Modelos peças processuais trabalhistas processual do trabalho

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  • Martins

    DIREITOPROCESSUAL

    DO TRABALHO

    Doutrina e prtica forense

    30a Edio

    Sergio Pinto MartinsDIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

    O autor analisa a autonomia do Direito Processual do Trabalho e seus princpios. Comenta a organizao, competncia e funcionamento da Justia do Trabalho luz da Constituio de 1988. Faz ainda o exame detalhado desde a petio inicial at a execuo no processo trabalhista.

    O livro contm as mais recentes observaes doutrinrias e jurisprudenciais a respeito da interpretao das normas processuais do trabalho e da aplicao subsidiria do CPC ao procedimento laboral.

    Alm da parte terica, traz a prtica trabalhista, consubstanciada em peties, recursos e decises referentes a cada tema examinado, incluindo:

    Soluo dos conflitos trabalhistas.

    Evoluo histrica, conceito, autonomia, princpios, posio enciclopdica, fontes e aplicao das normas do Direito Processual do Trabalho.

    Organizao da justia, representao classista, competncia da Justia do Trabalho.

    Atos, termos, prazos processuais, nulidades, partes, representao, procuradores, terceiros, ao trabalhista, distribuio, audincia, resposta do ru, das provas, alegaes finais, sentena, recursos, procedimentos especiais, medidas cautelares, dissdios coletivos, liquidao da sentena, execuo.

    NOTA SOBRE O AUTOR

    SERGIO PINTO MARTINS bacharel em Direito, Cincias Contbeis e Administrao de Empresas. mestre em Direito Tributrio, doutor e livre-docente em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito da USP. Especialista em Direito Empresarial pela Universidade Mackenzie e em Direito do Trabalho pela USP. Juiz do TRT da 2 Regio. Professor titular de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da USP (Fadusp). Autor de outros 36 livros nas reas de Direito do Trabalho e legislao trabalhista e previdenciria, publicados pela Atlas.

    APLICAO

    Livro-texto para a disciplina Direito Processual do Trabalho do curso de gradua o em Direito. Livro de referncia e consulta para profissionais das reas de Direito do Trabalho e de Administrao de Recursos Humanos.

    www.EditoraAtlas.com.br

    DIR

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  • 30a EdioAtualizada at 5-1-2010

    Doutrina e prtica forense Modelos de peties, recursos,

    sentenas e outros

    SErgio Pinto MArtinS

    Direito Processual Do trabalho

    Material para CD-roM

    So PAULoEDitorA AtLAS S.A. 2010

  • Sumrio

    Modelo de pedido de substituio processual, 5

    Modelo de pedido de assistncia, 6Modelo de apresentao de oposio, 7Modelo de nomeao autoria, 7Modelo de denunciao da lide, 8Modelo de chamamento ao processo, 9Modelo de petio inicial de horas extras, 9Modelo de petio de inicial de verbas

    rescisrias, 10Modelo de petio de inicial de equiparao

    salarial, 12Modelo de ao declaratria, 13Modelo de petio de inicial de postulao

    derepresentante comercial autnomo, 14Modelo de cobrana de honorrios

    profissionais, 15Modelo de aditamento de petio inicial, 16Modelo de termo de arquivamento de

    reclamao, 16Modelo de termo de audincia, 17Modelo de termo de audincia (em caso de

    revelia), 18Modelo de carta de preposio, 19Modelo de exceo de incompetncia em razo

    do lugar, 19Modelo de exceo de incompetncia em razo

    da pessoa, 20Modelo de exceo de incompetncia em razo

    da matria, 20Modelo de exceo de suspeio, 21Modelo de exceo de impedimento, 22Modelo de contestao, 23Modelo de reconveno, 25Modelo de incidente de falsidade de

    documento, 25Modelo de razes finais, 26Modelo de sentena, 27Modelo de pedido de reviso do valor da

    causa, 33Modelo de recurso ordinrio, 34Modelo de contrarrazes de recurso

    ordinrio, 35Modelo de parecer do MPT, 35Acrdo do TRT, 36Modelo de recurso de revista, 38Modelo de embargos, 40Modelo de agravo de petio, 41

    Acrdo em agravo de petio, 42Modelo de agravo de instrumento, 43Acrdo em agravo de instrumento, 44Modelo de agravo regimental, 45Modelo de recurso extraordinrio, 46Modelo de recurso adesivo, 48Modelo de correio parcial, 49Modelo de embargos de declarao, 50Modelo de sentena em embargos de

    declarao, 50Sentena de embargos de declarao

    aplicando multa, 51Modelo de inqurito para apurao de falta

    grave, 57Modelo de ao rescisria, 58Modelo de mandado de segurana, 59Modelo de ao de consignao em

    pagamento, 60Modelo de ao de prestao de contas, 61Modelo de ao possessria, 61Modelo de habilitao incidente, 62Modelo de restaurao de autos, 63Modelo de ao revisional, 63Modelo de habeas corpus, 64Modelo de tutela antecipada, 65Modelo de ao monitria, 66Modelo de anulao de clusulas

    convencionais, 67Modelo de habeas data, 71Modelo de ao civil pblica, 72Modelo de ajuizamento de arresto, 73Modelo de interposio de medida cautelar de

    sequestro, 74Modelo de medida cautelar de produo

    antecipada de provas, 74Modelo de medida cautelar de exibio, 75Modelo de medida cautelar de justificao, 76Modelo de apresentao de notificao, 76Modelo de atentado, 77Modelo de dissdio coletivo, 78Modelo de ao de cumprimento, 79Modelo de liquidao de sentena por

    arbitramento, 80Modelo de liquidao de sentena por

    artigos, 80Modelo de liquidao de sentena por

    clculos, 81Modelo de sentena na liquidao, 82

  • 4

    Modelo de exceo de pr-executividade, 82Modelo de embargos execuo, 83Modelo de apresentao de impugnao, 84Modelo de embargos de terceiro, 84Modelo de embargos arrematao, 85Verificao de Aprendizagem Captulo 1, 87Verificao de Aprendizagem Captulo 2, 87Verificao de Aprendizagem Captulo 3, 87Verificao de Aprendizagem Captulo 4, 87Verificao de Aprendizagem Captulo 5, 87Verificao de Aprendizagem Captulo 6, 88Verificao de Aprendizagem Captulo 7, 88Verificao de Aprendizagem Captulo 8, 88Verificao de Aprendizagem Captulo 9, 88Verificao de Aprendizagem Captulo 10, 88Verificao de Aprendizagem Captulo 11, 89Verificao de Aprendizagem Captulo 12, 90

    Verificao de Aprendizagem Captulo 13, 90Verificao de Aprendizagem Captulo 14, 90Verificao de Aprendizagem Captulo 15, 91Verificao de Aprendizagem Captulo 16, 91Verificao de Aprendizagem Captulo 17, 91Verificao de Aprendizagem Captulo 18, 92Verificao de Aprendizagem Captulo 19, 92Verificao de Aprendizagem Captulo 20, 93Verificao de Aprendizagem Captulo 21, 93Verificao de Aprendizagem Captulo 22, 93Verificao de Aprendizagem Captulo 23, 93Verificao de Aprendizagem Captulo 24, 94Verificao de Aprendizagem Captulo 25, 94Verificao de Aprendizagem Captulo 26, 94Verificao de Aprendizagem Captulo 27, 95Tabela de depsito recursal, 96

  • 5

    Modelo de pedido de substituio processual

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA __ VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    SINDICATO DOS TRABALHADORES ..., representado neste ato por seus diretores, na condio de substituto processual, vem, por seu advogado (doc. 1), mui respeitosamente presena de Vossa Excelncia ajuizar ao contra Empresa D Ltda., com sede na rua 24 de Maio, no 5, Centro, So Paulo, CEP 01240-030, de acordo com as razes a seguir aduzidas.

    1 Dos fatos

    Os substitudos, de acordo com o rol em anexo (doc. 2), trabalhavam no setor de fundio da empresa. Foram dispensados de acordo com os termos de resciso dos contratos de trabalho (doc. 3).

    O trabalho realizado em condies insalubres. Tm contato com ele-mentos qumicos, como hidrocarbonetos, ao se utilizarem de leos minerais para limpar as peas.

    O local de trabalho ainda ruidoso. A empresa no fornece os protetores auriculares e no fiscaliza a sua utilizao.

    2 Fundamentos

    O 2o do art. 195 da CLT permite que o sindicato atue na condio de substituto processual dos associados em caso de insalubridade.

    O trabalho com hidrocarbonetos cumulado com elementos ruidosos d direito aos substitudos ao adicional de insalubridade em grau mximo, na forma da NR 15 da Portaria no 3.214/78.

    Tem direito ao adicional de insalubridade em grau mximo e aos refle-xos em aviso prvio, frias mais 1/3, 13o salrios, com a incidncia do FGTS + 40%.

    3 Pedido

    Pede para todos os substitudos:

    a) adicional de insalubridade em grau mximo, calculado sobre o salrio mnimo;

    b) reflexos do adicional em aviso prvio, frias mais 1/3, 13os salrios;

    c) incidncia do FGTS mais 40% sobre o item a e sobre os reflexos em 13os salrios.

    Requer a citao do ru para contestar a presente postulao, se o dese-jar, sob pena de revelia e confisso quanto a matria de fato, que a final dever ser acolhida, condenando a reclamada na forma do pedido, acrescido de juros e correo monetria.

  • 6

    4 Provas

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal da r, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percia para apurao de insalubri-dade, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    D causa o valor de $ 10.000,00.

    Nestes termos,

    Pede deferimento.

    SP,

    Advogado

    OAB

    Modelo de pedido de assistncia

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 123/05

    M. P., brasileiro, casado, fundidor, titular da CTPS no 66.456, srie 123, resi-dente e domiciliado na rua Brs Cubas, no 11, So Paulo, por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), nos autos da reclamao trabalhista ajuizada por T. M. contra P. B. Ltda., vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa. requerer o seguinte.

    O autor, T. M., ajuizou reclamao trabalhista contra P. B. Ltda., pois tocava juntamente com seu conjunto, pleiteando relao de emprego.

    O requerente era da banda do reclamante e tambm no foi registrado na empresa.

    Tem interesse na procedncia da pretenso, pois a sua situao era a mesma, no sendo autnomo, ou tendo feito qualquer contrato de equipe com o reclamante, muito menos era empregado deste.

    Requer a sua participao na lide, na qualidade de assistente litiscon- sorcial, nos termos dos arts. 50 a 54 do CPC.

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito ad-mitidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    Nestes termos,

    Pede deferimento.

    SP,

    Advogado

    OAB

  • 7

    Modelo de apresentao de oposio

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 150/05

    M. R., brasileiro, solteiro, vendedor, residente na rua Tupi, no 30, por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), vem mui respeitosamente, presena de V. Exa., apresentar OPOSIO de acordo com as razes a seguir aduzidas.

