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FACULDADE ADVENTISTA PARANAENSE
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
EM QUIMIOTERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
Enfº Eliézer Farias de [email protected]
2009
1. ONCOGÊNESE
2. QUIMIOTERAPIA
3. TOXICIDADES
4. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
1- ONCOGÊNESE
CICLO CELULAR
Conceitos• Câncer:
– Doença da célula em que os mecanismos normais de controle do crescimento e proliferação são prejudiciais, o que resulta em alterações morfológicas distintas da célula e em aberrações nos padrões teciduais.
– Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Conceitos
– Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas.
– Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
DIFERENÇAS ENTRE TUMORES MALIGNOS E BENIGNOS
Conceitos
• Neoplasia (neo= novo + plasia = tecido)
– É o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado destas células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle e autônoma, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celulares. A neoplasia pode ser maligna ou benigna.
Conceitos
• Metástase– É o crescimento secundário do câncer primário em
outro órgão.• Disseminação através de vasos linfáticos e sanguíneos• Responsável pela maioria das mortes
Conceitos
2- QUIMIOTERAPIA
2- QUIMIOTERAPIA
•É o Uso de Substâncias antineoplásicas para promover a destruição das células tumorais, interferindo com a função e reprodução celulares.
•Ela engloba o uso de vários agentes quimioterápicos e hormônios.
2- QUIMIOTERAPIA
• A quimioterapia consiste na administração de drogas químicas, quer seja via oral, venosa, intrarterial, cavitária , intramuscular que atuam interferindo diretamente no ciclo celular, bloqueando uma sequência metabólica e com isto impedindo a divisão ou amadurecimento celular levando a célula consequentemente a morte.
• As drogas quimioterápicas atuam por interferência direta no metabolismo celular, quer seja na duplicação do DNA, na síntese de RNA, na síntese protêica e nas fases S, G1, G2 e M do ciclo celular, com consequente parada daquela via metabólica e evidentemente a morte da célula.
• Já na fase G 0 do ciclo celular as drogas tem praticamente nenhuma ação.
2- QUIMIOTERAPIA
• Ciclo-inespecíficos (CCNS)- Aqueles que atuam nas células que estão ou não no ciclo proliferativo, como, por exemplo, a mostarda nitrogenada;
• Ciclo-específicos (CCS)- Os quimioterápicos que atuam somente nas células que se encontram em proliferação, como é o caso da ciclofosfamida;
• Fase-específicos (CCFS)- Aqueles que atuam em determinadas fases do ciclo celular, como, por exemplo, o metotrexato (fase S), o etoposídeo (fase G2) e a vincristina (fase M).
2- QUIMIOTERAPIA
TIPOS E FINALIDADES DA QUIMIOTERAPIA
• CURATIVA - quando é usada com o objetivo de se conseguir o controle completo do tumor, como nos casos de doença de Hodgkin, leucemias agudas, carcinomas de testículo, coriocarcinoma gestacional e outros tumores.
• ADJUVANTE - quando se segue à cirurgia curativa, tendo o
objetivo de esterilizar células residuais locais ou circulantes, diminuindo a incidência de metástases à distância. Exemplo: quimioterapia adjuvante aplicada em caso de câncer de mama operado em estádio II.
2- QUIMIOTERAPIA
TIPOS E FINALIDADES DA QUIMIOTERAPIA
• NEOADJUVANTE OU PRÉVIA - quando indicada para se obter a redução parcial do tumor, visando a permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia. Exemplo: quimioterapia pré-operatória aplicada em caso de sarcomas de partes moles e ósseos.
• PALIATIVA - não tem finalidade curativa. Usada com a finalidade de melhorar a qualidade da sobrevida do paciente. É o caso da quimioterapia indicada para carcinoma indiferenciado de células pequenas do pulmão.
