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Trabalho de Microbiologi a Clarissa Salvio, Ingrid Quindeler, João Pedro Rodrigues, Vanessa Borges, Vinicius Marques

Microbiologia

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Doenças Microbiologicas

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Trabalho de Microbiologia

Clarissa Salvio, Ingrid Quindeler, João Pedro Rodrigues, Vanessa Borges, Vinicius Marques

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FascioloseA fasciolose, também chamada de fasciolíase, é uma doença causada pelo parasita Fasciola hepatica e, certas vezes, pela Fasciola gigantica. São parasitas dos canais biliares de bovinos, ovinos, caprinos, suínos, equinos e, raramente, do homem, sendo mais comum nos ruminantes.

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Fasciola hepatica

Os parasitas presentes nos canais biliares irão lançar os ovos pelabile  que irão ser eliminados juntos com as fezes. Quando em ambiente aquático irão dar origem aos miracídios dentro de 9 a 25 dias, estes nadam livremente na água até encontrar um caramujo de água doce, pertencente ao gênero Lymnaea, penetrando nestes, alojando-se nos seus tecidos passando para a forma de esporocistos, onde em seu interior, formam-se as rédias que se multiplicando de forma assexuada neste hospedeiro intermediário.

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Dentro das rédias são formadas as cercarias que irão deixar o hospedeiro intermediário, ficando aderidas à superfície das plantas aquáticas, passando a receber o nome de metacercária, que serão ingeridas pelos herbívoros quando este alimentar-se das plantas. Quando se trata do homem, o vegetal ingerido é o agrião. No trato digestivo as metacercárias irão perfurar a mucosa intestinal, alcançando o fígado, permanecendo em seu parênquima por cerca de dois meses. Após esse tempo, irão alojar-se nos canais biliares, local onde irão atingir a maturidade sexual, reproduzindo-seassexuadamente, iniciando novamente o ciclo.

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O curso da doença nos ruminantes pode ser agudo ou crônico, sendo que a fasciolose crônica é mais comum. A aguda consiste, basicamente, em uma hepatite traumática gerada pela migração simultânea de um grande número de parasitas. A partir de seis semanas após a infecção as manifestações clínicas se tornam mais evidentes, com anorexia e dor abdominal ao toque. Em casos crônicos, são poucos os sinais clínicos, quando há.

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0 Existem características que aparentemente são constantes, como perda de apetite e palidez das mucosas; edemas submandibulares e do úbere podem ser observados ocasionalmente. Icterícia praticamente não é observada no animal vivo. Pode ocorrer queda na produção de lã em ovinos, sem aparentes sintomas da faciolose. Ocorrem também alterações nas proteínas séricas, nas células sanguíneas, com o aparecimento de uma anemia normocítica normocrômica.

0 Já  nos humanos, como são hospedeiros acidentais, a carga parasitária é bem menor e, consequentemente, as lesões também.

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No homem, o diagnóstico desta doença só pode ser feito três meses depois de ocorrida a infecção, pois é quando os ovos começarão a ser eliminados nas fezes, sendo visualizados através de técnicas de microscopia. Como este diagnóstico não é conclusivo, recomenda-se o teste de ELISA, imunofluorescência e reação de fixação de complemento. Pode também ser feita a técnica de intradermorreação através da inoculação de antígenos. Podem ser realizados exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética. Nos animais também é feito exame de fezes e ELISA.

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O tratamento é feito com a administração do triclabendazol. Para o homem, a profilaxia é feita evitando-se o consumo de agrião cru, principalmente quando são irrigados por água de rio, ou adubados com estrumes. Quanto ao controle e profilaxia nos animais, os que estiverem infectados devem ser tratados, evitando, na medida do possível, que defequem perto da água. Também deve ser feito um controle da população de caramujos Lymnaea, utilizando-se mulusquicidas, além da drenagem das pastagens alagadas.

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AscaridíaseA ascaridíase é o resultado da infestação do helminto Ascaris lumbricoides no organismo, sendo mais frequentemente encontrado no intestino. Aproximadamente 25% da população mundial possui estes parasitas, sendo tais ocorrências típicas de regiões nas quais o saneamento básico é precário.

