uma hora antes, Celestone (betametazona) 2mg 2 comprimidos

uma hora antes.

Antibióticos: Penicilinas (Amoxicilina 500 mg) usar dose de ataque

2g uma hora antes do procedimento e um comprimido a cada 8

horas pós operatório com ou sem clavunonato de potássio.

Também se pode usar azitromicina para pre e pós operatórios

principalmente em casos simples.

Page 20: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 20

Prescrever descongestionantes em casos que envolvam seio

maxilar para que o seio se mantenha limpo e arejado. Pode ser

qualquer descongestionante

OBS: Sempre se prescreve pre operatório: Antibiótico, Analgésicos,

Anestésico (Livre escolha entre Lidocaina, Articaina ou Mepivacaina)

Sempre evitar que o paciente coma alimentos pesados antes do

procedimento para evitar mal estar

Reduzir o fumo

Nunca beber

Manter as medicações rotineiras

Usar roupas confortáveis

OBS: Casos simples são considerados as colocações de até 3 implantes

em paciente sem infecção e sem comprometimento sistêmico.

Usar nesses pacientes sempre: Medicação antibiótica prévia:

Azitromicina uma hora antes. Analgesia com AINES (Preferir o LISADOR logo

após o fim do procedimento antes que a anestesia acabe o efeito), Usar

antiinflamatório ( Nimesulida, AFLEX)

Casos menos simples (mais de 3 implantes).

Fazer antibióticoterapia prévia e de manutenção por 7 dias com

amoxicilina 500 mg

*Fazer analgesia com dipirona (500 mg) ou paracetamol para

alérgicos.

Em casos mais extensos ou demorados usar .

Em casos relacionados a infecção prévia

Reforçar a amoxicilina com clavunonato prévio e de manutenção,

analgésico e antiinflamatório normal

Page 21: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 21

Em casos muito extensos e demorados (Como levantamento de

mandíbula, enxertos e outros) SEMPRE utilizar corticoides

previamente a cirurgia ( 2 comprimidos de Decadron 4mg uma

hora antes), considerar a clindamicina em pacientes alérgicos a

penicilinas.

OBS: Não usar Azitromicina para combate a infecção apenas para

prevenção

Pacientes com alta ansiedade: Usar Diazepan de 5 ou 10 mg.

Sempre prescrever bochechos de Clorexidina 0,12% duas vezes

ao dia por 7 dias em todos os casos

Recomendar: Não fumar, consumir alimentos frios e pastosos,

seguir as medicações rigorosamente, cuidar da higienização.

Page 22: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 22

IMPLANTODONTIA 7

INSTRUMENTAIS UTILIZADOS EM CIRURGIA DE COLOCAÇÃO DE

IMPLANTE

Os normais da cirurgia: cubas, seringas, Porta Agulha, material de

sutura, Fios sempre de Nilon, afastador de minessota ou Farebeut, sternberg,

brenemark (para enxertos de mento)

Decoladores de molt e free

Pinça porta enxerto

Pinça porta implante

Tesouras delicadas

Bisturis 15c

Bisturis circulares (Para reabrir o implante)

Dissector (usado para incisionar e descolar)

Períotomo (Para romper ligamento periodontal é realizar

extrações atraumaticas)

Curetas de Lucas e Grace

Fórceps (Quanto mais finos melhor)

Alavancas de Seldin.

Motor para implante

Contra ângulo (Específico pra implante)

Peça reta (normal ou angulada)

Frezas ( de sistema pieso elétrico, tem por vantagem não ferir os

Tecidos moles o que protege nervos)

Retrival (Para remover implantes por alguma razão)

Brocas Max e Minicut (para aplainar a superfície óssea)

Campo cirúrgico

Pijama cirúrgico, luvas e gorros

Page 23: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 23

INCISÕES E RETALHOS

PRÉ REQUISITOS PARA UMA BOA INCISÃO

Garantir uma boa visibilidade direta

Não arriscar estruturas anatômicas

Incisionar em tecido sadio

Planejar antecipadamente e se preparar para a realização

Assegurar o suporte sanguíneo (Relação de base x ápice do

retalho)

