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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Centro de Ciências da Saúde Bacharelado Interdisciplinar em Saúde CCS388 Aspectos Fisiopatológicos e Farmacológicos do Processo Saúde Doença Terapêutica em Neoplasias Santo Antônio de Jesus 2015 George Gonçalves

Terapêutica em Neoplasias

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Page 1: Terapêutica em Neoplasias

Universidade Federal do Recôncavo da BahiaCentro de Ciências da Saúde

Bacharelado Interdisciplinar em SaúdeCCS388 Aspectos Fisiopatológicos e Farmacológicos do Processo Saúde Doença

Terapêutica em Neoplasias

Santo Antônio de Jesus2015

George Gonçalves

Page 2: Terapêutica em Neoplasias

NeoplasiaFormas de crescimento celular não controladas denominadas, na prática,

“tumores”. (BRASIL, 2015)

“.... proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos”. (PÉREZ-TAMAYO, 1987; ROBBINS, 1984)

Introdução

Page 3: Terapêutica em Neoplasias

(BRASIL, 2015)

Introdução

Page 4: Terapêutica em Neoplasias

• Classificar a evolução das neoplasias malignas

União Internacional Contra o Câncer (UICC)

TRATAMENTOS

ESTADIAMENTO

(BRASIL, 2015)

Introdução

Page 5: Terapêutica em Neoplasias

• T – Tumor primário;

(T1 a T4)

• N – Extensão de disseminação para os linfonodos regionais;

(N0 a N3)

• M – Presença, ou não, de metástase à distância.

(M0 a M1)

Sistema TNM de Classificação de Tumores Malignos

Introdução

(BRASIL, 2015)

Estádios Clínicos variam de I a IV

Page 6: Terapêutica em Neoplasias

•Obtenção de informações sobre o comportamento biológico do tumor;

•Seleção da terapêutica;

•Previsão das complicações;

•Obtenção de informações para estimar o prognóstico do caso;

• Avaliação dos resultados do tratamento;

•Investigação em oncologia: pesquisa básica e clínica;

•Publicação dos resultados e troca de informações.

Importância do Estadiamento

Introdução

(BRASIL, 2015)

Page 7: Terapêutica em Neoplasias

Tratamentos

Cirúrgicos Radioterapia Quimioterapia

Page 8: Terapêutica em Neoplasias

Cirurgia Oncológica

DIAGNÓSTICO: • Biópsias.• Imagem;• Marcadores.

ESTADIAMENTO:• Mediastinoscopia, laparoscopia, laparotomia.

CIRURGIA CURATIVA:• Excisão local com margem adequada; • Extensão depende do comportamento da neoplasia, estadiamento clínico e

cirúrgico e da disponibilidade e eficácia de outras modalidades de tratamento adjuvante.

PRINCÍPIOS DAS RESSECÇÕES

Page 9: Terapêutica em Neoplasias

Cirurgia Oncológica

DIAGNÓSTICO: • Biópsias.• Imagem;• Marcadores.

ESTADIAMENTO:• Mediastinoscopia, laparoscopia, laparotomia.

CIRURGIA CURATIVA:• Excisão local com margem adequada; • Extensão depende do comportamento da neoplasia, estadiamento clínico e

cirúrgico e da disponibilidade e eficácia de outras modalidades de tratamento adjuvante.

PRINCÍPIOS DAS RESSECÇÕES

Page 10: Terapêutica em Neoplasias

Cirurgia Oncológica

DIAGNÓSTICO: • Biópsias.• Imagem;• Marcadores.

ESTADIAMENTO:• Mediastinoscopia, laparoscopia, laparotomia.

CIRURGIA CURATIVA:• Excisão local com margem adequada; • Extensão depende do comportamento da neoplasia, estadiamento clínico e

cirúrgico e da disponibilidade e eficácia de outras modalidades de tratamento adjuvante.

PRINCÍPIOS DAS RESSECÇÕES

Page 11: Terapêutica em Neoplasias

Cirurgia Oncológica

DIAGNÓSTICO: • Biópsias.• Imagem;• Marcadores.

ESTADIAMENTO:• Mediastinoscopia, laparoscopia, laparotomia.