    M. A. ajuizou reclamao trabalhista contra Laboratrios G. Ltda., alegan-do que deve receber as comisses das vendas realizadas na cidade de Bauru.

    Ocorre que o requerente que sempre efetuou as vendas na cidade de Bauru, como empregado da reclamada (doc. 2). Por isso, as comisses de vendas realizadas lhe pertencem, pois o requerente detinha contrato com a reclamada de exclusividade de vendas naquela regio (doc. 3).

    Assim, requer que lhe sejam pagas as comisses das vendas realizadas na cidade de Bauru, admitindo-se a incluso do requerente na lide como opoente e o pagamento das comisses das vendas realizadas naquela cidade.

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito ad-mitidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal da reclamada, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    Nestes termos,

    Pede deferimento.

    SP,

    Advogado

    OAB

    Modelo de nomeao autoria

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 154/05

    Mrio Mendes, por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), nos au-tos da reclamao trabalhista que lhe foi proposta por Jos da Silva, vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., apresentar NOMEAO AUTORIA, de acordo com as razes a seguir aduzidas.

    Jos da Silva ajuizou reclamao trabalhista contra o ora ru.

    O nomeante, porm, empregado de Antnio Guimares.

    apenas gerente da empresa.

  • 8

    Assim, requer se digne Vossa Excelncia determinar o prosseguimento da ao em relao a Antnio Guimares, que o verdadeiro proprietrio da empresa e no o ora requerente.

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito ad-mitidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    Nestes termos,

    Pede deferimento.

    SP,

    Advogado

    OAB

    Modelo de denunciao da lide

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 123/05

    CONSTRUTORA PC LTDA., por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), nos autos da reclamao trabalhista proposta por J. C., vem, mui respeitosa-mente, presena de V. Exa., requerer a denunciao da lide de CONSTRUTORA Q. LTDA., de acordo com os motivos a seguir aduzidos.

    A denunciada responsabilizou-se pelo pagamento de todas as indenizaes trabalhistas em que o requerente eventualmente possa ser condenado, conforme se nota do contrato de venda do estabelecimento (doc. 2), pois a reclamada no era a empregadora do reclamante.

    Requer, assim, se digne Vossa Excelncia determinar a incluso no feito da Construtora Q. Ltda., que era a verdadeira empregadora do reclamante.

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito ad-mitidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    Nestes termos,

    Pede deferimento.

    SP,

    Advogado

    OAB

  • 9

    Modelo de chamamento ao processo

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 743/05

    C. EMPREITEIRA LTDA., por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), nos autos da reclamao trabalhista proposta por A. L., vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., requerer a admisso de C. EMPREENDIMENTOS LTDA., como chamada ao processo, nos termos do art. 77 do CPC, de acordo com as razes a seguir aduzidas.

    A reclamada pertence ao grupo econmico C. Empreendimentos Ltda., que, nos termos do 2o do art. 2o da CLT, o verdadeiro empregador. A r soli-dria com a referida empresa do grupo, como mostram os seus contratos sociais e outros documentos (doc. 2).

    Assim, requer a admisso no feito de C. Empreendimentos Ltda., como chamado ao processo, por ser devedora solidria, juntamente com a reclamada, na eventualidade de ser deferido algum pedido ao reclamante, que seria empre-gado do grupo econmico.

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito ad-mitidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    Nestes termos,

    Pede deferimento.

    SP,

    Advogado

    OAB

    Peties iniciais

    Modelo de petio inicial de horas extras

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA __ VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    D. T., brasileiro, casado, enrolador, titular da CTPS no 4000, srie 123, residente e domiciliado na rua das Orqudeas, 19, Centro, So Paulo, por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., propor ao trabalhista contra INDUSTRIAL M. LTDA., com sede na rua do Japo, no 12, Centro, So Paulo, CEP 02132-060, de acordo com as razes a seguir aduzidas.

    O autor foi admitido em 1-1-87 e dispensado sem justa causa em 18-2-05. Seu ltimo salrio mensal era de $ 1.000,00. Optou pelo FGTS na admisso.

  • 10

    Trabalhava das 8 s 18 horas, de segunda sexta-feira, com intervalo de uma hora.

    Entende ter direito a uma hora extra diria com adicional de 50%, e reflexos nos 13os salrios (S. 45 do TST), dsrs (S. 172 do TST), frias ( 5o do art. 142 da CLT), aviso prvio ( 5o do art. 487 da CLT) e FGTS (S. 63 do TST) mais 40%.

    Pede:

    a) uma hora extra diria com adicional de 50% $ 8.181,81

    b) reflexos das horas extras em dsrs, aviso prvio, frias, 13o salrio, $ 1.636,36

    c) incidncia de FGTS mais 40% sobre a e b $ 1.099,63

    (clculo:

    item a $ 1.000,00 : 220 50% 1 h/ dia 5 dias 4 semanas 12 meses 5 anos

    item b 20% de a

    item c 11,2% s/ a + b)

    Requer a citao da reclamada para contestar a presente postulao, se o desejar, sob pena de revelia e confisso quanto a matria de fato, que a final dever ser acolhida, condenando a reclamada na forma do pedido, acrescido de juros e correo monetria.

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admi-tidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal do ru, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    D causa o valor de $ 13.000,00.

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no...

    Modelo de petio de inicial de verbas rescisrias

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA __ VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    N. P., brasileiro, casado, pedreiro, titular da CTPS no 5.000, srie 223, residente e domiciliado na rua Amparo, 412, Centro, So Paulo, por seu advo-gado que esta subscreve (doc. 1), vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., propor ao trabalhista contra CONSTRUTORA T. LTDA., com sede na rua do Acre, no 120, Centro, So Paulo, CEP 02132-060, de acordo com as razes a seguir aduzidas.

  • 11

    O autor foi admitido em 1.1.2000 e dispensado sem justa causa em 20.5.05. Seu ltimo salrio era de $ 1.000,00.

    No recebeu as verbas rescisrias, nem as frias vencidas.

    Tem direito multa do 8o do art. 477 da CLT.

    A empresa no forneceu as guias para levantamento do FGTS, nem as guias do seguro-desemprego, muito menos pagou a indenizao de 40% do FGTS.

    Pede:

    a) saldo de salrio (20 dias) $ 666,66 (1.000,00: 30 20)

    b) aviso prvio $ 1.000,00

    c) 13o salrio (6/12 c/ aviso prvio) $ 499,99

    d) frias vencidas mais 1/3 $ 1.333,33

    e) frias prop. mais 1/3 (6/12 c/ aviso prvio) $ 666,64

    f) FGTS + 40% s/ a e c $ 130,66

    g) multa do 8o, art. 477, da CLT $ 1.000,00

    h) guia p/ levantamento do FGTS, sob pena de pagar a indenizao correspondente

    i) indenizao de 40% s/ FGTS $ 2.048,00

    j) guias de seguro-desemprego, sob pena de pagar a indenizao correspondente

    As verbas rescisrias incontroversas devero ser pagas na primeira au- dincia, sob pena de pagamento com acrscimo de 50% (art. 467 da CLT).

    Requer a citao da reclamada para contestar a presente postulao, se o desejar, sob pena de revelia e confisso quanto a matria de fato, que a final dever ser acolhida, condenando a reclamada na forma do pedido, acrescido de juros e correo monetria.

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admi-tidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal do ru, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    D causa o valor de $ 7.400,00.

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no...

  • 12

    Modelo de petio de inicial de equiparao salarial

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA __ VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    N. P., brasileiro, casado, carpinteiro, titular da CTPS no 7.500, srie 521, residente e domiciliado na rua Jos de Almeida Jr., 531, Centro, So Paulo, por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., propor ao trabalhista contra CONSTRUTORA BALO LTDA., com sede na rua do Chapu, no 151, Centro, So Paulo, CEP 02132-060, de acordo com as razes a seguir aduzidas.

    O autor foi admitido em 1.5.1998 e dispensado sem justa causa em 20.5.05. Seu ltimo salrio era de $ 1.000,00.

    Exercia a mesma funo que Joo Pedro da Silva. Recebia salrio infe- rior ao do paradigma, que percebia $ 2.000,00 por ms.

    Tem direito ao mesmo salrio do paradigma, na forma do art. 461 da CLT.

    Pede:

    a) diferenas de equiparao salarial $ 60.000,00 (1.000,00 12 5 anos)

    b) reflexos em frias + 1/3, 13os

    salrios, aviso prvio $ 12.000,00

    c) FGTS mais 40% s/ a e b $ 8.064,00

    Requer a citao da reclamada para contestar a presente postulao, se o desejar, sob pena de revelia e confisso quanto a matria de fato (S. 74 do TST), que a final dever ser acolhida, condenando a reclamada na forma do pedido, acrescido de juros e correo monetria.

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admi-tidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal do ru, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    D causa o valor de $ 81.000,00.

    P. Deferimento.

    So Paulo, ...

    Advogado

    OAB no...

  • 13

    Modelo de ao declaratria

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA __ VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Manoel L., brasileiro, casado, entregador, titular da CTPS no 4000, srie 123, residente e domiciliado na rua das Ventosas, 44, Centro, So Paulo, por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., propor ao declaratria com pedido de anotao na CTPS contra EM-PRESA DE TRANSPORTE VAI TODA LTDA., com sede na rua dos Centuries, no 120, Centro, So Paulo, CEP 02132-060, com fundamento no inciso I do art. 4o do CPC, de acordo com as razes a seguir aduzidas.

    1 Os fatos

    O autor foi admitido em 1o-1-86 e dispensado sem justa causa em 18-2-04. Seu ltimo salrio mensal era de $ 1.000,00. Era motorista.

    Est o requerente s vsperas de sua aposentadoria e precisa comprovar seu tempo de contribuio ao INSS, que no foi reconhecido pela empresa.

    2 O direito

    Entende o autor que deve ser proferida sentena declaratria da existncia do vnculo de emprego entre as partes, com a correspondente anotao na CTPS do empregado.

    Permite o inciso I do art. 4o do CPC que o interesse do autor pode limitar-se declarao da existncia da relao jurdica de emprego havida entre as partes.

    Dispe o art. 29 da CLT que o empregador tem 48 horas para registrar a CTPS do empregado, porm no o fez.

    O ato do empregador est causando graves prejuzos ao empregado, no sentido de que no poder contar o tempo de servio na empresa para futura aposentadoria.

    3 Pedido

    Pede:

    declarao da existncia da relao de emprego entre as partes no perodo 1-1-86 a 18-2-04;

    que a empresa seja condenada a anotar a CTPS do autor, sob pena de faz-lo a Secretaria da Vara.

    Requer a citao da reclamada para contestar a presente postulao, se o desejar, sob pena de revelia e confisso quanto a matria de fato, que a final dever ser acolhida, condenando a reclamada na forma do pedido.