Assegurar o recobrimento do implante ou enxerto

Garantir que há disponibilidade de tecido queratinizado suficiente

TIPOS DE INCISÃO:

Na crista do rebordo: Dividi-se o tecido queratinizado meio a

meio, uma incisão bem simples que pode ser deslocado para

vestibular ou palatina a depender da necessidade de tecido

queratinizado (quando se deseja por vestibular se faz por palatina

e desloca o retalho pra vestibular)

Incisões circulares: Usa bisturi circular, pouco usado por que

desperdiça o tecido queratinizado o que atrapalha na proteção da

região perimplantar, vantagem por ser pouco traumático, evita

sutura.

Relaxantes: vantajosas por aumentar a área de visualização,

preserva as papilas, evita áreas de tensão no retalho. Tem o

problema de ser mais traumática, lesionar o tecido queratinizado

O relaxante periosteal é interessante para proteger os implantes

em cirurgia de 2 estágios

TIPOS DE RETALHO

Page 24: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 24

Retalho total: envolve o periósteo

Retalho parcial: Não descola o periósteo

Retalho misto: parcial e total em diferentes áreas

Page 25: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 25

SEQUÊNCIA DE COLOCAÇÃO DO IMPLANTE

Cada fabricante tem kits diferentes

Seu escalonamento é crescente, semelhante a endodontia

Começa da broca mais fina até a mais próxima do diâmetro do implante

(nunca igual pois não permite a estabilidade primária)

Primeiro Passo: Começa com uma broca esférica ou de lança que

tem por função romper a cortical óssea, criando um caminho para

as próximas brocas

Segundo passo: Broca de diâmetro 2.0 mm até o comprimento

final do implante (lembrar de sempre fazer essa perfuração aos

poucos em movimento de entrada e saída para evitar o

aquecimento)

Usar o profundimetro para ver se foi alcançada a profundidade de

perfuração

Se não houver guia se usa o paralelizador para ver se houve

desvio do trajeto

Terceiro passo: Broca Piloto 2-3: Usada para preparar o osso

para receber a broca 3 (Não precisa ir até o comprimento final,

apenas abre caminho para a 3)

Quarto passo: Broca 3.0 mm (A última que atinge o comprimento

total, pois o implante normal tem mais de 3 mm e se deixa 0,75 ou

1 mm para dar retenção primária)

Quinto passo: A depender da densidade óssea se usa uma broca

a mais nos casos de osso 1 ou 2 para melhorar a adaptação do

implante. (Counter sink usada para dar espaço a acomodação da

plataforma do implante do tipo H.E. Em ossos 1 ou 2)

Page 26: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 26

Sexto passo: Instalação. Colocar o implante com a chave manual,

ou com chave de contra ângulo até obter um travamento inicial,

depois se termina com o torquimetro (catraca)

Sétimo passo: Por fim se coloca o tapa implante para proteção do

mesmo e se faz as suturas

As suturas tem por função reposicionar os tecidos, sem jamais causar

isquemia, a cicatrização ocorre após 7 a 15 dias, é fundamental que haja o

recobrimento do implante, usar sempre Nilon (Pois tem muito menos acúmulo

de placa bacteriana e proteje os tecidos periimplantares)

Page 27: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 27

TIPOS DE SUTURA:

"X"

Simples

Contínuo

Festonada

Colchoeiro vertical (Muito importante em áreas estéticas, mantém

e ajuda na formação de papilas que são muito importantes na

implantodontia) Tem a vantagem de ser resistente, protege

enxertos, e mantém as papilas Pode-se usar os fios reabsorvíeis

por exemplo nos casos de enxerto de mento

FATORES QUE ALTERAM A CICATRIZAÇÃO DE UMA SUTURA:

Alimentação

Fatores sistêmicos

Tipo de fio

Maus hábitos: Tabagismo e alcoolismo

Aguardar os meses adequados (2-4 mandíbula, 4 -6 maxila)

Reabrir e colocar o cicatrizador

Protocolo Protético: 2º Estágio

Passada o período inicial da osseointegração (de 2 a 6 meses

dependendo da região e do tipo de implante), vem a fase protética onde o

componente protético é colocado.

