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Após análise das notificações dos acidentes com exposição à material biológico atendidos no HC -UFPR, foi identifi- cado que 52% dos acidentes notificados eram profissionais de enfermagem. Porém, os agravos e doenças com outros profissionais também foram registrados. Página 2 25/01/2011 - PORTARIA Nº 104. Veja quais as mudanças na ocorrência de agravos de notificação compulsória desta portaria. Página 5 Proteja-se dos acidentes à ma- terial biológico seguindo as di- cas na página 2 Resistências Bacteriana aos antibió- ticos - “Se não atuarmos hoje, não haverá cura amanhã” . Página 3 Mesa-redonda lança Vigilância Ocupacional no HC-UFPR PREVENINDO Portarias & Notificações sob controle Dengue e Influenza Acompanhe a vigilância destas doenças na região de Curitiba. Página 5 Informativo do Serviço de Epidemiologia, SCIH e Hospital Sentinela Abril de 2011 - Nº 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Página 5 BOLETIM Epidemiológico HC

Boletim Epidemiológico HC Curitiba

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Page 1: Boletim Epidemiológico HC Curitiba

Após análise das notificações dos acidentes com exposição

à material biológico atendidos no HC -UFPR, foi identifi-

cado que 52% dos acidentes notificados eram profissionais

de enfermagem. Porém, os agravos e doenças com outros

profissionais também foram registrados. Página 2

25/01/2011 - PORTARIA Nº 104. Veja

quais as mudanças na ocorrência de

agravos de notificação compulsória

desta portaria. Página 5

Proteja-se dos acidentes à ma-

terial biológico seguindo as di-

cas na página 2

Resistências Bacteriana aos antibió-

ticos - “Se não atuarmos hoje, não

haverá cura amanhã”. Página 3

Mesa-redonda lança Vigilância Ocupacional no HC-UFPR

PREVENINDO Portarias & Notificações

sob controle

Dengue e Influenza Acompanhe a vigilância destas doenças na região de Curitiba. Página 5

Informativo do Serviço de Epidemiologia, SCIH e Hospital Sentinela Abril de 2011 - Nº 1

HOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Página 5

BOLETIM

Epidemiológico HC

Page 2: Boletim Epidemiológico HC Curitiba

Acidentes Com Exposição a Material Biológico No HC-UFPR em 2010.

Segundo o manual “Exposição a Ma-teriais Biológicos” - Saúde do Traba-lhador, do Ministério da Saúde-Brasília 2006, acidente com material biológico é todo aquele que oferece risco de soro conversão (HIV, HBV e HCV), ou seja, o risco para o adoecimento do traba-lhador pelo vírus da síndrome da imu-nodeficiência adquirida, hepatite B ou hepatite C.

No Hospital de Clínicas da Universi-dade Federal do Paraná, o Serviço de Epidemiologia Hospitalar tem os re-gistros sistematizados e notificados no SiNAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), de todos os acidentes com exposição a material biológico desde 2008, com 123 casos digitados; 13 casos em 2008, 47 em 2009 e 63 em 2010, apresentando um incremento de cinco vezes no número de notificações em três anos.

No período em estudo, ano de 2010, ocorreram 63 acidentes, 49 (78 %) aconteceram em pessoas do sexo fe-minino e 14 (22%) do sexo masculino, sendo que a força de trabalho no Hos-pital é maioria constituída por mulheres.

Relacionada à faixa etária registrada nos acidentes ocorridos em 2010, ob-serva-se que 36 deles ou 57% ocorre-ram na faixa etária de 20 a 34 anos.

Quanto ao tipo de ocupação, a catego-ria mais afetada foi a de auxiliares de enfermagem com 20 acidentes, (32%), seguida de estudantes com 12 aciden-tes (19%). Médicos e técnicos de enfer-magem ocupam a mesma posição com 10 acidentes (16%) cada categoria, e outras categorias somam 11 acidentes (17%).

O material orgânico que mais causou acidente foi o sangue, em 50 casos (80%); seguido de outros materiais não especificados em 10 casos, (15%) e li-quido pleural em 3 casos (5%).