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Este patógeno, conhecido popularmente como lombriga, tem corpo cilíndrico e alongado, e pode chegar até 40 centímetros de comprimento. Fêmeas são maiores e mais robustas que os machos; e estes apresentam a cauda enrolada. Surpreendentemente, um único hospedeiro pode apresentar até 600 destes indivíduos.

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A contaminação por ele se dá pela ingestão de seus ovos, geralmente encontrados no solo, água, alimentos e mãos que tiveram um contato anterior com fezes humanas contaminadas.

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No intestino delgado, liberam larvas que atravessam as paredes deste órgão e se direcionam aos vasos sanguíneos e linfáticos; se espalhando pelo organismo. Atingindo a faringe, estas podem ser liberadas juntamente com a tosse ou muco; ou, ainda, serem deglutidas, alcançando novamente o intestino. Lá, reproduzem-se sexuadamente, permitindo a liberação de alguns dos seus aproximados 200 mil ovos diários, pelas fezes, propiciando a contaminação de outras pessoas.

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Devido ao espalhamento das larvas, febre, dor de barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental são alguns sintomas que podem se apresentar; dependendo do órgão que foi afetado. Entretanto, em muitos casos a verminose se apresenta assintomática.

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Para diagnóstico, é necessário que se faça exames de fezes, onde podem ser encontrados os ovos deste animal. Existe tratamento, que é feito com uso de fármacos e adotando medidas de higiene básica.

Quanto à prevenção, ingerir somente água tratada, lavar bem frutas e legumes antes de ingeri-los, lavar sempre as mãos, não defecar em locais inapropriados, dente outras, fazem parte desta lista.

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larva migrans cutânea

0A larva migrans cutânea, conhecida popularmente como bicho-geográfico, é causada pela penetração de larvas de parasitas intestinais de cães e gatos na pele humana, principalmente o Ancylostoma brasiliensis.

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De incidência maior em países de clima subtropical e tropical, principalmente em regiões litorâneas, tais larvas costumam ser encontradas em areias de praias, tanques e parquinhos: locais onde os animais domésticos costumam defecar. Estando parasitados por estes helmintos, os ovos liberados juntamente com as fezes, em condições favoráveis de umidade e calor, se transformam em larvas em aproximadamente 24 horas, tornando-se infectantes alguns dias depois.

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Penetrando na pele humana, migram para o tecido subcutâneo. Lá, ao se locomoverem, deixam rastros semelhantes ao desenho

de um mapa, estes localizados predominantemente nos pés, nádegas, costas e mãos – regiões do corpo que mais entram em

contato com o solo. Provocam também inchaço, reações inflamatórias e bastante coceira, principalmente à noite. Tais

manifestações podem atrapalhar o sono do indivíduo, propiciando um quadro de grande irritabilidade; e também causar infecções secundárias, devido ao ato de coçar. Além

disso, como tais larvas eliminam substâncias tóxicas, podem causar alergias, tosse e falta de ar.

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O tratamento é feito com o uso de pomadas específicas e/ou vermífugos; por aproximadamente duas

semanas. Para alívio da coceira, pode ser interessante se fazer compressas de gelo nos locais afetados.

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Quanto à prevenção, evitar andar descalço em locais onde cães e gatos transitam, recolher as fezes de seu cão, deixá-lo em casa quando for à praia e levá-lo ao veterinário periodicamente impedem que você e outras pessoas se contaminem. Além disso, é necessário evitar contato direto com a areia da praia, principalmente quando esta estiver em local sombreado e úmido: local onde as larvas se desenvolvem.

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0 Bibliografia:http://pt.wikipedia.org/wiki/Fasciolíasehttp://www.cnpgc.embrapa.br/tecnologias/quersabermais/500p/P431.htmlhttp://www.deliver-project.eu/uploads/Guidelines/NewsLetter1_Portugese.pdfhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fasciola_hepaticahttp://www.segalab.pt/web/guest/42http://www.infoescola.com/doencas/ascaridiase-lombriga/http://www.infoescola.com/doencas/fasciolose/

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Fim