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DESORDEM REATIVA DO APEGO Síndrome da criança desapegada Sandra Santos

Desordem reativa do apego (2)

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DESORDEM REATIVA DO APEGO

DESORDEM REATIVA DO APEGOSndrome da criana desapegadaSandra Santos

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DESORDEM REATIVA DO APEGOCriana com alguns dias ou meses de vidaTem fome ou est molhadaO que ela faz?Chora para atrair a atenoExpresso atrai a me que a alimenta e/ou troca suas roupasDia aps dia, semana aps semana: proximidade, contato visual, toque, movimentos e sorrisosCriao de lao de confiana entre criana e me

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DESORDEM REATIVA DO APEGOO que acontece se esse ciclo quebrado?Se a me no responde s necessidades da criana?Se a criana nunca obtm resposta e conforto?Ela aprende a no confiarEla no aprende a se vincular!

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DESORDEM REATIVA DO APEGOSegundo ano de vida: criana aprende responsabilidade e controleFalta de situaes permanentes: desenvolvem um dia de cada vez como compreenso da vidaIsso afeta o desenvolvimento adequado existente entre: pensamentos, sentimentos, escolha de aes e atuaesFalta de projees para o futuro cria problemas para o desenvolvimento de:

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DESORDEM REATIVA DO APEGOPensamento de causa e efeitoCapacidade de postergar a gratificaoConscinciaPrincipais caractersticas de uma criana com Desordem no Apego:No confia em ningumNo emocionalmente honestaNo capaz de identificar seus sentimentos

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DESORDEM REATIVA DO APEGONo respeitam ningum (nem a elas mesmas)No so capazes de relacionamentos recprocos (dar e receber)Abuso, negligncia, trauma ou dor no resolvida, perda e abandono: durante 1o. ano de vidaOperam de um modo nico, para sobreviverCaracterstica principal: relacionamento social prejudicado (antes dos 5 anos)Crescer sem tratamento adequado pode levar sociopatia

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DESORDEM REATIVA DO APEGOPara elas: o mundo um lugar inseguroPrecisam desenvolver couraas protetoras insalubresObjetivo: isolar a dor do apego e a dependncia dos cuidadores adultosCrena para a sobrevivncia: todos por mim e eu por mimCouraa: nico meio para enfrentar e sobreviver no mundo

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DESORDEM REATIVA DO APEGOTornam-se seus prprios provedoresVeem as pessoas como ameaas que tentam remover essa barreira protetoraConfiana significa amar e o amor machucaTentam controlar tudo e a todosCrianas com RAD normalmente sofreram severos abusos emocionais ou foram negligenciadas

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DESORDEM REATIVA DO APEGOEssa criana demonstra inabilidade de empatizarEla no desenvolve um objeto de amor internalizado ou uma conscinciaCriana vtima de abuso: modelo operativo interno reflete esse abusoEla age como se o mundo fosse abusivo Desenvolve comportamentos para evitar sofrer abuso novamente

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DESORDEM REATIVA DO APEGOEvita o apego: ele significa desistir do controle Ele pressupe que o mundo cuide delaSegundo a DSM-IV, a RAD tem dois tipos:Tipo desinibido: sociabilidade indiscriminada com inabilidade em exibir apegos seletivos apropriadosEx: excessiva familiaridade com estranhos ou falta de seleo de figuras de apego

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DESORDEM REATIVA DO APEGOTipo Inibido: falha persistente em iniciar ou responder de modo apropriado maioria das interaes sociaisRespostas excessivamente inibidas, hiper vigilantes ou altamente ambivalentesEx: Responde aos cuidadores com aproximao, evitao e resistncia ao conforto ou olhar glido

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DESORDEM REATIVA DO APEGOCrianas com RAD exibem 3 reas problemticas especficas:1) Impedimento na capacidade de apego: relacionamentos formados com base nas necessidades, com pouca ateno por um cuidador2) Retardo no desenvolvimento: pensamento conceitual baixo, habilidades de linguagem defasadas

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DESORDEM REATIVA DO APEGO3) Controle pobre de impulsos: particularmente agresso

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DESORDEM REATIVA DO APEGOVer: a ira de um anjohttp://www.youtube.com/watch?v=cZk057tvY3A

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DESORDEM REATIVA DO APEGOEfeitos da sndrome sobre a famlia:Sonhos parentais de amore e compreenso so rapidamente apagadosFrustrao dos pais em receber amor recprocoDemonstraes pblicas de dio me (sofrimento atravs de rompimento emocional, TEPT)Lao ntimo aparente com o paiSituaes na escola, igreja, com amigos e parentes tornam-se crticas para os paisFamlia controlada pelas excentricidades da criana, afastando-a das funes sociais normais

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DESORDEM REATIVA DO APEGOIrmos so alvos (ameaados)Animais de estimao so alvos (perigo constante)Festividades que propiciam proximidade (ex: Natal) tornam-se estopim da raiva reativaMaternagem automtica no funciona: no h ponto de referncia lgicoPais parecem hostis ou raivosos

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DESORDEM REATIVA DO APEGOCausas:Ambivalncia materna severa em relao gravidezSeparao sbita do cuidador primrio (doena ou morte, hospitalizao ou doena sbita da criana)Abuso (fsico, emocional, sexual)Mudanas ou recolocaes frequentes (abrigos, falhas na adoo)Experincia pr-natal traumticaExposio intrauterina ao lcool e s drogasNegligncia

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DESORDEM REATIVA DO APEGODisposio genticaCuidados inconsistentes ou inadequadosMes despreparadas com habilidades parentais pobres

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DESORDEM REATIVA DO APEGODiagnstico: 4 perguntas importantes precisam ser feitas:1) Histria: houve um trauma significativo durante a gravidez ou no parto?Houve traumas entre o nascimento e os 3 anos de idade?2) Como a criana se relaciona socialmente com o mundo?

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DESORDEM REATIVA DO APEGOQual o modelo operativo interno da criana?Pais abusivos: desenvolvimento de MOI que reflete esse abuso3) Quais so os comportamentos atuais da criana?Crianas com RAD tero comportamentos que as protegem dos outros e que controlam os outrosEsses comportamentos as ajudam a se sentirem seguras

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DESORDEM REATIVA DO APEGO4) Que nvel de sade, funcionalidade e laos essa famlia possui?O primeiro olhar deve ser dado famliaAs famlias podem permitir e incentivar a disfuno da criana

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DESORDEM REATIVA DO APEGOMetas de tratamento:1) Conter os problemas de conduta;2) Aumentar a verbalizao de sentimentos e percepes negativos;3) Propiciar a comunicao das necessidades e negociao das diferenas;Promover discusses positivas

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