Um dado importante nesta análise é a situação vacinal dos trabalhadores que neste caso é de 100% para Hepatite B, refletindo a conscien-tização dos profissio-nais e a exigência da apresentação da car-teira vacinal nas con-sultas periódicas. No momento da ocorrên-cia, 100% dos aciden-tados apresentavam sorologia para HIV negativa.

Entre os acidentados, a situação sorológica no momento zero foi de nenhum caso posi-

tivo. Para anti-HIV e HBs Ag foram de-tectados 2 casos de anti-HCV

Entre os pacientes fontes notificados a situação sorológica no momento zero, 38 (68%) são negativos e 18 (32%) dos ca-sos são positivos. Entre estes, 11 (19.5%) dos casos detectados foram de Anti-HIV, seguido de Anti-HCV com 6 (11%) casos e Anti HBc com 5 casos (9%) e HBsAg em 4 (7%) casos. Estes números refor-çam que há subnotificação de acidentes, pois o percentual de pacientes fonte po-sitivo está muito elevado.

O material completo está disponível no http://www.hc.ufpr.br/adm/dcc/epidemio/boletim/Analise_dos_Aci-dentes_com_Material_Biologi-co2010.pdf

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC - Abril de 2011espaço

Epidemiológico

Proteja-se Profissional HC•Frente ao acidente com

material biológico, procure sempre o Pronto Atendi-mento do Hospital e notifi-que ao Serviço de Epide-miologia HC-UFPR;

•Redobre os cuidados no centro cirúrgico devido ao elevado percentual de aci-dentes nesta área;

•Utilize sempre os óculos de proteção;

•Mantenha em dia sua car-teira vacinal nos exames periódicos;

•Realize sempre a coleta das sorologias para HIV e Hepatites B e C, do pa-ciente fonte no momento zero do acidente;

•Acompanhe os casos dos acidentados que não tive-rem alta na 1ª fase. no mo-mento 0, 1, 3, 6 meses.

SEPIH - HC (41) 3360 1003 [email protected] Médica Resp.: Suzana D. Moreira. Médicas: Cléa E. L. Ribeiro e Célia R. T. Pinto. Enf.: Adeli P. de Medeiros, Elizabeth S. Wistuba, Lili A. Gonçalves, Neiva M. M. Hygaki. Aux. Adm.: Juçara M. de Oliveira. Acad. de Medicina: Bárbara K. Connolly, Talita M. L. da Silva e Tatyane B. Calegari. Acad. Enf.: Patrícia R. Rocha. Aux. Téc.: Monica K. Fernandes, Rosa Helena S. Souza.

Page 3: Boletim Epidemiológico HC Curitiba

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 50% das prescrições de antibióticos no mundo são inadequadas. Assim, o consumo indevido deste tipo de medi-camento é um dos fatores que leva ao aumento da resistência microbiana, ou seja, a resistência natural que microrga-nismos, como bactérias, vírus e fungos, adquirem ao longo do tempo e que pode ser acelerada por ações humanas.

O problema, de amplitude mundial, evi-dencia-se com o aumento do número de casos de infecção hospitalar provo-cados por microrganismos resistentes aos antibióticos disponíveis para uso.

A ANVISA (Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saú-de (OPAS) e com a Coordenação Ge-ral dos Laboratórios de Saúde Públi-ca – CGLAB/SVS/MS, tem instituído medidas para monitorar e controlar a resistência microbiana em serviços de saúde no Brasil.

Entre essas medidas, destacam-se: maior controle para venda de antibióti-cos (RDC 44/2010) e a obrigatoriedade do uso de solução alcoólica em hospi-

tais (Resolução RDC 42/2010), ambas emitidas pela ANVISA.

No Hospital de Clínicas (HC) da UFPR, cada vez que um médico prescreve um antimicrobiano, o sistema informatiza-do exige que o profissional justifique o motivo e determine o tempo de uso do medicamento. A partir destes dados, o setor de informática do Hospital gera diariamente um relatório cujo teor ser-ve para avaliar todas as prescrições de antimicrobianos realizadas nos pacien-tes internados.