PROTOCOLO PARA TRATAMENTO DA
QUIMIOTERAPIA • FEC (Fluorouracil, Epirubicina e Ciclofosfamida) um dos protocolos
utilizados no tratamento do câncer de mama.• ABVD (Doxorrubicina, Bleomicina, Vinblastina, Dacarbazina) um
dos protocolos utilizados no tratamento da doença de Hodgkin;• MINE (Ifosfamida, Mitoxantrona e Etoposide) um dos protocolos
utilizados para o tratamento de linfomas;• CAM (Ciclofosfamida, Actiomicina e Metotrexate) um dos
protocolos utilizado no tratamento da doença trofoblástica gestacional;
• CHOP (Ciclofosfmida, Doxurrubicina, Vincristina e Predinisona) um dos protocolos utilizado no tratamento da leucemia linfocítica crônica;
• VCMP (Vincristina, Melfalano, Ciclofosfamida e Predinisona) um dos protocolos utilizado no tratamento de mielomas;
• ECF (Epirrubicina, Cisplatina e 5-Fluorouracil) um dos protocolos utilizados no tratamento de câncer de esôfago.
ACÃO DO QUIMIOTERÁPICO DE ACORDO COM O CICLO CELULAR
QUIMIOTERÁPICOS VESICANTES
- Dacarbazina - Dactinomicina- Daunorrubicina- Doxorrubicina- Epirrubicina- Idarrubicina- Mecloretamina- Mitomicina- Vimblatina- Vincristina- Vinorelbine
QUIMIOTERÁPICOS IRRITANTES
- Carmustina
- Dacarbazina
- Daunorrubicina
- Docetaxel
- Doxorrubicina
- Epirrubicina
- Etoposide
- Gencitabina
- Idarrubicina
- Etoposide
- Gencitabina
- Idarrubicina
- Mecloretamina
- Oxaliplatina
- Paclitaxel
- Streptozocin
- Teniposide
- Thiotepa
- Vinorelbine
3- TOXICIDADES
3- TOXICIDADES
Precoces(0 a 3 dias)
Imediatos(de 7 a 21 dias)
Tardios(meses)
Ultra-Tardios(meses ou anos)
• Náuseas• Vômitos• Mal estar• Adinamia• Artralgias• Agitação• Exantemas• Flebites
• Mielossupressão: granulocitopenia, plaquetopenia, anemia• Mucosites• Cistite hemorrágica devida à ciclofosfamida• Imunossupressão• Potencialização dos efeitos das radiações devida à actinomicina D, à adriamicina e ao 5-fluoruracil
• Miocardiopatia devida aos antracícliclos e outros• Hiperpigmentação e esclerodermia causadas pela bleomicina• Alopecia• Pneumonite devida à bleomicina• Imunossupressão• Neurotoxidade causada pela vincristina, pela vimblastina e pela cisplatina• Nefrotoxidade devida à cisplatina
• Infertilidade• Carcinogênese• Mutagênese• Distúrbio do crescimento em crianças• Seqüelas no sistema nervoso central• Fibrose/cirrose hepática devida ao metotrexato
MIELOSSUPRESSÃO
MIELOSSUPRESSÃO
LEUCOPENIA
TROMBOCITOPENIA (PLAQUETOPENIA)
FIGURA 1 FIGURA 2
ANEMIA
NÁUSEAS E VÔMITOS
MUCOSITE
ANOREXIA
DIARRÉIA
CONSTIPAÇÃO
CARDIOTOXICIDADE
HAPATOTOXICIDADE
NEUROTOCICIDADE
TOXICIDADE DERMATOLÓGICA
TOXICIDADES PULMONARRES
TOCICIDADES RENAIS E VESICAIS
ALOPÉCIA
4- ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
LEUCOPENIA• DIAGNÓSTICO
– Risco de infecção: relacionada à imunossupressão• INTERVENÇÃO
– avaliar sinais de infecção;
– avaliar sinais vitais e iniciar curva térmica;
– avaliar hemograma;
– evitar procedimentos invasivos, mas, se necessário for, atentar para técnica asséptica;
– trocar curativos, soluções endovenosas e os equipos de acordo com a freqüência e a técnica correta;
– utilizar técnica meticulosa de lavagem das mão antes dos cuidados;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
– orientar higiene corporal; – introduzir uso de cremes hidratantes; – orientar o afastamento de aglomerações; – esclarecer sobre evitar banhos em rios, mar e piscinas públicas; – encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética; – encorajar o paciente a tossir e respirar profundamente e com
regularidade, encaminhar ao fisioterapeuta se necessário. – Em casos de hipertermia relacionada à leucopenia, a intervenção de
enfermagem deverá ser a seguinte:• colher amostras de sangue e urina para cultura; • iniciar/manter curva térmica; • avaliar sinais vitais; • avaliar hemograma; • iniciar antibioticoterapia e tratamento antipirético prescrito; • se persistir temperatura, aplicar compressas frias ou encaminhar
o paciente ao banho frio.