  • 14

    4 Provas

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admi-tidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal do ru, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    D causa o valor de $ 1.000,00.

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no...

    Modelo de petio de inicial de postulao de representante comercial autnomo

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA __ VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    N. P., brasileiro, casado, representante comercial autnomo, titular da CTPS no 7.500, srie 521, residente e domiciliado na rua Ciro de Melo, 769, Centro, So Paulo, por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), vem, mui res-peitosamente, presena de V. Exa., propor ao trabalhista contra COMERCIAL C. LTDA., com sede na rua do Campo de Marte, no 666, Centro, So Paulo, CEP 02132-060, de acordo com as razes a seguir aduzidas.

    O autor foi admitido como representante comercial em 1.1.1998 e dis-pensado sem justa causa em 30.6.05. Recebia a mdia mensal de R$ 2.000,00 a ttulo de comisses.

    No recebeu as comisses do ltimo ms trabalhado.

    Tinha zona fechada de vendas, porm no recebia as comisses das vendas realizadas na sua zona, que eram realizadas por outros vendedores.

    Pede:

    a) comisses de junho $ 2.000,00

    b) comisses da zona fechada $ 50.000,00

    Requer a citao da reclamada para contestar a presente postulao, se o desejar, sob pena de revelia e confisso quanto a matria de fato (S. 74 do TST), que a final dever ser acolhida, condenando a r na forma do pedido, acrescido de juros, correo monetria e honorrios de advogado razo de 20% sobre o valor da condenao.

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admi-tidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal do ru, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

  • 15

    D causa o valor de $ 52.000,00.

    P. Deferimento.

    So Paulo, ...

    Advogado

    OAB no...

    Modelo de cobrana de honorrios profissionais

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA __ VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Jos da Silva, brasileiro, mdico, casado, titular do RG no ................ e do CPF no .................., residente na Rua 1, no 2, So Paulo, por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), vem, mui respeitosamente, presena de Vossa Exce-lncia propor ao de cobrana de honorrios profissionais contra Jos Ribeiro, brasileiro, casado, comerciante, com residncia na Rua Passa Quatro no 1, pelas razes a seguir aduzidas.

    O requerente fez uma operao no requerido, visando corrigir sua miopia.

    Foi feito contrato (doc. 2) no qual ficou estatudo que o preo da cirur-gia era de R$ 2.000,00. Entretanto, at o momento o ru no adimpliu a obri- gao.

    Pelo exposto, postula o pagamento dos seus honorrios no valor de R$ 2.000,00, com juros e correo monetria.

    Requer a citao do ru para contestar o pedido, se o desejar, sob pena de revelia e confisso quanto a matria de fato.

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admi-tidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal do ru, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    D-se causa o valor de R$ 3.000,00.

    Nestes termos,

    Pede deferimento.

    SP,

    Advogado

    OAB no

  • 16

    Modelo de aditamento de petio inicial

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 123/05

    J. R. Jr., por seu advogado que esta subscreve nos autos da ao proposta contra R. IND. E COM. LTDA., vem, mui respeitosamente, presena de Vossa Excelncia aditar a inicial.

    Tendo o autor mencionado que trabalhava em horas extras, esqueceu de pedi-las em sua postulao. Quer tambm retificar o pedido para constar como data de admisso 17-10-91 e no a data indicada na pea vestibular.

    Assim, postula o pagamento das horas extras trabalhadas, alm da oita-va diria e as suas integraes em dsrs, frias, 13o salrio, aviso prvio e FGTS, bem como a retificao da data de admisso para 17-10-91, dando-se cincia empresa.

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no...

    Modelo de termo de arquivamento de reclamao

    Proc. no 123/05

    RECLAMANTE: E. A. N.

    RECLAMADA: C. B. S.A.

    Aos doze dias do ms de janeiro de 2005, nesta cidade, s 15 horas, na sala de audincias, no tendo comparecido o reclamante, foi pelo MM. Juiz arquivada a reclamao, nos termos do art. 844 da Consolidao das Leis do Trabalho.

    Custas pelo reclamante sobre a importncia de $ 1.000,00 no valor ar-bitrado de $ 20,00. CITE-SE.

    Do que, para constar, foi lavrado o presente termo, que vai assinado pelo MM. Juiz e por mim, Diretor da Secretaria.

    Juiz

    Diretor da Secretaria

  • 17

    Modelo de termo de audincia

    33a Vara do Trabalho de So Paulo

    Proc. no 123/05

    Aos 31 (trinta e um) dias do ms de janeiro do ano 2005, s 14 horas, na sala de audincias desta Vara, sob a presidncia do MM. Juiz do Trabalho, Dr. Sergio Pinto Martins, foram, por ordem do MM. Juiz, apregoados os litigantes:

    recte.: F. V.

    recdo.: E. A. S.

    Presente o reclamante, com seu patrono Dr. V. P., OAB no...

    Presente a reclamada, por seu preposto O. A., com o advogado M. D. N., OAB no...

    Efetuada a primeira proposta de conciliao (art. 846 da CLT), que restou infrutfera.

    Apresentada a defesa com 200 documentos.

    As partes dispensam os depoimentos pessoais, requerendo o encerramen-to da instruo, por se tratar a matria discutida nos autos exclusivamente de direito.

    Razes finais das partes remissivas ao alegado e provado nos autos.

    Efetuada a segunda proposta de conciliao (art. 850 da CLT), que tam-bm restou prejudicada.

    Designado julgamento para o dia 25-11-05, s 15 horas, quando as partes sero notificadas pelo correio.

    Nada mais.

    Juiz

    Diretor de Secretaria

  • 18

    Modelo de termo de audincia (em caso de revelia)

    Proc. no 593/00

    Aos 4 dias de setembro de 2005, s 13:15 horas, presidida pelo MM. Juiz do Trabalho, Dr. SERGIO PINTO MARTINS, realizou-se a audincia referente ao processo acima, entre partes

    L.E.C., recte., e

    H.I.CH., recda.

    Compareceu o recte. acompanhado pelo Dr. J. P., OAB no...

    Ausente a recda., que revel e confessa quanto matria de fato (art. 844 da CLT). O recte. confirmou os termos da inicial.

    Prejudicada a conciliao. Submetida a reclamao a julgamento, foi proferida a seguinte SENTENA:

    L.E.C. ajuizou ao trabalhista contra H. I. CH. Pede as verbas de a a n.

    A recda. revel e confessa quanto matria de fato.

    Prejudicada a conciliao.

    DECIDO

    A confisso ficta da recda. faz presumir verdadeiros os fatos alegados na inicial (art. 844 da CLT).

    Isto posto, acolho a pretenso do autor. Consequentemente, fica a r con-denada no pedido inicial. Honorrios de advogado so indevidos, pois no foram atendidos os requisitos legais. Juros de mora e correo monetria na forma da lei. Custas pela Recda., calculadas sobre $ 6.700,00 no importe de $ 134,00.

    Ciente o recte. Intime-se a recda.

    Sergio Pinto Martins

    Juiz do Trabalho

    Recte.

  • 19

    Modelo de carta de preposio

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 123/05

    Apresentamos nosso funcionrio, Jos da Silva, titular da CTPS no 12.345, srie 000623, que funcionar como preposto de nossa empresa na audincia de-signada para o dia 9-1-00, s 14 horas, na ao proposta pelo Sr. Jos de Pdua contra nossa empresa.

    Atenciosamente,

    Mrio Ribeiro

    titular da empresa

    Modelo de exceo de incompetncia em razo do lugar

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 777/04

    CALADOS P QUENTE LTDA., nos autos da reclamao trabalhista proposta por A. A. C., vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., opor EX-CEO DE INCOMPETNCIA EM RAZO DO LUGAR, na forma do que passa a expor.

    O autor foi contratado em So Paulo, trabalhando em So Bernardo do Campo e por ltimo em Guarulhos.

    Segundo a regra do art. 651 da CLT, a ao deve ser proposta no ltimo local da prestao de servios do empregado.

    No caso dos autos, o ltimo local de trabalho do reclamante foi a cidade de Guarulhos. Assim, esta cidade, por uma de suas Varas, seria competente para apreciar o feito.

    Pelo exposto, requer seja acolhida a presente exceo de incompetncia em razo do lugar, sendo que os autos devero ser enviados para uma das Varas de Guarulhos.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    So Paulo,...

    Advogado

    OAB no...

  • 20

    Modelo de exceo de incompetncia em razo da pessoa

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 169/05

    Municpio de So Paulo, nos autos da reclamao trabalhista ajuizada por J. C., vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., apresentar EXCEO DE INCOMPETNCIA EM RAZO DA PESSOA, de acordo com as razes a seguir aduzidas.

    O autor ajuizou ao trabalhista pedindo diversos direitos previstos na CLT.

    Ocorre que o reclamante servidor pblico estatutrio, regido pela Lei Municipal no 1.111/91, estando sujeito ao regime de Direito Administrativo e no de Direito do Trabalho.

    O art. 114 da Constituio no d competncia Justia do Trabalho para examinar questes de funcionrios estatutrios e da Administrao Pblica, mas apenas de empregados e empregadores.

    Competente, portanto, a Justia Comum para analisar o presente feito, para onde os autos devem ser remetidos.

    Posto isto, requer a excipiente seja a presente demanda enviada ao Juzo Cvel, que o competente para apreciar a presente controvrsia.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    So Paulo,...

    Advogado

    OAB no...

    Modelo de exceo de incompetncia em razo da matria

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 169/05

    EMPRESA LIMPADORA CLEAR ALL LTDA., nos autos da reclamao traba-lhista ajuizada por Jos da Silva, vem, por seu advogado que esta subscreve, mui respeitosamente, presena de V. Exa., apresentar EXCEO DE INCOMPETNCIA EM RAZO DA MATRIA, de acordo com as razes a seguir aduzidas.

    O autor ajuizou ao trabalhista pedindo indenizao por dano moral decorrente de acidente do trabalho.

    O art. 114 da Constituio no d competncia Justia do Trabalho para examinar questes de dano moral decorrentes de acidente do trabalho.

  • 21

    O STF entende que a competncia para examinar a ao de indenizao por acidente do trabalho contra o empregador da Justia Comum (art. 109, I, da Constituio) (1a T, RE 349.160-1/BA, Rel. Min. Seplveda Pertence, DJ 14-3-03, LTr 67-1/1350), mesmo aps a Emenda Constitucional no 45/04.