É nessa fase em que está o foco da expectativas do paciente, onde sua

satisfação está intimamente dependente.

Tem por objetivo fazer a reabertura do implante e adaptar o cicatrizador.

Page 28: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 28

A reabertura objetiva acessar o parafuso do implante, acessar o implante

para a confecção da prótese, valorizar a estética na região perimplantar.

Incisões para reabertura:

Bisturi Circular

Linear (Incisão na crista)

Em H

Incisão Palatal com Retalho

Pendiculo proximal

Associada a Enxerto

Retalho em rolo

OBS: O bisturi circular está caindo em desuso por que ele exige muita

quantidade e qualidade de tecido queratinizado na região perimplantar

CICATRIZADOR: Dispositivo de titânio rosqueavel ao implante,

necessita de superfície bem lisa para proporcionar aos tecidos moles uma

cicatrização adequada a colocação da prótese

Seu formato segue o diâmetro dos implantes e das coroas dentais,

seguindo o perfil de emergência do dente a ser reposto se apresentando como

finos, médios e largos

O período de cicatrização é de 2 a 6 semanas

A chave usada na sua colocação pode ser de 0,9 ou 1,2 mm

(IMPORTANTE LEMBRAR ESSA NUMERAÇÃO)

Permite o desenvolvimento perimucoso ao redor do implante e protege

os tecidos moles

Deve seguir a silhueta dos elementos dentais, sendo que existe o de

silhueta divergente (Região anterior) ou de silhueta Reta (região posterior)

Page 29: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 29

O diâmetro do cicatrizador é determinado pelo diâmetro da plataforma e

da coroa dental a ser reposta existindo o de 3.3, 4.1 e 5mm

Já a altura do cicatrizador é dada pela altura da mucosa perimplantar,

Sua altura varia de 2mm em diante, sendo que ele deve ficar no mínimo 0,5

mm a cima da margem gengival

INCISÕES LINEARES permitem boa visualização porém também

necessitam de muito tecido queratinizado semelhante ao circular

A INCISÃO EM H (uma incisão linear central com duas relaxantes

laterais) é indicada para os casos unitários pois descola as duas partes da

mucosa uma para vestibular outra para palatina

INCISÃO PALATAL COM RETALHO: visa alimentar a porção de tecido

queratinizado na região vestibular. Faz-se uma incisão por palatina com retalho

parcial (deixando o periósteo íntegro) reposiciona-se o retalho para vestibular

expondo o implante e aumentando a porção de tecido mole na região vestibular

e se coloca o cicatrizador

TÉCNICA DO PEDÍCULO PROXIMAL

Também visa aumentar a quantidade de tecido queratinizado na

vestibular e repõe papila

TÉCNICA PARA MANUTENÇÃO DE PAPILA

Quando se faz o uso de bons provisórios o contorno e a margem

gengival são restabelecidos com naturalidade, para manter isso a incisão deve

ser feita de modo que essas papilas sejam preservadas.

TÉCNICA ASSOCIADA COM ENXERTO DE TECIDO MOLE

Page 30: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 30

Pode-se fazer um enxerto gengival livre (o enxerto é feito com a

remoção de epitelio e conjuntivo) ou por enxerto conjuntivo (se remove apenas

o conjuntivo da área doadora)

O mais indicado é o retalho conjuntivo pois é menos doloroso para o

paciente e tem um resultado final é mais estético (o enxerto gengival livre gera

por vezes um tecido esbranquiçado e menos estético)

Áreas doadoras mais usadas são o túber da maxila e o palato

Vale ressaltar que o túber só pode ser usado como doador se o paciente

não tiver o 3º molar e por vezes o segundo

A remoção de tecido mole no palato deve se restringir até a mesial do 1º

molar pois além disso a incisão chega perto dos vasos palatinos maiores e

ocorre um sangramento maior.