No ano de 2010, o Serviço de Contro-le de Infecção Hospitalar (SCIH/HC/UFPR) identificou a necessidade de intervenção na prescrição de antimicro-bianos em 238 situações. Estas esta-vam relacionadas a seleção do antimi-crobiano (31,5%), posologia (28,2%), associações (12,6%), tempo de uso (21,4%) e outros motivos (6,3%).

Das 238 situações de intervenção iden-tificadas, 196 (82,5%) foram realizadas em 42 (17,6%) não houve intervenção devido à alta médica, óbito ou dificul-dade de contato com a equipe médi-ca. Das 196 intervenções realizadas, 38,3% foram aceitas pela equipe mé-

dica, 46,9% foram mantidas com justifi-cativa aceita pelo SCIH e 14,8% foram mantidas sem justificativas.

Outra etapa do trabalho do SCIH/HC/UFPR relativa ao controle de antimi-crobianos refere-se à orientação aos pedidos de consulta da equipe médica e solicitações de liberação de antimi-crobianos pela Unidade de Farmácia Hospitalar. No ano de 2010 houve 349 solicitações referentes ao uso de antimi-crobianos, sendo que o SCIH orientou manter a medicação em uso (24,4%), substituir o antimicrobiano (20,63%), suspender (10,89%) e também iniciar a terapia antimicrobiana (44,13%).

O SCIH/HC/UFPR entende que o uso racional de antimicrobianos é uma das etapas necessárias para a prevenção da resistência microbiana, e que esta depende prioritariamente da equipe médica, lembrando que febre não ne-cessariamente significa infecção.

Para prevenir a resistência microbiana umas das principais ações é higienizar as mãos de maneira correta, em todos os atendimentos ao paciente.

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC - Abril de 2011espaço

SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

Resistência Bacteriana Aos Antibióticos“Se não atuarmos hoje, não haverá cura amanhã”

Equipe SCIH - Serviço de Controle Infecção do HC - 41 3360 18 42Médica: Célia Inês Burgartt. Enfermeiras: Maria Edutania S. Castro, Christiane J. N. Stier, Cristina Bello Barros e Karin L. Bragagnolo. Far-macêutica: Izelândia Veroneze

Page 4: Boletim Epidemiológico HC Curitiba

1- Preencher o impresso de notificação disponível em todas as unidades em pastas amarelas juntamente com o pro-cimento operacional padrão (POP);

2- Depositar na caixa amarela “Segu-rança do Paciente” localizada do hall dos elevadores.

O que é?Hospital Sentinela: 208 hospitais de ensino e/ou alta complexidade que identificam queixas técnicas e eventos adversos, provenientes de produtos sob vigilância sanitária e notificar a An-visa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Farmacovigilância: conjunto de proce-dimentos relacionados aos problemas com medicamentos, como queixas téc-nicas, reação adversa a medicamento, inefetividade terapêutica e erros de medicação.

Hemovigilância: conjunto de procedi-mentos para o monitoramento das re-ações transfusionais resultantes do

uso terapêutico de sangue e seus componentes.

Tecnovigilância: sistema de vigilância de eventos adversos e queixas técni-cas de produtos para a saúde na fase pós-comercialização. Esta relacionada a vigilância de qualidades de equipa-mentos , materiais e artigos médico--hospitalares, (órteses e próteses) e produtos para diagnóstico de uso “in vitro”.

Vigilância de Saneantes: é a detec-ção, compreensão e prevenção das queixas técnicas e acidentes ocorridos com produtos de limpeza.

Informações: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/senti-nela/apresenta.html http://www.hc.ufpr.br/sentinela/

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC - Abril de 2011espaço

Gerenciamento de Riscos

Notifique os eventos adversos e de queixas técnicas relacionados aos produtos de saúde.Veja no gráfico ao lado com os resul-tados do Hospital Sentinela no ano de 2010.