    Em acrdo da lavra do Ministro Celso de Mello foi dito:

    Indenizao por danos materiais e/ou morais. Ao ajuizada em face do empregador, com fundamento no direito comum. Matria que, no obstante a supervenincia da Emenda Constitucional no 45/94, ainda permanece na esfera de competncia do Poder Judicirio local. Recurso improvido. Compete Justia dos Estados membros e do Distrito Federal, e no Justia do Trabalho, o jul-gamento das aes de indenizao por danos materiais e/ou morais resultantes de acidente do trabalho, ainda que fundadas no direito comum e ajuizadas em face do empregador. No obstante a supervenincia da Emenda Constitucional no 45/2004, subsiste ntegra, na esfera de competncia material do Poder Judicirio local, a atribuio para processar e julgar as causas acidentrias, qualquer que seja a condio ostentada pela parte passiva (INSS ou empregador), mesmo que a pretenso jurdica nelas deduzida encontre fundamento no direito comum. Inapli- cabilidade da Smula no 736/STF. Precedente RE no 438.639/MG, Rel. p/o acrdo Min. Cezar Peluso (Pleno) (STF, 2a T., AgRg no RE no 441.038-9, MG, Rel. Min. Celso de Mello, j. 22.3.2005).

    Competente, portanto, a Justia Comum para analisar o presente feito, para onde os autos devem ser remetidos.

    Posto isto, requer a excipiente seja a presente demanda enviada Justia Comum, que a competente para apreciar a presente controvrsia.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    So Paulo,...

    Advogado

    OAB no...

    Modelo de exceo de suspeio

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 666/05

    Expresso J. V. Ltda., nos autos da reclamao trabalhista em que contende com A. B., vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., opor EXCEO DE SUSPEIO, relativa ao sr. juiz, N. P., de acordo com as razes a seguir expostas.

    Inicialmente, deve-se dizer que o excipiente no tem nenhuma restrio quanto honorabilidade do referido juiz, apenas a presente reflete um procedimento processual necessrio, dada a amizade que cerca o sr. juiz e o reclamante.

  • 22

    Mantm o reclamante e o sr. juiz amizade ntima, tendo trabalhado jun-tos na mesma empresa. So eles, ainda, vizinhos e frequentam-se mutuamente, constando at que so compadres e fazem emprstimos entre si. A alnea b do art. 801 da CLT impede que o sr. Juiz aprecie a demanda em foco.

    Pelo exposto, aguarda o excipiente que a exceo seja acolhida, decla-rando-se a suspeio do sr. Juiz, caso a referida pessoa j no se tenha declarado suspeita.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    So Paulo, ...

    Advogado

    OAB SP no...

    Modelo de exceo de impedimento

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 666/05

    Expresso J. V. Ltda., nos autos da reclamao trabalhista em que conten-de com Maria da Silva, vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., opor EXCEO DE IMPEDIMENTO, relativa ao sr. juiz, Mrio da Silva, de acordo com as razes a seguir expostas.

    Inicialmente, deve-se dizer que o excipiente no tem nenhuma restrio quanto honorabilidade do referido juiz, apenas a presente reflete um procedi-mento processual necessrio.

    A autora prima do sr. juiz Mrio da Silva.

    O impedimento est devidamente caracterizado, na forma do inciso V do art. 134 do CPC, pois no permitido ao magistrado atuar no processo quando for parte parente consanguneo ou afim.

    Pelo exposto, aguarda o excipiente que a exceo seja acolhida, decla-rando-se a suspeio do sr. Juiz, caso a referida pessoa j no se tenha declarado suspeita.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    So Paulo, ...

    Advogado

    OAB SP no...

  • 23

    Modelo de contestao

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 123/05

    Lojas M. Ltda., por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), vem, mui respeitosamente, presena de Vossa Excelncia, na ao trabalhista proposta por J. M., apresentar sua CONTESTAO, de acordo com as razes de fato e de direito a seguir expostas.

    A PRELIMINAR

    I INPCIA DA INICIAL

    A inicial inepta, pois quanto ao pedido de horas extras no foi declinado o horrio de trabalho da reclamante.

    No que diz respeito aos reflexos, o pedido de reflexos nas contratuais, que no possibilita a defesa da reclamada, pois no se sabe o que pretende o autor com isso.

    Assim, de se declarar a inpcia da inicial, extinguindo-se o processo sem julgamento de mrito (art. 267, I c/c 295, I, e pargrafo nico, I e II, todos do CPC).

    B MRITO

    I PRESCRIO

    A ao foi proposta em 2-3-05. Dessa forma, as verbas anteriores a 2-3-00 esto prescritas, nos termos do art. 7o, XXIX, da Constituio.

    C DEFESA DIRETA

    1 Justa causa

    A autora no faz jus s verbas rescisrias, pois foi dispensada por justa causa. No dia 5-12-04, a autora ofendeu com palavras de baixo calo seu chefe, na presena de vrias testemunhas.

    Assim, foi-lhe aplicada a justa causa, com fundamento na alnea k do art. 482 da CLT.

    No tem direito a postulante a aviso prvio, frias proporcionais, 13o salrio proporcional, levantamento do FGTS, indenizao de 40% e guias de seguro-desemprego.

    2 Horas extras

    Ao contrrio do alegado na pea vestibular, a autora trabalhava de segun-da a sexta-feira das 7 s 15 horas, sempre com uma hora de intervalo.

  • 24

    No foi excedida a durao do trabalho de oito horas dirias e 44 sema-nais (art. 7o, XIII, da Constituio), no havendo direito a horas extras. Deve ser rejeitada a referida pretenso.

    3 Equiparao salarial

    A autora no exercia a mesma funo que Pedro de Melo. Este era auxiliar de limpeza. A autora exercia a funo de copeira.

    Indevidas as diferenas salariais postuladas e reflexos.

    D PEDIDO

    Pede a reclamada que sejam acolhidas as preliminares de inpcia, ex-tinguindo-se o processo sem julgamento de mrito, ou caso V. Exa. assim no entenda, que seja acolhida a prescrio, declarando-se prescritas as verbas ante-riores a 2-3-00.

    No mrito, entende-se que a pretenso do autor deve ser rejeitada, de-vendo ser condenada nas custas e demais despesas processuais cabveis.

    Caso alguma verba seja deferida reclamante, pede-se a aplicao da compensao de verbas j pagas sob o mesmo ttulo, devendo os valores ser apu-rados em liquidao da sentena, excluindo-se os dias no trabalhados, frias, licenas, e de acordo com a evoluo salarial da reclamante.

    Devem ser autorizados os descontos do Imposto de Renda, calculado por ocasio do pagamento e da contribuio previdenciria.

    A correo monetria deve ser calculada a partir do 5o dia til do ms seguinte ao vencido.

    E PROVAS

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admiti-dos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal da autora, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, percias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB SP no...

  • 25

    Modelo de reconveno

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 123/05

    LOJAS M LTDA., por seu advogado que esta subscreve (doc. 1), vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., propor RECONVENO contra J. M., com fundamento nos arts. 315 a 318 do CPC, de acordo com as razes a seguir expostas.

    A reconvinda causou prejuzos empresa no valor de $ 50.000,00, ao quebrar propositadamente uma pea de mquina, tendo sido perdida a produo de um dia, o que foi objeto da justa causa para o despedimento (doc. 2).

    Seu contrato de trabalho tinha clusula expressa no sentido de ser des-contado da reconvinda, qualquer prejuzo por ela causado, na conformidade do 1o do art. 462 da CLT (doc. 3).

    Impe-se reconvinda ser condenada a pagar reconvinte o valor de $ 50.000,00, devidamente corrigido e acrescido de juros de mora.

    Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito ad-mitidos, sem excluso de nenhum, especialmente pelo depoimento pessoal da reconvinda, sob pena de confisso (S. 74 do TST), oitiva de testemunhas, per- cias, juntada de documentos e demais provas que se fizerem necessrias.

    D causa o valor de $ 55.000,00.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no...

    Modelo de incidente de falsidade de documento

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 431/05

    J. Jr., por seu advogado que esta subscreve, nos autos da reclamao trabalhista promovida contra Empresa Futura Ltda., vem, mui respeitosamente, presena de Vossa Excelncia, apresentar incidente de falsidade, com funda-mento nos arts. 390 a 395 do CPC, de acordo com os fundamentos a seguir articulados.

    No prazo da rplica de 10 dias, o requerente apresenta o incidente de falsidade.

  • 26

    O pedido de demisso do reclamante est visivelmente adulterado. Houve alterao da data constante do documento de fls. 15. A assinatura constante do referido documento tambm no do reclamante. Logo, totalmente falso o seu contedo. No prova, assim, o pedido de demisso.

    Entende que deve ser dado vista da presente em 10 dias parte contrria (art. 392 do CPC), designando percia grafotcnica.

    Requer a suspenso do processo, nos termos do art. 394 do CPC.

    Pelo exposto, deve ser declarada a falsidade do documento de fls. 15, que no prova o pedido de demisso do autor.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

    Modelo de razes finais

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 431/05

    M. A., por seu advogado que esta subscreve, nos autos da reclamao trabalhista promovida contra Tintas G. Ltda., vem, mui respeitosamente, pre-sena de Vossa Excelncia, apresentar suas RAZES FINAIS, de acordo com os fundamentos a seguir articulados.

    1. Entende o autor que as horas extras pedidas na pea vestibular foram provadas.

    Os cartes de ponto, como j foi dito na rplica, no refletem a jornada de trabalho, pois no eram assinados pelo autor, nem por ele anotados, mas pelo apontador.

    A testemunha Joo comprovou que o autor trabalhava em mdia das 8 s 21, tendo uma hora de intervalo, de segunda sexta-feira. A segunda testemunha do autor afirmou o mesmo horrio.

    As testemunhas da reclamada nada comprovaram. A primeira no tra-balhava com o autor. A segunda foi contraditada por ter interesse na soluo do processo, no podendo seu depoimento ser considerado, tanto que foi ouvida como informante do juzo.

    2. A reclamada, por outro lado, no pagou as frias de 1997/1998. O do-cumento juntado aos autos pela empresa refere-se ao perodo de 1998/1999, que realmente o autor j recebeu e que sequer objeto do pedido.

    Pelo exposto, pede o acolhimento total do pedido, devendo a reclamada ser condenada na forma do postulado na inicial.

  • 27

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

    Modelo de sentena

    Proc. no 123/05

    recte.: S. da Silva

    recda.: Lavanderia P. Ltda.

    Ausentes as partes.

    Prejudicada a proposta final de conciliao.

    Submetido o processo a julgamento, foi proferida a seguinte

    S E N T E N A

    I RELATRIO

    S. da Silva, qualificado s fls. 2, ajuizou reclamao trabalhista contra LAVANDERIA P. LTDA., alegando ter sido admitido em 1o-1-91 e dispensado em 31-12-04. Laborava das 8 s 20 horas, de segunda sexta-feira, com uma hora de intervalo. No recebeu as horas prestadas alm da oitava. A empresa no pagou as verbas rescisrias. Pede as verbas contidas s fls. 3. Deu causa o valor de $ 1.000,00. Juntou procurao e documentos.