TROBOCITOPENIA• DIAGNÓSTICO
– Potencial para lesão, hemorragia relacionada com a trombocitopenia
• INTERVENÇÃO– avaliar o paciente em busca de sinais e sintomas de
sangramentos leves e graves. – proceder a transfusão de Concentrado de Plaquetas quando
prescrita; – monitorizar hemograma; – evitar procedimentos invasivos; – proporcionar um ambiente seguro; – orientar quanto aos sinais e sintomas de sangramento e
quanto à necessidade de reportá-los à equipe de saúde;
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
– orientar quanto ao perigo de utilizar objetos cortantes; – orientar quanto à higiene oral; – mostrar a importância de um hábito intestinal regular; – orientar a pacientes do sexo feminino que a menstruação
poderá vir mais profusa durante o período de plaquetopenia;
– orientar quanto ao risco do uso de aspirinas; – pacientes em uso de corticosteróide oral devem ser
orientados para ingeri-lo com leite ou antiácido.
ANEMIA• DIAGNÓSTICO
– Intolerância à atividade, relacionada com a fadiga e a fraqueza generalizada
• INTERVENÇÃO– avaliar o paciente em busca de sinais e sintomas de anemia;
– avaliar hemograma;
– proceder transfusão de Concentrado de Hemácias;
– encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética;
– administrar suplementos férricos e/ou eritropoitina quando prescritos;
– incentivar períodos freqüentes de sono e repouso;
– providenciar cobertas e roupas adicionais;
– administrar oxigênio se necessário.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMNÁUSEAS E VÔMITOS
• DIAGNÓSTICO DE ENFERMNAGEM– Alteração da nutrição: menor do que as necessidades
orgânicas.• INTERVENÇÃO
– Avaliar as possíveis variações de peso;– Avaliar a história dietética;– Monitorar os valores laboratoriais;– Administrar medicação antiemética;– Avaliar quantidade, cor, consistência e frequência dos vômitos;– Verificar frequência de náuseas;– Avaliar a eficácia do entiemético;– Promover um ambiente de conforto;– Orientar a higiene oral.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
• Orientar o paciente sobre as práticas pessoais que diminuem as náuseas e vômitos:– Não ficar em jejum;
– Evitar alimentos quentes gordurosos e condimentados;
– Comer em quantidades menores e com intervalos mais frequentes;
– Técnicas de relaxamento por meio de respiração, visualização de imagens e sons agradáveis (música, televisão, jogos, brincadeiras, conversas informais);
– Uso adequados dos antieméticos prescritos.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMMUCOSITE
• DIAGNÓSTICO– Mucosa oral prejudicada, estomatite, lesões
ulcerativas, xerostomia, alteração do paladar.• INTERVENÇÃO
– Avaliar o estado das mucosas;
– Orientar higiene oral adequada;
– Orientar a comer alimentos brandos na dieta;
– Orientar sobre a aplicação de anestésico local;
– Orientar o uso de bochechos;
– Orientar a escovação dentária;
– Manter os lábios lubrificados.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMCONSTIPAÇÃO
• DIAGNÓSTICO– Constipação, diminuição da mobilidade e da atividade
física, erros alimentares, uso de analgésicos e alterações psicológicas.