RETALHO EM ROLO

Se faz uma incisão por palatina com duas relaxantes laterais e se enrola

o tecido em direção a vestibular para resolver defeitos de tecido queratinizado

ACESSO COM PRÓTESE PROVISÓRIA

Muitas vezes um provisório bem adaptado e aumentado

progressivamente vai condicionando o tecido mole a fim de torná-lo bem

adaptado a peça definitiva. Tem a vantagem de dar ótimos resultados no

condicionamento do tecido queratinizado, o problema é que leva mais tempo

clínico (necessita de ajustes semanais) e prolonga o tempo de tratamento. Mais

indicado para região anterior.

Page 31: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 31

COMPONENTES E INTERMEDIÁRIOS PROTÉTICOS PARA

PRÓTESE SOBRE IMPLANTE

O intermediário tem a mesma função dos núcleos em próteses fixas

portanto sustentam o componente protético

O grande desafio na implantodontia hoje em dia é a adaptação do

componente protético

Dentro da biomecânica o mais importante é entender o tipo de conexão

protética sendo fundamental conhecer a marca, o tipo, e o diâmetro da

plataforma.

Algumas limitações do H.E são a instabilidade rotacional e estética

fizeram surgir novas conexões H.I e cone moss.

INTERMEDIÁRIO X COMPONENTE PROTÉTICO

O intermediário compreende a porção que liga a plataforma do implante

ao componente protético (Semelhante aos núcleos de prótese fixa)

Componente protético é a estrutura sobre a qual se confecciona a

prótese (Semelhante ao núcleo de próteses fixas)

Coping tanto para prótese fixa quanto prótese sobre implante, é o

componente sobre o qual se confecciona a coroa dental

Page 32: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 32

ÁREAS DOADORAS:

INTRA ORAIS:

Tuberosidade da maxila (particulado)

Mento (osso cortical e esponjoso) o osso coletado se

revasculariza mais facilmente na área receptora, corpo e ramo da

mandíbula (osso cortical) cicatriza mais lento e o osso removido

se vasculariza menos na área receptora (blocos)

EXTRA ORAIS:

Crista ilíaca

Calota craniana

Tíbia (blocos)

Escolher baseado na morbidade (remoção na região do mento causa

parestesia na região anterior inferior por um longo período), preferência do

paciente e profissional, Quantidade de osso necessário.

Vale lembrar q o osso autógeno sofre contração cicatricial (reduz até

50% após os 4 meses iniciais de cicatrização)

TIPOS DE ENXERTO AUTÓGENO

ONLEY: ganho de altura (fica sobre osso residual)

INLAY: osso fica dentro de uma cavidade ex: seio maxilar

INTERPOSTO: osso autógeno colocado entre 2 lâminas ósseas

OBS: uma das maneiras de se reduzir a reabsorção do osso autogeno

particulado é misturando-o com osso heterógeno ou aloplastico

OBS importante: para levantamento de seio maxilar só se usa xenógeno

puro, autógeno com aloplastico ou autógeno com xenógeno

Page 33: AV2 Resumo de implantodontia (Autoria João Ricardo)

JR P á g i n a | 33

GERENCIAMENTO DAS COMPLICAÇÕES EM IMPLANTODONTIA

A implantodontia necessita de um planejamento cirúrgico protético

(planejamento reverso) para que as complicações sejam minimizadas

Deve-se considerar a situação física do paciente, características bucais

e expectativas do mesmo

Atualmente o insucesso da colocação de implantes gira em torno de

apenas 4% o que é uma média muito boa de sucesso

Esses 4% estão muito relacionados a problemas motivados pelo dentista

que erra no planejamento ou execução muitas vezes tentando fazer um

procedimento que extrapola os limites da técnica Ou alguma negligência

Existem duas categorias de complicações:

Cirúrgicas: Divididas em Trans (deglutição de instrumental, fraturas

ósseas, perfuração do seio maxilar, lesão à nervos, hemorragias, exposição do

implante, fratura de instrumentais) pos (infecções, hemorragias, parestesia,

perda do implante, deiscência do enxerto ou sua contaminação), cirúrgicas ou

durante a cicatrização

Proteticaa: fraturas de cerâmica, afrouxamento de parafuso, fratura da

prótese, fratura do implante, problemas de higiene relacionado a prótese,

fratura de intermediário, fratura da solda.

Obs: sempre montar a prótese em infra oclusão para evitar a sobrecarga

do implante