    Contesta a r afirmando que o autor foi demitido por justa causa, por desdia. O reclamante trabalhava das 8 s 17, com uma hora de intervalo, de segunda a quinta, e s sextas das 8 s 16 horas. No houve prestao de horas extras. Pede a improcedncia da ao. Juntou procurao e documentos.

    Rplica do reclamante de fls. 15.

    Ouvidos os depoimentos pessoais e duas testemunhas em relao a cada uma das partes.

    Conciliao prejudicada.

    o relatrio.

    II FUNDAMENTOS

    1 Justa causa

    O nus da prova da dispensa por justa causa do empregador (art. 818 da CLT). Trata-se de fato impeditivo do direito do obreiro s verbas rescisrias, que deve ser provado pela empresa (art. 333, II, do CPC).

  • 28

    Em razo do princpio da continuidade da relao de emprego e da presuno que se estabelece de que o obreiro dispensado sem justa causa, as demais hipteses de cessao do contrato de trabalho devem ser provadas pelo empregador, como no caso da dispensa por justa causa. Pelo princpio da razoa- bilidade, um homem comum e normal no vai ser dispensado por justa causa.

    Assim, a pena trabalhista mais severa, que a resciso do contrato de trabalho por justo motivo, deve ser provada pelo empregador, de modo a no restar dvidas da conduta do obreiro e no se cometa injustia.

    A prova da justa causa no foi feita pela empresa.

    Inexiste prova nos autos de a autora ter praticado qualquer ato com de-sdia. As testemunhas da reclamada nada se referiram a tal fato.

    Deve a r pagar ao autor aviso-prvio, frias mais tero constitucional, 13o salrio proporcional no valor de $ 1.000,00. Dever, tambm, a reclamada liberar o FGTS, acrescido da indenizao de 40% ( 1o do art. 18 da Lei no 8.036).

    2 Horas extras

    No que diz respeito s horas extras, estas foram provadas pelo autor.

    As duas testemunhas da autora provaram que a postulante prestava ser-vios das 8 s 20 horas, de segunda sexta-feira, com uma hora de intervalo.

    So devidas como extras as horas trabalhadas alm da oitava diria.

    O adicional de horas extras ser o previsto nas normas coletivas juntadas aos autos, observados seus perodos de vigncia.

    Haver reflexos nos 13os salrios (S. 45 do TST), dsrs (S. 172 do TST), frias ( 5o do art. 142 da CLT), aviso prvio ( 5o do art. 487 da CLT) e FGTS (S. 63 do TST) mais 40%.

    3 Multa

    Nas questes em que o juiz dever dizer o direito das partes, como, v.g., na discusso sobre o vnculo de emprego, a multa no poder ser aplicada. A justificativa a de que a empresa tem direito de submeter apreciao do Poder Judicirio a discusso em torno de leso ou ameaa a direito, princpio consagrado constitucionalmente no inciso XXXV do art. 5o da Lei Fundamental. Na apreciao da justa causa, a questo somente ser dirimida na sentena, no se podendo falar em atitude protelatria da empresa para o no pagamento das verbas rescisrias que esto submetidas ao crivo do Poder Judicirio, justamente porque para ela no seriam devidas. No mesmo sentido a jurisprudncia:

    Art. 477 da CLT. Em sendo discutvel a relao jurdica, no h se falar em multa do art. 477, da CLT, instituda to somente para os casos regulados pelo artigo em questo, onde o pressuposto a relao de emprego incontroversa e a inteno deliberada do empregador de no quitar os ttulos reconhecidamente devidos. (TRT 2a R., 3a T., RO

  • 29

    2930479242, Ac. 2950282991, Rel. Maria de Ftima Ferreira dos Santos, DOE SP 25.7.95, p. 27).

    A empresa no reconhece que deve verbas ao reclamante. Logo, no h atraso no pagamento das verbas rescisrias. Indevida a multa postulada.

    4 Imposto de renda

    Determina o art. 46 da Lei no 8.541/92 que o imposto sobre a renda incidente sobre os rendimentos pagos em cumprimento de deciso judicial ser retido na fonte pela pessoa fsica ou jurdica obrigada ao pagamento, no momento em que, por qualquer forma, o rendimento se torne disponvel para o benefici-rio. Reza o 2o da mesma norma que, quando se tratar de rendimento sujeito a aplicao da tabela progressiva, dever ser utilizada a tabela vigente no ms de pagamento.

    A reteno do imposto de renda na fonte decorre do art. 46 da Lei no 8.541, de 23.11.92, e do Provimento no 1/96, da Corregedoria do TST. O artigo 45 do CTN estabelece que a lei pode atribuir fonte pagadora da renda a condio de responsvel pela reteno e pagamento do imposto, que o que faz a Lei no 8.541. Com a edio da Lei no 7.713/88, desde 1.1.89 restou consagrado o regime de caixa, ou seja, a renda considerada recebida quando paga, no se observando o regime de competncia (ms a que se refere). O clculo no mais ser feito em separado de cada ms, mas sim toma-se todo o rendimento recebido e aplica-se a tabela do ms do pagamento, com a respectiva alquota do ms do pagamento. A lei a ser observada a da poca em que for feito o pagamento, verificando-se os dependentes e as isenes.

    Esclarece a Orientao Jurisprudencial no 228 da SDI do TST que o re-colhimento dos descontos legais, resultantes dos crditos do trabalhador oriundos de condenao judicial, deve incidir sobre o valor total da condenao e calculado ao final.

    Informa o inciso II da Smula 364 do TST que do empregador a respon-sabilidade pelo recolhimento das contribuies previdencirias e fiscais, resultante de crdito do empregado oriundo de condenao judicial, devendo incidir, em relao aos descontos fiscais, sobre o valor total da condenao, referente s parcelas tributveis, calculado ao final, nos termos da Lei no 8.541/1992, art. 46, e Provimento da CGJT no 01/1996.

    O princpio da progressividade do imposto de renda depende da lei para estabelecer a referida hiptese, que dispe sobre o regime de caixa. No se est com isso tratando desigualmente contribuintes (art. 150, II, da Constituio), mas igualmente, na medida determinada na lei para todas as pessoas. Os prin-cpios da generalidade e universalidade tambm esto sendo observados pela legislao inferior. O princpio da capacidade contributiva depende da previso legal para ser implementado, pois ela ser exercida sempre que possvel ( 1o do art. 145 da Constituio). Est sendo observado o referido princpio pela legislao ordinria.

  • 30

    Se o valor do imposto de renda for recolhido em importncia superior devida, o autor poder apresentar declarao para haver eventual diferena recolhida a mais durante o ano, como lhe faculta a legislao.

    O imposto de renda incide sobre o principal e a correo monetria. Os juros so rendimento do capital e tm a incidncia do imposto de renda (art. 55, XIV, do RIR). O imposto de renda incide no s sobre os juros, mas tambm sobre os rendimentos, inclusive a correo monetria (art. 56 do RIR). Incidir o imposto de renda de acordo com o que a lei definir como rendimento.

    No o caso de se aplicar o artigo 186 do Cdigo Civil, pois o fato gerador do imposto de renda o pagamento.

    A Smula 493 do STF no trata do tema reteno de imposto de renda na fonte em relao s verbas que esto sendo deferidas ao reclamante.

    5 Contribuio previdenciria

    Dever o recolhimento das contribuies previdencirias ser procedido tambm pelo reclamante na parte que lhe cabe, conforme a definio de salrio-de-contribuio, nos termos do art. 43 da Lei no 8.212/91 e tambm de acordo com os Provimentos nos 1/96 e 2/93 da Corregedoria do TST. Tanto o empregado como o empregador tm a sua cota, sendo que a parte do empregado tambm deve ser deduzida na forma da lei. O 5o do art. 33 da Lei no 8.212/91 diz respeito s contribuies descontadas do salrio do empregado no curso do contrato de trabalho e no recolhidas pelo empregador. A verba apenas foi reconhecida na sentena, que tem efeito declaratrio, e depende do seu trnsito em julgado.

    A Orientao Jurisprudencial no 32 da SDI do TST entende que so devi-dos os descontos da contribuio previdenciria e de imposto de renda.

    Estabelece o inciso III da Smula 368 do TST que, em se tratando de descontos previdencirios, o critrio de apurao est disciplinado no art. 276, 4o, do Decreto no 3.048/99, que regulamentou a Lei no 8.212/91 e determina que a contribuio do empregado, no caso de aes trabalhistas, seja calculada ms a ms, aplicando-se as alquotas previstas no art. 198, observado o limite mximo do salrio de contribuio.

    No desconto ser observado o teto da contribuio do empregado, ob-servando-o ms a ms.

    O inciso VIII do art. 114 da Constituio mostra que o fato gerador da contribuio previdenciria a competncia e no o pagamento, pois faz referncia a acrscimos legais, que s existem se for observado o critrio de competncia. Do contrrio, no haver acrscimos legais quando do pagamento das verbas salariais devidas ao empregado no regime de caixa.

    O inciso I do art. 22 da Lei no 8.212 mostra que a contribuio incide sobre a remunerao, paga, devida ou creditada. No mesmo sentido o inciso I do art. 28 da Lei no 8.212, que define o que salrio-de-contribuio. A sentena apenas reconhece que a verba era devida e indiretamente que o fato gerador da contri-buio previdenciria j ocorreu, que era o fato de a remunerao ser devida.

  • 31

    Destaque-se que o INSS no reconhece o tempo de servio do empregado quando h um nico pagamento.

    Hoje, a aposentadoria por tempo de contribuio. H necessidade de provar, portanto, o tempo de contribuio do empregado, o que feito ms a ms e no englobadamente num nico pagamento.

    O art. 26 da Lei no 8.213 define perodo de carncia como o tempo cor-respondente ao nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competncias. Assim, o perodo de carncia para o empregado fazer jus ao benefcio verificado em meses. Isso indica o recolhi-mento mensal da contribuio.

    Entender de forma contrria poder trazer prejuzo ao segurado no futuro, que ter dificuldade na comprovao mensal do pagamento das contribuies, e o INSS indeferir o benefcio.

    O clculo, portanto, ser feito ms a ms. A alquota a ser observada a do ms da competncia.

    As regras de incidncia ou no incidncia tm previso no art. 28 da Lei no 8.212 e seu 9o.

    6 Correo monetria

    A poca prpria para o pagamento dos salrios at o quinto dia til subsequente ao ms vencido, na forma do 1o do art. 459 da CLT. A correo monetria deve, portanto, observar a poca em que a verba se tornou devida. Se a lei estabelece a faculdade que o empregador tem de pagar salrios no 5o dia til, no se pode entender que o salrio devido no prprio ms da prestao de servio para efeito de correo monetria. Entender de forma contrria negar vigncia ao 1o do art. 459 da CLT. A poca em que o empregador constitudo em mora a partir do 5o dia til do no-pagamento dos salrios. A correo monetria deve ser calculada da mesma forma. O salrio somente pago aps a prestao dos servios. Fazer a correo monetria antes do pagamento do salrio determinar a atualizao monetria antes mesmo do salrio ser devido.