• INTERVENÇÃO– Atentar para a eliminação intestinal;– Orientar dobre a ingesta de alimentos ricos em fibras;– Orientar sobre a importância de ingesta hídrica;– Orientar sobre os benefícios da atividade física;– Orientar sobre os riscos da automedicação;– Orientar sobre a necessidade de reservar um momento do dia
para a evacuação;– Encaminhar ao médico se necessário.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMANOREXIA
• DIAGNÓSTICO
– Nutrição alterada: ingestão menor do que as necessidade corporais, alteração do paladar
• INTERVENÇÃO– Orientar sobre a importância de ingesta alimentar;– Orientar o fracionamento da dieta;– Estimular a ingesta de alimentos ricos em proteínas e
calorias;– Orientar a evitar a ingesta de líquidos durante as refeições;– Estimular a prática de exercícios físicos;– Encaminhar para a orientação nutricional;– Casos extremos: uso de suplementos nutricionais,
alimentação por sonda, nutrição parenteral.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMDIARRÉIA
• DIAGNÓSTICO– Diarréia relacionada a QT antineoplásica
• INTERVENÇÃO– Atentar para eliminação intestinal;– Orientar a inclusão de alimentos constipantes;– Orientar sobre a hidratação, principalmente com
líquidos ricos em potássio e sódio;– Orientar lavagem externa após cada evacuação para
diminuir o risco de infecção;– Orientar sobre a utilização de antidiarreicos.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Fadiga/intolerância à atividade, relacionada à anorexia e à diarréia.
• INTERVENÇÃO
– Incentivar períodos mais prolongados e freqüentes de sono e repouso;
– Atentar para os níveis de eletrólitos;– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e
Dietética para estruturação de uma dieta adequada;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Risco de desequilíbrio de volume de líquidos relacionado à diarréia e vômitos.
• INTERVENÇÃO
– Iniciar balanço hídrico;– Atentar para os níveis de eletrólitos;– Incentivar ingesta hídrica;– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética
para estruturação de uma dieta adequada;– Pesar diariamente o paciente;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM• DIAGNÓSTICO
– Integridade tissular prejudicada/ Risco de infecção relacionados ao dano às mucosas (Mucosites)
• INTERVENÇÃO– Orientar quanto à importância de uma boa higiene oral;– Incentivar bochechos e gargarejos com soluções prescritas e/ou
preconizadas pela instituição.– Encaminhar o paciente para o Serviço Odontológico; – Avaliar diariamente a mucosa oral e as regiões perianal e perineal;– Orientar quanto à importância de uma boa higiene perianal e
perineal;– Avaliar sinais vitais e iniciar curva térmica;– Colher amostras de fezes e sangue se surgirem sinais de infecção.– Aplicar gelo em mucosa oral em caso de sangramento.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM• DIAGNÓSTICO
– Déficit no autocuidado para higiene oral/ Dor aguda relacionada à mucosite.
• INTERVENÇÃO– Orientar quanto à importância de uma boa higiene oral;– Administrar soluções anestésicas conforme prescrição;– Orientar o paciente a realizar as refeições após a aplicação
da substância anestésica em mucosa oral e orofaringe;– Manter lábios lubrificados;– Fornecer gelo ou orientar o paciente para levar picolés ou
sorvetes para serem ingeridos durante o tratamento quimioterápico (crioterapia);
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética para estruturação de uma dieta adequada;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM• DIAGNÓSTICO
– Náusea relacionada à toxicidade gastrintestinal.
• INTERVENÇÃO– Administrar medicação antiemética de acordo com o
protocolo adotado;
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética para estruturação de uma dieta adequada;
– Proporcionar um ambiente tranqüilo e livre de ruídos e odores;
– Em caso de êmese, registrar quantidade e características das eliminações gástricas;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO– Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades
corporais relacionada à mucosite, náuseas, anorexia e
constipação. • INTERVENÇÃO
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética para estruturação de uma dieta adequada;
– Observar e registrar aceitação da dieta;Administrar antiemético conforme prescrição;
– Orientar o paciente a realizar as refeições após a aplicação de substâncias anestésicas em mucosa oral e orofaringe;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Risco de constipação relacionada ao uso de alguns quimioterápicos.
• INTERVENÇÃO
– Incentivar ingesta hídrica;– Estimular deambulação e exercícios físicos se
tolerados;– Administrar laxativos conforme prescrição;– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética
para estruturação de uma dieta adequada;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM• DIAGNÓSTICO
– Diarréia relacionada a uso de alguns quimioterápicos.