Através deste trabalho, o Hospital Sen-tinela contribui para melhoria da qua-lidade dos produtos e aumento da se-gurança dos pacientes do Hospital de Clínicas. Este resultado depende da notificação do profissional do HC.

Os tipos de eventos que precisam ser registrados são os eventos adversos, ou seja, complicação, incidente, iatro-genia ou problemas com qualidade de artigo médico, equipamentos e mate-riais médico-hospitalares, transfusão de sangue, saneante ou medicamento no HC, kits para exames laboratoriais, órteses e próteses.

FARMACOVIGILÂNCIAFARMACOVIGILÂNCIA

TECNOVIGILÂNCIATECNOVIGILÂNCIA

VIGILÂNCIA DE SANEANTEVIGILÂNCIA DE SANEANTE

HEMOVIGILÂNCIAHEMOVIGILÂNCIA

GERÊNCIA GERÊNCIA DE RISCODE RISCO

FARMACOVIGILÂNCIAFARMACOVIGILÂNCIA

TECNOVIGILÂNCIATECNOVIGILÂNCIA

VIGILÂNCIA DE SANEANTEVIGILÂNCIA DE SANEANTE

HEMOVIGILÂNCIAHEMOVIGILÂNCIA

FARMACOVIGILÂNCIAFARMACOVIGILÂNCIA

TECNOVIGILÂNCIATECNOVIGILÂNCIA

VIGILÂNCIA DE SANEANTEVIGILÂNCIA DE SANEANTE

HEMOVIGILÂNCIAHEMOVIGILÂNCIA

GERÊNCIA GERÊNCIA DE RISCODE RISCO

Equipe do Hospital Sentinela (41) 3360-7989 ou (41) 3360-7989Cord. Cleni Veroneze, Eng. Luciane Aparecida Liegel, Enf. Néri Lúcia dos S. Solheid , Adm. Cláudio Messias, Bioq. Ana Cristina Matheus Medeiros e Farm. Izelândia Veroneze .

Page 5: Boletim Epidemiológico HC Curitiba

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC - Abril de 2011espaço

Alerta & Eventos

AlertaDengue: elevado número de casos na região norte e oeste do Paraná. Em Curitiba foram notificados 23 casos importados. Não há transmissão de dengue em Curitiba.

Notifique todo caso suspeito, para que as ações ambientais de con-trole possam ser realizadas oportunamente, evitando a transmissão no município.

Influenza: Não há circulação de influenza H1N1 2009, no ano de 2011, até março, em Curitiba e no Paraná.

Esteja atento às infecções respiratórias agudas graves (Febre + Tosse + dispnéia + necessidade de hospitalização), em qualquer idade, cole-tando secreção respiratória para pesquisa virológica.

PORTARIAS & NOTIFICAÇÕES

EVENTOS

A Portaria 104 de 25 de Janeiro de 2011, apresenta as seguintes alterações:1. Violência doméstica, sexual e/ou outras violências passaram para o Anexo 1, lista de agravos de notificação compulsória.2. Dengue continua no anexo 1, e estava como notificação IMEDIATA apenas para dengue tipo 4.

Passa a ser de notificação IMEDIATA nas seguintes situações:a. Dengue com complicações: Síndrome do Choque da Dengue; Febre Hemorrágica da Dengue; óbito por Dengue e;b. Dengue tipo 4 (DENV 4) nos estados sem transmissão endêmica desse sorotipo3. Inclusão das Pneumonias como de agravo de notificação para Unidades sentinelas.