    No se pode confundir a aquisio do direito ao salrio, que feita no curso do ms, e a data do seu recebimento, em que se verifica ser aps a prestao de servios, at o 5o dia til do ms seguinte ao vencido.

    Somente quando o salrio passa a ser legalmente exigvel que se pode falar em atualizao monetria, isto , quando poder ser feita a correo monetria. Esta somente devida depois do vencimento da obrigao e no antes. O empre-gador somente constitudo em mora no 5o dia til do ms seguinte ao vencido. O prprio artigo 39 da Lei no 8.177/91 menciona que a correo monetria feita a partir do vencimento da obrigao, devendo ser observada a poca definida em lei. A lei que define a questo exatamente o 1o do art. 459 da CLT.

  • 32

    No se pode pagar o salrio no 5o dia til do ms seguinte ao vencido e adotar a correo monetria do ms da prestao dos servios, pois seria empregar dois pesos e duas medidas.

    Esclarece a Smula 381 do TST que o pagamento dos salrios at o 5o dia til do ms subsequente ao vencido no est sujeito correo monetria. Se essa data limite for ultrapassada, incidir o ndice da correo monetria do ms subsequente ao da prestao dos servios, a partir do dia 1o.

    A correo monetria das verbas rescisrias ser aplicada na forma do 6o do art. 477 da CLT.

    7 Honorrios de advogado

    O art. 133 da Constituio no trata de honorrios de advogado, mas ape-nas que o advogado indispensvel administrao da Justia. A Lei no 8.906/94 no modificou a questo, segundo o entendimento do STF, pois no revogou o art. 791 da CLT. A jurisprudncia do TST pacfica no sentido de entender in-devidos os honorrios de advogado se no forem atendidos os requisitos do art. 14 da Lei no 5.584/70 (S. 219 e 329). O reclamante, contudo, no est assistido pelo sindicato da sua categoria, nem se lhe aplica o art. 20 do CPC, por inexistir omisso na CLT. Indevidos os honorrios de advogado.

    8 Compensao

    As verbas pagas sob os mesmos ttulos sero descontadas das devidas.

    Sero observados os dias trabalhados no clculo das horas extras, ex- cludas faltas, frias e licenas.

    III DISPOSITIVO

    Pelo exposto, vista dos fatos e dos fundamentos acima mencionados, e por tudo o mais que dos autos consta, acolho em parte a pretenso de S. DA SILVA na ao proposta contra LAVANDERIA P. LTDA., determinando que a se-gunda pague ao primeiro: horas extras e integraes, aviso prvio, frias mais tero constitucional, 13o salrio proporcional no valor de $ 1.000,00, devendo a empresa liberar o FGTS, acrescido da indenizao de 40%. Juros sobre o valor da condenao corrigido (S. 200 do TST), na forma da lei. Correo monetria, contribuies previdencirias e imposto de renda, na forma da fundamentao. Os valores sero apurados em liquidao de sentena por clculos.

    Custas pela r sobre o valor arbitrado de $ 2.000,00, no importe de $ 40,00.

    Intimem-se as partes. Nada mais.

    Juiz do Trabalho

    Diretor de Secretaria

  • 33

    Modelo de pedido de reviso do valor da causa

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 123/05

    M. & CIA. LTDA., por seu advogado que esta subscreve, nos autos da ao trabalhista proposta por B. T., vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., apresentar PEDIDO DE REVISO ao valor da causa, com fundamento no 2o do art. 2o da Lei no 5.584/70, de acordo com as razes anexas.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

    RAZES

    EXMO. SR. DR. JUIZ PRESIDENTE DO E. TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2a REGIO

    Impe-se a reviso do valor da causa, que est em descompasso com o inciso I do art. 259 do CPC.

    Somando-se as verbas postuladas pelo autor, ultrapassam mais de $ 1.000,00. O prprio pedido de horas extras, se eventualmente deferido, na quantidade apontada na inicial, ultrapassa $ 800,00.

    Da forma como foi dado o valor causa, est se impedindo o direito da recorrente ao duplo grau de jurisdio, pois, caso mantido o valor da causa, ne-nhum recurso caber da sentena, a no ser de matria constitucional, que no ventilada no processo.

    Pelo exposto, espera que seja revisto o valor da causa e fixado em $ 1.800,00, como medida de inteira Justia.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

  • 34

    Modelo de recurso ordinrio

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 123/05

    A. R., por seu advogado que esta subscreve, na ao proposta contra LOJAS M. LTDA., vem, mui respeitosamente, presena de Vossa Excelncia, interpor RECURSO ORDINRIO, com fundamento na alnea a do art. 895 da CLT, de acordo com as razes anexas presente.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

    RAZES DO RECURSO

    EGRGIO TRIBUNAL

    COLENDA TURMA

    1. A. R. props reclamao trabalhista contra Lojas M. Ltda. pedindo o pagamento das verbas rescisrias. A empresa se defendeu alegando justa causa por condenao criminal do autor.

    A sentena rejeitou a pretenso do recorrente, com o argumento de que realmente o autor estava condenado criminalmente, no mais podendo laborar para a empresa.

    2. Ao contrrio do entendimento da douta Vara, a alnea d do art. 482 da CLT clara no sentido de que ocorre justa causa quando haja condenao criminal do empregado, passada em julgado, caso no tenha havido suspenso da execuo da pena.

    O juiz admite que houve suspenso da execuo da pena, conforme se verifica pelo documento de fls. 15 e na sentena de fls. 32. Logo, no poderia haver justa causa para o despedimento.

    A empresa dever, assim, pagar as verbas rescisrias na forma do pedido, impondo-se a reforma da r. sentena de fls. 31/2.

    Nestas condies, espera o recorrente seja conhecido e provido o presente recurso ordinrio para determinar o pagamento das verbas rescisrias, fazendo-se a necessria Justia.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

  • 35

    Modelo de contrarrazes de recurso ordinrio

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 123/01

    LOJAS M. LTDA., por seu advogado que esta subscreve, nos autos da ao proposta por A. R., vem, mui respeitosamente, presena de Vossa Exce-lncia, apresentar suas CONTRARRAZES ao recurso ordinrio interposto pelo reclamante, com fundamento no art. 900 da CLT, de acordo com os fundamentos anexos presente.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

    RAZES

    EGRGIO TRIBUNAL

    COLENDA TURMA

    O reclamante props a ao visando o pagamento das verbas rescisrias. Sua pretenso foi rejeitada pela Vara.

    Decidiu muito bem a Vara ao verificar que o autor foi condenado crimi-nalmente, no mais podendo laborar na empresa.

    Os documentos de fls. 15 no demonstram que houve a suspenso con-dicional da pena. Logo, deve ser mantida a r. sentena de primeiro grau, no havendo qualquer violao alnea d do art. 482 da CLT.

    Nestas condies, espera o recorrido seja mantida a r. sentena, por seus prprios e doutos fundamentos.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

    Modelo de parecer do MPt

    Proc. TRT no

    Recorrente: Unio Federal

    Recorrido: Empresa J Vai Ltda.

  • 36

    PARECER

    Apresenta recurso ordinrio a Unio postulando que seja excluda do polo passivo da ao, por no ter fundamento legal a responsabilidade subsidiria deferida.

    o relatrio.

    Passo a opinar.

    A Unio deve responder de forma subsidiria, pois foi beneficiria da prestao de servios do autor.

    Ocorre na hiptese dos autos culpa in eligendo, pela escolha inadequada da empresa prestadora de servios e culpa in vigilando, por no haver a correta fiscalizao da primeira quanto ao pagamento das verbas trabalhistas ao autor.

    O TST tem orientao tranquila sobre o tema no inciso IV da Smula 331.

    Deve ser negado provimento ao recurso ordinrio da Unio.

    o parecer, smj.

    SP,

    Procurador do Trabalho.

    Acrdo do trt

    Acrdo julgando recurso ordinrio

    Proc. no 2003

    4a Vara do Trabalho de So Paulo

    Recorrente: Francisco da Silva

    Recorrido: Empresa Plano Ltda.

    I RELATRIO

    Interpe recurso ordinrio o reclamante afirmando que exercia a mesma funo que o paradigma, com idntica perfeio tcnica e produtividade. Deve ser dado provimento ao recurso para modificar a sentena.

    Contrarrazes de fls. 51/53.

    Parecer do Ministrio Pblico de fls. 55. o relatrio.

    II CONHECIMENTO

    O recurso tempestivo. Houve iseno do pagamento das custas (fls. 43). Conheo do recurso por estarem presentes os requisitos legais.

    III FUNDAMENTAO

  • 37

    VOTO

    Alegou o reclamante na inicial que exercia idntica funo do paradig-ma, com a mesma produtividade e perfeio tcnica. Portanto, cabia ao recorrente comprovar suas alegaes, nus probatrio estabelecido no art. 818 da CLT.

    O prprio autor, em depoimento pessoal, confessou que quando iniciou no almoxarifado o paradigma j fazia os servios de almoxarifado de componentes desde 2000.

    O tempo inferior a dois anos para que um empregado tenha direito equiparao na funo e no no emprego.

    Verifica-se do depoimento do paradigma, testemunha do reclamante, que, alm do tempo superior a dois anos na funo, declarado pelo prprio autor, em depoimento pessoal, o modelo substitua seus superiores, o que no acontecia com o recorrente; que quando substitua o encarregado, o reclamante era seu subordinado, sendo o paradigma quem resolvia problemas de atendimento junto aos clientes, assim como as obrigaes fiscais, alm de fazer o ajuste contbil do estoque, tarefas no executadas pelo reclamante na vigncia do contrato de trabalho. Anteriormente a 1996 trabalhavam no mesmo almoxarifado, porm o depoente era inventariante, fazia a contagem de peas de estoque, e o reclamante abastecia a linha de montagem nesse perodo (fls. 25/6).

    A equiparao salarial diz respeito ao exerccio das funes idnticas, no capacidade do empregado para exerc-las.

    O depoimento pessoal da reclamada indica que reclamante e paradigma trabalhavam no mesmo setor, porm exerciam funes diferentes, ocupando cargos diversos.

    Assim, no tendo o recorrente comprovado nos autos que suas funes eram idnticas s do paradigma, nem que as tarefas desempenhadas pelo recla-mante durante a vigncia do contrato de trabalho tinham igual produtividade, mesma perfeio tcnica, e ainda assim houve diferena de tempo na funo supe-rior a dois anos, no tem direito o recorrente equiparao salarial postulada.

    IV DISPOSITIVO

    Pelo exposto, conheo do recurso, por atendidos os pressupostos legais, e, no mrito, nego-lhe provimento, mantendo a sentena. Fica mantido o valor da condenao. o meu voto.