CIRURGIA CURATIVA:• Excisão local com margem adequada; • Extensão depende do comportamento da neoplasia.

PRINCÍPIOS DAS RESSECÇÕES

Page 12: Terapêutica em Neoplasias

Cirurgia Oncológica

História Natural do Câncer

• Carcinoma in situ;

• Carcinoma microinvasor;

• Carcinoma invasor;

• Metástase regional;

• Metástase sistêmica.

PRINCÍPIOS DAS RESSECÇÕES

Page 13: Terapêutica em Neoplasias

Cirurgia Oncológica

PRINCÍPIOS DAS RESSECÇÕES

CURATIVA(Limite macroscópico de 2 cm)

LINFADENECTOMIA

Page 14: Terapêutica em Neoplasias

Cirurgia Oncológica

ANTI-ÁLGICA

PALIATIVA

PRINCÍPIOS DAS RESSECÇÕES

Page 15: Terapêutica em Neoplasias

Cirurgia Oncológica

PRINCÍPIOS DAS RESSECÇÕES

PALIATIVA

HIGIÊNICA

Page 16: Terapêutica em Neoplasias

Radioterapia

Método de tratamento local ou loco-regional, que utiliza equipamentos e técnicas variadas para irradiar áreas do organismo humano, prévia e cuidadosamente demarcadas.

Objetivo

Liberar uma dose correta de radiação a um volume tumoral, com o menor dano possível aos tecidos sadios vizinhos, resultando na erradicação do tumor.

(BRASIL, 2015)

Page 17: Terapêutica em Neoplasias

Radioterapia

Externa Interna (Braquiterapia)

Tipos

(BRASIL, 2015)

Page 18: Terapêutica em Neoplasias

Dose diária de radiação

Centigray (cGy) Gray (Gy)

180 a 200 cGy/dia

(4 a 5 semanas)

Radioterapia

Duração do Tratamento

• Em geral, durante 5 dias, com pausa de 2 para recuperação dos tecidos normais.

Radioterapia Externa

(BRASIL, 2015)

Page 19: Terapêutica em Neoplasias

RadioterapiaAcelerador Linear

Page 20: Terapêutica em Neoplasias

RadioterapiaRadioterapiaRadioterapia

Mecanismo de Ação

Page 21: Terapêutica em Neoplasias

Radioterapia

Mecanismo de Ação

Page 22: Terapêutica em Neoplasias

Radioterapia

Braquiterapia

Page 23: Terapêutica em Neoplasias

Radioterapia

Braquiterapia

Page 24: Terapêutica em Neoplasias

Radioterapia

Braquiterapia

Page 25: Terapêutica em Neoplasias

RadioterapiaPRINCÍPIOS

Paliativa• Tratamento local do tumor primário.

Pré-operatória (Neoadjuvante) • Antecede a cirurgia.

Pós-operatória• Esterilizar possíveis focos microscópicos.

Curativa• Dose máxima.

Anti-Álgica • Especifica;• Doses menores.

Anti-Hemorrágica

• Específica, em dose única

Page 26: Terapêutica em Neoplasias

• Anovulação ou azoospermia;

• Epitelites;

• Mucosites;

• Mielodepressão

(leucopenia e plaquetopenia).

Radioterapia

Efeitos Adversos

Imediatos

(INCA, 2015)

Page 27: Terapêutica em Neoplasias

•Atrofias;

•Fibroses;

•Alterações genéticas.

Tardios

Radioterapia

Efeitos Adversos

(INCA, 2015)

Síndrome de Sjögren

Page 28: Terapêutica em Neoplasias

Forma de tratamento sistêmico que usa medicamentos denominados “quimioterápicos” (sejam eles quimioterápicos propriamente ditos, hormonioterápicos, bioterápicos, imunoterápicos, alvoterápicos) administrados continuamente ou a intervalos regulares, de acordo com os esquemas terapêuticos.

(BRASIL, 2015)

Quimioterapia

Page 29: Terapêutica em Neoplasias

Quimioterapia

Duração do Tratamento

• Diário, semanal, quinzenal, de 3/3 semanas, de 4/4 semanas, 5/5 semanas ou de 6/6 semanas.

