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Marcelo 1 O ENSAIO DPL É um ensaio manual, equipado com torquímetro, que permite medir a resistência à ponta e ao atrito lateral da ponteira até 12m de profunididade. Consiste na cravação de um martelo de 10Kg que cai de uma altura de 50cm. A energia transmitida é de 50J, quase dez vezes menor que a do SPT(488J), sendo considerado um ensaio quase estático. Talude na rodovia bandeirantes

Mecânica dos solos – aula 7

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Mecânica dos solos – aula 7

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Marcelo 1

O ENSAIO DPL É um ensaio manual,

equipado com torquímetro, que permite medir a resistência à ponta e ao atrito lateral da ponteira até 12m de profunididade.

Consiste na cravação de um martelo de 10Kg que cai de uma altura de 50cm.

A energia transmitida é de 50J, quase dez vezes menor que a do SPT(488J), sendo considerado um ensaio quase estático. Talude na rodovia

bandeirantes

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VANTAGENS

Fácil de mobilizar e instalar;

Efetivo e rápido

Sensibilidade para detecção de camadas delgadas do solo;

Excelente para dimensionar fundações;

Rodoanel – São Paulo

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DESVANTAGENS

É limitado pela profundidade(12m) e pela resistência(10 Mpa);

Não é divulgado em todo o território nacional.

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O ENSAIO DE PALHETA

É um equipamento de origem sueca, usado para obter a resistência ao cisalhamento no campo, sendo usado em argilas puras.

Utiliza uma palheta de seção cruciforme que, cravada em argilas saturadas, de consistência mole a rija, é submetida ao torque necessário para cisalhar o solo por rotação.

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VANTAGENS Excelente para o ensaio de taludes;

Automatizada;

Coleta computadorizada dos dados;

Fácil mobilização e cravação por CPT ou DPL Nilsson.

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DESVANTAGENSExige precisão na execução;

Falha nos equipamentos manuais;

Alto custo no equipamento

automático;

Dependente do fornecimento de energia elétrica

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SONDAGENS ROTATIVAS

São usadas em obras de grande porte, para penetrar solos alterados e rochas, permitindo determinar:

Tipos de rochas; Xistosidade, falhas, fraturas. Grau de fraturamento; Grau de alteração; Grau de decomposição. Quando usadas junto com o

SPT, são chamadas de mistas.

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QUE TIPO DE EQUIPAMENTO USAR?

Coleta de amostras rasas: TRADO

• Coleta de amostras mais profundas: SPT • Determinar a resistência ao cisalhamento: DPL

Determinar o empuxo horizontal: DILATÔMETRO

Cascalhos, piçarras e rochas: SONDAGEM ROTATIVA

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CAPACIDADE DE CARGA DOS SOLOS

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O QUE É ISSO?

Também chamada de pressão admissível, é a maior pressão que um solo suporta, sem que se rompa ou recalque além do admissível.

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FUNDAÇÕES

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DEFINIÇÃO

É a parte da estrutura de uma fundação que transmite ao terreno subjacente(subsolo) as cargas de uma edificação.

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CLASSIFICAÇÃO

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FUNDAÇÕES DIRETAS São aquelas que transmitem

as cargas para o subsolo sem deformações exageradas.

A transmissão é feita pelo prolongamento do pilar abaixo do solo e alargamento de sua base.

São executadas em solo firme e aflorado(rochas, piçarras compactas, etc.), com profundidade até 3m.

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EXEMPLOS DE FUNDAÇÕES DIRETAS

Sapata corrida

Sapata isolada

Blocos

Radier

Artificial

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SAPATA CORRIDA

São usadas em pequenas construções, em terreno de grande resistência e executadas ao longo das paredes.

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SAPATA ISOLADA

São estruturas em forma de tronco de pirâmide e amarradas por cintas ou vigas, usadas quando a carga é relativamente pequena.

Usualmente, coloca-se uma camada de concreto magro(farofa) no fundo da sapata, sem função estrutural.

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FUNDAÇÕES INDIRETAS

São aquelas usadas quando o terreno é pouco resistente na superfície, sendo bastante resistente a grandes profundidades(mais de 6m). Alguns exemplos são:

Estacas de madeira Estacas de concreto Estacas de aço Estacas moldadas in

loco(franki) Tubulões

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ESTACAS DE CONCRETO

São estruturas que são cravadas no terreno, quando se deseja maior resistência e durabilidade, em confronto com as de madeira.

Possuem limitações no comprimento, sendo necessário muitas vezes emendas.

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ESTACAS FRANKI

Talvez sejam as estacas mais empregadas atualmente, onde um tubo de aço é cravado com o maço de bate-estacas num tampão de concreto ou areia, colocado no fundo do tubo.

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TUBULÕES Consiste em um tubo de aço

de grande diâmetro, onde um homem trabalha no seu interior, cavando ao mesmo tempo que o tubo vai descendo.

Existe o perigo de desmoronamento das paredes, sendo usada a injeção de ar comprimido.

Atinge profundidades de até 30m abaixo do nível da água.