    Sergio Pinto Martins

    Juiz relator

  • 38

    Modelo de recurso de revista

    EXMO. SR. DR. JUIZ PRESIDENTE DO EGRGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2a REGIO

    Proc. no 2900252908

    C. Ind. de Plsticos e Espumas Ltda., por seu advogado que esta subscreve, nos autos da reclamao trabalhista proposta por L.B., proc. no TRT 2900252908, no se conformando com a r. deciso da 2a Turma deste tribunal, vem, mui respeito-samente, presena de V. Exa., interpor RECURSO DE REVISTA, com fundamento nas alneas a e c do art. 896 da CLT, de acordo com as razes anexas presente.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

    RAZES DO RECURSO DE REVISTA

    EGRGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

    COLENDA TURMA

    Os fatos

    1. O acrdo modificou a sentena para determinar que o adicional de insalubridade deve ser calculado sobre a remunerao do empregado.

    O Direito

    2. O presente apelo tambm cabvel pela letra a do art. 896 da CLT.

    Indica como acrdo divergente o adotado pela 2a Turma do TRT da 3a Regio:

    Adicional de insalubridade-base de clculo. Constituio. A nova Cons-tituio Federal no alterou a base de clculo do adicional de insalubridade, no inciso XXIII do art. 7o, para que seja calculado sobre o valor da remunerao (Ac. un. da 2a T. do TRT da 3a R., RO 3.738/89, j. 3.4.90, Rel. Juiz Jos Menotti Gaetani, Minas Gerais II, 4.5.90, p. 559/60, in Repertrio IOB de Jurisprudncia no 11/90, caderno 2, p. 179, ementa 2/3.833).

    3. O adicional de insalubridade calculado sobre o salrio mnimo (art. 192 da CLT).

    Estabelece o inciso XXIII do art. 7o da Lei Maior adicional de remunerao para as atividades insalubres, na forma da lei. O clculo do adicional de insalu-

  • 39

    bridade continua a ser feito sobre um determinado valor previsto na legislao ordinria, mas no sobre a remunerao. Amauri Mascaro Nascimento ensina que a Constituio no declara que o adicional incidir sobre a remunerao. Refere-se a adicional de remunerao e no a adicional sobre remunerao.

    H que se entender que o sentido da palavra remunerao a que se refere a Lei Fundamental o do verbo remunerar e no propriamente a remunerao de que trata o art. 457 da CLT.

    O STF entende que o adicional de insalubridade deve ser calculado sobre o salrio mnimo enquanto no houver lei ou norma coletiva tratando do tema.

    O inciso XXIII do art. 7o da Constituio no prev que o adicional de insalubridade incida sobre a remunerao.

    Logo, houve violao ao art. 192 da CLT. cabvel o recurso de revista pela alnea c do art. 896 da CLT.

    Pedido

    4. Espera que o presente apelo seja conhecido pelas letras a e c do art. 896 da CLT e provido, reformando-se o r. acrdo, determinando que o adicional de insalubridade incida sobre o salrio mnimo.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

  • 40

    Modelo de embargos

    EXMO. SR. DR. MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

    Proc. no

    S. P. M., por seu advogado que esta subscreve, nos autos da reclamao trabalhista proposta por J. M., vem, mui respeitosamente, presena de Vossa Excelncia, interpor EMBARGOS para a Seo de Dissdios Individuais do C. TST, com fundamento no inciso II, do art. 894, da CLT, de acordo com as razes anexas presente.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

    RAZES DOS EMBARGOS

    EGRGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

    COLENDA SEO DE DISSDIOS INDIVIDUAIS

    1 Os fatos

    O recorrente apelou, mediante recurso de revista 1a Turma do C. TST, visando a reforma do julgado do TRT da 2a Regio, quanto ao fato de que os turnos ininterruptos de revezamento podem ser fixados em negociao coletiva. Entretanto, deve haver a observncia do limite de 8 horas dirias e 44 semanais. A referida turma no entendeu assim.

    No se conformando com a r. deciso, vem embargar para a Seo de Dissdios Individuais desta Corte, visando a reforma da deciso.

    2 O Direito

    A deciso da 1a Turma do TST contrria deciso da 5a Turma, carac-terizando a divergncia jurisprudencial:

    Turno ininterrupto de revezamento Fixao da jornada de trabalho mediante negociao coletiva Limite. Nos termos da Orien-tao Jurisprudencial no 169 da SBDI1 do TST, quando h na empresa o sistema de turno ininterrupto de revezamento, vlida a fixao de jornada superior a seis horas mediante negociao coletiva. No entanto, ante a interpretao sistemtica que deve ser feita ao se aplicar, espcie, o disposto nos incisos XIII e XIV do art. 7o da Constituio Federal, deve ser respeitado o limite constitucional de oito horas dirias e quarenta e

  • 41

    quatro semanais, caso contrrio, faz jus o trabalhador s horas excedentes desse patamar. Recurso de revista conhecido, nesse ponto, e parcialmente provido (TST, 5a T., RR 384823/1997-6- 9a R., Rel. Juiz Walmir Oliveira da Costa, DJU 29.6.01, p. 851).

    Est caracterizada a divergncia jurisprudencial entre a 1a e a 5a Turmas do TST, sendo cabveis os embargos por divergncia jurisprudencial.

    Os incisos XIII e XIV do art. 7o da Lei Maior tm de ser interpretados em conjunto, sistematicamente, pois no possvel trabalhar mais de 8 horas dirias e 44 semanais, mesmo nos turnos ininterruptos de revezamento fixados em negociao coletiva, em razo de que o trabalho muito cansativo e altera o relgio biolgico do trabalhador.

    3 Pedido

    3. Aguarda o conhecimento dos embargos pelo inciso II do art. 894 da CLT e provimento do presente apelo, para determinar o pagamento como extra das horas trabalhadas alm da oitava diria e 44 semanais.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    Braslia, ...

    Advogado

    OAB no ...

    Modelo de agravo de petio

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 123/00

    J. M., por seu advogado que esta subscreve, nos autos da reclamao tra-balhista promovida contra EMPRESA DE MUDANAS T. T. LTDA., vem, mui respei-tosamente, presena de V. Exa., interpor AGRAVO DE PETIO, com fundamento na alnea a do art. 897 da CLT, de acordo com as razes anexas presente.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

    RAZES (ou minuta) DO AGRAVO DE PETIO

    EGRGIO TRIBUNAL

  • 42

    COLENDA TURMA

    1. A recorrente, no se conformando com a deciso que acolheu os em-bargos de execuo interpostos pela recorrida, vem recorrer por meio de agravo de petio a este tribunal, visando a reforma daquela r. deciso.

    2. A r. sentena recorrida acolheu os embargos do devedor alegando que o processo ficou parado mais de cinco anos, sendo aplicvel a prescrio inter-corrente no processo do trabalho, tendo sido extinta a execuo.

    Entretanto, o TST tem entendimento que inaplicvel a prescrio in-tercorrente na Justia do Trabalho (S. 114 do TST). Logo, a deciso de 1o grau totalmente divorciada da orientao predominante da jurisprudncia sumulada no TST.

    Impe-se, portanto, a reforma da r. sentena, rejeitando-se os embargos do devedor, como medida de Justia.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

    Acrdo em agravo de petio

    Proc. no 20050

    3a Vara do Trabalho de Santos

    Agravante: R. F.

    Agravados: Empresa G. Ltda. ME

    I RELATRIO

    Interpe agravo de petio R. F. afirmando que tem direito moradia, de acordo com o art. 1o da Lei no 8.009/90. Deve ser dado provimento ao recurso para ser excluda a penhora sobre seu bem de famlia.

    Contrarrazes de fls. 365/9. o relatrio.

    II CONHECIMENTO

    O recurso tempestivo. Conheo do recurso por estarem presentes os requisitos legais.

    III FUNDAMENTAO

    VOTO

    No provou o recorrente que o imvel penhorado o nico que possui.

  • 43

    Destaque-se que no imvel no reside a famlia, mas apenas a pessoa fsica do embargante. Logo, no est amparado pela Lei no 8.009/90.

    A referida norma no protege especificamente a moradia, mas a famlia. A lei trata da impenhorabilidade do bem de famlia e no do direito a moradia. No se verifica que a inteno do legislador era proteger uma nica pessoa que resida no imvel.

    O art. 1o da Lei no 8.009 claro no sentido de que o imvel residencial prprio do casal, ou da entidade familiar, impenhorvel. No se faz referncia a uma nica pessoa.

    No se pode interpretar a norma no sentido de o trabalhador deixar de receber o que lhe devido, em razo da verba ter natureza alimentar e da sua hipossuficincia. Nego provimento.

    IV DISPOSITIVO

    Pelo exposto, conheo do recurso, por atendidos os pressupostos legais, e, no mrito, nego-lhe provimento, mantendo a sentena. o meu voto.

    Sergio Pinto Martins

    Juiz relator

    Modelo de agravo de instrumento

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 123/04

    R. J., por seu advogado que esta subscreve, nos autos da reclamao trabalhista proposta contra LOTRICA D. S. LTDA., vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO, com fundamento na alnea b do art. 897 da CLT, de acordo com as razes anexas presente.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

    RAZES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO

    EGRGIO TRIBUNAL

    COLENDA TURMA

    1. O recurso ordinrio foi interposto dentro do prazo de 8 dias (doc. 1).

    O MM. Juiz a quo negou seguimento ao recurso com o fundamento de que as custas deveriam ser pagas, pois no foi deferida a respectiva iseno.

  • 44

    2. O requerente faz jus justia gratuita, pois ganha mais de dois sal- rios, mas no tem condies de demandar sem prejuzo de seu sustento prprio ou de sua famlia, conforme declarao de pobreza juntada com a inicial (doc. 2). A declarao foi feita sob as penas da lei.

    No existe determinao legal no sentido de que o autor tenha de estar assistido pelo sindicato para fazer jus iseno das custas.

    Assim, o reclamante atendeu aos requisitos da Lei no 1.060/50 e do 3o do art. 790 da CLT. Faz jus iseno das custas.

    Dessa forma, o presente agravo de instrumento deve ser conhecido e pro-vido para determinar a anlise do recurso ordinrio, visando o exame do mrito da matria ali contida, como medida de inteira justia.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    SP, ...

    Advogado

    OAB no ...

    Acrdo em agravo de instrumento

    Proc. no 200

    3a Vara do Trabalho de So Paulo

    Agravante: M.F.

    Agravado: Empresa Bom Clima Ltda.

    I RELATRIO

    Interpe M. F. agravo de instrumento afirmando que est desempregado. Tem direito a justia gratuita. Deve ser processado seu recurso ordinrio.

    Contrarrazes de fls. 30/5.

    Parecer do Ministrio Pblico de fls. 37. o relatrio.

    II CONHECIMENTO

    O recurso tempestivo. Conheo do recurso por estarem presentes os requisitos legais.