1) Exemplos:

Esquema CMF modificado – intervalo de 3/3 semanas: C = CTX = ciclofosfamida 600 mg/m2 IV dia 1 M = MTX = metotrexato 40 mg/m2 IV dia 1 F = 5FU = fluoro-uracila 600 mg/m2 IV dia 1

Esquema BEP – intervalo de 3/3 semanas:B = BLM = bleomicina 30 U IV dias 2, 9 e 16 E = VP16 = etoposido 120 mg/m2 IV dias 1, 2, 3 P = CDDP = cisplatina 20 mg/m2 IV dias 1, 2, 3, 4 e 5.

Page 30: Terapêutica em Neoplasias

Hormonioterapia

• Substâncias semelhantes ou inibidoras de hormônios.

Quimioterapia

Page 31: Terapêutica em Neoplasias

Interferons

Interleucinas

Quimioterapia

Bioterapia

• Substâncias identificadas como substâncias naturais do próprio corpo humano.

Linfoma não Hodgkin

Page 32: Terapêutica em Neoplasias

Quimioterapia

Alvoterapia

• Substâncias que atuam mais seletivamente em alvos moleculares ou enzimáticos específicos .

Page 33: Terapêutica em Neoplasias

Quimioterapia

Alvoterapia

• Substâncias que atuam mais seletivamente em alvos moleculares ou enzimáticos específicos .

Page 34: Terapêutica em Neoplasias

Mecanismo de Ação

Quimioterapia

Page 35: Terapêutica em Neoplasias

Mecanismo de Ação

Quimioterapia

Page 36: Terapêutica em Neoplasias

Mecanismo de Ação

Quimioterapia

Page 37: Terapêutica em Neoplasias

Paliativa• Paliação de sinais e sintomas.

Controle Temporário de Doença • Características biológicas e terapêuticas das doenças correspondentes .

Prévia, Neoadjuvante ou Citorredutora • Redução de tumores loco-regionalmente avançados

(geralmente estádios II ou III).

Adjuvante ou Profilática

• Após tratamento cirúrgico curativo.

• Curar definitivamente doentes com neoplasias malignas.

Quimioterapia

Curativa

PRINCÍPIOS

Page 38: Terapêutica em Neoplasias

Quimioterapia

• Astenia;• Diarreia;• Perda ou ganho ponderal;• Feridas na boca;• Alopecia;• Enjoo;• Êmese;• Vertigem.

Efeitos Adversos

Page 39: Terapêutica em Neoplasias

Transplante de Medula

Page 40: Terapêutica em Neoplasias

Perspectivas Futuras

“Nascidas para matar (o câncer)”

http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/01/nascidas-para-matar-o-cancer.html

Page 41: Terapêutica em Neoplasias

Perspectivas Futuras

http://www.dailymail.co.uk/health/article-3005816/Is-miracle-cancer-vaccine-Scientists-hail-breakthrough-treatment-game-changer.html?ito=social-facebook

Page 42: Terapêutica em Neoplasias

ReferênciasBRASIL. Manual de Bases técnicas da Oncologia. Ministério da Saúde/ Secretaria de Atenção à Saúde/ Departamento de Regulação, Avaliação e Controle/Coordenação Geral de Sistemas de Informação – 19ª Edição. Janeiro de 2015.

BRASIL. Manual para técnicos em radioterapia. Programa de Qualidade em Radioterapia. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2000. 43 p.: il.

INCA. Radioterapia. 2015.

Disponível em: <http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=100> Acesso em: 16 de março de 2015.

INCA. Perguntas e respostas sobre quimioterapia. 2015

Disponível em: <http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/8e973c004eb686f794f896f11fae00ee/perguntas_qt.pdf?MOD=AJPERES&CACHEID=8e973c004eb686f794f896f11fae00ee> Acesso em: 16 de março de 2015.

MARINS, N. Programa de auto-avaliação em cirurgia Oncológica.

Disponível em: <https://www.cbc.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Ano1-IV.Cirurgia-oncologica.pdf> Acesso em: 16 de março de 2015.