• INTERVENÇÃO– Observar, avaliar e registrar as características, quantidade
e freqüência das eliminações intestinais;
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética para estruturação de uma dieta adequada;
– Iniciar balanço hídrico;
– Incentivar ingesta hídrica;
– Atentar para os níveis de eletrólitos;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMX
• DIAGNÓSTICO
– Débito cardíaco diminuído
• INTERVENÇÃO– Observar sinais e sintomas de alterações cardíacas
durante e após a aplicação do quimioterápico;
– Administrar medicamentos conforme prescrição;
– Controlar sinais vitais;
– Controlar peso;
– Monitorizar balanço hídrico;
– Manter o paciente em posição Fowler;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Padrão respiratório ineficaz
• INTERVENÇÃO
– Administrar oxigênio;– Providenciar períodos de repouso freqüentes;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMX
• DIAGNÓSTICO
– Risco de desequilíbrio do volume de líquidos
• INTERVENÇÃO
– Controlar peso;– Monitorizar balanço hídrico;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Intolerância à atividade.
• INTERVENÇÃO
– Orientar sobre a necessidade de períodos maiores de repouso;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Perfusão tissular ineficaz
• INTERVENÇÃO
– Administrar oxigênio;– Manter o paciente em posição Fowler;– Observar coloração e temperatuda das
extremidades;– Aquecer extremidades;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Confusão aguda relacionado à elevação das escórias sanguíneas
• INTERVENÇÃO– Observar sinais e sintomas de hepatotoxicidade;
– Avaliar nível de consciência;
– Acompanhar os exames de função hepática;
– Instituir medidas de segurança;
– Instituir alimentação parenteral se o paciente apresentar
impossibilidade de alimentar-se.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Integridade da pele prejudicada relacionada à irritação tecidual pelas escórias
• INTERVENÇÃO
– Aplicar cremes lubrificantes;– Registrar qualquer alteração da pele.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Dor aguda relacionada à hepatomegalia
• INTERVENÇÃO– Pesar diariamente;– Avaliar circunferência abdominal;– Avaliar presença de edemas;– Avaliar sinais vitais;– Registrar débito urinário;– Restringir ingesta hídrica em caso de doença veno-oclusiva
hepática (DVOH);– Administrar medicamentos prescrito indicado para quadros de
DVOH;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Confusão aguda devido a anormalidades centrais
• INTERVENÇÃO
– Avaliar sinais e sintomas de neurotoxicidade;– Controlar níveis séricos de magnésio;– Adminstrar magnésio conforme prescrição;– Instituir medidas de segurança;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Hipertermia devido à irritação meníngea
• INTERVENÇÃO
– Manter cabeceira elevada;– Incentivar o repouso;– Verificar sinais vitais;– Administrar antipirético prescrito;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Risco de constipação relacionado às anorma-lidades periféricas e ao uso de opióides, anticonvulsivantes e antidepressivos
• INTERVENÇÃO
– Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética para estruturação de uma dieta adequada;
– Incentivar ingesta hídrica;– Estimular deambulação, se possível; – Administrar laxativos conforme prescrição;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Deambulação prejudicada/ risco de lesão/ risco de disfunção neurovascular periférica, relacionados à neuropatia periférica
• INTERVENÇÃO
– Encaminhar ao serviço de Fisioterapia;– Observar a integridade dos membros
superiores e inferiores;– Orientar a respeito dos cuidados de proteção
com os membros que apresentam neuropatia periférica;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Dor aguda
• INTERVENÇÃO
– Promover ambiente tranqüilo;– Administrar medicamento prescrito;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Eliminação urinária prejudicada
• INTERVENÇÃO
– Avaliar e registrar débito urinário;Realizar cateterismo vesical de alívio;
– Realizar cateterismo vesical de demora;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO
– Padrão de sono perturbado
• INTERVENÇÃO
– Promover ambiente tranqüilo;– Administrar medicação prescrita;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• DIAGNÓSTICO– Déficit no auto-cuidado para alimentação, banho, higiene,
vestir-se, arrumar-se, relacionado às anormalidades centrais e periféricas
• INTERVENÇÃO– Auxiliar o paciente nas atividades de alimentação e
higiene;
– Se possível, solicitar a presença permanente de um acompanhante;
– Avaliar diariamente a capacidade do paciente de realizar tais tarefas;