    III FUNDAMENTAO

    VOTO

    O reclamante ganhava mais de dois salrios mnimos.

    O direito de ao depende dos requisitos estabelecidos pela lei ordinria, entre os quais as condies da ao e a observncia da Lei no 5.584/70.

  • 45

    O contraditrio (art. 5o, LV, da Constituio) j foi exercido pelo recor-rente, tanto que apresentou recurso da sentena. Ampla defesa diz respeito empresa e no ao empregado.

    No se discute privao de liberdade ou de bens para se aplicar o inciso LIV do art. 5o da Lei Maior.

    A declarao de fls. 14 no est firmada sob as penas da lei.

    Mostra o 3o do art. 790 da CLT que faculdade do juiz conceder a isen-o e no obrigao, mesmo diante da apresentao de declarao de pobreza. Logo, no tinha o magistrado obrigao de conceder a iseno das custas. Se o legislador entendesse que a iseno das custas seria obrigao, no teria colocado na lei a palavra faculdade. Nego provimento.

    IV DISPOSITIVO

    Pelo exposto, conheo do recurso, por atendidos os pressupostos legais, e, no mrito, nego-lhe provimento, mantendo a deciso. o meu voto.

    Sergio Pinto Martins

    Juiz relator

    Modelo de agravo regimental

    EXMO. SR. DR. MINISTRO PRESIDENTE DA 1a TURMA DO TST

    Proc. no 2091/04

    M. K., por seu advogado que esta subscreve, nos autos da reclamao trabalhista proposta contra A. & A. LTDA., vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa., interpor AGRAVO REGIMENTAL, com fundamento no art. 338 ss do Regimento Interno do TST, de acordo com as razes anexas presente.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    Braslia, ...

    Advogado

    OAB no ...

    RAZES DO AGRAVO REGIMENTAL

    COLENDA SEO DE DISSDIOS INDIVIDUAIS DO TST

    A agravante interps embargos para a SDI, perante a 1a Turma do TST, tendo o Exmo. Sr. Ministro presidente daquela turma denegado seguimento ao recurso, com o fundamento de que no houve divergncia jurisprudencial.

    Ocorre que manifesta a violao do inciso XXXVI do art. 5o da Consti-tuio, pois a agravante tinha direito adquirido ao IPC de 84,32% de maro de 1990, que no poderia ter sido cancelado pela Lei no 8.030/90.

  • 46

    A Smula 315 do TST mostra que o autor tem direito ao reajuste pre-tendido.

    Nestas condies, constatado que h violao da Constituio da Repbli-ca, do art. 5o, XXXVI, de se conhecer e prover o presente agravo, determinando-se o processamento dos embargos, como de direito.

    Nestes termos,P. Deferimento.Braslia, ...AdvogadoOAB no ...

    Modelo de recurso extraordinrio

    EXMO. SR. DR. MINISTRO PRESIDENTE DO C. TSTProc. no 0009091/97

    R. S., por seu advogado que esta subscreve, nos autos da reclamao tra-balhista proposta contra FIC Ltda., vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa. apresentar RECURSO EXTRAORDINRIO, com fundamento na alnea a do inciso III do art. 102 da Constituio, de acordo com as razes anexas presente.

    Nestes termos,P. Deferimento.Braslia, ...AdvogadoOAB no ...

    EXCELSO PRETRIOCOLENDA TURMA

    R. S. ajuizou reclamao trabalhista contra a recorrida, alegando que o acordo de compensao deve ser coletivo. Tem, assim, direito a horas extras alm da oitava diria.

    Obteve sentena favorvel em primeiro grau, que foi modificada no TRT da 2a Regio e confirmada em grau de recurso de revista e embargos no TST.

    O TST, assim como o Tribunal Regional, entenderam que o acordo descrito no inciso XIII do art. 7o da Constituio individual e no coletivo.

    A interpretao sistemtica leva o intrprete a entender que se trata de acordo individual. O inciso VI do art. 7o da Constituio dispe sobre irredu-tibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo. Nota-se que aqui expressa a meno ao acordo coletivo. Usa o inciso XIV do art. 7o da Lei Magna um sinnimo para permitir a jornada superior a seis horas nos turnos ininterruptos de revezamento: negociao coletiva, que importa em conveno

  • 47

    ou acordo coletivo. Reconhece o inciso XXVI do art. 7o da Lei Maior as convenes e os acordos coletivos.

    Por essa interpretao, se o constituinte usou a expresso acordo ou con-veno coletiva, sinal de que queria que o acordo fosse individual. Do contrrio, usaria a frase invertida: conveno ou acordo coletivo, em que o acordo seria necessariamente coletivo.

    A interpretao gramatical do inciso XIII do art. 7o da Constituio no pacfica entre os especialistas, havendo posies em um sentido e em outro.

    Entendo que o adjetivo coletiva, qualificando o substantivo conveno, diz respeito tanto conveno como ao acordo, at mesmo em razo da conjuno ou empregada no texto, que mostra a alternatividade de tanto a conveno como o acordo serem coletivos. A palavra coletiva deve concordar com a palavra ime-diatamente anterior, que feminina, mas aquela se refere tambm ao acordo. Por esse raciocnio, o acordo deve ser coletivo e no individual.

    O fillogo Celso Cunha, que fez a reviso gramatical da Constituio, entende que a ltima palavra numa frase deve concordar com a anterior, se esta for feminina. So seus os exemplos: Comprei uma gravata e um chapu escuro, Estudo o idioma e a literatura portuguesa (Gramtica moderna. Belo Horizonte: Bernaldo lvares, 1970. p. 130).

    Na verdade, o que o constituinte pretendeu foi apresentar sinnimos para as mesmas expresses. Por isso, usou a expresso acordo ou conveno coletiva no inciso XIII do art. 7o, negociao coletiva no inciso XIV, conveno e acordo coletivo no inciso VI e conveno e acordo coletivo, no inciso XXVI, todos do mesmo artigo. O objetivo do constituinte foi de no ser repetitivo, no empregando expresses repetidas, adotando variaes ou sinnimos.

    Fazendo a interpretao das palavras empregadas na CLT, verificamos que o legislador ordinrio usa a expresso acordo escrito para designar o acordo individual feito pelo empregado para prorrogao da jornada de trabalho, como se observa do art. 59 da CLT. A Smula 108 do TST fazia tambm essa distino para a compensao de horrios de trabalho, usando a expresso acordo escrito para o acordo individual e acordo coletivo ou conveno coletiva para a norma coletiva, sendo estas ltimas as formas de compensao do horrio de trabalho da mulher. Com base nessa orientao, j seria possvel dizer que o constituinte, ao fazer referncia a acordo, quis se referir a acordo coletivo e no a acordo es-crito ou individual, at mesmo para prestigiar a participao dos sindicatos nas negociaes coletivas (art. 8o, VI, da Constituio).

    Se o empregado pactuar, mediante acordo individual com o empregador, a compensao do horrio de trabalho, ter o segundo de pagar como extras as horas trabalhadas alm da oitava diria, pois a compensao de horrios, a partir de 5-10-88, somente pode ser feita por acordo coletivo ou por conveno coletiva de trabalho, nunca por acordo individual.

    A partir de 5-10-88, todas as horas excedentes oitava hora so extras, sendo devidas as horas extras e o adicional (art. 7o, XIII e XVI, da Constituio).

    Assim, todas as horas trabalhadas alm de oito horas, na inexistncia de acordo de compensao, devero ser pagas como extras, acrescidas do respectivo

  • 48

    adicional, uma vez que a jornada de trabalho foi excedida. A Smula 85 do TST estabelece, porm, outra orientao. O adicional ser de no mnimo 50% (art. 7o, XVI, da Constituio), podendo ser superior se previsto em norma coletiva.

    Houve, portanto, violao expressa ao inciso XIII do art. 7o da Consti-tuio.

    Posto isto, impe-se a reforma do r. julgado, para confirmar integralmente a sentena do primeiro grau, que lhe foi favorvel, como medida de Justia.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    Braslia, ...

    Advogado

    OAB no ...

    Modelo de recurso adesivo

    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 33a VARA DO TRABALHO DE SO PAULO

    Proc. no 456/04

    O. N., por seu advogado que esta subscreve, nos autos da reclamao trabalhista proposta contra M. TRANSPORTES LTDA., vem, mui respeitosamente, presena de V. Exa. interpor RECURSO ADESIVO, ao recurso ordinrio da recla-mada, com fundamento no art. 500 do CPC, de acordo com as razes anexas.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    So Paulo, ...

    Advogado

    OAB no ...

    RAZES

    EGRGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2a REGIO

    COLENDA TURMA

    A r. sentena de 1o grau lhe foi desfavorvel em parte, quando no foi deferida a integralidade das horas extras postuladas.

    Com efeito, o exame do depoimento da testemunha J. M. revela que o autor trabalhou das 8 s 19 horas, de segunda a sexta-feira. A verificao do depoimento da testemunha M. P. tambm revela ter o reclamante trabalhado das 8 s 20 horas. Temos ento uma mdia da jornada de trabalho do recorrente das 8 s 19h30, considerando-se que o autor tinha uma hora de intervalo.

  • 49

    Assim, no poderia a MM Vara a quo ter consignado o horrio de trabalho do reclamante das 8 s 18 horas, com base no testemunho de A. F., que tinha interesse no feito, ao declarar que tinha contato com o scio da empresa fora do local de trabalho.

    Assim, espera que a r. sentena de 1o grau seja reformada em parte para que sejam deferidas 2h30 minutos extras por dia.

    Nestes termos,

    P. Deferimento.

    So Paulo, ...

    Advogado

    OAB no ...

    Modelo de correio parcial

    EXMO. SR. DR. JUIZ CORREGEDOR REGIONAL

    L. M., M. M., qualificados nos autos do proc. no 159/01, que tramita pela MM 33a Vara do Trabalho de So Paulo, na ao que foi proposta contra J. C., vm, mui respeitosamente, presena de V. Exa. interpor CORREIO PARCIAL contra ato do MM Juiz da 33a Vara do Trabalho de So Paulo, pelos motivos a seguir expostos.

    O MM. Juiz determinou o desmembramento do processo no 159/04, que havia sido originariamente proposto contra J. C.

    Todos os dois ex-empregados do reclamado foram dispensados por uma suposta justa causa inexistente, sendo que o pedido da ao idntico para todos, ou seja, pagamento de verbas rescisrias.

    Entendem que foram atendidos os requisitos do art. 842 da CLT para que os processos fossem reunidos.

    No se justifica, portanto, o desmembramento das aes, que representa ato tumulturio no processo, podendo causar a existncia de duas sentenas distintas, quando a unidade da prova poderia evitar decises dspares e trazer maior celeridade ao processo.

    Por esses motivos, espera que seja modificada a r. deciso de fls. 12, por meio desta correio, mantendo-se n