O documento completo pode se acessado pelo link: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt0104_25_01_2011.html

26, 27, 28, 29/04 e 2 e 3/05 - Das 7h às 19hCAMPANHA DE VACINAÇÃO INFLUENZA 2011 NO HC.Público-alvo: trabalhadores de saúde que exercem atividades de assistência, recepção ou investigação de casos de infecções respiratórias.Informações: Serviço de Epidemiologia HC 41. 3360-1035 ou 41. 3360-1003 ou [email protected] 29/04 - REUNIÃO MENSAL APARCIH - APLICAÇÃO DOS “BUNDLES” DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO UMA CRÍTICA CONSTRUTIVA - às 9hLocal: Auditório do Setor de Saúde (Entrada pela Rua Pe Camargo)Informações: 41 3360-1842 ou [email protected] 18 a 21/05 - DST8AIDS4Local: Estação Convention Center - Curitiba-PRInformações: www.dstaids2011.com.br, 41 3022-1247 ou [email protected]

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Page 6: Boletim Epidemiológico HC Curitiba

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC - Abril de 2010espaço

Agravos de Notificação Compulsória, 2010/2011, no HC-UFPR

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* Casos até Março/2011

** Desde agosto 2010 estão contabilizados números referentes a quadros respiratórios graves (IRAGs)

Page 7: Boletim Epidemiológico HC Curitiba

ExpedienteProjeto gráfico: André Heib Barbosa – www.andheibs.com

Epidemiologia nas redes: http://www.hc.ufpr.br/adm/dcc/epidemiohttp://br.groups.yahoo.com/group/epidemiologiahc/

Coordenação, edição e revisão: Evelyn Thais Alemida

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC - Abril de 2010espaço

Notícias

Aconteceu no dia 15 de abril, no Auditório de Ciências da Saúde no Hospital de Clínicas de Curitiba, a mesa-redonda: Vigilância de Aciden-tes e doenças relacionadas ao Tra-balho. Neste evento foram convida-dos 6 palestrantes, sendo eles: Luis Antonio Bittencourt Teixeira - Diretor do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Dr. Rui Macedo - Médico do Trabalho do SESAO – Serviço de Segurança Ocupacional, João Paulo Prestes dos Santos - Gestor do SESMT – Serviço Especializado em Medicina do Trabalho, Dr. João Carlos Lozovey Professor adjunto do Departamento de Saúde Comunitá-ria da UFPR, Dr. Jean Correa, mé-dico do Trabalho da UST - Unidade do Trabalhador do Hospital do Traba-lhador e Dra. Suzana Dal Ri Moreira

-Coordenadora do SEPIH (Serviço de Epidemiologia Hospitalar).

Este primeiro debate realizado pelo EPIHC - Serviço de Epidemiologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná foi espaço também para o lançamento do Serviço de Vi-gilância das Doenças Relacionadas ao Trabalhador incorporado desde janeiro de 2011 no EPIHC-UFPR. No evento, Dra. Suzana Dal Ri Moreira apresentou os desafios da implanta-ção, assim como a análise epidemio-lógica dos acidentes registrados em 2010 no HC.

Esta nova vigilância atuante no Hos-pital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná regulariza a no-tificação dos agravos relacionados a saúde do trabalhador, de acordo

com as orientações do Ministério da Saúde e CEREST(Centro de Re-ferência em Saúde do Trabalhador) Curitiba. Segundo Dr. Suzana, este trabalho é feito por várias “mãos” e só possível através da dedicação de todos os profissionais de saúde, da equipe de vigilância e todos os par-ceiros integrados no tema.

Na ocasião, a abordagem do assunto incluiu as relações notificação-vigilân-cia, trabalho-doença e outras refle-xões que não foram esgotados neste primeiro evento. Concluiu-se que é ne-cessária a organização de outros de-bates assim como maior participação da liderança do Hospital.

Os conteúdos dos palestrantes da mesa-redonda estão disponíveis no http://www.hc.ufpr.br/adm/dcc/epide-mio/arquivos_vo.php

Mesa-Redonda lança Vigilância Ocupacional no HC-UFPR

Dr. Tereza Cristina de Medeiros, João Paulo P. dos Santos, Dr. Luis Antonio B. Teixeira, Dr. Herman Valentim, Enf Elizabeth S. Wistuba, Dr. Jean Correa, Dr. Rui Macedo, Dra. Suzana Dal Ri Moreira, Enf. Hugo C. Pedroso e Dr. João C. Lozovey